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sábado, agosto 11, 2012

Vôlei feminino: obrigado por não entregar, EUA

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Não tem muito o que falar sobre o ouro do vôlei feminino nas Olimpíadas. Como em 2008, que foi um triunfo de renegados e renegados, o roteiro desta vez foi diferente, mas o sofrimento, parecido ou pior. O Brasil esteve por seis vezes perto de ser eliminado contra a Rússia, mas vingou 2004. Depois do primeiro set hoje, contra os Estados Unidos, parecia que a seleção seria atropelada por uma equipe que vem melhor do que nós há algum tempo e que bateu sem sustos o Brasil na primeira fase. Mas a vitória veio, como em 2008.

Porém, o Brasil poderia ter vindo pra casa logo na fase de grupos. Bastava os Estados Unidos fazer corpo mole ou entregar a partida contra as turcas. Pela única vez em Londres, torci por elas (como é difícil ter que torcer para os norte-americanos), que não hesitaram em superar as rivais por 3 a 0. Nada de tirar nossa seleção, que derrotou os EUA em 2008, do caminho.

Pode até ter sido autossuficiência das gringas, mas em uma Olimpíada na qual a Noruega teve uma derrota suspeita para pegar o Brasil no handebol feminino – por achar um confronto mais fácil – e depois da Espanha também entregar o jogo no último quarto contra os brasileiros do basquete masculino, para só enfrentarem o dream team estadunidense na final, diz muito. Tal atitude vexatória de espanhóis e norueguesas, aliás, que o vôlei masculino de Bernardinho também teve no Mundial de 2010, quando facilitou avitória da Bulgária para fugir de um grupo teoricamente mais forte na outra fase.

As estadunidense fizeram valer um tal espírito olímpico que anda em falta emLondres. E, por conta desse espírito, estarei na torcida pelos EUA amanhã, de novo, no basquete masculino contra os espanhois. Não que eles precisem disso.

3 comentários:

Maurício Ayer disse...

Realmente as entregadas estão vergonhosas. Não acho errado tirar o pé para não se desgastar, quando não interessa tanto ganhar. Mas o que se vê é uma farsa mesmo.

Bia disse...

Apostaria todas as minhas fichas que as americanas entraram pra vencer a Turquia por pura autossuficiência. Na cabecinha arrogante delas, não existia a menor possibilidade de perder pra gente.
E elas são tão cheias de si que depois foram reclamar da comemoração das brasileiras. Depois de 6 match points contra a Russia, elas acham mesmo q as brasileiras estavam querendo tirar um barato com a cara DELAS?! Faz-me-rir!
E fala pra mim o que era aquela americana tirando o óculos pra sacar? Minha única queixa com o time brasileiro é que faltou alguém com guts de arrancar aquele óculos na base da bolada..rs Faltou uma Márcia Fu ali... Fora o treinador com o "1, 2, 3 USA" a cada tempo técnico. Um cara chato desses não merece ganhar nada! Nunca! Nem as atletas aguentavam mais!
Resumidamente: chupa USA! Elas nunca mais terão "espírito Olímpico" quando olharem o Brasil do outro lado da chave. :)

Glauco disse...

Também acho que deve ter o componente de autossuficiência, Bia, como disse no post, mas, como lembrou o Bernardo Cotrin aqui, e se fosse Bernardinho o técnico dos EUA? Acho que tiraria o Brasil sem dó nem piedade (aliás, o vôlei masculino do Brasil também não é a mais humilda das equipes, rs).

Mas a vitória do feminino contra a Rússia foi o jogo que eu mais me emocionei fora do futebol. E a vitória na final também foi épica. Zé Roberto pra técnico da seleção de futebol (tanto faz a masculina ou feminina)!