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quarta-feira, setembro 12, 2012

Um giro pelas eliminatórias da Copa de 2014: zebras querem dar as caras

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A última rodada das Eliminatórias da Copa 2014 reservou algumas surpresas e serviu de alento para o sonho de muitas seleções que nunca chegaram a um Mundial. Algumas competições continentais estão mais adiantadas que outras, sendo os torneios europeu, africano e da Oceania os que têm somente duas rodadas. Já os outros continentes tem quase à metade das partidas disputadas, caso da sul-americana, que chegou à penúltima rodada de seu primeiro turno.
Com nove seleções na briga de quatro vagas e mais uma repescagem (o quinto colocado enfrenta o quinto das eliminatórias asiáticas), os vizinhos têm feito uma competição equilibrada. Só Bolívia e Paraguai parecem estar fora da briga, com quatro pontos cada um, uma vitória e um empate. A altitude de La Paz só funcionou para os bolivianos contra o próprio Paraguai, vitória por 3 a 1. Já os conterrâneos de Fernando Lugo conheceram o sabor da vitória contra o Equador, 2 a 1. Parece que Larissa Riquelme não poderá torcer pela sua equipe no Brasil em 2014...

César Farias pode fazer história
Quem faz uma campanha interessante é a Venezuela, cujo bom desempenho já se esperava aqui. Com 11 pontos em oito jogos (folgam na nona rodada), a Vinotinto tem um a menos que Uruguai e Chile, quarto e quinto colocados, e está a três dos líderes argentinos. A vitória fora de casa por 2 a 0 contra os paraguaios ontem deu mais moral para a seleção de César Farias. Será que os venezuelanos conseguirão debutar em uma Copa?

Zebras asiáticas

Será que o Líbano chega lá?
A rodada das eliminatórias também reservou algumas surpresas na Ásia. O Líbano venceu o Irã por 1 x 0, sua primeira vitória nos quatro jogos que disputou no Grupo A. Terá ainda mais quatro para tentar obter uma das duas vagas do grupo que asseguram a vinda para cá daqui a dois anos. A Coreia do Sul lidera com sete pontos, seguida por Irã e Catar, quatro cada. O Uzbequistão, com dois, empatou com o sul-coreanos e ainda sonham.
No grupo B, o ex-time de Zico, o Japão, derrotou sua equipe atual, o Iraque, por 1 a 0, consolidando uma confortável liderança com dez pontos em quatro partidas. Seis à frente da surpreendente Jordânia, que bateu a Austrália por 2 a 1. Caro jovem que se confundiu com a geografia, os australianos disputam as eliminatórias asiáticas por conta de um acordo feito com a Fifa, já que sua supremacia na Oceania era bastante sem graça. Em 2010, sua estreia na Ásia, sua classificação foi tranquila, mas, para 2014, sua campanha é levemente preocupante: dois pontos em três jogos; além da derrota para a Jordânia, empates contra Japão (em casa) e Omã (fora).

Nas eliminatórias asiáticas, os dois primeiros de cada grupo se classificam para a Copa. Já os dois terceiros se enfrentam em jogos de ida e volta e o vencedor do confronto pega o quinto colocado na América do Sul também em dois jogos.

Os azarões da Concacaf

Na Concacaf (América Central e do Norte), de três grupos com quatro seleções cada saem os dois melhores de cada para o hexagonal final. E há zebras querendo surgir a duas rodadas do fim da fase. No Grupo A, só Antigua e Barbuda está fora, enquanto Guatemala, Estados Unidos e Jamaica têm sete pontos. Os ianques correm o risco de não irem para a fase final, o que seria um vexame considerável, já os guatemaltecos tentam ir pela primeira vez a um Mundial. Nas eliminatórias de 2006, ficaram a apenas dois pontos da vaga na repescagem.

Já no grupo B, o México, com 12 pontos, já garantiu sua passagem para o hexagonal. El Salvador, que já foi ao Mundial de 1970 e 1982, está um ponto à frente da Costa Rica (5 contra 4), e a Guiana, com um pontinho, precisa vencer seus dois jogos e torcer. No grupo C, só Cuba, com quatro derrotas, está eliminada. O Panamá, que nem chegou à fase de grupos nas eliminatórias de 2010, lidera com nove e, se bater Honduras, que tem sete pontos junto com o Canadá, em casa, assegura vaga no hexagonal.

Na Europa, África e Oceania, apenas duas rodadas foram disputadas até agora. A Nova Zelândia venceu as duas, como esperado, marcando oito gols e sofrendo um. Nos dez grupos das eliminatórias africanas (classificam-se as primeiras de seleções cada grupo para disputarem cinco confrontos de ida e volta), somente Egito e Tunísia têm aproveitamento de 100%. Na Europa, mais seleções venceram seus dois jogos: Alemanha, Romênia, Holanda, Suíça, Rússia, Portugal, Bósnia, Grécia e França.

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