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segunda-feira, outubro 22, 2012

E a taça já era do Flu...

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Teste de cardíaco assistir ao jogo entre o Galo e o Flu no domingo. O comentário desde o início era, se o Flu ganhar acabou o campeonato, se empatar já está praticamente com a mão na taça etc. A hipótese de o Galo vencer era longínqua...

No jogo, o que se vê é um quase campeão acuado, jogando com medo, retrancado, salvando-se pelo excelente goleiro e pelas traves benzidas sei lá quantas vezes...

No lance mais polêmico do jogo, Ronaldinho bate a falta e faz gol. Demorei bons minutos para entender por que, raios, o gol fora anulado. Com as justificativas televisivas fiquei mais atônito. Até então, nunca vira um gol desses ser anulado. Revi o lance várias vezes, confesso que não sou neutro, torço para o Galo, mas existe o empurra-empurra de toda a cobrança de falta, mas pelo que vi o Leonardo Silva não desloca o Thiago Neves nem o Fred, que sobem para tentar impedir a trajetória da bola, que passa pelo outro lado. Se querem marcar falta, reivindico que todos os agarrões e encontrões na área virem pênalti. Que todos veem e não marcam. Ou que anulem o gol do Flu contra o Vasco.

Acabado o chororô e com o 0 a 0 no primeiro tempo, pensei com meus botões, só falta agora o Flu fazer um gol no contra-ataque e ganhar a partida e o título. Começa o segundo tempo, mais bolas na trave e o temido gol tricolor. Pareceu  tudo acabado, a profecia se autocumpria.

Mas o time do galo deste ano tem mania de contrariar meus medos. Continuou jogando bem e virou a partida. Daí, viro para o lado e comento com minha companheira Simone, que sempre me dá sorte quando assiste aos jogos comigo: "só falta agora eles empatarem". Boca maldita a minha, em poucos minutos o Flu empata e praticamente acaba minha esperança.

Só que esse time tem a mania de me contrariar e me surpreender, vai lá e conquista uma vitória épica aos 47 minutos do segundo tempo. Como me surpreendera no jogo anterior contra o Santos, em que após os 2 a 0 no início da partida já imaginava a goleada que sofreríamos, não o empate heroico.

E assim ficamos a 6 pontos do líder Flu, a seis rodadas do final. Difícil, muito difícil, o título já é quase tricolor, mas quem sabe esse time me surpreenda mais uma vez. Só uma questão final, do que reclamavam os jogadores do Flu ao final da partida, quando cercaram o juiz? De não terem sido beneficiados novamente? Ouvi jogador reclamar que o tempo de 3 minutos de acréscimo fora demais... E depois dizem que é a gente que chora...

Uma última provocação. O Flu deve ser coroado o campeão mais medroso da história, com sua política de jogar mal, ganhar de 1 a zero e ser ajudado pela arbitragem em partidas consecutivas. Mas deve ser campeão mesmo assim...

2 comentários:

Leandro disse...

As muitíssimas chances perdidas pelos mineiros no jogo de ontem, o melhor do campeonato, foram reveladoras de um volume, de uma ostensividade infinitamente superior dos anfitriões, e também de mais uma belíssima atuação do goleiro do Fluminense. Um dos melhores do país na posição, se não for o melhor.
E o ex-palmeirense está ali para isso mesmo, ora. Ter goleiro bom e que faz milagres também deve ser contabilizado como mérito do time que o tem.
Até por isso acho exagerada a pecha de "covarde" dada aos cariocas.
A proposta deles era exatamente a de ficar na retranca, enervar as coisas num ambiente já nervoso por si só, e dar suas poucas estocadas de modo cirúrgico. Quase deu certo, e o belo do futebol também reside nisso.
Conforme já escrevi aqui, me agradaria ver o título com o Atlético do corinthiano Jô, novamente vestindo alvinegro num time há tanto tempo vendo os rivais azuis fazendo a festa.
Mas concordo que a coisa não está nada fácil e que o título tem quase tudo para voltar para o time da aristocracia do RJ.
Ademais, quem disputou o título palmo a palmo com rivais do RJ por dois anos seguidos sabe das dificuldades que se enfrenta a cada rodada, dentro e fora de campo.
Sobre a arbitragem, no outro jogo de ontem entre Flamengo e SPFC me deixou inconformado um comentário no mínimo curioso da detestável figura Arnaldo César Coelho, exercendo o manjado corporativismo das inúteis e não menos detestáveis figuras que são estes comentadores de apito.
Pouco antes do pênalti perdido por Luis Fabiano, a repetição de um lance na área flamenguista denunciava uma penalidade não marcada para o SPFC porque, na tese de defesa do tal Arnaldo, o árbitro estava encoberto e não viu.
Até aí, nada de muito novo considerando de que veio, mas ao ser cobrado pelo (ótimo) Milton Leite se a incumbência de denunciar aquela penalidade não tocaria ao árbitro reserva, que estava alguns centímetros dali, atrás do gol, e que não teria como não ter visto, o ex-juiz e amiguinho do Galvão Bueno justificou que era uma responsabilidade muito grande para um árbitro reserva, e que por isso ele se omitia em situações assim.
Ué! Mas se ele está ali para se omitir dado o peso da responsabilidade, porque não aproveitarmos para, numa tacada só, acabarmos com os comentaristas de arbitragem e também com estes árbitros reservas?
Se eles estão ali (melhor, não estão) para isto, só posso concluir que são coisas tão anacrônicas quanto Arnaldo, Godoy, Gaciba, Wright e companhia bela.

Blog Futebol Clube disse...

De umas partidas para cá, a taça só esteve nas mãos do Fluminense. Não por causa dos pontos, por causa da arbitragem. Tá ficando feio isso já..

Abs!