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domingo, novembro 11, 2012

Rapidinhas sobre o fim de semana que consagrou o campeão Fluminense

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Fluminense é o campeão brasileiro de 2012. Com a vitória sobre o Palmeiras em Presidente Prudente, já assegurou a melhor campanha como visitante na história dos Brasileiros por pontos corridos e deve terminar como o campeão de melhor desempenho desde 2003. Significa

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Muita gente, principalmente na bairrista São Paulo, subestima o Fluminense e usa o argumento de que o campeão de 2012 não é um time, mas “um plano de saúde”. Besteira, o Tricolor carioca sempre fez história, independentemente dos parceiros, que tantos outros clubes já tiveram e tem, aliás. Seguindo a mesma lógica, pode-se dizer que o campeonato já teve empresa de laticínio e mesmo a máfia russa como campeões? Acho que não.


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O futebol brasileiro merece ver Neymar de perto, mas Neymar não merece tanto jogador mediano atuando ao lado dele no Santos. A torcida do Palmeiras merece um jogador como Barcos, mas Barcos não merece jogar com um elenco como o do Verdão hoje. Jogador e torcida não merecem a Série B.

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Nem Diego Cavalieri, nem Fred estão na seleção brasileira. Diz muito a respeito do quanto a CBF valoriza o campeonato nacional e também de como o técnico da seleção olha para o futebol daqui. Se jogassem na Ucrânia...

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O Paysandu garantiu uma vaga na Série B 2013, junto com Chapecoense, Icasa e Oeste-SP. Desde 2007, quando o Remo disputou a Segundona, a região Norte estava sem representantes na competição.

12 comentários:

Leandro disse...

"Jogador e torcida não merecem a Série B."
O curioso é que, depois da campanha de 2007, organizada por este blogue em prol do rebaixamento do Corinthians e da permanência de Nelsinho e Dualib, eu, do fundo da minha inocência, do meu desaviso e da minha boa-vontade, esperava algo similar em relação a qualquer outro do trio (ou quarteto) de ferro que voltasse a se encontrar em situação similar nos certames seguintes.
Até aqui não tinha ocorrido, e vejo que a tal campanha não estava só muitíssimo atrasada. Não vai rolar.
Prova dos nove de que a indiferença não é, definitivamente, um sentimento que o Corinthians desperta. E este é também mais um dos elementos comprobatórios da perseguição sistemática que o clube sofre desde 01/09/1910, embora muitos insistam em discordar de modo veemente sempre que este tema vem à baila.

Anônimo disse...

É CAMPEÃOOOOOO!!!!!!!

Glauco disse...

Caro Leandro, certamente a maioria dos posts da "campanha" de que você acusa o Futepoca de ter feito não foram assinados por mim, lembrando que o blogue é um coletivo cujo time de maior torcida é o Corinthians. Falo, ainda que tenha o direito à galhofa ou crítica ao rival, sagrado e sempre bem usado por você, por exemplo, contra o meu time, o que talvez demonstre a tal tese da indiferença que você defende.

O que é triste, creio, para qualquer time entre os grandes, é cair duas vezes pra Série B, ainda mais em um espaço de dez anos, e foi essa a intenção do comentário. Quanto ao jogador que não merece a Série B, acho Barcos um bom atacante, tanto que é reserva da seleção argentina, não acredito que dispute a Segundona. Na mesma posição, no Corinthians de 2007, estava Finazzi, e Clodoaldo era o seu reserva. Esses não mereciam a Série A, com todo respeito.

Leandro disse...

Caro Glauco,
Discordo que eu seja dado a galhofas ou críticas a rivais neste blogue. Não vou vestir esta carapuça, porque esta não me serve.
E estou certo de que se Barcos integrasse aquele elenco do SCCP de 2007 a campanha (pró-rebaixamento) seria a mesma, e sua opinião (ou a opinião do coletivo de secadores) não seria a mesma quanto ao fato dele não merecer o descenso.

Thalita disse...

"Seguindo a mesma lógica, pode-se dizer que o campeonato já teve empresa de laticínio e mesmo a máfia russa como campeões?"
siiiiiiiiiimmmmmmmmmm

Nicolau disse...

É meio injusta a comparação, pois o Futepoca mudou muito no período. Não sei se algo como o "fica Dualib", a que vc se refere, aconteceria hoje. Como também naõ tenho certeza se rolaria uma campanha de torcida pelo Boca contra o Grêmio, como também aconteceu.

No mais, o Corinthians é mesmo o centro das atenções da maioria, fazer o que, hehe? Outro dia estava num bar vendo Chelsea e Shaktar, que empatavam em 2 a 2 até o finalzinho, quando saiu o gol inglês. Um monte de sãopaulinos presentes, num esquenta para o jogo da Sul-Americana daquela noite, comemoraram o gol gritando "Chupa, Corinthians!" em referência ao possível confronto no mundial de logo mais.

Nicolau disse...

Sobre os demais pontos do post: o Flu nadou de braçada e ganhou o campeonato com todos os méritos. O Atlético passou perto, mas é difícil igualar a qualidade e quantidade do elenco tricolor. Aqui entra um comentário sobre a tal parceria: por mais que o Flu tenha história e tudo mais, é fato que os salários pagos por lá para potenciais reservas como Wagner é um fator de desequilibrio. Nada contra, os demais clubes que corram atrás. E ao Flu que se resguarde para não ficar na merda quando o casamento acabar, como aconteceu com a leiteria e os mafiosos...

Sobre Neymar e Barcos, estão realmente acima de seus companheiros de elenco. No caso do Santos, a disparidade é ainda mais flagrante, por conta da qualidade absurda de Neymar. Mas o desempenho do time sem o craque é baixo demais.

E concordo sobre Fred e Cavalieri, mas já vi o autor da postagem dizer exatamente o contrário sobre a convocação do centroavante para a Copa América. Todos temos nossas neuroses, creio eu.

Glauco disse...

Ô, Thalita, maior esforço pra fazer média e você chuta o pau da barraca assim, hehe.

Nivaldo, que mau humor! Mudar de ideia no espaço de quase dois anos virou "neurose"? Então tem que medicar o técnico da seleção (cadê o Douglas e o André Santos, só pra ficar em dois exemplos?), os demais técnicos e comentaristas esportivos. Pelo que (não) jogava na época, não achava justa a convocação do Fred, hoje a coisa mudou. Normal, né?

Quanto ao Corinthians ser o centro das atenções, lembro que, quando o Palmeiras perdeu a final do Mundial pro Manchester, cheguei na faculdade e um corintiano ostentava uma faixa de "campeão mundial" pra azucrinar os palmeirenses. Isso fora as camisa que uniam Corinthians e Boca, na final da Libertadores. Ali, o Palmeiras era o centro das atenções, e das zoações e secações. Normal também. O que é meio fora do normal é puxar o tema Corinthians num post que não cita o Corinthians.

Leandro disse...

A pertinência do comentário que cita diretamente o Corinthians reside no paralelo comparativo quanto ao tratamento dado ao alvinegro e respectiva torcida quando da iminência de sua queda se cotejado a este dado ao alviverde.
Neste contexto, não consigo ver onde o comentário possa ser anormal ou despropositado.
A postagem me trouxe à memória, inclusive, um texto que li nos idos de 2004, não lembro onde, tratando da diferença de tratamento que o mundo reservava às crianças de Beslan se comparadas às do Iraque. Ambas vitimadas por massacres naquele momento.
O texto, muito pertinente e com carradas de razão, alertava para a diferença de enfoque e de tratamento ofertada pela maioria esmagadora da mídia e dos analistas ocidentais, para quem as crianças de Beslan, loiras, de olhos azuis e de uma região mais próxima do "nosso" ocidente, eram representação de uma agressão a toda a civilização, avanço e pujança de onde oriundas, enquanto que as do Iraque, representantes da "barbárie" e do fanatismo, eram, se muito, com muito boa-vontade, "vítimas colaterais" ou coisa que o valha.
Foi (e ainda é) esta a relação que me veio à mente ao, inevitavelmente, associar o tratamento dado às crianças de Beslan com a SEP e aquele dado às crianças iraquianas com o SCCP.
E não apenas por conta da campanha de 2007 eu imaginei algo que mantivesse acesa uma suposta simetria nas postagens do blogue, justiça seja feita ao autor desta, que de fato não foi o único participante ou grande protagonista daquela campanha de 2007. Bem humorada e oportuna, diga-se.
A recente (e divertida) postagem relativa aos sete motivos para acreditar no Boca na final do sulamericano de várzea também me fez acreditar numa tal utópica simetria que também contribuísse para honrar as tradições deste que é um dos dez maiores dérbis do mundo em todos os tempos, na opinião de alguns.
Esta rivalidade (no bom sentido) foi o que tornou o Palmeiras o centro das atenções corinthianas (e acredito que só corinthianas) naquele fim de 99.
Mas não rolou simetria. Nem vai rolar...

Nicolau disse...

Um comentário meio tardio: vi hoje um pedaço de entrevista com Ronaldo, o gordo em emagrecimento público, na Sportv. Entre outras coisas, ele defende novamente que Neymar evoluiria se fosse para a Europa, onde enfrentaria os melhores zagueiros do mundo cotidianamente e teria chance de ser eleito melhor do mundo.

Daqui, três comentários. Primeiro, que a diretoria do Santos tem que se coçar pra que Neymar não comece a pensar parecido com seu relações públicas, mas por conta da companhia que tem em campo. Imagine o estrago que Neymar faria se jogasse na ponta-esquerda do Barça, por exemplo.

O segundo comentário é sobre o futebol brasileiro mais do que sobre o Santos. Deve ser verdade que tem mais zagueiros e zagas fortes por lá do que por cá, mas até quando temos que aceitar essa lógica? Temos mais jogadores de qualidade aqui no BRasil, seguramos muitos de nossas revelações (e Neymar é o caso maior) e os times estão mais fortes. O que falta para termos um ou mais campeonatos que façam frente aos melhores do mundo?

O outro é mais curto: será que o tal do prêmio de Melhor do Mundo não deveria começar a olhar para fora da Europa?

olavo disse...

A palavra "significa" perdida no parágrafo inicial do post é uma referência a isso aqui?

http://www.youtube.com/watch?v=1VsIe20dWEA

Glauco disse...

Opa, claro, Olavo! Sempre é fundamental ter como referência o filósofo, filólogo e apresentador de televisão Ronnie Von.