Destaques

domingo, abril 28, 2013

São Paulo toma sufoco e só vence com (suado) gol contra

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

"Tudo eu?!", lamenta Osvaldo, que classificou o Tricolor ao lado de Ceni
A cor vermelha das camisas do São Paulo no jogo deste domingo, contra o Penapolense, referência às novas cadeiras do estádio do Morumbi, foi propagandeada pelo clube como "a cor da raça". Mas, depois do jogo, ficou claro que vermelha, mesmo, deveria ter ficado a cara de cada um dos sãopaulinos que entraram em campo. O time passou vergonha, tomou sufoco quase todo o segundo tempo, venceu com um gol contra (bem suado) em jogada individual de Osvaldo e, não fosse Rogério Ceni e suas três ou quatro defesas milagrosas, o Penapolense teria eliminado o Tricolor do Paulistão no tempo normal da partida. A defesa mais inacreditável ocorreu a poucos minutos do apito final, quando Ceni espalmou um petardo à queima-roupa, dentro da pequena área, desferido pelo (ex-sãopaulino) Sérgio Mota. Ficou para todos a forte impressão de resultado injusto, e de que, no mínimo, a decisão deveria ter ido aos pênaltis.

É difícil explicar o São Paulo. Fez uma partida irretocável contra o (forte) Atlético-MG e, hoje, uma atuação horrível contra o (fraco) Penapolense. O mais correto seria avaliar que o clube tem elenco, mas não tem time. Ou seja: não tem esquema tático definido, padrão de jogo, posicionamento compacto. Cada jogo é uma história e vitórias ou derrotas dependem mais de "sorte" ou "azar" do que de outras coisas. Os volantes voltaram a jogar muito mal. Os laterais são sofríveis. A zaga é inconstante e bate muito (Rafael Tolói deveria ter sido expulso hoje). Jadson e Ganso juntos não produzem nada de útil. Luís Fabiano é lento e não chama o jogo pra si, como se espera de um centroavante matador. Pra (não) variar, sobra para Osvaldo tentar resolver o jogo sozinho. Hoje deu certo, mas duvido que, contra o rolo compressor do Corinthians, que atropelou a Ponte Preta por 4 a 0, esse esquema de "joga lá no Osvaldo" seja suficiente.

Prenúncio de (mais uma) "morte" em fase mata-mata. Seja o que Deus quiser...



2 comentários:

Nicolau disse...

Marcão, vi só um pedaço do jogo, mas pareceu que Ganso está mais participativo, aparecendo mais pro jogo. Faz sentido imaginar que ele e Jadson (voltando de contusão, não?) se entendem melhor no futuro próximo - de preferência depois de todos os jogos contra o Corinthians?

Moriti disse...

Nicolau,

Não sei a opinião do Marcão, mas creio que há evolução do Ganso tanto na participação como no entrosamento com o Jadson (sim, voltando de contusão).

Curiosamente, a evolução da parceria, com maiores movimentação e aproximação pra tabelar, começou a aparecer mais justamente no jogo contra o Corinthians, na fase de classificação do Paulista, o que não foi o suficiente pra evitar a derrota são-paulina.

Espero que ela dê as caras mais intensamente na semi, contrariando, portanto, o seu desejo.

Abraço.