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quinta-feira, maio 16, 2013

Um dia é do Galo, o outro do Boca...

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Quando cheguei ao local combinado para encontrar o camarada Nivaldo, no Centro de São Paulo, uma caixa de som trovejava o hino do Corinthians da janela de um dos sobrados antigos da Rua Direita. Foi só eu telefonar pra ele pra avisar que poderia se guiar pelo som para chegar até ali que, no mesmo instante, o hino do Corinthians acabou e começou a tocar o hino do... São Paulo! Daí o Nivaldo aparece e, ato contínuo, reparamos que nós - um sãopaulino e outro corintiano (brindados pelos hinos da janela) - estávamos no Largo da... MISERICÓRDIA. Pensando bem, é justo.

Só faltaram o hino do Palmeiras e os alviverdes deste blog...

4 comentários:

fredi disse...

Miserere-re nobis
Ora, ora pro nobis
É no sempre será, ô, iaiá
É no sempre, sempre serão

Maurício Ayer disse...

Quem imaginaria que um dia o Frédi iria cantar de galo... Eu juro que de tudo o que está acontecendo é o que mais me surpreende, hahahahaha

fredi disse...

Quem diria que um dia o Maurício voltasse a suas origens atleticanas.

É o que lhe resta nessa Libertadores.

Quanto a mim, continuo modesto como sempre (rs).

Unknown disse...

Bem-vindos ao nosso mundo

Temos uma sugestão stanislavskiana para os jornalistas indignados com a derrota do Corinthians: guardem esse sentimento. Cultivem a frustração nos mínimos detalhes. Entendam como a raiva se manifesta em seus gestos e textos e comentários. Depois armazenem a referência emocional para retomá-la num futuro próximo.

Que chegará, inevitavelmente, quando o time da Globo vencer algum adversário através dos habituais “erros” de arbitragem que o beneficiam. Então os senhores terão a chance de recuperar toda essa angústia raivosa a favor dos injustiçados. E poderão afirmar que o árbitro e os auxiliares quiseram prejudicá-los, e poderão defender que os danos sejam cobrados da CBF. Talvez até façam uma campanha pelo boicote às competições nacionais financiadas pelo poderoso lobby do Timão.

Encenando a coerência de seu profissionalismo isento e objetivo, os senhores repetirão tudo aquilo que as torcidas do interior vêm denunciando há décadas. Com uma diferença: ninguém aparecerá na tevê ou no jornal ou no rádio para dizer que as reclamações são exageradas, que o lance foi muito rápido, que é um problema de interpretação, que o “erro” do juiz faz parte do futebol. Que não adianta espernear, pois ninguém dá a mínima para chorões incompetentes.

http://www.guilhermescalzilli.blogspot.com.br/2012/06/carta-juca-kfouri.html