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quinta-feira, agosto 01, 2013

Corinthians bate o Grêmio sem jogar grandes coisas

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Jogo meio sem graça, mas ganhar é bom (Tom Dib/LANCE!Press)
O que mudou no Corinthians entre o OxO sem graça contra o São Paulo e o sólido placar de 2 a 0 contra o Grêmio, ambos no Pacaembu? Fora os gols, nada. O time continuou marcando bem e pressionando o adversário boa parte do tempo. E também manteve a parte ruim: criou poucas chances de gol, com um meio campo sem criatividade.

Aos diferenciais: o primeiro saiu no fim do primeiro tempo, com Sheik pegando rebote de Dida após finalização de Guerrero; o segundo lá pelos 30 do segundo tempo, em escanteio que Paulo André cabeceou para o chão, a zaga do Grêmio desviou e Pato resvalou na bola já dentro do gol só para roubar, injustamente, a autoria do zagueiro.

Nessa altura, o Grêmio ficava mais com a bola e rondava a área alvinegra numa pressão que a marcação paulista transformava naquelas sem perigo, se não fossem umas duas ou três espanadas de Cássio que tomou uma canjibrina antes de entrar no jogo.

Tite repetiu as mesmas escolhas do clássico: entrou com Danilo pelo meio, Sheik aberto de um lado e Romarinho do outro. Funcionava no começo do ano, mas o time tinha Paulinho que conseguia desafogar o meio-campo. Agora, a armação trava e os jogadores ficam muito distantes para realizar com efetividade a marcação que o notabilizou.

No segundo tempo, mais uma vez escolhas semelhantes: trocou os três atacantes por Pato, Renato Augusto e Douglas. O time melhorou, com mais movimentação e posse de bola. Mas isso não teve nada a ver com o gol, diga-se.

Na minha cabeça, Pato e Renato Augusto têm que jogar. Sheik vem em boa fase então deixa ele lá. O raciocínio inverso vale para Guerrero, que não guarda uma faz tempo - nada contra, mas poderia perder a posição para Pato. Nessa, dançaria Romarinho, deixando o time com dois meias (Renato e Danilo) e dois atacante (Sheik e Pato). Teria mais cadência, mais movimentação, mais passes certos. Sei lá, parece uma ideia.


E falando em reservas que bem que podiam ser titulares, o garoto Igor, de 19 anos, jogou bem mais bola que Fábio Santos na lateral-esquerda. Espero que não inventem de vender o rapaz antes de virar titular.

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