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segunda-feira, setembro 30, 2013

Sim, sãopaulinos: já é hora de fazer contas

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Depois de três vitórias seguidas, o São Paulo completou a terceira partida sem vencer - duas derrotas pelo Brasileirão e um empate em casa pela Sul-Americana. Assim, os torcedores mais afoitos, que já comemoravam o fim da ameaça da Série B (e muitos chegaram até a acreditar que o time ia brigar por vaga na Libertadores!), puseram as barbas de molho e voltaram a ter pesadelos com o rebaixamento. Cansei de dizer e terei que repetir: o problema do São Paulo não é treinador, o time é que é FRACO. Isso mesmo. Tirando Rogério Ceni, em fim de carreira, Ganso e Jadson, que não rendem tudo o que podem render, e Luís Fabiano, em péssima fase, o resto do elenco é do nível da Série B. Exagero? Alguém acha que algum dos outros 19 clubes da Série A gostaria de contar com Rafael Tolói, Edson Silva ou Antonio Carlos? Paulo Miranda, Douglas, Caramelo ou Lucas Farias? Wellington, Denílson, Fabrício ou Maicon? Lucas Evangelista, João Schmidt? Osvaldo? Aloísio? Silvinho? Negueba? Ademilson? Talvez o Náutico se interessasse por algum deles...


 

Para mim, Muricy perdeu os dois últimos jogos do Brasileirão (que poderiam ter rendido pelo menos um pontinho cada um) porque insistiu nos horríveis Rafael Tolói e Douglas. Com esses dois, a derrota é certa. Mas o melhor - ou pior - dessa história é ver o que o execrado Ney Franco está fazendo com o time do Vitória. Gostaria de saber a opinião do Rogério Ceni sobre isso. Porém, deixando de lado as lamúrias, o sãopaulino tem mais é que pegar a calculadora, analisar os adversários das últimas 14 rodadas e fazer contas. Porque a situação é mais crítica do que parece. Tempos atrás, eu cravei que, entre as seis vitórias que o time ainda precisa para afugentar de vez a Série B, estava a do confronto de ontem, contra o Grêmio. Errei. E isso porque foi, de longe, a melhor partida sob o comando de Muricy Ramalho. O que dá mais medo é essa constatação: mesmo quando rende 100% (ou 120%!) de tudo o que pode render, o São Paulo perde. Porque cria muito, mas não finaliza com precisão. E, a partir de agora, assim como Goiás e Grêmio, ninguém vai perdoar essa falha.

Portanto, vamos ao CALVÁRIO das últimas rodadas - e meus palpites:

02/10 - Santos, na Vila Belmiro (os santistas estão mal, mas o São Paulo não está melhor - previsão otimista de empate)

05/10 - Vitória, no Morumbi (o time de Ney Franco goleou o Atlético-PR lá em Curitiba e virá babando - derrota)

09/10 - Cruzeiro, no Mineirão (esse jogo é uma covardia; Cruzeiro fez 3 x 0 no primeiro turno e vai atropelar - derrota)

13/10 - Corinthians, no Morumbi (sim, os alvinegros estão em crise, mas vitória sobre o rival pode reabilitá-los - incógnita)

16/10 - Náutico, no Morumbi (se o São Paulo não vencer esse jogo, pode começar o planejamento para a Série B - vitória)

20/10 - Bahia, na Fonte Nova (jogo muito difícil, que poderá selar a salvação ou a perdição, mas eu serei otimista - vitória)

26/10 - Internacional, fora/ a definir (o time de Dunga é indiscutivelmente mais forte, mas serei otimista de novo - empate)

02/11 - Portuguesa, no Morumbi (até dez dias atrás, eu cravaria São Paulo na cabeça; agora, serei mais comedido - empate)

09/11 - Atlético-PR, fora/ a definir (gostaria muito que rendesse pelo menos um ponto, mas não vejo possibilidade - derrota)

12/11 - Flamengo, no Morumbi (o time carioca é tão instável quanto o paulista, por isso vou apostar ficha no meu time - vitória)

16/11 - Fluminense, fora/ a definir (com mais um esforço supremo de otimismo, acho que o São Paulo não perde - empate)

23/11 - Botafogo, no Morumbi (nesse jogo eu vejo o time de Muricy com possibilidade de selar a fuga da Série B - vitória)

30/11 - Criciúma, no Heriberto Hulse ("jogo da morte" no Z-4; Deus queira que o adversário já tenha caído! - empate)

07/12 - Coritiba, no Morumbi (se o São Paulo não tiver feito 45 pontos até aqui, será dramático; mas eu confio! - vitória)

Como se vê, desconsiderando o jogo contra o Corinthians, que, para mim, pode dar qualquer coisa, estou REZANDO para que o São Paulo consiga, nos últimos 14 jogos, 5 vitórias (Náutico, Bahia, Flamengo, Botafogo e Coritiba) e 5 empates (Santos, Internacional, Portuguesa, Fluminense e Criciúma) - o que daria 20 pontos, chegando a 47. DEUS QUEIRA! Mas tenho consciência de que, desses palpites, corro o sério risco de me enganar principalmente nos jogos contra Santos, Bahia, Internacional, Portuguesa, Fluminense, Botafogo e Coritiba. Por isso, rezo também para que Náutico e Ponte Preta estanquem suas reações e que Vasco e Criciúma mantenham o ritmo descendente. Porque agora, torcida sãopaulina, só nos resta muita, mas MUITA fé, mesmo... Vamo, São Paulo!

2 comentários:

Anônimo disse...

Faltou dizer quem é o treinador... ou não rs

Unknown disse...

Site Gazeta Esportiva:

Futebol/Campeonato Brasileiro - (01/10/2013 07h00min )

Contas do São Paulo exigem mais seis vitórias e um empate

Tossiro Neto São Paulo (SP)

A 14 rodadas do fim do Campeonato Brasileiro, o São Paulo depende de mais seis vitórias e um empate para atingir 46 pontos, projeção que, nas contas de sua comissão técnica, é suficiente para evitar o rebaixamento à segunda divisão.

Conquistar 19 pontos de 42 possíveis - o que significa poder perder até sete partidas - parece fácil, mas é mais do que a equipe conseguiu no primeiro turno da competição: na primeira metade, sob comando de Ney Franco e Paulo Autuori, foram apenas 18 pontos ganhos.

"Temos conversado que todo jogo é uma decisão, até que a gente atinja 45, 46 pontos", diz o zagueiro Paulo Miranda, que tem sido improvisado na lateral direita e, no clássico contra o Santos (nesta quarta-feira, na Vila Belmiro), deve voltar à posição de origem, em função dos desfalques de Rafael Toloi e Antônio Carlos.

Desde 2006, ano em que a competição passou a ter apenas 20 participantes, nenhum clube foi rebaixado com 46 pontos. Já com 45 (pontuação que salvou a Portuguesa, na temporada passada), o Coritiba terminou entre os quatro últimos colocados, em 2009. É no primeiro exemplo que o técnico Muricy Ramalho baseia a meta passada a seus atletas.

"Até o final do campeonato, nossa briga vai ser para se manter fora da zona de rebaixamento", reconhece o goleiro e capitão Rogério Ceni. "Não podemos regredir, deixar a situação voltar a ser como era. As equipes que estão à nossa frente já passam dos 30 pontos. É ruim quando essa briga fica reduzida. Temos que conseguir o resultado já no próximo jogo".

De fato, se não vencer o Santos, o São Paulo pode cair para a 17ª colocação, já que o Vasco soma dois pontos a menos e tem condição de ultrapassá-lo na quinta-feira. O cenário é mais preocupante ainda se levada em conta a sequência pela frente: Vitória (do técnico Ney Franco, que colecionou polêmicas com alguns são-paulinos), o líder Cruzeiro e o arquirrival Corinthians.

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