Destaques

sexta-feira, abril 26, 2013

Casagrande foi democrático até na torcida dos filhos

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Influência dos pais é determinante. Será?
Muito já se comentou, aqui, sobre o que leva a pessoa a torcer por determinado time. Tem motivo pra tudo: um amigo meu, cearense, me contou que torce para o Palmeiras porque a mãe, ao comprar velas de aniversário em forma de jogadores para seu aniversário de 5 anos, não encontrou outra cor de uniforme que não fosse verde. Teve um leitor aqui do blog que ia ver jogos do Palmeiras com o tio palestrino mas, ao ver a festa e as cores da torcida do São Paulo, tornou-se tricolor. Aliás, esse comentário foi feito numa enquete postada no Futepoca pelo Glauco, em 2009, justamente com a pergunta "O que fez você torcer para o seu time?" Ganhou "Pai e mãe", seguido "Um jogo inesquecível", "Títulos" e "Tio ou padrinhos" (empatados), "Amigos", "O fato de ser o time da cidade" e "Namorado(a)" (essa última opção foi a única que não teve qualquer voto). Porém, a influência dos pais parece estar perdendo força.

Casagrande não teve filhos corintianos
O ex-atacante Casagrande, hoje comentarista, acabou de lançar o livro "Casagrande e seus demônios", escrito pelo jornalista Gilvan Ribeiro. Dando uma folheada rápida em uma livraria (pretendo comprar mais pra frente, para ler com calma), descobri que um dos maiores corintianos de todos os ídolos do Corinthians não conseguiu passar sua paixão clubística - herdada do pai, Walter - para os filhos. Isso mesmo: nenhum dos três filhos do Casão é alvinegro de Parque São Jorge. Pelo o que parece, Casão leva numa boa as escolhas de sua prome. Mas é interessante observar, pela idade de cada um deles, os diversos motivos que podem ter contribuído para afastá-los do tal "bando de loucos". 

Victor Hugo: paixão alviverde
Victor Hugo, de 27 anos, nasceu durante a Copa do México, que seu pai disputou pela seleção brasileira.  Quando chegou ao período de alfabetização, com 7 ou 8 anos, o Palmeiras turbinado pela Parmalat foi bicampeão paulista e brasileiro em 1993/1994. Resultado: o primogênito de Casagrande tornou-se alviverde. É interessante notar que ele pegou um período de entressafra do Corinthians, que havia ganho o Brasileirão de 1990 e só voltaria a ver títulos em 1995, quando faturou o Paulista e a Copa do Brasil. Curioso é que, no auge do Palmeiras/Parmalat, Casão havia voltado ao Corinthians, em 1994. Mas nem isso mudou a escolha palestrina de seu filho mais velho.

Sãopaulino Ugo já jogou pelo Palmeiras
O segundo filho, Ugo Leonardo (que seguiu os passos do pai e é centroavante no profissional do Botafogo-SP, presente na reta final do Paulistão deste ano), nasceu durante a Copa seguinte, da Itália. Hoje com 23 anos, ele torce para o São Paulo. Difícil saber o motivo, pois, quando o esquadrão sãopaulino montado por Telê Santana começou a entrar em declínio, entre 1994 e 1995, Ugo tinha entre 4 e 5 anos e não deve se lembrar de muita coisa. Mais intrigante é que, pouco depois, de 1998 a 2000, quando o segundo filho de Casagrande já devia entender e acompanhar futebol, o Corinthians montou um timaço e foi bicampeão brasileiro e venceu o Mundial no Rio de Janeiro. Talvez a derrota do alvinegro para o São Paulo na decisão do Campeonato Paulista de 1998 tenha sido o turn point. De qualquer forma, dos quatro grandes clubes paulistas, Casagrande só jogou no Corinthians e (apenas um semestre) no São Paulo.

Symon é o santista da família
Por fim, Symon, que hoje está com 20 anos, faz o "serviço completo" contra o Corinthians na prole de Casagrande: torce para o Santos. Ele já tinha 10 anos quando o alvinegro praiano se reinventou com Robinho, Diego & Companhia, sob a batuta do técnico Leão. Mas esse foi o fator decisivo para se tornar o santista da família. É curioso, também, que aquele time tenha se consagrado justamente contra o Corinthians, na final do Brasileiro - e que, no início daquele mesmo ano de 2002, o clube do coração do pai Casão e do vô Walter, comandado por Carlos Alberto Parreira, tenha levantado duas taças, do Rio-São Paulo e da Copa do Brasil. Enfim, a paixão clubística tem razões que a própria razão desconhece...

quinta-feira, abril 25, 2013

Mais farofa pra cima do Neymar...

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Às vezes penso que o brasileiro não gosta de seus próprios craques de bola. Quando vejo a adoração incondicional dos argentinos ao Maradona (figura polêmica que teve filho fora do casamento, deu tiro em jornalista, atropelou cinegrafista e foi dependente de drogas) sempre contraponho com a declarada má vontade dos brasileiros em relação ao Pelé, que, sim, também tem seus defeitos (filha que morreu sem a sua aproximação, envolvimento com negócios suspeitos, besteiras ditas publicamente), mas que é simplesmente o maior jogador de futebol de todos os tempos, reconhecido e idolatrado em todos os países, e eleito o Atleta do Século XX. Mesmo assim, parece esporte nacional malhar Pelé sempre que a ocasião propícia se apresenta - e sem contar que milhões de brasileiros consideram Maradona, Garrincha e Messi, entre outros mortais, melhores do que Ele.

Pois bem. Desde que despontou para o futebol profissional, em 2009, Neymar (de longe, o maior craque brasileiro da atualidade) também leva ripa de tudo quanto é lado na mesma proporção que faz gols ou cria jogadas geniais. Primeiro, foi um inocente "chapéu" no (tosco) Chicão que ganhou as manchetes; logo em seguida, veio uma discussão dentro do gramado com o então técnico do Santos Dorival Júnior, coisa inaceitável mas corriqueira no futebol, que levou o (também tosco) Renê Simões a classificar Neymar como "monstro" - no mau sentido. Mais tarde, vieram as acusações de "cai-cai", a pecha de que não joga bem pela seleção, manchetes para críticas bobas do Pelé ao seu cabelo e, mais recentemente, vaias da própria torcida do Santos.

É óbvio que tem muito despeito nisso tudo. Ninguém gosta de ver pobre mostrar talento e, com isso, aparecer todo dia nos jornais, TV e internet, ficar milionário, comprar imóveis, carrões, iate e trocar de mulher (bonita e/ou famosa) como quem troca de chuteiras. Fora os torcedores de times adversários ao Santos, que não perdem vez de achincalhar o garoto prodígio (com exceção da torcida do Cruzeiro). Ontem mesmo, no empate do Brasil em amistoso contra o Chile, no Mineirão, sobrou xingamento para Neymar. E agora vem a notícia de que ele virou "persona non grata" em João Pessoa, capital da Paraíba, depois que jogadores do Flamengo-PI o acusaram de tê-los chamado de "paraíbas" durante jogo da Copa do Brasil (a exemplo de Edmundo, nos anos 1990).

Neymar já disse que é mentira, mas a bola de neve segue rolando e incorporando, no caminho, todas as críticas anteriores. O que os brasileiros querem? Acabar com Neymar? Fazer com que ele vá mais cedo para a Europa e nos deixe órfãos de craques em nossos campeonatos? Colocar mais um pobre bem sucedido "em seu devido lugar"? Por favor: menos, minha gente, menos. Neymar, como todo humano, tem defeitos e comete erros. Mas, indiscutivelmente, é um craque de bola - coisa mais do que rara nos últimos anos, em território nacional. O que estamos assistindo é uma campanha raivosa contra um dos poucos atletas que nós, amantes do futebol, temos prazer de ver em campo - e que, ao contrário de muitos outros, preferiu ficar jogando aqui no Brasil pelo maior período possível.

Podem falar o que quiserem, mas eu não compactuo com essa farofa. Os políticos de João Pessoa com certeza devem ter mais o que fazer. Porque, com certeza, é só a própria cidade quem perde com a informação de que Neymar, por ser "persona non grata", fica impedido de ser homenageado pela capital paraibana no futuro. E, se ninguém gosta dele, o meu time aceita de bom grado!

quarta-feira, abril 24, 2013

Palavra de artilheiro

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"Hoje, na base, não há mais centroavantes. Ou os garotos querem ser meias ou laterais. (...) Primeiro, acabaram com os pontas, e agora estão acabando com os centroavantes."

Serginho Chulapa, em entrevista ao Correio Braziliense.

terça-feira, abril 23, 2013

Pra bebemorar: Lei da Pureza da Cerveja completa 497 anos

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Diz a lenda que, no dia 23 de abril de 1516, ao acordar com uma grande ressaca, Guilherme IV (o bebum à esquerda), duque da Baviera, resolveu botar ordem na produção local de bebidas e promulgou o Reinheitsgebot - a Lei da Pureza da Cerveja. A partir daquela data, a loira gelada só poderia ser produzida com água, malte de cevada e lúpulo (a levedura ainda não tinha sido descoberta). Porém, não foi a ressaca que motivou o duque a tomar tal decisão. Naquela época, a produção de trigo não estava sendo suficiente para suprir a região, sendo disputada por cervejeiros e padeiros. Aproveitando-se disso, o ducado percebeu que, determinando quais eram os únicos ingredientes permitidos, ficaria mais fácil fiscalizar o lucro dos produtores de cerveja.

Assim, a nova lei proibia o uso de grãos para fazer cerveja, com exceção da cevada (considerada ruim para fazer pão). Há historiadores que detectam, ainda, um motivo conservador e moralista para a adoção da Lei da Pureza da Cerveja. Até então dominantes na Europa, as cervejas do tipo "gruit" utilizavam especiarias psicodélicas e psicotrópicas, que alteravam o estado de consciência. Portanto, uma cerveja mais inofensiva era interessante à igreja. E, curiosamente, eram os monges que dominavam a produção do lúpulo, que passou a ser o único ingrediente autorizado a substituir essas especiarias. Pra completar a sacanagem, o sucessor no ducado da Baviera, Guilherme V, ordenou, em 1589, a construção da cervejaria Hofbräuhaus München, que passou a ter o monopólio da produção da bebida feita com trigo - e que, curiosamente, abastecia apenas a corte do duque... Essa injustiça só seria reparada mais de 200 anos depois, em 1806, quando a produção da cerveja de trigo por outros foi autorizada e legalizada.


Porém, exatamente um século depois, em 1906, o Reinheitsgebot voltou a dar as cartas na produção de cerveja, sendo estendendido para a toda a Alemanha (que havia surgido da unificação de vários reinos, entre eles a Baviera, em 1871). A determinação valeu até o fim da Segunda Guerra Mundial, quando o decreto foi modificado: para as cervejas de baixa fermentação foram autorizados o malte de cevada, o lúpulo e a água, e para as cervejas de fermentação elevada foram autorizados, além disso, os maltes de outros cereais e um número limitado de açúcares e corantes.

Atualmente, devido à regulamentação européia, outros ingredientes são autorizados nas cervejas alemãs. Mas muitos cervejeiros germânicos continuam a seguir as prescrições do Reinheitsgebot, consideradas garantia de qualidade. Isto acontece principalmente nas marcas vendidas em território alemão (como a da foto à direita). No Brasil, alguns produtores também gostam de preservar essa regra alemã, como a Cerverjaria Rasen, de Gramado (RS). Muitos dizem que utilização dos ingredientes básicos garantem cerveja melhor, mas outros tantos reclamam que isso "engessa" a produção, eliminando a critativade e a busca por novas misturas e sabores. De qualquer forma, a Lei da Pureza da Cerveja é um dos tratados alimentares mais antigos da Europa. Por isso, com cervejas "puras" ou não, o aniversário do Reinheitsgebot é mais um motivo para beber e brindar. Saúde!

segunda-feira, abril 22, 2013

PSDB já estuda impedir o São Paulo de jogar de vermelho

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Inconformados com a notícia de que o São Paulo jogará com camisas vermelhas contra o Penapolense no próximo domingo, os dirigentes do PSDB já estudam entrar com uma representação contra o clube - a exemplo do que fizeram quando a presidente Dilma Rousseff apareceu trajando roupa de cor semelhante em pronunciamento oficial na TV, em janeiro deste ano. O "surto comunista" do time, com a desculpa de que vai homenagear o estádio do Morumbi com "a cor da raça", surpreendeu gregos e troianos (ou melhor, petistas e tucanos). Afinal, o clube sempre demonstrou maior apreço pelo lado azul e amarelo da força: recentemente, convidou peessedebistas de alta plumagem para camarotes vips em shows de rock e teve seu maior ídolo, o goleiro (narigudo como o bicão de um tucano) Rogério Ceni, declarando voto em José Serra, entre outros episódios de menor repercussão. Ceni, aliás, jogou com camisa azul contra o Atlético-MG e não deve  ter gostado nem um pouco desse uniforme "pró-PT" que o time usará nas quartas-de-final do Paulistão. Falando em PT, militantes ironizam a sanha anti-vermelho dos adversários e observam, por exemplo, que o jogo da TV, às 16 horas de domingo, será o da Ponte Preta contra o Corinthians - e o time de Parque São Jorge ostenta no peito o azul e amarelo da Caixa Econômica Federal (e do PSDB). Antes que (mais) alguém comece a pensar (mais) besteira, a diretoria do Palmeiras já adiantou que não tem qualquer relação com o PV.

Cristiano Ronaldo ante Israel: "Não troco camisa com assassinos"

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Deu no Street Nouvelles d'aujourd'hui.

Ao final da partida entre Portugal e Israel pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2014 em 25 de  março, o jogador luso Cristiano Ronaldo recusou-se a confraternizar-se com os adversários por um motivo único: "Não troco minha camisa com assassinos".

Foto: Nouvelles d'aujourd'hui

Após o apito final, o camisa sete teria sido procurado para a troca de camisa. Ele recusou-se a expor seu dorso nu por um motivo que nada tem a ver com a vaidade pela qual o gajo é conhecido.

A razão apresentada ao jogador israelense foi haver, no uniforme, a bandeira de Israel. A declaração mais dura, mencionando a palavra "assassinos" teria sido registrada após o jogo de sexta-feira (18) no vestiário, quando jornalistas perguntaram-lhe o motivo da cena.

A foto apresentada pelo Nouvelles d'aujourd'hui mostra outro jogador português carregando uma camisa da seleção de Israel, sem flagrar o epicentro da polêmica.

Mas o vídeo é bastante claro:



Em março, antes da partida entre as duas seleções, uma guerra virtual havia sido provocada por uma postagem do astro de sobrancelhas bem feitas. Na ocasião, ele publicou uma foto em uma praia em Tel-A-Viv com Miguel Veloso, Pepe e Silvio Sá Pereira com a legenda: "Uma bela manhã em Israel com os meus colegas".

Na ocasião, os críticos foram os simpatizantes da causa palestina, que pediram retratação de Cristiano Ronaldo. A rigor, a cidade em questão é a sede administrativa do governo de Israel (a capital oficialmente é Jerusalém), mas os autores das críticas são pessoas que consideram ilegítima a criação desse Estado, estabelecido pela Organização das Nações Unidas em 1948.

Entidades de educação palestinas e vítimas de bombardeiros israelenses chegaram a receber os recursos da venda de chuteiras de ouro do atleta português em novembro de 2012. O bem, adquirido em 2011 por ter sido eleito melhor boleiro da temporada, era estimado em 1,4 milhão de euros.

(Dica do Igor Carvalho)

Se passar pelo Penapolense, pega Ponte ou Corinthians

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O time reserva do São Paulo fez mais uma partida horrível, idêntica à do último sábado, contra o XV de Piracicaba, e, não por acaso, perdeu pelo mesmo placar para o Mogi Mirim: 1 x 0 . Com isso, encerrou a participação na (modorrenta) fase de turno do Campeonato Paulista em primeiro lugar e conheceu o adversário da (esdrúxula) partida única nas oitavas-de-final, o Penapolense. Caso consiga avançar, pegará nas quartas o vencedor do forte confronto entre Ponte Preta e Corinthians, que decidirão sua sorte em Campinas. Minha impressão é a de que o destino do São Paulo na Libertadores será reflexo do que acontecer nessa reta final do Paulistão. Se cair em uma competição, cai nas duas. E, se conseguir a façanha de conquistar o estadual, pode surpreender no torneio continental. Foi assim no ano em que conquistou seu último Campeonato Paulista, (no longínquo) 2005. Só nos resta a fé!


domingo, abril 21, 2013

Corinthians ganha do Atlético: que venha a Ponte!

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Paulinho comeu mais feijão antes da
partida de hoje (Foto: Ale Cabral/Futura Press)

O Corinthians venceu o Atlético Sorocaba por 2 a 0 no Pacaembu, neste domingo, pondo fim à insuportável primeira fase do Paulistão. Nada tenho contra o torneio, ao contrário: quem deve detestá-lo é o pessoal da FPF, pais desnaturados, jogando assim às traças o filho antes dileto.

Mas de todo jeito, assim ficou em quinto lugar o Timão, 9 vitórias 8 empates e  duas derrotas depois. Feitas todas as contas, o Corinthians pega novamente a Ponto Preta, epetindo o duelo das quartas do Paulistão do ano passado, dessa vez fora de casa. A disputa anterior favoreceu a Ponte no regional, mas há quem diga que quem colheu os louros foi mesmo o Corinthians, ao ver o goleiro Júlio Cesar desgraçado por duas falhas perder o lugar para Cássio, um dos heróis da Libertadores e do Bi-Mundial. Vejamos como será o embate deste ano.

Voltando à peleja com o time que habita o coração de controverso reverendo, Tite testou pela primeira vez um ataque com Emerson, Pato e Guerrero, com Danilo no meio-campo. Funcionou assim, assim, já que o adversário era dos mais frágeis. De minha parte, não vejo como Pato e Guerrero podem ser banco, dado o número de gols que os dois marcam. O peruano hoje não guardou, mas fez uma baita jogada para dar o tento a Danilo, calando aqueles que dizem que no Peru só se treina cabeceio. O jovem Alexandre deixou o seu, colhendo rebote de bola na trave chutada por Paulinho, que está chegando a seu nível.

Boa notícia tabém o retorno de Douglas, daqueles atletas que os torcedores adoram odiar. Joga muito, toca bem, mas não perder muito suor com carrinho na lateral. Se voltar ao nível do ano passado, seu toque de bola refinado vai ajudar e muito.

Sobre a próxima fase, a ser disputada em Campinas, data ainda a ser definida pela FPF, acredito que os jogadores corintianos saberão reconhecer o momento de acerto de contas e darão à Ponte tratamento adequado.

Santos vence Penapolense e espera o Palmeiras nas quartas do Paulista

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André: bem de amigo (Ricardo Saibun/ Santosfc.com.br)
Um passe de calcanhar errado que aparentava mais displicência do que técnica. Uma bola mal dominada, outro passe errado, um carrinho à toa que o torcedor prevê que vai acontecer quando o jogador começa a correr. Cartão amarelo. Tudo indicava que a escolha de Muricy em colocar André ao lado de Neymar era um erro.

Só que Neymar é amigo de André. E deu um presente ao parceiro, uma assistência precisa para o avante que, mesmo caindo, finalizou em frente ao goleiro Marcelo, aos 25. Prometeu retribuir o passe para o companheiro, que está esperando até agora. Neymar, em 14 jogos pelo Paulista, marcou doze gols e fez seis assistências.

Àquela altura, a partida estava movimentada, com domínio peixeiro, e o time da Vila não sofria pressão do rival, que precisava ganhar para assegurar seu alugar no G-8 sem depender de ninguém. Tal vantagem técnica foi consolidada com o segundo tento alvinegro, do vice-artilheiro da equipe Cícero, em posição pra lá de irregular, três minutos após o primeiro gol.

Mas, pra variar, o que se vislumbrava como um jogo fácil, ficou menos simples. O Penapolense voltou para a segunda etapa explorando os lados do campo. Galhardo, que já havia sofrido com Silvinho e Rodrigo Biro caindo do seu lado, ficou mais preso atrás, com Arouca fazendo as vezes do lado direito do ataque. A mudança só evidenciou como o Santos acaba jogando com seus atletas estáticos durante boa parte do tempo: quem ataca, ataca; quem defende, defende; cada um confinado no seu setor. Acontece com muitas equipes no Brasil, mas tem acontecido demais com o Santos.

E Galhardo, o Nelinho por cinco segundos, acabou desviando uma bola que ia para fora e marcou o gol que foi atribuído a Guaru. Os visitantes ainda buscaram a vitória e se arriscaram nos contra-ataques que o Santos não converteu em gol, com Neymar errando bastante. Perto do fim, o gol do Mirassol contra o Linense aliviou a equipe de Pintado, que pega o São Paulo nas quartas de final. Já o Peixe enfrenta o Palmeiras, no dito “clássico da saudade”.


Definidos os jogos da fase de mata-mata do Paulista 2013

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Após as partidas da última rodada do campeonato paulista, todas realizadas às 16h, ficaram assim os jogos das quartas de final:

São Paulo X Penapolense

Mogi Mirim X Botafogo

Santos X Palmeiras

Ponte Preta X Corinthians

Um clássico, o Timão jogando contra seu algoz no ano passado, desta vez fora de casa, e uma equipe do interior assegurada nas semifinais. Os rebaixados foram Mirassol, São Caetano, União Barbarens e Guarani.