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sábado, maio 25, 2013

Corinthians: campeonato novo, problemas velhos

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Gol de Paulinho salvou jogo fraco do Timão (Daniel Augusto Jr./Ag Corinthians)
O bacana do Brasileirão é começar a ver quem tem de verdade garrafa vazia pra vender. Se nos estaduais reina o desequilíbrio e os clássicos são poucos, no nacional é o contrário: quase toda rodada tem jogo contra cachorro grande. Para o Corinthians, o primeiro foi o Botafogo de Seedorf. O duelo entre os campeões paulista e carioca terminou num 1 a 1, resultado de um jogo tenso e pegado para os dois lados.

Começando pelo Botafogo. Um belo time o montado por Oswaldo Oliveira, comandado em campo pelo meia holandes. Tendo Lodeiro como parceiro, Seedorf organiza no toque de bola o time, que tem na marcação forte e organização suas maiores virtudes.

Pelo lado paulistano, Tite manteve a escalação que bateu o Santos no Paulista e foi eliminada pelo Boca, com Danilo pelo meio, Sheik de um lado, Romarinho do outro, Guerrero na referência. Como nas partidas anteriores, o time sofreu com a falta de meio campoe penou para criar jogadas. A marcação adiantada feita pelo Fogão não ajudou nada e, depois do Boca, está ficando claro que é  melhor jeito de ferrar esse time do Corinthians.

Ainda assim, apareceram algumas chances, principalmente em chutes de fora da área. Nada grave, porém, e o primeiro gol foi do Botafogo, num ataque pela direita com conclusão de Rafael Marques em falha de marcação da defesa, que fica mais desencontrada com Edenílson na lateral direita. Terminou assim o primeiro tempo, decepcionante para minhas pretensões de atropelar o Brasileirão.

Tite fez algo fora de seus costumes e trocou já no intervalo: Danilo por Douglas, Guerrero por Pato. Mexida errada, a meu ver. A menos que tenha sentido alguma contusão, Danilo deveria ter ficado em campo ao lado de Douglas, para melhorar a armação. E Sheik sempre é meu candidato favorito a sair do time, não Guerrero.

Comprovando a tese do meio campo, o time piorou o toque de bola e passou a só levar perigo na correria e no chutão. O gol de empate saiu em bola parada, que temrinou em cabeçada de sorte de Paulinho, sempre ele. Pato jogou mal pra caramba, queimando o filme de meus insistentes pedidos por sua titularidade.

Terminou assim, sem mais emoções. Tite tem trabalho a fazer.

sexta-feira, maio 24, 2013

Série B 2013 dá pontapé inicial hoje à noite

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Por Série Brasil 

Hoje (24), à noite, começa a Série B 2013 com quatro partidas. Amanhã, outras seis completam a rodada daquela que promete ser uma das mais equilibradas edições da competição nos últimos anos, pelo menos na disputa de três vagas, já que muitos dão o acesso do Palmeiras como certo.

Tal favoritismo alviverde tem base em um fator simples: a diferença de poderio econômico do Verdão em relação aos rivais. Em termos de direitos de transmissão de TV, por exemplo, o Palmeiras vai receber R$ 80 milhões; o Sport, R$ 20 milhões, enquanto os outros 18 clubes receberão R$ 3 milhões cada. De acordo com estudo da Pluri Consultoria, os atletas que vão tentar levar a equipe paulista à elite têm um valor estipulado em R$ 121,4 milhões, quase três vezes mais do que o segundo colocado no ranking, o Sport, cujos jogadores valem R$ 42,6 milhões. Os elencos dos clubes que disputam a Série B de 2013 valem € 224 milhões (R$ 583 milhões), colocando o campeonato na 25ª posição entre as competições nacionais mais valiosas do mundo.

Sport, um dos favoritos (Wagner Damásio/Site Oficial)
Ainda segundo a Pluri, os plantéis que mais se valorizaram em relação ao ano passado foram os do Paraná, 66%; Joinville – que fez grande campanha em 2012, com um 6º lugar –, 50%, e Bragantino, 48%.

Mas claro que não é só o dinheiro ou um plantel com jogadores caros que decide quem vai disputar a Série A em 2014. Se fosse assim, o Palmeiras sequer teria caído... No entanto, é inegável que alguns times saem na frente na competição. Levantamento feito pelo G1 com jogadores que vão disputar a Série B mostra que os favoritos são justamente aqueles que caíram em 2012. Os 343 boleiros ouvidos tinham que apontar os quatro times que subirão e o Palmeiras foi indicado por 86,6% deles. Na sequência, Sport, com 69,1%; Figueirense, 41,4%, e Atlético-GO, 36,7%.

A Série B ainda tem outra peculiaridade nessa edição. Depois da 6ª rodada o torneio para por conta da Copa das Confederações. É um período de um mês no qual os times podem se reforçar, treinar, fazer pré-temporada e mudar ainda mais o rumo.

A geografia da Série B

São Paulo é o estado que tem mais clubes na disputa, cinco: Palmeiras; São Caetano, que foi quinto colocado em 2012 mas amargou um rebaixamento no estadual de 2013; Oeste, campeão da Série C; Bragantino, que disputa sua sexta temporada na Série B (só perde para o Azulão, que está na sétima); e Guaratinguetá, que lutará para permanecer na Segundona em 2014.

O segundo estado com mais representantes é Santa Catarina, que tem quatro times na disputa e que devem vir fortes: Figueirense, Avaí, Joinville e Chapecoense. Minas tem o Boa e América; o Ceará vem com Icasa e Ceará; o Rio Grande do Norte traz ABC e América. Sport representa Pernambuco; Paraná, o estado homônimo; Atlético, Goiás; ASA, Alagoas; e o Paysandu não só representa o Pará como também é o único time da região Norte.

As partidas da sexta-feira

Dois jogos abrem o torneio de 2013 às 19h30. O Oeste de Itápolis recebe o Avaí e no Anacleto Campanella o São Caetano pega o Ceará. O Boa enfrenta a Chapecoense às 21h50 e, no mesmo horário, o Paysandu comemora a volta à Série B contra o ASA. Amanhã (sábado, 25), duas partidas em Santa Catarina. O Figueirense pega o América-RN e o Joinville enfrenta o Bragantino, ambos os jogos às 16h20. No mesmo horário, O Icasa joga contra o Sport e o Palmeiras estreia no Novelli Junior, em Itu, contra o perigoso Atlético-GO, vice-campeão goiano. O ABC dá o pontapé inicial na Série B jogando com o Paraná e o Guaratinguetá pega o América-MG, partidas que ocorrem às 21h e fecham a rodada.

Saiba mais sobre a Série B no Série Brasil

quarta-feira, maio 22, 2013

Pinceladas cariocas - Sem time, sem estádio ou sem nada

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por Enrico Castro

Prêmio de Fellype foi beijinho de Seedorf
Enquanto diversos estaduais consagravam seus campeões, no Rio de Janeiro, que já havia decidido a fatura há algum tempo, ocorreu a premiação dos melhores (melhores?!?!?) do Cariocão 2013. E o campeão Botafogo, sem surpresa, emplacou 7 jogadores na tal "seleção", entre as 10 indicações que teve. Fellype Gabriel, único dos titulares do alvinegro que não recebeu indicação, ficou revoltadinho e se recusou a comparecer à premiação. A outra ausência “sentida” foi do elenco do Fluminense, que não deu as caras por causa da (retrógrada) concentração para o jogo contra o Olimpia-PAR, válido pela Libertadores. A atitude tricolor motivou o chilique de Rubinho, presidente da FERJ, que em seu discurso fez questão de agradecer 15 dos 16 clubes participantes - e mais tarde, em entrevista, disse que o time de Abel Braga desprestigiou a competição com a utilização de jogadores reservas. 
Abel imita Zagallo: 'Que empate o melhor!'
Pergunta: que clube, em sã consciência, arriscaria a integridade física de seus jogadores titulares (diga-se de passagem já muito dados às lesões musculares) a disputar partidas infames em gramados que mais parecem campos minados, contra times que não fazem frente nem à seleção dos metalúrgicos do ABC, precisando jogar, paralelamente, o torneio mais importante do continente? Aliás, falando em Libertadores, Abel Braga, o "motivador" (técnico é quem treina!) com maior renda mensal que se tem conhecimento no mundo do futebol, soltou mais uma pérola ao comentar o fato do Flu iniciar no Rio de Janeiro a disputa pelas quartas-de-final: "Prefiro empatar em 0x0 em casa do que vencer por 2x1". O que passa na cabeça de uma pessoa dessas? O autor de uma asneira deste tamanho não deveria estar nos campos de futebol, mas sim no Senado Federal 
Vascaínos 'lotaram' estádio para ver o Tupi
Na semana passada, recebi o seguinte e-mail abaixo do amigo Luiz Otávio Filho, leitor da coluna, cruzeirense e morador de Juiz de Fora, cidade onde os clubes cariocas deverão mandar vários de seus jogos nos próximos meses: "(...) Com relação ao amistoso do Vasco contra o todo poderoso Tupi, embora a imprensa carioca tenha noticiado a partida como sucesso de público e renda, superando a média de público do estadual, por aqui o jogo foi tratado como decepção pelos organizadores uma vez que o estádio tinha capacidade para receber 19.000 torcedores e recebeu menos de 9.000. Para o jogo do Flamengo pela Copa do Brasil, o Estádio Municipal Radialista Mário Heleno teve sua capacidade ampliada para 31.000 lugares, já que é jogo de torcida única (desconheço qualquer torcedor do Campinense em JF, aliás, no mundo). As exigências do Corpo de Bombeiros foram atendidas. Filas estão sendo formadas para compra dos ingressos no centro da cidade, mas não acredito que passe dos 15.000 o número de pagantes. Nesse jogo observadores do Fluminense estarão presentes no estádio para verificar as condições do campo e das instalações para que o Flusão mande seus jogos por essas bandas. Já adianto que o campo está em perfeitas condições para receber partidas do mais alto nível de futebol... de praia." Ou seja: uns não têm time, outros não têm estádio, alguns não tem time nem estádio! Que Deus tenha piedade dos cariocas no Brasileirão 2013... 
Neymar: montado no dinheiro
Por fim, em razão do espaço já utilizado nesta coluna, fico impossibilitado de comentar a pesquisa realizada pela Pluri, empresa de consultoria esportiva, que decretou algo que todos já sabíamos: o Neymar sozinho vale mais que o elenco inteiro do Botafogo, e também mais que o do Flamengo, bem como o do Vasco. Pensando bem, melhor não fazer qualquer comentário, mesmo.

Enrico Castro é tricolor (do Rio!), analista de sistemas, servidor público. Entende tanto de futebol que tem certeza que o Dimba (aquele mesmo do Goiás, Botafogo e etc) é um craque e brilharia na Champions League. Não é preciso dizer mais nada.

domingo, maio 19, 2013

Galo campeão, mas só sabe jogar para a frente

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O time do Galo este ano está jogando um grande futebol, mas provou mais uma vez na derrota para o Cruzeiro hoje que é um time que não sabe jogar atrás e controlar resultado, tem de jogar para a frente e na pressão.

Como aconteceu contra o São Paulo na última partida da fase de grupos da Libertadores, o Galo entrou com vantagem, querendo segurar a partida. O Cruzeiro adiantou a marcação, foi para cima e dominou, com fez o time paulista naquele jogo.

Com dois gols de pênalti e o Galo estranhamente nervoso nas finalizações, o Cruzeiro parecia ter chance de retribuir os 3 a 0 da primeira partida no Independência e ficar com o título, já que tinha a vantagem pela melhor campanha e buscava um resultado igual.

Mas aí o Galo se lembrou como é seu jeito de jogar na etapa final. Mesmo com um resultado que ainda lhe era favorável foi para cima e teve muito mais chances que o Cruzeiro e poderia ter empatado ou até ganhado se não fossem as defesas de Fábio.

Ironia, acabou fazendo apenas um gol de pênalti, como foram os três da partida. Aliás, não gosto do Vuaden, com essa mania de ser "europeu e deixar o jogo correr" acaba não marcando muitas faltas claras. Como a que Dagoberto fez em Marcos Rocha no meio de campo antes de sofrer o pênalti de Gilberto Silva. Mas em relação aos pênalties, creio que acertou nos três, mesmo sendo dois contra meu time. O segundo contra o Galo foi daquelas besteiras que só o Richarlyson é capaz, com seu jeito atabalhoado, para dizer o mínimo.

Reclamam do pênalti sobre o Luan, que gerou o gol de Ronaldinho, mas o atacante do Galo foi empurrado por trás por dois jogadores azuis depois de colocar a bola na frente e ganhar deles na corrida. No final, mesmo sem esse gol o Galo seria campeão por mais uma vez ter usado bem o fator casa no Independência.

Agora, que venham os mexicanos do Tijuana na Libertadores. Jogos que serão bem difíceis. É hora de consultar o cardiologista...

Ano sim, ano também: Timão leva Paulistão 2013

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Vai, Corinthians!! (Eduardo Vianna/LancePress)
É campeão! O empate por 1 a 1 com bom futebol – e uma penca de gols perdidos – contra o Santos na Vila Belmiro deu o título do Campeonato Paulista de 2013 ao Corinthians. De quebra, afasta o fantasma da crise que rondou a equipe após a desclassificação bizarra na Libertadores e acalma o tempo para a reorganização da equipe que tem tudo para vir forte na disputa do Brasileirão.

O primeiro gol do jogo foi de Cícero, premiando a pressão santista do início da peleja. O empate alvinegro foi de Danilo, aquele com que se pode contar para desenroscar partidas complicadas e achar gol decisivos. Os santistas, que já o xingaram muito em 2012, sabem do que estou falando. Os dois times acumularam chances no restante da partida, com vantagem corintiana no quesito, tendo Romarinho e Pato perdido chances incríveis na cara do excelente Rafael.

Ficou nisso, e em festa na favela. Além de campeonar pela 27ª vez, o Timão impediu o tetra santista, feito que seria inédito no profissionalismo do futebol do estado, o que ajuda a temperar  a conquista.

Foi a conquista de um time experimentado, que sente poder controlar cada jogo que faz. Nem sempre isso é verdade, mas a calma que daí advém fez com que mais de uma vez os jogadores transformassem resultados adversos.

Cascudo, no sentido de que é difícil de ser batido. Mas com jogadores de qualidade, sendo o maior deles Paulinho, volante/armador crucial no estilo da equipe. Se estiver mesmo de saída, como se especula, Tite vai ter trabalho.

Também é um time em transição. Que desde a consagração na Libertadores de 2012 mudou muito, em especial no ataque. Ainda mais se pensarmos no Brasileirão de 2011.

Naquele ano distante, começamos com William no ataque, ainda antes da chegada de Alex e Sheik. Liedson era a grande referência, municiado por um contestado Danilo. A entrada dos reforços se deu gradualmente, mantendo o 4-2-3-1. As lesões de Liedson – e a inoperância de Adriano, que não vale mais comentários – começaram a formar a equipe da Libertadores do ano seguinte.

Tite inventou um tipo de 4-2-4-0, com Danilo, Sheik e Alex revezando na única vaga do ataque de um esquema muito compactado, que teve seus melhores momentos com uma marcação avançada baseada em organização tática muito rara em terras tupiniquins.

No segundo semestre, a chegada de mais reforços, especialmente Guerrero, mudou de novo o time. A pegada continuou – inclusive com a surpreendente participação de Douglas – e voltou a figura de um camisa nove, ausente desde Liedson e pela péssima jornada do ex-vascaíno Elton.

Se durou num 4-2-3-1 no Brasileirão, levou uma versão diferente ao Japão na partida contra o Chelsea: um 4-4-2 meio inglês, com Danilo e Jorge Henrique armando e marcando pelos lados, Sheik mais perto de Guerrero. O sacrifício de Douglas tirou posse de bola e inteligência, mas deu ainda mais pegada ao time. Com isso, conseguiu equilibrar o jogo contra o superior tecnicamente time inglês e levar o bi mundial.

No início deste ano, a rotina não mudou: novos reforços, novas mudanças no time. Os gatilhos agora foram Alexandre Pato e, principalmente, Renato Augusto. O ex-flamenguista é um meia mais jovem e móvel que Danilo, mais marcador que Douglas, com passe e armação muito melhores que Jorge Henrique. Com ele, o 4-4-2 funcionaria ainda melhor, preparando o terreno para a entrada de Pato, protegido pelos médicos para ser o craque do time, ponto de desequilíbrio de uma equipe forte, mas previsível – e que sempre marcou poucos gols.

A receita parecia estar funcionando: Renato foi o principal nome do time na fase inicial da Libertadores e em vários momentos do Paulista, organizando o time, dando passes e dominando o meio-campo ao lado de Danilo e Paulinho. Pato vinha entrando aos poucos, ganhando confiança para superar seu histórico de lesões e fazendo gols. Um time mais forte parecia se formar, mas veio a contusão de Renato Augusto e tudo mudou de novo.

Não havia reserva que cumprisse suas tantas funções e Tite voltou ao 4-2-3-1, com Romarinho na direita, como um Jorge Henrique melhorado. Sheik ganhou a vaga de Pato, por marcar e correr mais. E formou-se a equipe campeã paulista de 2013.

Vários jogadores, várias formações. E vários títulos, é claro. O Corinthians de Tite mostra uma grande capacidade de adaptação às mudanças. Olhar esse histórico faz valorizar mais o trabalho do técnico, que enfrentou com as armas que teve em cada momento inúmeras batalhas, saindo vitorioso de muitas.

Agora, novas mudanças devem acontecer para o Brasileirão, para o bem e para o mal. Renato Augusto deve voltar e Pato está cada vez mais em forma – e, creio eu, entendendo o que precisa para se firmar entres os titulares. Douglas também recuperar a forma, como mostraram seus bons minutos ao final do clássico deste domingo. Romarinho está fortalecido com o período como titular, bem como Edenílson, que voltou a ser opção para o meio campo.

Mas rolam as especulações de sempre sobre Paulinho e Ralph, o eixo central de todas as formações dessa fase multi-campeã do alvinegro. Alessandro vem caindo cada vez mais de produção pela idade, embora ainda faça com Fábio Santos uma dupla de improvável mas testada eficiência. Mas a despeito do belo reforço que se mostrou Gil, a defesa vem levando gols demais em bolas paradas e jogadas aéreas.

Novos desafios para Tite e seu bom elenco. A essa altura, ele já deve estar acostumado a superá-los.

Sobre o Santos

Com a licença dos santistas, um pitaco que não pretendo provocativo. Os dois times protagonizaram jogos eletrizantes nas finais e o Peixe poderia ter levado, especial e obviamente com Neymar. Mas me parece um time sem conjunto, sem organização coletiva. Se Tite montou e remontou times, Muricy parece ainda não ter achado uma outra equipe depois de vencer a Libertadores - e lá se vão dois anos da conquista - mesmo depois de receber bons reforços, como Montillo e Cícero, e indicações suas, como Marcos Assunção. Se estiverem certas as notícias a respeito da disposição da diretoria santista em negociar Neymar  (o que seria uma novidade nessa novela de já tantos anos de especulações), como fica o Brasileirão?