Destaques

sexta-feira, outubro 24, 2014

Silvio Santos, O MITO

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Participação da jornalista Rosana Jatobá no Programa Silvio Santos. Memorável. Alguns trechos da genialidade do velho gagá, digo, apresentador mais popular da TV brasileira:

ROSANA JATOBÁ - Eu sou de um lugar para onde todo mundo quer ir nas férias.

SILVIO SANTOS - Carapicuíba?

ROSANA JATOBÁ - Vou lançar livros infantis sobre sustentabilidade, para aprender a cuidar do planeta, do meio ambiente.

SILVIO SANTOS - Ih, esse assunto é chato. O dia em que o planeta terminar eu não vou estar aqui, mesmo.

ROSANA JATOBÁ - Mas é para você deixar um mundo melhor para o Pedro [filho de Patricia Abravanel e neto do apresentador], que acabou de chegar.

SILVIO SANTOS - O Pedro que se vire! Eu me virei, por que ele não pode se virar?

Jatobá e Silvio Santos: liberdade é ser gagá e esculhambar quem se leva muito a sério


quinta-feira, outubro 23, 2014

Firmino: um 'visto' para entrar na Inglaterra

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Uma das surpresas na convocação para a seleção brasileira divulgada hoje pelo técnico Dunga é Firmino, do Hoffenheim (Alemanha). Confesso que, até maio deste ano, eu nem suspeitava de sua existência. O que levou a um episódio tenso...

Passeando por alguns países europeus naquele mês, minha esposa e eu pegamos um voo de Amsterdã para Londres. Muita gente havia nos dito que os agentes da imigração inglesa costumam ser implicantes - e especialmente com brasileiros. E se nos barrassem?

No aeroporto londrino, depois de preencher formulários, caminhamos para os guichês como sentenciados que caminham para o cadafalso. Notamos que, justo na nossa vez, o oficial, um rapaz branco e jovem, terminou seu turno e foi substituído por um negro, mais velho.

Ele pegou os documentos, nos olhou com calma e detidamente, e, antes de qualquer coisa, perguntou: "Vocês são do Brasil?" Com a confirmação, perguntou nossa profissão. "Jornalistas?", ele se entusiasmou. "Cobrem esportes? Futebol? E a Copa do Mundo?"

A Copa brasileira teria início no mês seguinte. Percebendo o interesse do oficial, afirmei que já tinha trabalhado como repórter de esportes, cobrindo futebol, e que inclusive escrevia para um blog sobre o assunto (esse aqui). Daí, veio a pergunta fatídica: "E o Firmino?"

Aliás, com o sotaque, ele disse "Fâr-mee-noo". Por saber que conheço alguma coisa de futebol, minha esposa suspeitou que eu não estivesse entendendo o que o homem dizia. E pediu para ele escrever. O nome, no papel, só confirmou a incógnita. FIRMINO. (???)

Quem é Firmino?!? O QUE é Firmino? Comecei a gaguejar, tentando puxar algo da memória. Seria um jogador inglês? Um brasileiro atuando na Inglaterra? Um time? Um agente da Fifa no Brasil? Uma modalidade de futebol? O fiscal franziu a testa, desconfiado.

No rosto dele, dava pra ler a perigosa dúvida: como é que duas pessoas, brasileiras, e mais ainda, jornalistas (tendo uma delas, inclusive, dito que já trabalhou cobrindo futebol), podiam desconhecer o Firmino?!?!? Futuros clandestinos costumam mentir...

Numa fração de segundo, me joguei no abismo: "Ah, sim, o Firmino! Com certeza! Não estava entendendo o nome!" E o fiscal mordeu a isca: "Sim, ele é fantástico! Eu adoro seus gols. Grande jogador brasileiro!". Sorrimos todos, aliviados. Grande Firmino!

O oficial da imigração abriu o sorriso e elogiou Firmino ainda mais, sem me dar chance de dizer alguma coisa (graças a Deus!). Para ele, Firmino deveria ser titular do Brasil na Copa. Concordei. "Firmino! Great soccer player!" E carimbou os passaportes.

Ainda tensos, mas já no corredor que nos levava para fora do aeroporto, onde um amigo nos aguardava, minha esposa comentou: "Nossa! Ainda bem que você conhece esse tal Firmino!" Dei uma gargalhada, olhei pra ela e disse: "NUNCA OUVI FALAR!"

 

Aceita uma taça?

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Cientistas querem abrir garrafa de vinho radicalmente envelhecida: acredita-se que tenha 1650 anos de idade. Ela foi encontrada numa cova romana perto da cidade alemâ de Speyer e está hoje num museu histórico localizado no mesmo local.

E aí, alguém se habilita a um brinde?



quarta-feira, outubro 22, 2014

Quando acabar o maluco sou eu!

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'Eu não preciso ler jornais/ Mentir sozinho eu sou capaz/ Não quero ir de encontro ao azar'

Faço no título desse post, o mesmo da música do saudoso Raul Seixas (ouça clicando aqui), o meu comentário sobre a seguinte notícia publicada hoje pelo portal Gazeta Esportiva: "Hipnólogo se desliga da Portuguesa após quebra da 'regra de ouro'" (!). Para além da bizarrice de a diretoria da Lusa ter contratado esse tipo de profissional para tentar se salvar do rebaixamento na Série B do Brasileirão, fato que já era de conhecimento público, ficamos sabendo agora que o tal hipnólogo, o ex-goleiro (!!) Olimar Tesser, resolveu encerrar seu trabalho no clube declarando:

“Então, coloca aí: regra de ouro. Motivado pela sua regra de ouro, o Olimar Tesser declinou do seu trabalho na Portuguesa. A regra de ouro é simples: você vai ganhar, eu vou ganhar. Os dois lados têm que colaborar e vencer. Acho que ficou bem claro o que aconteceu, não é?”

Sim, ficou bem claro. Tanto Olimar não recebeu dinheiro pelo "serviço prestado" quanto a Portuguesa, que era a penúltima colocada quando ele chegou, caiu para a lanterna da tabela, 14 pontos atrás do primeiro time fora da zona de rebaixamento, faltando apenas sete jogos para o fim da competição. Talvez os métodos do hipnólogo tenham prejudicado um pouco o "condicionamento físico" do elenco da Lusa. Segundo a notícia, ele fez "os jogadores andarem sobre cacos de vidro, brasas e até entortarem barras de ferro com o pescoço" (!!!).

Jogadores da Portuguesa foram submetidos a alguns métodos, digamos, 'pouco ortodoxos'

Mas o melhor da notícia foi a "justificativa" que Olimar usou para dizer que não ganhou fama somente a partir deste seu (efêmero e polêmico) trabalho na Lusa:

“Ouvi de alguém que eu estava ficando famoso. Mas sempre tive mídia. Já hipnotizei o governador de São Paulo."

E é verdade! É verdade! Tem a foto (abaixo) para comprovar! Tá aí o Geraldo Alckmin sendo hipnotizado pelo "ex-goleiro"! Quando acabar o maluco sou eu!

Anestesista Alckmin e hipnólogo Tesser anestesiaram e hipnotizaram os eleitores paulistas

Provavelmente, o que o tucano queria era ter aula com o hipnólogo. E foi bom aluno: com o método, convenceu a população paulista de que o (des)governo do PSDB não tinha culpa nenhuma na falta de água e foi reeleito com o voto de 12.230.807 hipnotizados...