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sexta-feira, novembro 28, 2014

O FUTEPOCA pautou!

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Capa desta sexta-feira (28/11/2014) do jornal Lance! Futepoca publicou isso ontem

 E nem deram crédito. Mas o FUTEPOCA deu primeiro, e deu melhor! Confira:


Som na caixa, manguaça! - Volume 80

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MIRA IRA (NAÇÃO MEL)
(Lula Barbosa e Vanderlei de Castro)

LULA BARBOSA, MIRIAM MIRAH, TARANCÓN e PLACA LUMINOSA


Mira num olhar
Um riacho, cacho de nuvem
No azul do céu a rolar...

Mira Ira, raça tupi,
Matas, florestas, Brasil

Mira vento, sopra continente
Nossa América servil
Mira vento, sopra continente
Nossa América servil...

Mira num olhar,
Um riacho, cacho de nuvem
No azul do céu a rolar...

Mira ouro, azul ao mar
Fonte, forte esperança
Mira sol, canção, tempestade, ilusão
Mira sol, canção, tempestade,
Ilusão...

Mira num olhar
Verso frágil tecido em fuzil
Mescla morena

Canela, CACHAÇA, bela raça, Brasil

Anana ira,
Mira ira anana tupi
Anana ira, anana ira
Mira Ira

Canela, CACHAÇA, bela
Canela, CACHAÇA, bela
Canela, CACHAÇA, bela raça, Brasil



(Do LP "Festival dos Festivais", Som Livre, 1985)




quinta-feira, novembro 27, 2014

INÉDITO: Todos os quatro grandes clubes paulistas terminam uma temporada pela 1ª vez sem título

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Ituano despachou Palmeiras e Santos e venceu o Paulistão; Cruzeiro eliminou Santos na Copa do Brasil e não deu chance ao São Paulo no Brasileiro; Atlético foi algoz de Palmeiras e Corinthians (e campeão) na Copa do Brasil

Com o fracasso do São Paulo na Copa Sul-Americana, a temporada de 2014 entra para a História como a primeira, em 84 anos, em que todos os quatro grandes clubes paulistas terminam sem um título sequer. Entre 1930 (quando o São Paulo foi fundado e disputou sua primeira competição) e 2013, pelo menos um título, a cada ano, ficou nas mãos ou do Tricolor ou do Corinthians ou do Palmeiras ou do Santos. Porque, neste período, o Campeonato Paulista só não foi conquistado por algum deles em apenas quatro oportunidades - mas, na maioria destas ocasiões, sempre um dos quatro ganhou outra taça no mesmo ano. Em 1986, quando a Internacional de Limeira derrotou o Palmeiras na decisão e se tornou o primeiro time do Interior a vencer o Paulistão, o São Paulo foi o campeão brasileiro; em 1990, quando o Bragantino venceu a primeira decisão estadual "caipira", contra o Novorizontino, o Corinthians ganhou seu primeiro Brasileirão; e em 2002, quando o Ituano ganhou um Campeonato Paulista que não contou com a presença dos quatro grandes, o Corinthians foi campeão do Torneio Rio-São Paulo e da Copa do Brasil e o Santos renasceu rejuvenescido com a conquista do Campeonato Brasileiro.

Kardec escorrega: S.Paulo eliminado nos pênaltis
Em 2014, desta vez enfrentando todos os grandes, a equipe de Itu derrotou o São Paulo (em pleno Morumbi) no turno, eliminou o Palmeiras na semifinal e conquistou o Paulistão contra o Santos. Terceiro colocado em seu grupo, no turno, o Corinthians nem sequer se classificou para as semifinais. Só que, naquele encerramento do estadual, ninguém poderia imaginar que os quatro grandes paulistas também terminariam o segundo semestre sem qualquer outro título. O Cruzeiro não deu chance pra ninguém e garantiu o bicampeonato no Brasileirão (ou tetracampeonato, somando tudo) já na antepenúltima rodada, matando as - mínimas - esperanças do São Paulo, atual segundo colocado. Foi também a Raposa que eliminou o Santos na Copa do Brasil - competição na qual o Atlético-MG, que sagrou-se campeão ontem, exatamente contra o maior rival Cruzeiro, despachou em sua campanha Palmeiras e Corinthians (o São Paulo foi eliminado vexatoriamente pelo Bragantino). Na Copa Sul-Americana, o único representante paulista foi o Tricolor. Resultado: eliminado pelo Atlético Nacional, da Colômbia, nos pênaltis - a terceira decisão em penalidades seguida perdida dentro do Morumbi.

Um fato já evidenciava que 2014 seria uma temporada nada agradável para os quatro grandes clubes de São Paulo: nenhum deles estava entre os seis (sim, SEIS!) times brasileiros que disputaram a edição deste ano da Copa Libertadores - fato que não ocorria desde 2002, quando o São Caetano representou o Estado no torneio, disputando a decisão e perdendo para o Olimpia, do Paraguai. Outro fato que também apontou para o fracasso dos paulistas neste ano foi o índice que a Pluri Consultoria criou para medir a eficiência dos clubes brasileiros na gestão do futebol, com base no quanto gastam e quanto conquistam em cada temporada. O resultado de 2013 - clique para ver aqui - mostrou que, entre 28 times, o melhor paulista, Corinthians, ficou apenas em 14º lugar, seguido por Palmeiras, o 16º; Santos, o 19º; e São Paulo, o 20º. O desempenho do clube do Morumbi foi o mais vergonhoso, considerando que, no ano passado, dividiu o posto com o Corinthians como clubes com maior orçamento para o futebol no Brasil: R$ 248 milhões. Pior foi que, enquanto o rival ganhou o Paulistão e a Recopa Sul-Americana em 2013 (eliminando o São Paulo nas duas ocasiões), o Tricolor não venceu nada - e quase foi rebaixado no Brasileirão.

Damião puxa a própria camisa: reserva de R$ 42 mi
Na atual temporada, o Corinthians revelou dificuldades financeiras para pagar sua recém-inaugurada Arena. Ainda assim, gastou R$ 112,9 milhões somente no primeiro semestre (segundo esta notícia aqui). Apostou na volta do técnico Mano Menezes e no repatriamento de Elias. E colecionou insucessos. O Palmeiras também enfrenta graves problemas com a inauguração de seu estádio, mas, após o Paulistão, decidiu investir alto no ano de seu centenário. A diretoria ousou e contratou o treinador argentino Ricardo Gareca, que trouxe a reboque vários atletas de seu país, ao custo de R$ 25 milhões (leia aqui). Fracasso total: o técnico foi demitido, a maioria dos jogadores argentinos virou reserva e, a duas rodadas do fim do Brasileirão, o time luta contra o (3º) rebaixamento. O Santos, que agora pretende arrecadar R$ 47 milhões com a venda de jogadores, para equilibrar o orçamento, também enfiou a mão no bolso em 2014. Repatriou o ídolo Robinho por empréstimo pagando salário de R$ 600 mil mensais e, mais do que tudo, comprou Leandro Damião por R$ 42 milhões, atacante que termina o ano no banco de reservas. E o São Paulo, que comprou Alan Kardec por R$ 14 milhões e trouxe por empréstimo Pato e Kaká, pagando R$ 400 mil mensais para ambos, foi outro que só enfileirou fiascos. O clube deve fechar o ano com déficit de R$ 30 milhões.

Como se vê, o desempenho dos quatro grandes clubes paulistas dentro de campo reflete diretamente as decisões das diretorias fora dele. Mas que os quatro times também não jogaram nada que justificasse algum título, não há dúvida. Basta comparar com o futebol rápido, compacto e agressivo dos mineiros Atlético e Cruzeiro para notar a distância deles para os sofríveis Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo. Aguardemos que, em 2015, algum destes quatro conquiste, ao menos, o Campeonato Paulista. É o mínimo.


'Umas dez cervejas na Ponta da Praia'

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Em março de 2011, quando a imprensa começou a especular que o Santos poderia contratar o técnico Muricy Ramalho, o então presidente do clube, Luis Alvaro Ribeiro, também conhecido como "Laor", comentou: "Quando ele quiser, acertamos isso tomando caipirinha e comendo um camarão". O convite parece ter sido decisivo, pois Muricy realmente acertou com o clube e o levou à conquista do Paulistão e da Libertadores naquele ano. Pois bem, passados mais de três anos e meio da entrevista sobre a caipirinha com camarão, o mesmo "Laor" revela à Bruno Cassucci, do jornal Lance!, que também recorrerá à manguaça para selar a paz com o atual presidente do Santos, Odílio Rodrigues: "Vamos tomar um porre!" (reprodução à esquerda). De acordo com Luis Alvaro nesta entrevista (leia a íntegra aqui), o desafeto, com quem já trocou diversas críticas públicas, o telefonou espontaneamente na última sexta-feira. Diz "Laor":

- A conversa foi tão boa que combinamos que assim que ele deixar a presidência do Santos vamos tomar um porre, umas dez cervejas na Ponta da Praia, onde o convidei para ser meu vice. Vamos chorar um no ombro do outro por ter aceitado essa missão tão difícil de comandar o clube nesse anos.

Que edificante! Mais um exemplo de que não há nada que o homem, o dinheiro ou o poder separe que a cachaça não pacifique! Mas tenho sérias dúvidas de que, se eu chamasse algum dos futepoquenses para "tomar um porre", a soma ficasse só em "dez cervejas"... cada um!


terça-feira, novembro 25, 2014

Como diria a filósofa Simone, 'ENTÃO É NATAL...'

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Decoração de fim de ano em CUritiba (PR).

Quem teve essa ideia (de bêbado) merece uma garrafa de cachaça do Velho Noel!

Chama o Velho, que vem coisa boa! Ho-ho-ho! HA-HA-HA!


Nos últimos 50 confrontos contra rivais, São Paulo perde para Corinthians e Santos e só supera Palmeiras

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Terminado o último clássico paulista do ano, entre Santos e São Paulo, decidi fazer um levantamento sobre os 50 últimos jogos do Tricolor contra seus três maiores rivais. Com base nos dados do site ogol.com.br, segue aqui o levantamento:

São Paulo x Corinthians - Últimos 50 jogos
15 Vitórias / 17 Empates / 18 Derrotas

Duas coisas me faziam pensar que a diferença de vitórias favorável ao Corinthians fosse muito maior: o fato de nas últimas 26 partidas o São Paulo só ter vencido 4 vezes (!) e a série interminável de eliminações para o rival em competições "mata-mata". No período analisado, de junho de 2000 para cá, o Alvinegro despachou o Tricolor nada menos que cinco vezes: na semifinal da Copa do Brasil de 2002, na decisão do Torneio Rio-São Paulo de 2002, na decisão do Paulistão de 2003, na semifinal do Paulistão de 2009 e na decisão da Recopa Sul-Americana de 2013. Por outro lado, o primeiro jogo desta série de 50 foi justamente o da volta na semifinal do Paulistão de 2000, quando o São Paulo eliminou o rival pela última vez num "mata-mata". Mas o que diminuiu a vantagem do Corinthians nesta série recente foi o período de quase quatro anos sem vencer o Tricolor, entre 2003 e 2007. Depois disso houve um "massacre" corintiano, fechando a conta com os 3 x 2 no primeiro "Majestoso" disputado no Itaquerão.

São Paulo x Palmeiras - Últimos 50 jogos
23 Vitórias / 16 Empates / 11 Derrotas

A série dos últimos 50 confrontos contra o Palmeiras começa em maio de 1999, época em que a parceria do rival com a Parmalat atingiu a glória máxima com a conquista da Libertadores. Porém, quando a multinacional abandonou o Alviverde, no ano seguinte, o clássico "Choque-Rei" desequilibrou em favor do São Paulo. Tudo bem que, no período, o Palmeiras ainda eliminou o Tricolor nas oitavas-de-final da Copa João Havelange (Brasileirão) de 2000 e na semifinal do Paulistão de 2008. Mas o São Paulo deu o troco nas quartas-de-final da Copa do Brasil de 2000, nas semifinais do Torneio Rio-São Paulo de 2002 e, principalmente, nas oitavas-de-final das Copas Libertadores de 2005 e de 2006. Porém, a fragilidade do Palmeiras nestes últimos 14 anos, desde a saída da Parmalat, é evidente. No período, o Alviverde foi rebaixado duas vezes no Brasileiro, em 2002 e 2012 (e ainda segue ameaçado na competição de 2014), e amarga desvantagem de apenas 11 vitórias contra 23 do São Paulo nos últimos 50 duelos entre os dois.

São Paulo x Santos - Últimos 50 jogos
18 Vitórias / 10 Empates / 22 Derrotas

O histórico dos últimos 50 clássicos "San-São" tem um "turn point" muito nítido, ou, como cantaria Beth Carvalho, uma "hora da virada" - e talvez não só em relação a este confronto, mas na própria história do Peixe. Foram as oitavas-de-final do Brasileirão de 2002, quando o Santos, classificado em 8º lugar, eliminou o favorito São Paulo, 1º na disputa do turno único, com duas vitórias inapeláveis. Ali, o Alvinegro Praiano mudava de foco, priorizando a "molecada" e passando a dominar o futebol paulista (ganhou 5 Paulistas, 2 Brasileiros e 1 Libertadores de lá pra cá). Muito diferente do time recheado de "medalhões" (Carlos Germano, Rincón, Dodô) que perdeu a decisão do Paulistão de 2000 para o São Paulo, no início destes últimos 50 clássicos entre os dois times. Além de eliminar o Tricolor no Brasileirão de 2002 e na Sul-Americana de 2004, o Santos ainda despacharia o rival por três anos consecutivos na semifinal do Paulistão (2010 a 2012), quando sagrou-se tricampeão. Frutos diretos das gerações Diego-Robinho e Ganso-Neymar.