Destaques

sábado, setembro 09, 2006

"Sangue-Bão, Curintiano"

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Da série: "Mais uma desses manguaças".

Saia de um desses programas inusitados de fins-de-semana, na Sala São Paulo, no caso, situada à praça Júlio Prestes, restaurada pelo ex-governador Mário Covas e mantida por Geraldo Alckmin. O tal concerto foi interessante, apesar de muito além da minha capacidade de percepção grotesca e normal. Mas como o ingresso veio de graça e o trem foi bonito, maravilha. O cenário é curioso: netos acompanhando avós, senhoras com roupa de domingo e tucanos para todo lado.

Aliás, o maestro da Osesp (Orquestra do Estado de São Paulo), John Neschiling, foi trazido de volta ao Brasil para comandar a orquestra considerada como a melhor do país. Como era de se esperar, faz campanha por Geraldo Alckmin. O que é mais do que justo, mas esse adendo é só pra pôr a política, um dos pilares do Futepoca, na história.

Terminados os acordes, já era noite. O carro, parado do outro lado da praça, estava em meio ao breu completo. Ao chegar, havia estacionado confiante de que iluminação não faltaria bem em frente à praça. Mas brecha que é brecha, só viaja. Entre um vectra e um corsa, únicos três carros estacionados no trecho da rua, todos três pareciam inteiros. O único movimento preocupante era a presença de dois manguaças exatamente do lado do meu carro.

Com a cara de terrorista-maluco que Deus me deu, me inspirei na musa dos jornalistas suicidas (aquela que nos leva a achar que, se tudo der errado, vou ter uma boa história nas mãos) e fui pegar o veículo. Até porque, os manguaças se entendem, mesmo discordando.

Chego perto e percebo que era um casal. Sem sobressaltos, o primeiro pede:
– Deixa um café pra nóis, mano?

– Beleza – respondi – peraí só um segundo...

– Ó, mano, nóis tava aqui desde antes, tá ligado? Aqui é firmeza!

– Tô ligado. Tranquilo. Só um segundo mesmo – devolvi, só pra consolidar a amizade.

Então, a moça se manifesta:
– Ó, mano, nóis é dependente químico, mas é firmeza – sem se abalar na tarefa de bolar um até então despercebida de meu olhar manguaça. Só aí percebi que os carros eram um dos lados da trincheira para não dar pala do manuseio do bagulho (tá ligado?). O outro lado era a mureta da praça. Abrigo perfeito das rondas policiais mais distantes.

– Relaaaaaaxa. Tem crise não... – entreguei, junto a uma nota de 2 pila (café expandido), ao que fui respondido pelo figura com um sorriso de lado:

– Aêêêê, sangue-bão... Curintiano!"

Eu, já em casa com os malucos, devolvi:
– Não, curintiano também não... Aí fica feio – respondi, esclarecendo a preferência pelo Parmera.

– Nhé. (pausa meditativa) Mas firmeza, que vocês até tão bem no campeonato... Valeu, mano!

E assim, dos manguaça (no sentido amplo) virei mano.

sexta-feira, setembro 08, 2006

"Eu não poderia sair na rua"

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“Se sou eu que falo o que o Amoroso falou, acho que não poderia sair na rua no dia seguinte”, brincou o ex-palmeirense Magrão, sobre a gafe cometida por Amoroso em sua apresentação ao Corinhtians. O atacante vacilou e acabou dizendo que assinou contrato com a “Sociedade Esportiva Corinthians”, confundindo o nome o Timão com o de seu arquiinimigo Palmeiras.
“Foi bom porque eu só conhecia o Amoroso de jogar contra. Quando ele chegou para o treino, não agüentei e fui tirar um sarro. Serviu para quebrar o gelo”, completou o volante.

Agora vai!!! Ninguém segura!!!

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A diretoria do atlético-MG deve confirmar nesta sexta-feira, na capital mineira, a contratação do lateral-direito Cláudio. O jogador, que será o 34º reforço do Galo na temporada, estava no Ituiutaba, onde disputou as duas primeiras fases do Campeonato Brasileiro da Série C. Seu último jogo oficial aconteceu na semana passada, quando o time do Triângulo Mineiro perdeu de 2 a 1, em casa, para o Grêmio Barueri e foi eliminado da competição.

quarta-feira, setembro 06, 2006

A falta que faz um Gerson

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Essa história está na coluna do Tostão de hoje, na Folha de S. Paulo. O próprio Tostão diz, e eu assino embaixo, que faltou aos craques da Copa da Alemanha essa coragem. É, um Gerson faz muita falta...

Canhotinha de Ouro
Ao citar na coluna o Gerson, o Canhotinha de Ouro, lembrei que em 1968 a seleção fez uma longa excursão pelo mundo. Na estréia, levamos um baile da Alemanha e perdemos por 2 a 1. No outro dia, eu, Gerson e Rivellino sentamos para conversar e concordamos que não dava para jogar como queria o Aymoré Moreira. Gerson disse: "Vamos jogar do nosso jeito. Eu fico mais recuado pelo meio, Rivellino pela esquerda, e você [Tostão] pela direita. Vamos formar um trio de canhotos no meio-campo. Certo?!". Perguntei se não deveríamos falar com o Aymoré Moreira, e o Gerson respondeu: "Ele nem vai perceber. Se notar e o time estiver bem, vai fingir que não viu". Foi o que aconteceu. Ganhamos a maioria dos jogos, e o Aymoré ficou bastante contente.

Futebol, política e jornalismo safado

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A Editora Globo foi condenada pelo Superior Tribunal de Justiça a pagar R$ 35 mil de indenização ao atacante Edmundo por danos morais. O jogador processou a empresa em função de uma nota publicada pela Revista Época no dia 13 de maio de 2002. A matéria mostrava uma possível técnica do PSDB para desmoralizar o candidato Luiz Inácio Lula da Silva. A idéia seria mostrar que as pessoas não mudam de uma hora para outra. Edmundo, conhecido como Animal, seria o "garoto-propaganda".

Na suposta campanha, de acordo com a Revista Época, o atacante "de repente, em um jogo, comete falta e aceita até a expulsão em clima de paz. Ao final da propaganda, aparece a pergunta: Você acredita que Edmundo mudou?". O Tribunal de Justiça carioca entendeu que "é inegável a tentativa de achincalhar a imagem do autor, induzindo o leitor ao raciocínio de que o seu nome significa uma espécie de catástrofe nacional, ligado a tudo de ruim que possa vir a acontecer no país".

Além de pagar a indenização, a editora ainda é obrigada a publicar a íntegra da decisão em favor do atleta na mesma seção em que o texto de 2002 foi divulgado. A empresa recorreu na tentativa de reverter a decisão do Superior Tribunal de Justiça, mas a ministra Nancy Andrighi rejeitou o recurso.

Santos bate Palmeiras até em potencial publicitário

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Da Gazeta Mercantil de hoje: “No ranking das marcas mais estimadas do futebol nacional, o Sport Club Corinthians Paulista, com uma das maiores torcidas, aparece firme no primeiro lugar. A constatação é de uma pesquisa consolidada pela agência Y&R com exclusividade para este jornal. Já quando o assunto é top of mind (primeira marca que vem à lembrança), o Clube de Regatas Flamengo é líder. O São Paulo Futebol Clube, que vem se destacando com novos títulos, vem logo depois do Corinthians. Em terceiro entre as marcas mais estimadas está o Santos Futebol Clube, à frente inclusive de outro time com torcida de massa, que é o Clube Atlético Mineiro, quinto colocado. O trabalho de pesquisa, chamado pela Y&R de “BAV”, é feito em diversos países. Avalia o potencial para investimento publicitário de marcas, eventos, times, personalidades, etc. Neste caso, o estudo foi feito em cinco capitais, mais interior de São Paulo, somente com homens (entre 18 e 64 anos).”

terça-feira, setembro 05, 2006

A que ponto se chega...

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Frase ouvida de um atleticano em uma editora de Pinheiros:

"Temos que empatar com o CRB porque eles estão atrás da gente e é confronto direto."

Onde chega o desespero...

Manguaça passa quatro dias perdido em pântano

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Um cachaça de 62 anos que estava desaparecido há quatro dias foi encontrado preso num pântano na periferia de Orlando, Flórida, informou nesta terça-feira um jornal local. Eddie Meadows, que sobreviveu bebendo água do pântano, estava com o corpo todo picado por insetos, mas aparentava estar bem de saúde e até animado, segundo o Orlando Sentinel. ("animado" é outro eufemismo deveras interessante para bêbado)

Meadows foi dado por desaparecido depois que não voltou para o trabalho, de onde saiu para passear na hora de almoço, na quinta-feira passada. ("passear" também é um eufemismo dos melhores para manguaçar). Ron Eaglin, um professora da University of Central Florida, disse ter ouvindo sons na água e finalmente o encontrou em meio ao pântano. "Ele contou que dormiu e acabou caindo e ficando preso no pântano". Como será que aconteceu isso, hein?!?

Timemania é aprovada no Congresso

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Do blog do Juca Kfouri: "A Timemania, enfim, foi aprovada agora há pouco no Congresso Nacional, fruto de um acordo entre a oposição e o governo. A nova loteria, que tem como finalidade permitir aos times de futebol pagar suas dívidas com a Previdência Social e com a Receita Federal, estava encruada há mais de um ano porque seus mentores não aceitavam a idéia do clube empresa. O acordo, no entanto, obrigou-os a aceitar."

Váldson diz que apanhou antes de ser demitido

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Dispensado do Santa Cruz logo após a derrota para o São Paulo, no último domingo, o zagueiro Váldson (ex-Corinthians) diz que apanhou do presidente do lanterna do Campeonato Brasileiro, Romerito Jatobá, de seu filho, Romero Jatobá Neto, e de outras pessoas que ele não conseguiu identificar. “Esperaram os jogadores irem embora e bateram em mim. Foram mais de três pessoas, mas eu só reconheci o presidente e o filho dele. Depois, o presidente ameaçou dar um tiro na minha cabeça.”

Em entrevista ao jornal Folha de Pernambuco desta terça-feira, o zagueiro afirmou que teve se sair correndo do estádio. “Eu saí corrido do Arruda. Fui tratado como um bandido, e eu não mereço isso. Vim para o Santa Cruz para tentar ajudar, não para ser agredido por uma pessoa que diz ser presidente, mas é um torcedor de futebol.Vou voltar para a minha terra, Sergipe, porque não estou me sentindo seguro no Recife.”

O filho do presidente, que também é diretor de futebol do Santa Cruz, negou a acusação. “No intervalo do jogo, meu pai desceu para falar com os jogadores e nesse momento Váldson soltou algumas brincadeiras. Após o jogo, ele fez a mesma coisa e por isso dissemos que ele não nos interessava mais”, afirmou Romero Jatobá Neto.

Timão Esperança

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Superintendente de futebol do São Paulo e bobo da corte de plantão, Marco Aurélio Cunha sugeriu que o Corinthians vem sendo constantemente ajudado pela arbitragem e fez brincadeiras sobre a situação do rival, próximo adversário do Tricolor no domingo.

"Tudo está ajudando (o Corinthians). Eles foram ajudados contra o Botafogo, contra a Ponte Preta... No 'Timão Esperança', você liga 0800200601 e doa um ponto; liga 0800200603 e doa três. Não queremos doar nada!", ironizou Cunha, fazendo uma comparação com a campanha Criança Esperança, da TV Globo. "O jogo com o Corinthians tem uma dimensão maior [do que o confronto fantasma com o Boca Juniors pela Recopa]. Mas temos de tomar cuidado com esse projeto 'Timão Esperança' que criaram", emendou Marco Aurélio.

Segundo o dublê de comediante, as últimas rodadas do Brasileiro favoreceram o Corinthians, que, no final de semana, conseguiu, depois de 13 jornadas, sair da zona de rebaixamento. Provavelmente, ele esqeuceu das partidas em que o seu time foi ajudado pela arbitragem em 2006...

'Se ganhar, beleza, se perder, problema de vocês'

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Quem assistiu a decisão da Copa de 98 se pergunta até hoje o que realmente teria acontecido com Ronaldo Nazário e o que a comissão técnica tentou fazer a partir do problema detectado. Em entrevista ao site da Gazeta Esportiva, Edmundo revela mais alguns detalhes sobre aquela fatídica campanha:

Você ainda pensa na Copa de 1998? O Brasil seria hexa se tivesse jogado a final no lugar do Ronaldo?
Edmundo -
Cometi um grande erro naquela Copa. Por amizade ao Washington Rodrigues (ex-técnico do Flamengo e atualmente radialista no Rio de Janeiro), dei uma entrevista quando o Romário foi cortado, por telefone, e teve uma repercussão muito grande, pois falei que era a minha vez. Quem estava no grupo, recebeu as declarações de maneira negativa, como se eu estivesse fazendo uma imposição. Ninguém tem culpa, mas fiquei bravo ao ver o Zagallo falando que ninguém ganharia vaga no grito, fazendo um alvoroço por causa do que falei em amizade ao Washington e que chegou distorcido aos ouvidos dele. Tenho certeza que, se eu não tivesse sido inscrito, teriam me cortado, tanto que no amistoso contra Luxemburgo, que foi 8 ou 9 a 0, todo mundo entrou. Os dois goleiros reservas entraram e eu não. Fui o único a não participar. Não posso dizer pra você que eu era o preferido. Sempre que o ataque ia mal e o Zagallo tirava o Bebeto, ele colocava o Denílson. Na final, tanto minha escalação não estava certa que o Denílson entrou primeiro do que eu. Meu nome foi para a papeleta porque eles devem ter pensado: ‘Se ganhar, beleza, se perder, problema de vocês. Não queriam o Edmundo?’ Não era uma aposta no Edmundo. Era meio que tirando o corpo fora. Com relação ao jogo, não sei se o Brasil ganharia ou não comigo em campo, só sei que daria o meu máximo para tentar conseguir a vitória.

O que aconteceu realmente com o Ronaldo naquele dia?
Edmundo –
Ele teve uma convulsão e fui eu quem viu. Estava no lugar errado, na hora errada. Teve convulsão e eu chamei todo mundo. Chegando no Brasil, o Zagallo falou que não sabia de nada e isso não é verdade. Não quero desmentir um senhor na idade dele, mas porra, ele é o treinador do time. Acontece um problema com seu melhor jogador e ele não sabe? É meio estranho, mas já passou. O Zagallo tem uma história linda com a seleção, é maneiro, e o time tinha vontade, mas o que aconteceu com o Ronaldo abateu o grupo todo, são coisas que acontecem no futebol. Me diz aí um outro gol que o Zidane tenha feito de cabeça? Só um. Joguei contra ele na Itália, acompanhei a carreira, era fã, mas nunca vi. E naquele jogo ele marcou dois.

segunda-feira, setembro 04, 2006

Isso é que é desavença

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Pra quem achou esquisito o episódio entre Tevez, Mascherano, MSI e Corinthians, vai ficar ainda mais impressionado com o ponto em que chegou o clima entre o zagueiro e lateral francês William Gallas com o Chelsea, da Inglaterra. Hoje, o clube emitiu um comunicado dando detalhes da ruptura com o atleta:

"Antes do primeiro jogo da temporada, contra o Manchester City, quando somente quatro defensores estavam disponíveis e John Terry era dúvida devido a uma contusão, ele se recusou a jogar", disse o Chelsea. "Ameaçou que se fosse forçado a jogar, ou se fosse castigado ou punido financeiramente por sua quebra de regras, faria um gol contra, ou forçaria sua própria expulsão, cometeria erros deliberadamente".

Gallas negou. "Estou surpreso e chocado com essas afirmações. Nunca disse que faria gol contra se ficasse no Chelsea. Fui firme em minha vontade de sair, e no momento oportuno explicarei o porquê, mas eu jamais iria tão longe". O zagueiro foi usado como moeda de troca com o Arsenal, em uma troca pelo lateral-esquerdo Ashley Cole. O Chelsea teve que desembolsar aindaUS$ 10 milhões para tirar o defensor da seleção inglesa do rival.

Agora vai: Walter Minhoca volta para o Ipatinga

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O meia Walter Minhoca rescindiu seu contrato com o Flamengo para voltar ao Ipatinga. O presidente do clube mineiro, Itair Machado, confirmou a negociação nesta segunda-feira. Dono de 80% dos direitos federativos do jogador, o Cruzeiro não requisitou a presença do atleta. (Por que será, hein?!??)

No Flamengo, o meia chegou a agradar à torcida no início de sua trajetória. No entanto, caiu de rendimento e foi execrado pelos torcedores. No jogo contra o Internacional, no último sábado, Minhoca foi muito hostilizado.

O jogador participou da conquista do título mineiro de 2005 pelo Ipatinga e foi para a Gávea após o vice-campeonato estadual desta temporada. Minhoca volta para o Ipatinga a tempo de participar da terceira fase da Série C do Campeonato Brasileiro, que começa no próximo domingo.

Carteiro manguaça pego com duas toneladas de cartas

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Um carteiro manguaça da cidade de Messina, no sul da Itália, foi denunciado por esconder em sua casa mais de duas toneladas e meia de correspondências que não foram entregues a seus destinatários. O dito cujo, de 53 anos, acumulou a enorme quantidade de cartas ao longo de pelo menos nove meses quando aparentava fazer o percurso para entregar as cartas, mas ia direto para casa.

Foi preciso que dois caminhões tirassem a correspondência da casa do carteiro denunciado, que a guardava minuciosamente ordenada em caixas.

putz...

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Atordoado pelos 5 a 1, só passei aqui pra lamentar. O que é pior, a goleada em si ou a dança do Pelé, que ainda sai dizendo que é pé quente?

Assim, faço minhas as palavras do atacante Edmundo: "Nós já vínhamos de resultados que não eram bons e agora sofremos uma derrota lamentável. Não temos nem que falar nada."

Calo-me, pois.

sexta-feira, setembro 01, 2006

Alckmin quer reduzir a sete o número de partidos

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Geraldo Alckmin afirmou que pretende fazer uma "reforma política" no início do mandato, caso seja eleito. A idéia do candidato é reduzir a sete o número de partidos. "Vamos reduzir o número de partidos a sete depois de aprovarmos a fidelidade partidária", garantiu o candidato à presidência.

Poderíamos especular que, além do PSDB e do PFL, seriam mantidos apenas o PSC, PSDC, PAN, Prona e, lógico, o PSol. Há quem aposte que, com a reforma, o PSDB mudaria de nome para UDN do B.

Torcedor "exaltado" tumultua treino do Fluminense

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Um torcedor tumultuou o treinamento da tarde desta sexta-feira, nas Laranjeiras. Cerca de 20 pessoas estavam presentes na arquibancada social, quando um homem "exaltado" praticamente interrompeu a atividade com seus gritos. Revoltado, o torcedor dirigia suas reclamações ao sérvio Petkovic. O capitão, de acordo com o tricolor, recebe um salário muito alto para não conseguir marcar gols de falta, sua especialidade. "São 22 anos sem ganhar títulos (do Brasileiro). Se você fizer gol de falta, eu lhe dou um bolo na segunda-feira", esbravejou o torcedor, que deixou o clube com a chegada dos seguranças.

"Exaltado" é realmente um ótimo eufemismo...

Bilhete azulão

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Na noite passada, após uma meteórica passagem de 15 dias pelo clube, PC Gusmão foi despachado do São Caetano.

Não dá pra dizer que ele foi bem no Azulão - mas também não pode se dizer que ele chegou a ser uma tragédia. Foram pouquíssimos jogos, apenas quatro, com três derrotas e um empate. A não ser que ele tenha cometido algum deslize grave nos bastidores (o que não saberemos nunca), sua demissão foi uma verdadeira aula de precipitação.

Esse episódio confirma que o São Caetano não é, embora muitos ainda acreditem, um clube "diferenciado" no que diz respeito a profissionalismo e estrutura. Depois de manter Jair Picerni por mais de dois anos no comando (entre 2000 e 2002), o clube entrou de vez na dança dos técnicos, trazendo e demitindo treinadores na mesma velocidade de seus companheiros de Brasileirão.

Nelsinho Baptista, Estevam Soares, Mário Sérgio, Tite, Cuca, Jair Picerni (de novo) e outros estão entre os que tiveram experiências meteóricas no time do ABC. Tem também o Leão, mas esse é diferente, já que pediu para sair.

Mais uma vez, repito a opinião que dei quando falei sobre o São Paulo pós-Libertadores. Já tá na hora da imprensa se escolar e parar de incensar qualquer time que se dá bem como sendo um "exemplo a ser seguido". O segredo do São Caetano não é um pensamento diferenciado do gerenciamento do negócio futebol, e sim apoio maciço de prefeitura (que tá até minguando, mas isso é outra história) e empresas de grande porte. Caminho este que é seguido pelo Grêmio Barueri, de ascensão meteórica no futebol paulista e que faz boa campanha na Série C do Brasileirão. Não é nada impossível que suba pra B e siga os passos do São Caetano.

Enfim, agora é hora de dois questionamentos.

- Quem será o novo técnico do São Caetano?

- Qual o destino de PC Gusmão?

O tempo nos dará a resposta.

Deu na coluna da Mônica Bergamo

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TÁ CERTO

De um militante do PFL sobre a ausência de Fernando Henrique Cardoso nos programas tucanos: "O PT sempre pediu o "fora FHC". E o PSDB obedeceu".