Destaques

sexta-feira, novembro 17, 2006

Histórias de boteco: os males do fígado

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Depois de umas três festas acumuladas em casa, percebi que a quantidade de garradas vazias de Original se avolumavam. Os supermercados do grupo Pão de Açúcar vendem a marca sem cobrar pelo engradado – pelo menos não oficialmente.

Decidi repassá-las ao boteco-padrão eleito pela Manguaças' Consultants & Associated Drunks: Garden Burger, de tantas glórias.

Desembarquei no lugar. Enquanto avançava pelas paredes com posteres do Elvis Presley, mas sem se aproximar muito da foto do papa João Paulo II, me deparei com o Vavá, dono do recinto, ex-árbitro de futebol e médico observador nas horas vagas.

Ofereci as garrafas. Sem jeito, ele disse que já tinha muitas, que não era necessário.

- São suas ou vão pro lixo – sentenciei. – Se é assim, eu agradeço. Se você precisar levar algum dia, estão aqui. E afinal, qualquer dia eu posso dar uma festa...

Risos garantidos, a função exigia oferecer-me uma. Recusei, vítima de uma gastrite moderada, mas que dá uma azia do cão. Por causa disso, a médica me proibiu a cachaça, um acinte a um manguaça contumaz.

- Você evacua bem, todos os dias? -- indagou um tom abaixo, sinal de gravidade. Diante da confirmação, manteve-se firme e vaticinou: - É fígado. Quando o fígado não filtra a comida bem, ela passa tempo demais no estômago, e azeda. É a chamada hiperacidez, que causa a gastrite.

Intervi que a médica havia pedido exames sobre minha condição hepática, de histórico tão amargo e doloroso. Na prova dos nove, ele estava firmão, lépido e faceiro. O barman não se deu por convencido.

- Por enquanto, tem que maneirar. Principalmente nas frituras. Nada de fritura. E depois, quando você vier aqui de novo, antes de começar a beber, vou te dar uns comprimidos que tenho aqui. Aí você vai ver que no dia seguinte não sente nada.

Fiquei com vergonha de perguntar se era do elixir kutelak que ele falava. Assim, a história continua daqui um mês.

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João Gordo X Dado Dolabella - Gordo-a-gogo - MTV Completo

Não é política, não é futebol, mas o tal do Dado Dolabella só pode estar cachaçado pra ir a um programa de TV com uma machadinha...

Al-Qaeda enganou Bush. E ele adorou

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Foto: ONU Divulgação
O cenário para o presidente norte-americano George W. Bush está ruim. Muito ruim. Depois de levar seu partido Republicano à lona nas eleições parlamentares, ter de trocar o secretário de Defesa (saiu Donald Rumsfeld, entrou Robert Gates), reinventar a aritimética ao se preparar pra mandar mais 20 mil soldados ao Iraque para preparar a retirada e assistir o caos triunfar no país, vem mais uma.

Entrevista com um membro do serviço secreto de Marrocos, divulgada pela rede de TV britânica BBC, revela que a rede terrorista Al Qaeda enganou os serviços de inteligência norte-americanos e britânicos. A "mentirinha" foi um dos alicerces da argumentação de Colin Powell, em fevereiro de 2003, na reunião do Conselho de Segurança da ONU (CS). Na ocasião, segundo dizem analistas, nem Powell acreditava nas "evidências" que apresentava sobre a presença da rede no Iraque, e o CS desaprovou a intervenção militar. Mas, no mês seguinte, serviu de base para o ataque das forças anglo-americanas e para as centenas de milhares de mortes no país.

A informação que surge agora é de que o integrante da Al Qaeda, Ibn Sheik al-Libi, fornecedor da informação, mentiu de propósito ao ser interrogado por milicos norte-americanos em novembro de 2001 no Egito, depois de ser preso no Afeganistão – onde de fato comandava um centro de treinamento da rede.

Libi, que não é meu primo, revelou sob tortura inexistentes treinamentos oferecidos pelo regime iraquiano de terroristas em manipulação de armamentos químicos e biológicos. De uma vez só, disse que Saddam tinha relações com o terrorismo e armamento químico e biológico à disposição. Tudo mentira como se descobriu depois.

O que a trupe de Osama Bin Laden queria era o que ocorreu. Tirar Saddam Hussein, promotor de uma sangrenta ditadura laica, e criar espaço para a disseminação do fundamentalismo religioso voltado para o terrorismo. "Libi necessitava que começasse um conflito no Iraque porque, meses antes, nos havia dito em uma mesquita que o melhor país para lutar a Guerra Santa era o Iraque, pela nação muçulmana mais fraca", disse o tal espião, que operava infiltrado em uma célula terrorista no Marrocos.

Powell citou, na ONU, que um "importante terrorista responsável por m dos campos de treinamento da Al Qaeda no Afeganistão" era a fonte da informação de que Saddam havia oferecido treino em "armas químicas ou biológicas". Bush e o vice Dick Cheney fizeram o mesmo.

A mentira sob medida de Libi soou como música para os ouvidos do governo norte-americano, que adorou acreditar nela. E quem diria, o inimigo do inimigo (o Bush, no caso) só foi amigo para Al Qaeda. No conjunto, pior para as vítimas da violência sem fim no país.

Jornalistas fazem nova greve na Itália

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A agência EFE divulgou a informação de que os grandes jornais italianos não circularam nesta quinta-feira, devido a uma greve de 24 horas da imperensa escrita e das agências de notícias em protesto contra a falta de renovação da convenção coletiva de trabalho. A primeira onda de paralisações ocorreu na semana passada. O acordo coletivo está vencido desde fevereiro de 2005.

A EFE diz que a cidade de origem da notícia é Roma, o que colocaria seus repórteres como verdadeiros fura-greve. Mas como a greve terminou às 7h da manhã de lá (4h em Brasília), tudo se esclarece.

Os únicos a circular foram "Libero" e "Il Tempo", que, segundo a nota, não aderem às greves convocadas pela Federação Nacional da Imprensa Italiana.

A Federação Italiana de Empresas Jornalísticas, dos donos dos jornais, não aceitava a proposta formulada na terça-feira pelo Governo de abrir uma mesa de negociação. A situação permanece indefinida.

Os sindicatos de imprensa exigem que a nova convenção reduza a precariedade da profissão, que aumentou em função das novas tecnologias e formas de contrato, e que se reconheça um estatuto jurídico para o jornalista independente.

Quem precisa de sindicato? Meu trabalho não tem nada de precário, tá? A última greve de jornalistas no Brasil ocorreu na década de 70. Até a Veja parou.



P.S.: perdão aos leitores não-jornalistas (também conhecidos como "pessoas livres") pelo ressentimento com a desorganização da classe.

Kia deixa MSI e faz parceria com o Flamengo

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A notícia se concretizou na madrugada desta quinta-feira, em Londres. Kia Joorabchian resolveu deixar a MSI e iniciar em 2007 uma parceria de jogadores com o Flamengo. Carlos Alberto, Bruno, Renato, Ramon, Rafael Moura é certeza: vão para o time carioca. Sebá e Herrera estão sendo oferecidos. E há a real possibilidade de Tevez, Mascherano e até Nilmar disputarem apenas a Libertadores de 2007 pelo clube do Rio e depois voltarem à Europa. Todos os jogadores já foram avisados.
“Eu ainda me sinto ligado ao Corinthians de coração. Mas não quero mais negociar com o presidente Alberto Dualib”, mandou dizer Kia, na noite desta quinta. “Vou fazer pelo Flamengo o que não me deixaram fazer mais pelo Corinthians”, emendou o iraniano, que sonha ganhar com os cariocas a Libertadores perdida este ano com o time corintiano.
A MSI continuará ligada ao Corinthians - apenas Kia e seus investidores mais próximos estão tirando seus jogadores do controle de Alberto Dualib. A parceria com o clube continua. E Kia, mesmo oficialmente ligado à MSI, não fará mais parte efetivamente do negócio com o Corinthians.
Nesta quinta, Kia jantou com o ex-presidente do clube carioca Hélio Ferraz e com o vice de futebol Kléber Leite. O iraniano deixou claro que não pretende se envolver na administração do Flamengo. Apenas usará o clube mais popular do Brasil como vitrine dos seus jogadores. Kia e seus investidores pagarão pelo menos a metade dos salários dos atletas. Além do futebol, há o interesse em comprar a sede social do clube da Gávea para transformá-la em um dos hotéis mais luxuosos da América do Sul.
Os argentinos Tevez e Mascherano não se mostram contrários a voltar ao Brasil. Eles estão muito descontentes com a maneira que estão sendo tratados no West Ham, na Inglaterra.
Com relação a Nilmar, Kia convenceu seus amigos investidores a terminarem o pagamento de R$ 24 milhões pelo atacante ao Lyon. Já o meia Roger deve ficar no Corinthians - não há o interesse de Kia em brigar com a diretoria corintiana, que garante ter cedido o zagueiro Anderson ao Benfica para ficar com o jogador em definitivo. Roger ficará com Leão e os outros jovens atletas do clube.
No jantar desta quinta, Kia falou ainda sobre a possibilidade de contratar algum atleta que o técnico do Fla, Nei Franco, achar necessário. A diretoria corintiana não poderá fazer nada diante da saída desses jogadores. Cabe à MSI levar ou deixar seus atletas. Não há no contrato nada que impeça a saída.

"Se eu não me engano..."

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Deu um branco no atacante Aloísio, do São Paulo, durante entrevista coletiva, ao falar sobre seu gol anulado na partida passada, contra o Goiás. O jogador demorou um pouco para discursar sobre o número de atletas em campo. “Acontece de o juiz ter muita gente na frente dele. Se eu não me engano, são 22 jogadores em campo”.

Morre o lendário húngaro Puskas

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O mítico ex-jogador húngaro Ferenc Puskas morreu na madrugada desta sexta-feira, aos 79 anos de idade, em conseqüência do mal de Alzheimer, de que sofria há seis anos. Puskas, craque da Copa do Mundo de 1954 e bicampeão europeu pelo Real Madrid, estava internado desde meados de setembro numa clínica de Budapeste. Seu estado de saúde era crítico há dias.
O ex-jogador foi internado na UTI do hospital em setembro, e praticamente perdeu o contato com o mundo, segundo informou seu amigo Jenö Buzanszky, também ex-jogador da seleção da Hungria. "Esta é uma enorme tragédia para a Hungria e especialmente para nós, seus amigos", disse Buzanszky, ao saber da notícia, à agência húngara MTI. "Ontem falei com os médicos e eles comentaram que Puskas viveria até que seu coração agüentasse. Morreu o maior nome do esporte do país", acrescentou.
Com a morte de Puskas, só restam vivos dois integrantes da seleção húngara que encantou o mundo nos anos 50: o próprio Buzanszky e o goleiro Gyula Grosics. Puskas era considerado um dos grandes jogadores do século XX. Liderou a seleção húngara na conquista da medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 1952 e na final da Copa do Mundo de 1954, que seu país perdeu para a Alemanha Ocidental por 3 a 2, depois de estar vencendo por 2 a 0.
Nos anos 60, ajudou o Real Madrid a ganhar três Copas da Europa, atual Liga dos Campeões (1959, 1960, 1966). Na final de 1960, fez quatro gols. No total, balançou as redes 512 vezes em 528 partidas pelo clube madrileno. A equipe espanhola contratou Puskas depois que ele abandonou a Hungria em conseqüência da revolta anticomunista de 1956. De 1943 a 1956, defendeu apenas um clube em seu país, o Kijpest, mais tarde chamado de Honved de Budapeste, o time do Exército.
Puskas fez 83 gols em 84 partidas pela Hungria, de 1945 a 1956, um período em que a seleção magiar era chamada de "time de ouro" ("golden team"). O craque se naturalizou espanhol em 1962 e disputou sua segunda Copa do Mundo por um novo país. Depois de pendurar as chuteiras foi treinador do clube grego Panathinaikos, com o qual conquistou dois títulos nacionais e que também levou à final da Copa da Europa em 1970-71. Nos anos 70 e 80, Puskas foi técnico de mais de 10 equipes de todos os continentes.
Entre as equipes que comandou estão o chileno Colo Colo, o grego AEK de Atenas, o egípcio Al-Masri e o australiano Panhellenic Melbourne. Chegou inclusive a ser o técnico da seleção húngara por alguns meses em 1993. Em agosto de 2005 o Real Madrid disputou em Budapeste uma partida beneficente para arrecadar fundos em favor do tratamento de Puskas contra o mal de Alzheimer. O jogo foi realizado em um estádio nacional lotado, que no mesmo dia foi rebatizado com o nome de Ferenk Puskas.

quinta-feira, novembro 16, 2006

Por que protegemos os outros esportes?

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Estou assistindo ao Jornal Nacional. Acabou de passar uma reportagem sobre o Mundial de Vôlei. A chamada, antes do comercial, era positiva: "a seleção brasileira conquista a prata no campeonato mundial de vôlei feminino". Na hora de anunciar a notícia, Bonner e Fátima sorriram para a câmera e falaram sobre a "fatalidade" que vitimou a seleção. A reportagem em si seguia uma linha parecida, com Tadeu Schmidt destacando a "garra e fibra das meninas, que por pouco não conquistaram o título", e blablabla.

Guardadas as proporções, também apareceram, à época, muitos elogios à "campanha honrosa" da seleção feminina de basquete, que "conquistou" o quarto lugar no Campeonato Mundial jogado aqui no Brasil há alguns meses.

Eu não consigo entender essas coisas. Fosse o futebol, conquistando o vice da maneira que viesse (por exemplo, fomos vice em 1998, com o melhor jogador do time tendo uma convulsão), o time seria certamente malhado. Pipoqueiro seria o mínimo que os jogadores ouviriam.

"Ah, mas o futebol é o esporte mais rico, que envolve mais dinheiro, em que os jogadores mais ganham...". Sim, eu sei. E isso é tão óbvio que nem precisa ser dito. Acontece que a seleção feminina de vôlei não é a seleção brasileira de pólo aquático, hóquei na grama ou curling. É de um esporte já consagrado, com uma boa estrutura administrativa, atletas bem remuneradas (não tanto quando do futebol, mas também não se pode dizer que são amadoras que passam fome),l patrocínios polpudos e etc..

Sem contar que era a atual campeã do Grand Prix, equivalente feminino à Liga Mundial dos homens. Ou seja, um time de excelência no cenário mundial e que deve ser cobrado como tal.

Por tudo isso é estranho - pra não dizer condenável - essa "absolvição" da mídia esportiva a casos como esse, que ocorrem repetidamente: quem não se lembra da festa feita à seleção feminina de basquete, então campeã mundial, que foi medalha de prata na Olimpíada de 1996, tomando um belo cacete dos EUA na final e mesmo assim ovacionada?

Minha explicação para esse fenômeno é até que simples. Já vi gente dizendo que isso se deve à presença de dinheiro público nesses esportes - na forma de patrocínio - mas eu aponto outra causa. É desconhecimento mesmo. A grande maioria dos jornalistas (na qual eu me incluo) não entende porcaria nenhuma de vôlei, basquete ou afins. É só no futebol mesmo e olhe lá. Então sentem um certo medo de tecerem comentários agressivos e parecerem carrascos com os pobres esportistas. A saída, no caso, é despejar o chavão de elogios reconfortantes.

Em tempo: tô esperando alguém ler esse texto ou ver outras críticas semelhantes à minha e vomitar o irritante "só no Brasil ninguém reconhece o vice". Daqui a pouco aparece.

Folha, Dualib e (claro) Lula

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O repórter Eduardo Arruda, da Folha de S. Paulo, cometeu hoje uma matéria que deve ser lida como exemplo de forçada de barra política. No caderno de esporte, em matéria sobre as eleições no Corinthians, o homem conseguiu falar mal de Lula.
A matéria é “Por votos, Dualib copia Lula e PT” (só para assinantes) e começa: “Assim como no governo Lula, a gestão de Alberto Dualib no Corinthians é cercada de suspeitas de corrupção e favorecimentos a pessoas próximas.” O fato da matéria é que Dualib está copiando o slogan que Lula usou no segundo turno das eleições presidenciais, “Deixa o homem trabalhar”.
Em jornalismo, isso é chamado de nariz-de-cera, que é quando o começo da matéria (onde deveriam estar as informações mais importantes segundo regras que o próprio maunal de redação da Folha sem dúvida prega), está lá para encher lingüiça. Falhas de redação à parte, que é que Lula tem de ver com os problemas do Corinthians? A matéria faz questão de nos lembrar que o presidente é conselheiro vitalício do clube. Mas se o publicitário de Dualib (Edgar Soares) não tem imaginação é problema dele, oras.
Eduardo finaliza o texto com uma estatística interessantíssima: “Se Dualib agora copia Lula, o presidente da República tem utilizado o Corinthians em discursos e entrevistas. O nome do time apareceu em pelo menos 31 falas do presidente desde janeiro de 2003, quando chegou ao Palácio do Planalto.” Tá. E o que isso quer dizer, além de que o presidente é corintiano?

PS.: Do distinto profissional do marketing, vem frase interessante: "Acho até que o slogan se encaixa melhor ao Dualib do que ao Lula. O Dualib chega cedo ao clube, só vai embora à noite e fez muito pelo clube, como o Memorial, o teatro e outras obras". Corintianos, por favor, manifestem-se sobre a gestão do octogenário presidente.

Cannavaro é eleito o melhor do mundo

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O zagueiro italiano campeão do mundo Fabio Cannavaro será o dono da bola de ouro 2006, prêmio concedido pela revista francesa France Football. A revelação foi dada no Brasil pelo Terra Magazine, que leu na espanhola Marca. "Segundo o jornal espanhol, alguns jornalistas da publicação francesa estiveram estes dias em Madri, local em que jogador atua pelo Real Madrid, para entrevistar o zagueiro", revela o site.

O prêmio vale apenas para quem atua no futebol europeu, e é distribuído anualmente desde 1956. Não é a premiação oficial da FIFA.

Enquanto a notícia não se confirma, o Futepoca faz o perfil do atleta.

Napolitano de 33 anos, do signo de Virgem, foi o capitão e melhor jogador da seleção campeã do mundo na Alemanha. Isso poderia não ser um grande mérito, já que talentos individuais não eram o forte da equipe. Na Copa, cabeçadas à parte, o melhor do mundo foi o francês Zinedine Zidane. O vice, dono da bola de prata, foi Cannavaro.

Atualmente, o craque joga no Real Madrid. Começou a carreira no Napoli, atuando depois no Parma, Inter de Milão e Juventus.

Consta que na Copa da Itália, em 1990, no estádio de San Paolo, Cannavaro, então com 17 anos, foi gandula da partida semifinal entre a Azzurra e a Argentina, em que o time de Diego Maradona foi vitorioso na decisão por pênaltis. El pibe havia sido o ídolo da cidade de Nápoles no único título nacional conquistado pela equipe em sua história.

Declarou na quarta-feira, dia 15, que pretendia dividir o prêmio com o goleiro Buffon, colega de escrete.

Numa pesquisa rápida entre os donos do prêmio em anos passados, não foi localizado outro zagueiro entre os relacionados.

O dono da bola, agora, é ele. Bom para os zagueiros, ruim para o futebol.

"Os partidos seguem o darwinismo"

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O governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL), cunhou seu veredicto para as eleições deste ano. Egresso da Arena, Lembo afirma que o "ancien règime", seu sinônimo para a ditadura militar, chegou ao fim apenas com o resultado das urnas em outubro, sepultando lideranças e práticas partidárias surgidas naquele período (1964-1985).
"Na minha visão de mundo, o regime militar terminou nesta eleição. Porque foi nesta eleição que foram afastados os agentes que vinham do regime militar. Os agentes políticos que se integraram na democracia, mas vinham do 'ancien règime'", disse o governador à Reuters.
O termo é referência ao antigo regime que vigorava na França antes da Revolução Francesa. "Todos os partidos são fruto do regime militar, ou contra ou a favor, então agora acabou isso tudo, começa uma caminhada de auto-afirmação."
O diagnóstico, obtido 20 anos depois da abertura democrática, atinge o PFL, derivado da Arena que apoiava os militares, que fez apenas um governador no último pleito. Mas, para Lembo, alcança também o PSDB, que nasceu logo após a democratização, e o PT, que combatia o regime. "Os partidos seguem o darwinismo, vai caindo fora quem não tem mais qualidade", diz, apostando na regra da cláusula de barreira, que limitou o número de siglas. (Do site Terra)

Felipão acusa ex-técnico do Real de 'trairagem'

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Luiz Felipe Scolari acusou o ex-técnico do Real Madrid, Carlos Queiroz, que atualmente é auxiliar de Alex Ferguson no Manchester United, de querer roubar seu cargo à frente da seleção de Portugal. "Todos os que querem meu cargo terão meu apoio, após o fim do meu contrato", falou o treinador ao Terra Esportes.
Scolari disse que Queiroz foi a Coimbra para "fazer seu papel", em referência à presença dele na partida entre Portugal e Cazaquistão, após ter se queixado publicamente da escalação de Cristiano Ronaldo.
De acordo com Felipão, Queiroz teria se queixado pelo fato de Cristiano Ronaldo, que joga no Manchester United, ter sofrido lesões enquanto defendia a seleção de Portugal.
"Observamos o Cristiano Ronaldo no treino e falamos com o Carlos Queiroz. Só o colocamos em campo porque tínhamos a certeza de que ele estava em condições de poder jogar", contou Felipão.
"Mas ele também veio aqui ver o jogo e, mais uma vez, trabalhar a sua candidatura para a Seleção no futuro", disparou o brasileiro. "O Queiroz tem de fazer o papel dele e aparecer para os torcedores do Manchester United. É uma questão de imagem", encerrou.

PCC manda rezar

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Está no Terra, no Estadao (só para assinantes). "PCC tenta convocar para missa em anúncio de jornal". Os motivos que "comprovam" que o anúncio foi feito pelo PCC não são apontados no texto.

O PCC teria entrado em contato com jornais da capital para divulgar a realização de uma missa nesta quinta-feira às 12h, na Catedral da Sé, em São Paulo. "Rogamos a Deus, Todo Poderoso, que nos ajude a sensibilizar as autoridades para intervirem (com firmeza e transparência) para o restabelecimento de condições físicas mínimas de abrigabilidade (sic) dos internos", diz trecho do anúncio, segundo o Estadão.

A missa será celebrada pelo padre Pedro Fenech. O pároco da paróquia Assunção de Nossa Senhora disse ao jornal que, mais que todos, os encarcerados precisam de orações. Para o jornal, a cerimônia visava a atrair simpatia da opinião pública para a greve de fome dos detendos em regime diferenciado. As condições deles são terríveis, é fato. E a relação entre deixar os presos sem janelas e o sufocamento do grupo criminoso é apenas uma questão de metáfora.

Os supostos anúncios de jornal, se confirmados, seriam apenas mais uma demonstração de ousadia. Porém, a Pastoral Carcerária é ativa dentro da Igreja na questão penitenciária.

Saulo no pau
No dia 9, o secretário estadual da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, foi denunciado por crime de desacato continuado na Assembléia Legislativa há cinco meses. O procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo, Rodrigo César Rebello Pinho, foi o responsável pela ação.

O delicado Saulo questionou a masculinidade dos deputados estaduais, os atributos intelectuais e a honestidade de diferentes parlamentares que o inquiriam. Para completar o espírito "terceira série", batucou na mesa e "dançou" ao ritmo que produzia, além de mostrar o dedo médio da mão.

PCC x Saulo. Taí uma disputa que continua sem mocinhos.

Bahia deve continuar na terceira em 2007

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Ontem, após mais uma rodada da Série C do campeonato brasileiro, o torcedor do Tricolor da boa terra terminou o dia com dois bons motivos pra dor de cabeça. O Bahia tomou uma goleada histórica, 7 a 2 para o Ferroviário (CE) e foi para a lanterna do octogonal decisivo do torneio, mantendo-se com dez pontos. Pra piorar, ainda tiveram que engolir o seu principal rival, o Vitória, dar um passo importante para subir à Segundona. O rubro-negro derrotou o Treze (PB) em Campina Grande por 4 a 2 e agora está em terceiro, com 19 pontos.
Com 26 pontos e já classificado, o Criciúma (SC) não passou de um empate por 2 a 2, em casa, com o Grêmio Barueri (SP), que caiu da quarta para a quinta posição, sendo ultrapassado pelo Ferroviário, que agora soma 16 pontos, 2 a mais que a equipe paulista.
O Ipatinga (MG) continua em segundo, com 22 pontos e praticamente classificado, mesmo após a derrota para o Brasil (RS) na casa do adversário. Já o time gaúcho, com a vitória, respira por aparelhos e mantém uma pequena esperança de integrar o G-4 mas, para isso, precisa vencer todos os últimos três jogos. O retrospecto não ajuda.

quarta-feira, novembro 15, 2006

Mais pérolas da transmissão da Globo

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Já foi tema de um post do Futepoca as pérolas das transmissões esportivas da Rede Globo. Sempre vigilantes e atentos, os colaboradores desse blog colheram algumas da vitória de hoje do Brasil sobre a Suíça que são dignas de nota:

“Do jeito que o time está jogando, pra ele (Ronaldinho Gaúcho) entrar, alguém tem que sair”, Galvão Bueno defendendo indiretamente a idéia de que, se o time jogasse de outra forma, poderia contar com doze.

“Ele defende, organiza o jogo e conclui bem, são três jogadores em um só”, Falcão, que não descobriu ainda que os atletas têm que desempenhar mais de uma função em campo.

“A regra é clara, principalmente aqui na Suíça em que tudo é certinho”, Arnaldo César Coelho, aperfeiçoando seu amado bordão de acordo com as necessidades locais.

“A temperatura mergulha aqui na Basiléia”, Galvão Bueno, em mais um sofisticado jogo espaço-temporal-lingüístico que caracteriza suas transmissões.

“Tem que aproveitar o máximo de tempo do mínimo de tempo que ele tem”, Falcão, ao falar do escasso tempo que a seleção tem para treinar.

Matonense cria reality show de futebol

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Durante a década de 1990, a Matonense viveu dias razoavelmente "gloriosos" no futebol. Consegiu três acessos consecutivos, chegando à Série A-3 em 1996, à A-2 em 1997 e estreando na divisão principal do futebol de São Paulo em 1998. Ali, conseguiu ser páreo duro para os grandes em sua casa e obteve colocações intermediárias no Paulistão. Revelou até - olhem só - um lateral direito veterano, Zé Carlos, que foi para o São Paulo e jogou na Copa de 1998.

Como vários times do interior que enfrentaram a glória e a decadência em períodos bem próximos, em 2002 a equipe de Matão era rebaixada. Em 2005, caía para a Série A-3 e, em 2006, em uma campanha patética, conseguiu dois empates em dezoito partidas, sendo rebaixada para a quarta divisão sem sequer uma vitória. Para fugir da lama, o time, hoje presidido pelo polêmico Israel de Jesus, aposta em jogadas de marketing, como a criação do seu reality show.

A idéia, mais uma de Israel, tem como objetivo revelar novos talentos, garotos com idade de 13 a 18 anos. Segundo o site do time, "todos participarão de avaliações e testes em várias etapas". Os dez finalistas ganharão uma bolsa-estágio com direito a uma ajuda de custo mensal nas categorias de base da equipe e jogarão em campeonatos promovidos pela Federação Paulista de Futebol. O grande estímulo para os jovens é a oportunidade de serem indicados para negociações com o exterior.

O presidente Israel de Jesus é uma das figuras mais polêmicas do meio esportivo paulista. Empresário, ele arrendou o departamento de futebol da Portuguesa Santista no segundo semestre de 2004, quando a Briosa disputava a Série C do campeonato brasileiro. Ali, iniciou uma "revolução" dentro das quatro linhas, instituindo um esquema inovador, a "Roleta Russa Gigante". A tática consistia em dois laterais que não se movimentavam, permanecendo fixos próximos do meio-campo e, na hora de atacar, os atletas - com numeração variada e sem posicionamento definido - iam em bloco para o ataque, com apenas um deles ficando na zaga, estando terminantemente proibidos os chutões de goleiro e cruzamentos. A idéia era privilegiar os passes curtos e o jogo compacto.

A tática não deu certo, e a Santista entrou na Justiça para desfazer a parceria dois meses depois. Israel se justificou dizendo que a diretoria lusa não havia lhe dado o tempo necessário para implantar sua filosofia de jogo. Em janeiro de 2005, novo episódio envolvendo o empresário, agora na Matonense: duas equipes foram a campo para jogar contra o Nacional, partida válida pela Série A-2. Uma era do empresário e a outra da diretoria do clube. O presidente de então, ex-sócio do próprio Israel e que chegara magicamente à presidência do time de Matão (não era sócio ou conselheiro) ganhou a batalha e levou o time à ridícula campanha que resultou em mais um rebaixamento. Além disso, endividou o clube.

Israel assumiu a presidência da Matonense em julho de 2005 e chegou a renunciar, pedido que foi transformado pelo Conselho Deliberativo em licença. Terá a Matonense salvação?

A culpa é do Lula!

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Deu no divertido blog do Tutty Vasquez:

Vascaíno de araque
Em vez de acompanhar Hugo Chávez em campanha na Venezuela, Lula deveria ter prestigiado Roberto Dinamite nas eleições do Vasco. Resultado: deu Eurico Miranda de novo.

terça-feira, novembro 14, 2006

Seleção pega a Suíça, se alguém quer saber

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Ninguém está muito interessado, mas a seleção brasileira joga amanhã (quarta-feira) contra a poderosa esquadra suíça no último amistoso deste ano.
O técnico Dunga surpreende mais uma vez e chama Fermando, ex-Juventude, hoje no francês Bordeaux, para a cabeça de área, depois dos cortes de Edmilson (machucado) e Gilberto Silva (dispensado para tratar de problemas particulares). Outra novidade é o volante Denílson, ex-São Paulo. O tal Fernando, de quem não me lembrava, está em sua sexta convocação, mas as outras ocorreram no curto período de Leão à frente da seleção, em 2001.
A polêmica é que Ronaldinho Gaúcho deverá começar novamente o jogo no banco. O astro do Barcelona (que não marca na seleção desde 29 de junho de 2005, na final da Copa das Confederações) até que entrou bem no segundo tempo de Brasil e Equador, mas não comoveu Dunga.

O time titular deverá ser:
Goleiro – Helton
Laterais – Maicon (dir.) e Adriano (esq.)
Zaga – Juan e Luizão
Volantes – Fernando e Dudu Cearense
Meias – Elano e Kaká
Atacantes – Robinho e Rafael Sobis

Pelo time titular, o esquema de jogo deve ser parecido com o de outros jogos de Dunga, com Kaká mais pelo meio, Robinho se movimentando pelo ataque, mas mais pela esquerda, e Elano marcando, armando e atacando pela direita, como poucos já fizeram antes dele. Gaúcho, se entrar, vai cair pela esquerda, levando Robinho para a direita. Não conheço Fernando, mas Dudu Cearense não é nenhum primor de técnica. Se Fernando estiver na mesma, a dupla de volantes mantém o padrão brucutu dos titulares ausentes.
No time titular, percebemos vários jogadores até então reservas (Sobis, Helton, Luizão, Dudu Cearense e Adriano), além do “novato” Fernando. Dunga afirmou ainda que deverá usar todas as substituições, já que “não adianta convocar, o jogador chegar aqui e não jogar”, palavras dele ao Uol Esporte. Olhando por esse lado, não sei se a ausência do Gaúcho diz muita coisa sobre seu prestígio com Dunga.
De qualqeur forma, uma pulga anda atrás de minha orelha. Ela diz que talvez Dunga esteja escolhendo Elano mais por sua capacidade de marcação do que por sua habilidade de armador. Se assim for, pode ser mais um capítulo da sucessiva queima de excelentes meias na seleção.Antes que os santistas me crucifiquem, não que Elano seja ruim, pelo contrário. É um jogador impressionante, polivalente e inteligente. Só não sei se está no nível do Gaúcho. Além do mais, Dunga pode sacrifica-lo como um terceiro volante numa partida mais difícil, podando o talento do rapaz. Sei lá, eu tenho medo dos retranqueiros.

PS.: Outra questão: Rafael Sobis segura a bronca?

Na Copa FPF, o resgate de uma tradição

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Eu estava escrevendo - ou melhor, já tinha acabado - um baita post sobre a final da Copa FPF entre Bragantino e Ferroviária, sobre a importância dessa final, o resgate dos times, e blá blá blá.

Mas como o blogger apagou, vou ficar com uma baita preguiça de fazer isso de novo.

Então resumindo: Ferroviária e Bragantino começam a decidir, no dia 18, a Copa FPF, que dá ao seu campeão uma vaga na Copa do Brasil e ao vice uma vaga na Série C do Brasileirão de 2007.

Técnico brasileiro pede que Saddam seja perdoado

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O treinador brasileiro Jorge Vieira, ex-técnico da seleção de futebol do Iraque e com passagens por clubes como Palmeiras, Vasco, Corinthians e Botafogo, pediu "clemência" a Saddam Hussein, considerando "desumana" a sentença de morte imposta ao ex-mandatário por um tribunal de Bagdá. Durante a década de 1980, vieira comandou o Iraque após ter sido contratado por Uday, o temido filho mais velho de Saddam, morto em decorrência da invasão norte-americana no país em 2003.

Vieira ficou mais de um ano à frente da seleção e conseguiu uma histórica classificação para a Copa de 1986, quando foi substituído no torneio por outro brasileiro, Evaristo de Macedo. Ele fez declarações à Agência Reuters que podem parecer surpreendentes à opinião geral sobre Hussein. "Só tenho boas recordações do Iraque, de Saddam, de Uday. Fui tratado com gentileza, com amabilidade, com carinho. Fui mimado por eles", disse Vieira, de 72 anos. "Infelizmente não posso fazer nada. Mas deviam ter clemência com Saddam, talvez uma condenação menor. A pena de morte na forca é desumana", acrescentou o técnico, que, em 1988, foi convidado para retornar à seleção do país, mas se viu impedido por estar trabalhando em um time do México.

"Eu sabia que ele era cruel com seus inimigos. Mas me dizia 'antes que me matem eu tenho que matá-los primeiro'. O que ele dizia era que estava se defendendo", revelou Vieira que, por diversas vezes, conversou com Hussein em eventos sociais. ‘‘A fama dele já corria por conta da guerra entre o Irã e o Iraque, mas quando eu o conheci minha impressão mudou. No dia-a-dia ele é uma pessoa diferente do que é na vida política. Sempre amigável e alegre. Gostava até de fazer piada. Era uma pessoa comum. Não era arrogante nem nada’’, lembrou.

Vieira não está sozinho em busca do perdão ao ex-mandatário iraquiano. Personalidades como o Dalai Lama, líder espiritual do Tibet, que vive exilado na Índia, pediram que as autoridades iraquianas perdoem o ex-presidente, enquanto grupos de direitos humanos e especialistas legais denunciaram falhas profundas no julgamento de Saddam.

Argentinos ameaçados de morte

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Parece mentira. Ou piada. Uma torcida organizada argentina conseguiu fazer pior que do que suas correspondentes brasileiras. Os inchas do Gimnasia La Plata invadiram a concentração do time para exigir que eles perdessem - isso mesmo, perdessem - do Boca Juniors. O objetivo era prejudicar o arqui-rival Estudiantes, também da região da Plata, que tem chances de disputar o título do Argentinão.
A forma como o "pedido" foi feito extrapolou qualquer notícia sobre organizadas no Brasil. Os torcedores ameaçaram dar um tiro na perna de cada jogador em caso de vitória sobre o Boca. Algumas ameaças foram dirigidas aos filhos dos jogadores.
Diante da situação, o Gimnasia entrou em campo baqueado. Venceu o primeiro tempo por 1 a 0. No segundo, no entanto, não ofereceu qualquer resistência e levou 4 gols.
A história, evidentemente, não é confirmada pelos jogadores. Há apenas declarações evasivas de que algo muito errado se passou. Investigações estão em curso para esclarecer o episódio.

segunda-feira, novembro 13, 2006

Palmeiras tem tabela difícil. Se bobear, cai

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A situação do Palmeiras na sua luta contra o rebaixamento está longe da tranqüilidade. Em 14° lugar na tabela de classificação, o Verdão tem 43 pontos e está cinco à frente do primeiro da lista dos que seriam rebaixados depois da 35ª rodada, a Ponte Preta (38). Até aí, seria uma vantagem razoável.
O problema é que o Palmeiras não tem uma tabela fácil, pelo menos aparentemente. O próximo jogo será em Caxias do Sul, contra o Juventude (15°), empatado com o Alviverde em número de pontos e apenas um gol de saldo a menos. Com uma vitória, os gaúchos dão grande salto para fugir do descenso, e por isso o time do Parque Antárctica não terá moleza.
O Fluminense, com 40 pontos, está em situação desesperadora, em 16° (se cair mais uma posição, vai para a Segundona). Na próxima rodada pega o Corinthians no Pacaembu; depois, sai para enfrentar o Santa Cruz (já rebaixado) e termina seus jogos no Maracanã, justamente contra o Palmeiras, jogo que pode ser uma triste decisão.
A Ponte Preta faz dois jogos seguidos fora de casa, mas circunstancialmente não tão difíceis, dependendo da disposição ponte-pretana: Fortaleza e Goiás, dois times sem ambição: os cearenses já caíram e os goianos nem vão à Libertadores nem serão rebaixados, o que pode facilitar a vida da Macaca, que depois encerra sua participação em Campinas, contra o Atlético/PR, outro time sem ambições (com 46 pontos, o Furacão matematicamente pode até ser rebaixado, mas essa possibilidade é remotíssima).
Outro que já tem quase os dois pés na Segundona, o São Caetano vem reagindo, provavelmente tarde demais. Mas terá dois jogos em casa (Vasco e Paraná) e o último fora (Flamengo). Se ganhar os dois no Anacleto Campanella, pode decidir sua permanêrncia na Série A contra um Flamengo tranqüilo e já pensando em 2007.
E o Palmeiras, que está entre os cinco times que tentam se livrar das duas vagas restantes para a Série B (ou seis, se incluirmos o Atletico/PR), é o que tem a tabela, repetindo, aparentemente mais difícil. Depois do Juventude em Caxias, joga contra o Internacional no Palestra Itália e faz o último de seus três jogos restantes contra o Fluminense, no Rio. Tem a vantagem de duas vitórias a mais que Flu e Ponte, o que pode acabar sendo decisivo.O Verdão tem que torcer para o São Paulo ganhar o título na próxima rodada, pois o time de Jair Picerni pegaria um Inter desmotivado na semana seguinte. Na última rodada, o Fluminense provavelmente fará contra o Palmeiras um jogo de vida ou morte. Se não bater o Juventude em Caxias, e dependendo dos jogos dos concorrentes, o Alviverde talvez tenha que ganhar do Internacional na rodada subseqüente de qualquer maneira, antes da “final” no Maracanã (foto: Gerardo Lazzari).

O que falta:

Palmeiras (14° - 43 pontos)
19/11 -Juventude (F)
26/11-Internacional (C)
03/12 -Fluminense (F)

Juventude (15° - 43 pontos)
19/11 - Palmeiras (C)
26/11 - Fortaleza (C)
03/12 - Corinthians (F)

Fluminense (16° - 40 pontos)
18/11 - Corinthians (F)
26/11 - Santa Cruz-PE (F)
03/12 - Palmeiras (C)

Ponte Preta (17° - 38 pontos)
19/11 - Fortaleza (F)
26/11 - Goiás (F)
03/12 - Atlético-PR (C)

São Caetano (18° - 36 pontos)
19/11 – Vasco (C)
26/11 - Paraná Clube (C)
03/12 - Flamengo (F)

Fortaleza (19° - 31 pontos – REBAIXADO)
Santa Cruz (20° - 28 pontos – REBAIXADO)

É tetra! E daí?

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O São Paulo é tetra-campeão brasileiro. Hoje, o time precisa somar apenas dois pontos na tabela para garantir o título sem depender de outros resultados. Basta um revés do Inter para que o time leve o Brasileiro sem somar mais um pontinho sequer.

A conquista é justíssima. Não há comentarista esportivo, profissional ou amador, que discorde do fato de que o São Paulo é o melhor time do campeonato. Sobram elogios para o trabalho do Muricy, para a constância do time, para a polivalência dos jogadores, para o espírito de equipe.
Como torcedora do São Paulo, fico extremamente orgulhosa de ler tantas colunas favoráveis ao meu time. Até os torcedores adversários soltam umas palavras positivas de vez em quando. Vou ao Morumbi comemorar o título com felicidade genuína.
Mas como espectadora de futebol, fica uma pulga atrás da orelha. O futebol do São Paulo é eficiente, mas poucas vezes empolga o torcedor. As loas ao espírito coletivo me parecem mais uma tentativa de explicação para o sucesso da equipe do que elogios fundamentados. Porque convenhamos, quem é que vai ao estádio - ou liga a TV - para ver um futebol exclusivamente solidário?

A gente quer é qualidade, quer CRAQUE, mas no futebol brasileiro isso está tão raro que precisamos nos convencer que o que temos é bom (assunto já abordado alguns posts abaixo pelo companheiro Anselmo, sobre a terceira idade palmeirense). Não é. Ouvimos o elogio da mediocridade. O nivelamento por baixo é absurdo e entristecedor. Não existe uma equipe que empolgue de verdade. O último grande time do Brasileiro, salvo engano, foi o Santos de 2002. Depois disso - e antes também - nada foi lá muito interessante.

Vejamos o São Paulo de hoje. Quem lá é bom de verdade? Rogério Ceni e Mineiro. Josué também pode entrar na lista. Miranda pode um dia chegar a ser bom. Mas o resto do time é mediano. Aloísio, Souza e Lenílson beiram a mediocridade. Não tem craque. Aliás, nenhum time brasileiro hoje tem um craque. Nenhumzinho.
O São Paulo é campeão por fatores que não empolgam torcida nenhuma: ótima estrutura física, diretoria minimamente civilizada e elenco com várias opções. Mas imagina uma discussão de mesa de bar com argumentos do nível 'o São Paulo é o melhor time porque tem um CT exclusivo para as categorias de base'. Pode ser verdade, mas não tem a ver com futebol, pelo menos não com a parte do futebol que move as multidões.

Se formos nessa toada, o Brasil vai virar verdadeiramente o país do vôlei. Temos os maiores talentos, tanto no feminino como no masculino. Mesmo que eles não joguem no país, a seleção se reúne tantas vezes ao ano que estão sempre na TV. Ganhando os jogos. Praticamente todos os jogos. Somos a maior potência mundial do esporte.

Será que meus filhos vão querer virar jogadores de vôlei? Tomara que não, porque eles me xingarão eternamente pela péssima herança genética em termos de altura.

Torcedores do Guarani botam pra quebrar

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Insatisfeitos com o desempenho do time, que já namora o terceiro descenso seguido (foi rebaixado no Brasileiro no ano passado e no Paulista em 2006), torcedores do Guarani invadiram a sede do clube por volta das 22 horas de ontem na cidade de Campinas. Vinte pessoas utilizando capuzes para esconder o rosto, renderam o porteiro e invadiram o local, destruindo janelas e incendiando parte das instalações com coquetéis molotov. Eles se identificaram como integrantes da torcida organizada Fúria Independente.
“Por sorte os coquetéis queimaram apenas um tapete e um ventilador. Se eles acertam uma poltrona, por exemplo, hoje não tínhamos mais nada aqui. É algo muito preocupante”, admitiu Raul Celestino Soares, diretor de obras do Guarani, em entrevista à rádio CBN Campinas. “A invasão aconteceu nesta noite e pegou todos aqui de surpresa. O prejuízo dos vidros foi em algo de R$ 1,5 mil a R$ 2 mil, algo que é pequeno, mas para as realidades do Guarani é alto. Mas o que nos preocupou mesmo foi a tentativa de incêndio com os coquetéis molotov”, confessou.
Já não é o primeiro episódio do gênero nesse semestre. A torcida da Ponte Preta entrou em confronto com a Polícia Militar em jogo disputado no Moisé Lucarelli, em Campinas, na derrota da equipe para o Botafogo.
O confronto reflete não só o mau momento das equipes campineiras, como também do próprio futebol paulista. Embora o São Paulo deva sagrar-se campeão brasileiro e o Santos tenha amplas possibilidades de ir à Libertadores, na série A, Palmeiras e Corinthians passaram a maior parte do campeonato brigando contra o rebaixamento. Já São Caetano e Ponte Preta correm seriissimo risco de caírem para a Segundona.
Na Série B, Guarani e Portuguesa estão na zona de rebaixamento e na fase final da Série C apenas o Grêmio Barueri representa São Paulo. Seria o início da decadência da fajuta superioridade de "organização" e do igualmente farsesco domínio de São Paulo no futebol?

Presidente comunista

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Frente ao blablabla da grande mídia em relação ao primeiro presidente nominalmente comunista da história do Brasil, o site do jornalista Paulo Henrique Amorim faz uma singela pergunta em sua enquete: você está com medo de um presidente comunista? Sinal dos tempos...

Hora de definições na Série C

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O fim de semana definiu um time na Série B. Só um desastre de enormes proporções tira o Criciúma (SC) da Segundona o ano que vem. Com 25 pontos, 12 à frente do último classificado, o Grêmio Barueri (SP), com 13, ainda que perca as últimas quatro partidas que restam na última fase do torneio o time catarinense assegura sua volta à Série B, para onde caiu em 2004, seguido de novo descenso em 2005.
Outro que está quase lá é o Ipatinga (MG), vice-campeão do campeonato mineiro e da Copa do Brasil em 2006. Três pontos atrás do líder, mesmo o revés ontem diante do Vitória não deve abalar o time que, caso vença sua próxima partida contra o Brasil (RS) em Pelotas, tem seu acesso garantido. Caso não consiga, tem mais três match points.
Para as outras duas vagas, em tese, todos os outros times ainda têm chances. Vantagem para o Vitória (BA), que tem 16 pontos, e para o Grêmio Barueri, com 13, mesma pontuação do Ferroviário (CE), mas os paulistas levam vantagem no saldo de gols (-2 contra -5). Treze (PB) e Bahia, com 10 cada um, já não dependem mais de si para conseguir entrar no G-4. O Brasil de Pelotas com 7 pontos aguarda um milagre.

Edmundo exalta a terceira idade

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Depois da vitória palmeirense que afastou o fantasma do re-rebaixamento para a Série B (5 largos pontos à frente da Ponte Preta, primeiro dos últimos), o atacante Edmundo desabafou. Autor do primeiro gol que lhe colocou como o terceiro maior artilheiro da história de campeonatos brasileiros com 136 tentos, superando Zico, disse que os atletas mais experientes do elenco vinham sendo duramente cobrados pela imprensa, mas que estavam correspondendo.

"Estou satisfeito porque eu, o Paulo [Baier] e o Juninho fomos criticados pela idade. E fico feliz quando vejo o Paulo [Baier] dando a volta por cima, fazendo um bom campeonato, assim como eu e o Juninho", disse o atacante palmeirense.

O assustador é que dos 54 gols alviverdes no Brasileirão, 25 foram marcados pelos vovôs. Edmundo e Paulo Baier fizeram 10 cada. Juninho, outros cinco. Quer dizer, o Animal tem razão!

Para o próximo ano, ninguém sabe qual será o destino dos atletas. Craques veteranos ou ex-craques (maldade) não faltam num mercado carente de medalhões.

Porém, a geração vitoriosa do Santos em 2002, a fábrica de fazer vendas milhonárias há dez anos do São Paulo e o atual escrete salva-pátria do Corinthians andaram apostando em categorias de base e formação. Como a diretoria do Palestra Itália carece de miolos, a torcida é que sofre.

p.s.: o chileno Valdívia voltou a atuar bem. Marcar, que é bom, ainda nada. Ele tem três jogos para mostrar se a contratação valeu ou se foi só mais uma sandice da bem-falada diretoria do clube.

domingo, novembro 12, 2006

Sem goró, Guns'N'Roses cancela show

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O Guns’N’Roses cancelou o show que rolaria nesta segunda, 13, em Portland, nos EUA, depois receber a notícia de que as autoridades locais proibiram o consumo de álcool no palco. O porta-voz do corpo de bombeiros da cidade, Stephen McCausland, disse que a decisão aconteceu após os inspetores revisarem os fogos de artifício que seriam utilizados durante show. Stephen anunciou que os músicos queriam beber cerveja, vinho e o licor de ervas Jagermeister e que, duas horas após receber a advertência, decidiram suspender a apresentação.“Era muito importante pra gente tocar aqui e isso o que aconteceu é uma vegonha. O que deveria ser uma grande noite para todos nóa, acabou não acontecendo por causa de duas pessoas”, disse Axl Rose, se referindo aos inspetores do corpo de bombeiros. “Nosso produtor e nossa equipe estiveram neste mesmo local, com Clay Aiken e Green Day. Nenhum deles sofreu com as restrições impostas ao Guns’N’Roses”, diz comunicado divulgado à imprensa.

sábado, novembro 11, 2006

Pelos muros da vida...

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Finda a eleição, pra variar, poucos candidatos se preocupam em apagar suas propagandas espalhadas pelos muros da vida. Algumas inscrições datam da campanha de 2004 ou até antes. Próximo à Prefeitura de São Bernardo, duas propagandas, de épocas diferentes, parecem comunicar-se.
Primeiro, uma pintura recente (provavelmente do último pleito) diz o seguinte: "Vem aí: Pery. Você conhece o Pery?". O curioso é que, um quarteirão pra frente, no mesmo muro, outra propaganda parece responder: "Para vereador, Chico Andrade. Esse você conhece!".

sexta-feira, novembro 10, 2006

Dinamite tem meu voto

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Torcedores do Vasco, cariocas e qualquer um que preze pelo futebol deveriam prestar um pouco de atenção em São Januário na próxima segunda-feira, dia 13, quando ocorrerão as eleições do clube. Eurico Miranda tentará seu terceiro mandato consecutivo à frente do clube. O candidato da oposição é o maior ídolo da história vascaína e deputado estadual Roberto Dinamite.

O site Pelé.net publicou entrevista com os dois candidatos. Eurico ameaça: "O futebol profissional [do Vasco] será tratado da mesma forma como venho fazendo nos últimos 20 anos".

Sou corintiano e não tenho qualquer simpatia pelo Vasco, mas adoraria ver Eurico Miranda fora de cena no futebol brasileiro. Ele é bem cotado em qualquer lista das figuras mais nefastas de nosso esporte.

Dinamite já perdeu as últimas eleições para o mesmo Eurico e não sei se tem chance agora. Além disso, é deputado estadual e pode muito bem imitar Miranda e usar o clube como plataforma política. Mas tem meu voto.

PS.: Lembram do time do Vasco dando a volta olímpica em São Januário depois da torcida invadir o campo numa final contra o São Caetano, tudo com o aval e incentivo de nosso Eurico? Quem mais lembra de outras cenas inusitadas protagonizadas pelo genial cartola?

Fifa tira gol de Leônidas na Copa de 1938

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Segundo matéria do Uol Esporte, a Fifa anunciou em seu website oficial nesta sexta-feira uma série de revisões de estatísticas nos primórdios da história das Copas. Motivada por levantamentos de pesquisadores independentes, a entidade resolveu retirar um gol do brasileiro Leônidas da Silva no Mundial de 1938, na França.

Oficialmente, Leônidas agora soma sete gols na Copa de 1938, em que a seleção brasileira terminou com a terceira colocação. Mesmo assim, segue como artilheiro do Mundial, pois o segundo colocado na relação, o húngaro Gyula Zsengeller, soma seis gols.

Novos levantamentos de historiadores levaram à conclusão de que Leônidas marcou apenas uma vez na partida de quartas-de-final contra a Tchecoslováquia, no jogo de desempate. Registros controversos anteriores apontavam dois gols do brasileiro nesse encontro.

Mesmo antes da decisão da Fifa, registros da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) já apontavam que o segundo gol brasileiro na vitória sobre os tchecos no desempate de quartas-de-final teria sido de Roberto, então jogador do São Cristovão, clube do Rio de Janeiro.

O mesmo informe oficial da Fifa divulgado nesta sexta também se retratou quanto ao primeiro jogador a marcar três gols numa mesma partida de Copa. O feito agora pertence ao norte-americano Bert Patenaude, em vitória por 3 a 0 de sua seleção sobre o Paraguai no primeiro Mundial, em 17 de julho de 1930. Até então os créditos iam para o argentino Guillermo Stabile, que marcou três vezes num 6 a 3 da Argentina sobre o México em 19 de julho do mesmo ano.

enfim, primeira

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Antes o porquê da negativa da postagem anterior neste espaço. Atleticano, de nascença, não faz comentário de segunda.

Passado o pesadelo, que acabou não sendo tão sofrido assim, é hora de pôr as chuteiras e adentrar o espaço (ops).

Melhor ainda no dia seguinte que aquele outro time de minas, que ninguém ouse dizer o nome para não infectar o espaço, cai de 4 (piada pronta para quem tem fama de bambi lá nas alterosas). Com direito a um dos maiores frangos dos últimos tempos.

Interesante, só para acabar, é a promoção que se pretende fazer no último jogo da segundona do Galo contra o América-RN em BH.

O alvinegro (e o adversário, claro) será o primeiro a jogar em dois estádio ao mesmo tempo.

Explica-se: como o mineirão ficará totalmente tomado (não haverá novo recorde porque a lotação foi limitada a 54 mil pagantes), serão instalados telões no estádio Independência para quem não conseguiu ingresso para acompanhar no Mineirão.

É isso:
Já subiu galooooooooooooooo.

...e Romário encontrou o paraíso

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No Brasil, não teve torcedor que não tirou sarro da ida de Romário para o portentoso Miami FC, time estreante de uma liga secundária do importantíssimo futebol dos Estados Unidos. Pois para a diretoria do Miami não se tratou de nenhuma piada, pelo contrário. Segundo matéria do Uol Esportes, estão satisfeitíssimos com a passagem de seis meses do Baixinho pelas terras de Tio Sam.

O impacto da presença do veterano nos EUA é comparado ao plano ambicioso feito pela equipe do Cosmos, na década de 70. O Miami FC foi criado no início do ano passado e disputa a United Soccer League (USL), liga independente que rivaliza com a Major League Soccer, a "NBA" do futebol. O time terminou o campeonato em quinto lugar (de doze competidores, com clubes também de Porto Rico e do Canadá). Romário foi o artilheiro da competição, com 19 gols, foi eleito três vezes como o atleta da rodada, e quatro vezes eleito no time da rodada.

A quinta posição alcançada pelo Miami FC na USL foi encarada como uma conquista para um clube, criado no início do ano. O Baixinho, juntamente com o meia Zinho, ex-Flamengo e Palmeiras, foram as principais peças para o sucesso meteórico do time. "Nosso objetivo era contratar uma grande figura do futebol mundial para transformar o Miami em um time conhecido e vencedor. Com a contratação do Romário, demos um passo muito importante para essa meta. A vinda dele representou o feito mais importante da história da USL", orgulha-se Julio Mariz, presidente do Miami FC.

Do alto de seus 40 anos, é claro que Romário recebeu algumas regalias. Avesso a treinamentos, o jogador dizia compensar suas faltas aos coletivos treinando em particular. Além disso, existia um pacto no clube: o Baixinho só seria substituído quando pedisse. Nada que gerasse ciúmes no "estrelado" elenco do MIami. "Mesmo com a fama, o Romário se portava como um jogador comum, procurando ensinar o melhor posicionamento aos atacantes do time. Ele era como um professor para nós e por isso todos gostavam dele. Hoje o Miami já tem seu nome no cenário mundial e conta com propostas para amistosos em vários países", diz o meia do Miami, o brasileiro Diego Walsh.

A maior briga comprada por Romário foi com o centroavante jamaicano Onandi Lowe, líder de sua seleção na Copa do Mundo de 1998, considerado pelo camisa 11 um jogador "desagregador e marrento". Romário interveio e ordenou a saída de Lowe, sendo atendido pela diretoria.

A calmaria do camisa 11 em sua fase na América do Norte tem uma explicação: Miami é a cidade "mais brasileira" dos Estados Unidos, com praias, redes de futevôlei e agitadas baladas noturnas. "O Romário se adaptou muito bem à cidade. Não existe tanta pressão do torcedor, já que as atenções na cidade estão direcionadas ao futebol americano e ao beisebol. Além disso, Romário tinha a praia, futevôlei e toda a família com ele. O Romário gostou muito dessa fase", comentou Walsh.

Agora, imaginem o Romário num time em que não precisa treinar, só sai de campo quando pede, numa cidade com praia, futevôlei e balada à vontade, sem torcidor enchendo o saco e podendo mandar embora qualquer desafeto. Só não entendo porque o Baixinho não ficou por lá mais um pouco.

Mulheres em um banheiro

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O cenário é um banheiro feminino da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. A estudante entra no local e percebe uma conversa entre duas mulheres, uma dentro de um cubículo e outra já lavando suas mãos. A que está na torneira fala:
- Acho um absurdo em uma universidade como essa eu ter que dar descarga porque alguém não deu antes de mim.
- Você não viu nada - responde a que está fazendo uso do infecto vaso usado por outras pessoas que não do nível dela - você não sabe que tenho que encerrar muitas vezes a aula antes da hora porque eles têm que pegar ônibus pra ir pra casa.
Sim, sim. São Paulo é uma cidade que tem transporte público precário. Além disso, o planejamento urbano inciado nos tempos de Faria Lima empurrou os pobres para a periferia com as grande obras viárias que fizeram a cidade crescer de forma desordenada mas, principalmente desigual. São Paulo foi erguida para ser excludente. Boa parte da elite esperar horas no aeroporto ganha manchetes nos jornais televisivos e impressos. Pessoas esperando horas em pontos de ônibus ou espremidas em coletivos lotados é normal. Afinal, qual é o lugar dessa gente?
A mulher do cubículo não sabe disso. A estudante bate a porta de outro cubículo e reconhece a voz de uma professora do Departamento de Francês. Ao perceber a presença de outra pessoa, a usuária do vaso contaminado pela plebe começa a dialogar com outra em francês. Nada mais apropriado para um banheiro. O que ela não sabe é que a aluna entende a língua dos literatos.
- Antes a média era sete. Mas agora, por conta "deles", a média baixou pra cinco. É terrível para alunos brilhantes terem que conviver com essa gente, diz a mulher já abrindo a porta.
A que estava fora concorda.
A estudante não as alcança. Fica com a indignação presa na garganta.
As duas mulheres também estão indignadas. Como é que suas fezes e urina podem ter o mesmo odor desagradável daquela gente? Como o mundo é injusto...

quinta-feira, novembro 09, 2006

Momento do mé:

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Abstêmico, mas ainda bêbado, cumpro para com minha obrigação e escrevo sobre as dona-brancas que acabam com nosso fígado. De memória mesmo.

A Três Coronéis tem um rótulo cujos modelos parecem ser da turma do Casseta e Planeta. São manguaças com barba cumprida, terno e gravata, calçando botinas de cano longo e entornando a tira-juízo. Um é careca, outro tem barba preta e cabelo grisalho. Uma coisa estranha, mas a gente permite a licença poética, a priori. O local da entornada remete a um casarão de fazenda ou algo assim.

A fabricante, Rosa S.A., tem até página de internet. Espertos, fizeram uma garrafa de 450 ml com tampa de madeira – não, a tampa é de plástico revestido de madeira, de modo que a limpinha entra em contato com o plástico – e sacola especial de tecido para exportação. Eles vendem para um país chamado Pão de Açúcar e os esquecidos manguaças acabam comprando para outros manguaças achando que se trata de uma daquelas. Fazem também garrafas pequenas de 50ml e 170ml, além do litro obrigatório.

A esquenta-dentro de Boituva, a 100 km da capital paulista, não é das mais fortes (39,2%) e é amarelada do envelhecimento "em tonéis de madeiras nobres da flora brasileira". Se fossem nobres ou se fosse uma só, eles seriam os primeiros a dizer. Então, fica mal na foto.

Pelo cheiro e paladar, parece ser madeira sim, mas difícil precisar qual, até porque experimentei faz tempo e tenho que escrever de memória.

O fato é que não foi das mais melhores que já bebi. Longe disso. Também não é das terríveis, porque sempre poderia ser pior, a exemplo das de Pirassununga, onde se envelhece cachaça numa madeira típica de São Paulo chamada alumínio (com todo respeito à cidade, que nada tem a ver com o que produzem lá).

A tal família Rosa tem ainda uma marca de branquinha não-envelhecida que não pretendo experimentar. É que eles também têm um tipo de conhaque de gengibre, uma vodka, uma catuaba, uma linha de água mineiral com sabor de frutas, outra de suco de frutas e por fim uma de refrigerantes.

Comprar cachaça pela cara da garrafa é complicado.

FHC confessa: "não posso competir com Lula"

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O alvo predileto desse blog, o portentoso ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, disse nesta quinta-feira em Nova York que não pode competir com o presidente Lula, ao comentar a imagem que o petista tem junto ao eleitorado brasileiro. "Eu não posso competir com o Lula. Eu não sou espetacular. Foi por isso que eu inventei o real", disse FHC.
Claro que nem pra reconhecer inferioridade em algum aspecto, FHC deixa de ser arrogante. Não foi ele quem inventou o Real. O plano já estava concebido quando ele foi para o ministério da Fazenda do governo Itamar Franco e todos os países da América do Sul já tinham acabado com a inflação àquela altura com planos semelhantes. Ninguém inventou a pólvora. Muito menos ele, que quebrou o Brasil em duas ocasiões.
Mas a sandice não parou por aí. O ex-presidnete afirmou que durante a campanha eleitoral, Lula jamais falava sobre o que iria fazer caso recebesse um segundo mandato do povo. "O Lula é a sua própria proposta de governo. O eleitorado sente isso. Ele representa a mobilidade social. Mas eu não sou nada disso", afirmou FHC.
E seguiu: "o Lula foi reeleito, e não o PT. É uma coisa extremamente pessoal, a maneira como os candidatos se comportam na TV". Como assim? Uma análise que vai contra qualquer analista político. Marcos Coimbra, do Vox Populi, diz que o voto em Lula estava consolidado há algum tempo, pelo fato dos eleitores enxergarem qualidades no governo dele. O PT, ao contrário do que queria Bornhausen, naõ morreu: aumentou o número de governadores e manteve a base na Câmara.
Para FHC, a pauta de reformas necessárias ao Brasil inclui a do sistema previdenciário, fiscal, do sistema judiciário e do sistema político. "É preciso que os políticos brasileiros prestem contas à sociedade", disse. "Isso é fácil de falar, mas é difícil de fazer". Deve falar por experiência própria...

Obina, melhor do que o Etô

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Foto: reprodução Futura Press
Os cariocas não dominaram o Futepoca. Mas o gol na forquilha do atacante do Flamengo Obina contra o Goiás aumentaram o coro entre os manguaças de plantão em favor do atleta.

O rubronegro agora quer tirar a diferença de cinco gols que o separam de Sousa, do Goiás, para garantir a artilharia do campeonato. Obina tem11 e contra 16 do concorrente. O gol contra o time goiano ganhou o nome de Sayonara. Não é a despedida japonesa, mas o nome da filha nascida na semana passada. Obina também dedicou o gol à avó, internada em Salvador.

Enquanto a diretoria planeja dar férias antecipadas ao time titular, o atacante já avisou que não quer saber de folga nem corpo-mole, vai jogar até o fim.

Obina para melhor jogador do brasileiro!

Palmeiras: ainda dá pra cair

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A retórica de time pequeno que tomou conta do Parmera é assustadora. O pior é que ela ganhou tamanha proporção que foi capaz de contaminar o procedimento da equipe dentro de campo.

A vitória por 3 a 0 diante do quase rebaixado Fortaleza – chamado pelos alviverdes mais desesperados de "jogo de seis pontos" – garantiu certa tranquilidade ao Palestra Itália. A depender do resultado de Fluminense e Ponte Preta, na noite de hoje, as coisas se consolidam mais. Tanta preocupação dá impressão de que os palmeirenses têm saudades da conquista do título da Série B de 2003. Como se fosse mais do que um alívio e de uma chance de recuperar a dignidade perdida. Mentalidade de time pequeno mesmo.

A dúvida agora é se Jair Picerni, um dos heróis da ascenção de 2003, será capaz de conseguir duas vitórias consecutivas, feito inédito para o time desde a série de cinco vitórias na retomada do Brasileirão pós-Copa. A estréia do treinador foi com derrota para o Paraná Clube.

Affonso Della Monica, o presidente, já avisou que tudo vai mudar. Quis capitalizar a vitória ao relatar conversa que teve a sós com o elenco na véspera do jogo, quando Edmundo falou em nome dos atletas, e se atingiu consenso com relação ao esforço a mais para não cair. E saiu fazendo promessa de campanha, com mudanças na diretoria. Agora vai, ou melhor, agora cai!

Zidane quer treinar seleção de Bangladesh

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o meia francês Zinedine Zidane esteve um dos países mais pobres do mundo, Bangladesh, para jogar uma partida amistosa e visitar alguns povoados do país. O convite para a estadia de dois dias foi feito pelo prêmio Nobel da Paz de 2006, Muhammad Yunus, que aproveitou para mostrar ao meia francês os resultados das políticas de microcrédito idealizadas por ele.
"nunca imginei que as pessoas daqui saberiam quem eu sou", disse Zizou.
"Estou emocionado com o entusiasmo do povo daqui", completou. No entanto, ele negou que voltaria a jogar para aprticipar do campeonato do país, mas confirmou interesse em treinar a seleção local. "Não tenho interesse em jogar aqui, mas estou interessado em treinar a equipe de Bangladesh", garantiu.
Por falar em seleções exóticas,
o ex-zagueiro da seleção Ricardo Rocha, tetracampeão do mundo em 1994 nos EUA, foi anunciado como novo técnico de Cabo Verde hoje. Aos 44 anos, ele substituiu outro brasileiro, Zé Rui, que será um dos seus assistentes. Ele assinou contrato de quatro anos com a seleção africana.

Agora é Condoleezza

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Foto: reprodução BBC
A queda do Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Donald Rumsfeld, representa um reconhecimento de que a política externa do presidente George W. Bush, a saber guerras sem-fim no Afeganistão e no Iraque, vão mal. Mal eleitoral, política, diplomática, militar, e moralmente (o Michael Moore adoraria ver tanto sufixo "mente" para aspectos da gestão Bush). Da cúpula de governo do primeiro mandato do republicano, Rumsfeld era o principal dos "falcões", nome dado aos defensores de políticas extremadas no conservadorismo e no combate ao "terrorismo" a qualquer preço, inclusive em detrimento de liberdades civis, essas superfluas. O contraponto eram os "pombos", mansos e tranquilos.

Além dele, o caçador vice Dick Cheney era amplo defensor da incursão no Iraque já depois do 11 de setembro. O ex-diretor da petroleira Halliburton queria ver Saddam Hussein morto a qualquer preço, mais até do que a Osama Bin Laden. Nas descrições dos bastidores do poder da trilogia de Bob Woodwards, um dos jornalistas do Watergate – pelo menos da parte que li – Cheney parecia agir como alterego de Bush, fazendo de tudo para haver a guerra (Bush em guerra, Plano de ataque, no Brasil publicados pela Arx e State of denial). Mas a função de presidente exigia algum (bem pouco) comedimento, o que continha o filho da Bárbara Bush.

Segundo analistas e palpiteiros de plantão, Rumsfeld, à frente do Pentágono, trouxe instrumentos para o que a dupla no comando queria. Mudou a estrutura do aparato militar, exigia muita produção de seus subordinados e fez a guerra. Quem queria tanto encontrar sinais da Al Qaeda no Iraque plantar provas fundo demais. Depois da invasão e da deposição de Saddam, o país se tornou um palco perfeito para candidatos a mártir. E lá se formou o braço mais forte da rede terrorista atualmente.
Foto: reprodução Newsfromrussia

Daquela cúpula, que também tinha Colin Powell, quem continua firme e forte é apenas Condoleezza Rice. Mulher, negra e republicana, Condi, como é chamada pelos íntimos, é uma aposta de candidata à sucessão de Bush. Como o bolão ainda dura dois anos para ter resultado, outros indicados vão aparecer. Mas é difícil imaginar os republicanos topando um perfil assim. Em todo caso, é a última dos quase-falcões. Se manteve com moral junto a Bush, aparentemente, por oscilar de opinião junto do o chefe, ora comedida, ora muito favorável à guerra, ora sem saber o que fazer com os soldados que lá estão.

O que os republicanos vão preferir para reverter a derrota nas eleições parlamentares no meio do mandato nas duas câmaras é uma das dúvidas que o mundo tem. A outra é o candidato republicano e a capacidade eleitoral e de mudança. Tudo isso imerso num misto de pavor e esperança.

P.S.: Sobre o novo secretário de Defesa, o perfil da BBC que recupera o caso do Irã-contras, vale a leitura.

quarta-feira, novembro 08, 2006

O melhor do Brasileirão

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Tudo bem que já é repisar o óbvio falar que o futebol brasileiro alcançou o seu mais baixo nível técnico das últimas décadas. Mesmo assim, não deixa de ser surpreendente alguns fatos relacionados a isso, como a escolha dos melhores do Brasileirão promovida pelo site Globo Esporte. Há uma lista de dez jogadores indicados pelo site, são eles: Rogério Ceni, Souza e Mineiro (São Paulo), Kléber (Santos), Lucas (Grêmio), Cícero (Figueirense), Zé Roberto (Botafogo), Souza (Goiás), Renato (Flamengo) e Fernandão (Inter). É deprimente ver jogadores que no máximo são bons indicados pra "craque". Claro que no ano passado foi igualmente triste ver um atleta argentino, que sequer é titular da sua seleção, ganhar a mesma honraria.
Diante desse quadro, acho uma injustiça essa lista e proponho a inclusão do único jogador que representa a alegria do futebol, o sarcasmo e a ironia do brasileiro e que, apesar de limitado tecnicamente, mexeu um pouco na pasmaceira da primeira divisão. Obina, do Flamengo, foi quase escorraçado da Gávea, tinha torcedores pegando em seu pé o tempo todo, mas começou a dar a volta por cima na final da Copa do Brasil contra o Vasco. Entrando em alguns jogos, marcou outros gols importantes e viu a torcida rubro-negra, bem-humorada e ciente da realidade do futebol tupiniquim, inventar o grito "Obina, melhor do que o Eto'o".
Na internet e em sites de relacionamentos como o Orkut são inúmeras comunidades, além de frases e pensatas envolvendo o nome do jogador. Algumas delas, curiosíssimas, compiladas no chamado Obina Facts como:

"Deus perdoa, Obina não" (essa virou camiseta vendida no site oficial oficial do jogador)
"Garrincha um dia ousou driblar Obina. Vai ver se ele continua vivo..."
"Entre Maradona e Pelé, Obina ganha"
"Obina não chuta a gol. Ele maltrata a bola até ela sair correndo"
"Obina inventou o futebol em 6 dias. No sétimo, ele descansou"
"Zico gritou: " Bate para o gol , Obina". Obina respondeu: "Peça por favor""
"Todos têm atacantes, o Flamengo tem Obina"
"Obina brincou de Banco Imobiliário uma vez. Em 1929, em Nova York"

Em tempos de escassez de craques, por que o "fenômeno" Obina não pode ser o melhor do Brasileirão? Pelo menos nos faz rir e de vez em quando ainda faz gols. Meu voto é dele.

Figueirense, a esperança

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Foto: Futebol Interior
É difícil precisar o motivo, mas o descenço alviverde – e por que não também pontepretano ou tricolor carioca – é recorrente nos posts deste manguaça. O gancho agora é a esperança.

Enquanto Carlos Alberto do Corinthians faz a festa da mídia esportiva, o xará volante do Figueirense, já acertado com o São Paulo para 2007, foi afastado pelo clube catarinense após a acusação de que ele teria alterado sua data de nascimento. A diferença é irrisória: o atleta alegava ter 23 anos, mas teria na verdade 28. A denúncia foi publicada na Folha de S.Paulo do dia 7.

O rejuvenescimento normalmente obtido apenas a muito creme anti-rugas ou a intervenções cirúrgicas de Pitanguy é apontado pelo clube como ação exclusiva de Carlos Alberto. Os diretores se mostraram surpresos e o acusaram de omissão. Se for comprovada participação do time, a punição seria de até 24 pontos. A informação é do procurador do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Paulo Schmidt. Se confirmada, livraria Palmeiras, Fluminense e Ponte Preta da Série B de 2007, já que iria de 49 para 25 pontos – vice-lanterna, já que o Santa Cruz segue imbatível na rabeira.

Muitos colorados tentam envolver o São Paulo na trama para tirar uns pontinhos do tricolor. A hipótese da carochinha ouvida de fontes manguaças pelo Futepoca em botecos da cidade pretende resgatar a memória do ex-Rio Branco Sandro Hiroshi que, em 1999, foi acusado de adulteração semelhante na documentação. Na época, o sansei atuava no Tricolor Paulista e foi suspenso por seis meses. Tanto Carlos Alberto quanto Hiroshi chegaram a disputar partidas por seleções de base (sub-20 e sub-17, respectivamente) irregularmente, mas a companheira Fifa considerou a CBF inocente (sic).

terça-feira, novembro 07, 2006

Receita: descenço com emoção

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Existem times mais gabaritados (vide Lusa paulistana), mas o Parmera vem mostrando que a experiência de descenço para a Série B do Brasileirão em 2002 ensinou muita coisa a diretores. Como poucos, aprenderam a receita para cair. E foram agéis para explicar para os jogadores. Como observador, anotei alguns:

1) Troque de técnicos sempre que conseguir
1.1) Arrume um medalhão pra treinador. Tire todo o seu espaço, deixe que ele dispense atletas, chame outros e faça de tudo para acabar com o clima dele no clube. Tolerância zero com falhas ou declarações infelizes

2) Contrate aleatoriamente. Só jogadores consagrados há mais de cinco anos em fim de carreira. A alternativa são contratações em grande número e pouca qualidade. Apostar em atletas das categorias de base nem pensar. O mais importante é não se incomodar em contratar em posições e características repetidas. É bobagem que zagueiros lentos não podem jogar juntos em linha.

3) Promova cismas entre atletas e treinadores. Nada de amizade nem cumplicidade. A relação é de intrigas. Se o elo estiver bom, intervenha.

4) Ponha os diretores para palpitar. Faça corar a humilde "turma do amendoim" que atazanava Luís Felipe Scolari (isso valeria um post).

5) Alie-se aos torcedores para apoiar o time. Bom exemplo foi a invasão do Parque Antártica nesta terça-feira, dia 7.

6) Insista no discurso do "ainda dá". Sempre que perguntado se o time vai para a Série B no ano seguinte, responda que ainda é cedo, que há tempo, que é possível, que, fazendo as contas, a gente consegue. Mesmo quando o time, por descuido, abrir seis pontos de folga.

7) (só falta essa pra chegar lá) Acumule resultados ruins a ponto de precisar de milagre na reta final (vitórias fora de casa, aproveitamento de 100%, vencer o líder do campeonato etc.) .

Só falta um passo da receita. Ainda dá!

Primeiro Lembo. Depois Delfim. Agora FHC?

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Alguns dirão que é a abstinência. Outros, motivo pra polemizar. Os mais inflamados que é fixação e vontade enrustida de ser fascista. Mas depois de concordar com o governador de São Paulo, Cláudio Lembo, e o deputado federal Delfim Netto, foi a vez de me ver concordando com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Calma! Não sou eu que estou mudando. Nem o ex-presidente. Ele apenas padece do mal do intelectual sem nada a dizer. Aí, diz o óbvio num nível de superficialidade tal, que só o Diogo Mainardi seria capaz de discordar. Esse abre do post é só um pretexto para poder comentar a entrevista do tucano para a agência EFE em visita Monterrey, capital de Nuevo León (norte), a convite de uma multinacional do cimento – deixe o Antônio Hermírio ficar sabendo que ele vira lulista.

Às pérolas: ele condenou totalmente a política migratória de George W. Bush – ecoando as torcidas do Flamengo e do Corinthians – que gerou o plano de muro duplo de 1.126 km na fronteira com o México. Disse que é uma ação que não corresponde aos tempos da globalização.

O brilhante sociólogo foi além: "Acho que nos Estados Unidos há um medo que vem dos eventos das Torres Gêmeas, do terrorismo que contagiou a sociedade americana". E como a perspicácia não tem limites, ele admitiu ter a impressão de que desde então, o Governo dos EUA "se tornou mais intransigente em relação ao estrangeiro".

Bravo!

segunda-feira, novembro 06, 2006

Diego volta a encantar o futebol

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Três dias antes da primeira partida Santos x São Paulo, pelas quartas-de-final do Brasileiro de 2002, tomávamos cerveja em um bar, e um dos são-paulinos, então em maioria, disse: “Santos?! Que Santos, eu quero jogar é com o Real Madrid!”
Logo após terminada a partida de ida, em que o Santos destruiu o favorito São Paulo por 3 a 1 na Vila Belmiro, o meia Diego, então com 17 anos, saiu de campo mancando. Um amigo meu, o advogado Luis Antonio de Arruda Campos, conhecido entre os amigos como Dêde, são-paulino bem-humorado de quatro-costados (que estivera presente àquela mesa de bar antes dos 3 a 1), me perguntou ao telefone:
– Aquele camisa 10 [nem o nome Diego o são-paulino tinha fixado direito] vai jogar o próximo jogo?
– Espero que sim! – eu respondi.
– E eu espero que não! – devolveu o Dêde, com uma risada franca que exprimia uma espécie de auto-ironia.

Depois, sabe-se o resultado: no jogo de volta no Morumbi, depois de fazer 1 a 0 logo no começo (precisava “só” de 2 a 0), o São Paulo pelejou, pelejou, mas levou uma virada histórica que culminou com um gol de... Diego, que entrou driblando pela zaga são-paulina depois de receber um passe de Robinho e fulminou um Rogério Ceni ajoelhado.

Depois de sua passagem apagada pelo Porto, onde se afundou na mediocridade do futebol português, e onde parecia consolidar o destino de uma estrela cadente, Diego volta a iluminar o futebol, agora no Werder Bremen, o atual líder do Campeonato Alemão. Diego fez 5 gols em dez jogos e é um dos principais responsáveis pela campanha do clube de Bremen, norte da Alemanha.

De volta à seleção, Diego tem tudo para vestir a camisa brasileira em 2010. Oxalá. Enquanto isso, a cada vez que vejo Rodrigo Tabata tentar alguma coisa um pouco mais inteligente, sem conseguir (a não ser numa proporção de 20 jogadas para cada tentativa), fico a meditar: “os santistas éramos felizes, e sabíamos”!

Marcos insinua que está sendo "queimado"

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Em seu segundo jogo como titular desde que voltou aos gramados, Marcos falhou feio no segundo gol do Paraná. Após a derrota no último domingo, ele insinuou que estava sendo "queimado". "Fui pego de surpresa sendo escalado na quarta-feira (na derrota por 3 a 1 para o Goiás). Se é para me queimar, tudo bem", disse o goleiro, em entrevista à Jovem Pan.
Marcos contou que não planejava retornar nesta temporada. "Eu não estava preparado para jogar. O Diego vinha bem. Eu estava me preparando para entrar de férias, porque o ano foi muito ruim para mim", afirmou. "Eu fiquei oito meses parado. Mesmo com a experiência, é difícil voltar. Acredito que a falha no gol foi devido a falta de ritmo."

Marco Aurélio Garcia e Veja

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Foto: José Cruz

Segundo publicou o Terra Magazine, o presidente nacional do PT, Marco Aurélio Garcia, recusou uma entrevista ao jornalista Diogo Mainardi, da revista Veja. Até aí, normal.
O interessante é o teor da troca de e-mails entre o jornalista e Garcia, e os motivos (implícitos e explícitos) pelos quais o petista recusou falar com o nobre colega Mainardi. Leia, abaixo, a “conversa” eletrônica entre ambos:

Diogo Mainardi

Prezado Marco Aurélio Garcia,
Eu gostaria de entrevistá-lo por cerca de quatro minutos para um podcast da Veja. O assunto é a imprensa. Eu me comprometo a não cortar a entrevista. Ela será apresentada integralmente.

Muito obrigado, Diogo Mainardi

Marco Aurélio Garcia

Sr. Diogo Mainardi,
Há alguns anos - da data não me lembro - o senhor dedicou-me uma coluna com fortes críticas.

Minha resposta não foi publicada pela Veja, mas sim, sua resposta à minha resposta, que, aliás, foi republicada em um de seus livros.

Desde então decidi não mais falar com sua revista.

Seu sintomático compromisso em não cortar minhas declarações não é confiável.

Meu infinito apreço pela liberdade de imprensa não vai ao ponto de conceder-lhe uma entrevista.

Marco Aurélio Garcia.

Minimalismo

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No país das apóstrofes mal encaixadas, principalmente no comércio (vide "Pereira´s Cabeleireiros", "Hollywood's Videolocadora", "Caroço´s Funilaria e Pintura" e congêneres), um boteco no trajeto entre o terminal Jabaquara e São Bernardo me chamou a atenção. Seu nome é simplesmente "BAR's". Merecia um prêmio.

Delfim Netto chama tucanos de fascistas e pede ação do Estado

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Foto: Divulgação

Depois do governador de São Paulo, Cláudio Lembo, foi a vez de Delfim Netto, deputado federal pelo PMDB -- derrotado nas urnas --, fazer discurso de esquerdista. O ex-ministro do regime militar, da economia, planejamento e fazenda, de 1967 a 1979, concedeu entrevista à IstoÉ, em que discute o resultado eleitoral. Tudo bem que o título deste post soe exagerado, já que ele não chegou às vias de fato (ou de termos exatos), mas alfinetou os tucanos na parte mais divertida, quando indagado sobre as diferenças entre PT e PSDB:

ISTOÉ – Qual é a diferença entre o programa do PT e do PSDB?
Delfim –
O programa do PSDB é uma teoria econômica que trata o mercado de trabalho como se trata um mercado de parafusos. Se sobra parafuso vai para o estoque, se sobra mão-de-obra vai para o desemprego. Para os tucanos, a teoria econômica serve unicamente para o desenvolvimento. Para eles, o desemprego não existe. O desemprego é apenas um ataque de vagabundagem do proletariado.. (...)

ISTOÉ – Mas o PSDB alega que a justiça social começou na era FHC...
Delfim –
Os cientistas econômicos do PSDB nem sequer acreditam que exista justiça social. O (Friedrich) Hayek (Prêmio Nobel de Economia) provou para eles que isso é uma bobagem e a madame (Margaret) Thatcher confirmou. No Brasil, o problema fundamental é que, enquanto você não pode dar emprego para todos, você tem que ter uma rede de sustentação para aqueles que foram expulsos do mercado. Qual é a solução dos cientistas? Se eles estão sendo colocados para fora, logo essa é uma forma muito eficiente de aumentar a renda per capita. Eles que morram.


E mais adiante: "Cabe ao Estado produzir o único bem público que só o Estado pode fazer: aumentar a igualdade de oportunidades. Isso significa que cidadania não depende de berço, cor, religião ou região que nasceu. Diz-se que o mercado é uma corrida. Logo pressume-se que os corredores tenham duas pernas e que partam do mesmo lugar."

Os cientístas a que ele se refere são o PSDB e PFL (cientistas de eleição, segundo o entrevistado). Assim, ao dizer que eles preferem os frutos da "vagabundagem do proletariado" mortos, achei por bem entender que Delfim Netto chamava os tucano-pefelistas de fascistas. Sensacionalismos a parte, só faltou usar a palavra, porque o conceito taí.


Delfim Netto sempre esteve alinhado com um certo "nacional-estadismo", ou a políticas desenvolvimentistas. Mas ele é o suposto autor da metáfora da economia-bolo (crescer primeiro para depois dividir), negada com veemência por ele. Delfim, diferentemente de Lembo, não deu sinais de aposentadoria iminente (nota 1 e 2).

Condenado, Saddam pode recorrer; forca não tem data

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Foto: Reuters

A condenação à morte de Saddam Hussein no último domingo, dia 5 de novembro, confirmou as previsões e a torcida armada dos Estados Unidos e Inglaterra. O nó da forca não será apertado tão rapidamente, porque o ex-ditador ainda pode recorrer da sentença. Isso significaria reconhecer a legitimidade do tribunal que o julgou, medida até agora repudiada pelo acusado.

Dois dos outros acusados foram condenados à morte e um, o ex-vice-presidente, a prisão perpétua.

Embora a tendência geral seja pensar que interessa a George W. Bush a execução de Saddam o quanto antes, há quem aposte na arma da onça presa.

Explica-se: como observadores daqui, no país das metáforas presidenciais, bem longe do ocorrido, quando o caçador prende a onça, todo mundo fica corajoso. Mas se começam a desdenhar demais o autor da façanha, diminuindo os méritos, ele pode ameaçar soltar a fera.

A custódia de Saddam é, legalmente, dos iraquianos, assim como o tribunal que o julga. Os xiitas, grupo religioso majoritário, porém privado de participação política durante o regime do ex-ditador sunita, treme só de lembrar do bigode de boina verde – mais habituado ao terno e à gravata desde alguns meses antes da deposição do regime pelas forças invasoras. Ninguém tem a ousadia de negar a enorme influência da Casa Branca no país – o que não tem sido uma coisa boa nem motivo de orgulho para nenhuma das partes.

A sentença tem de ser assinada pelo presidente ou por um dos vices. Diz a AFP: "O chefe de Estado, Jalal Talabani, contrário à pena de morte, já comunicou que se ausentará com o objetivo de não ter de assinar o decreto que enviará Saddam Hussein à forca. Dessa forma, o xiita Adel Abdel Mehdi ou o sunita Tarek al Hachemi terá de assinar o documento, o que deve ser feito provavelmente pelo representante da comunidade xiita, já que os sunitas são favoráveis a Saddam."

Enquanto isso, mais julgamento. Desta vez pelo genocídio contra curdos durante a campanha militar de Anfal, entre 1987 e 1988, que provocou, segundo estimativas, mais de 180.000 mortes no Curdistão iraquiano.

Seria difícil encontrar clima, base jurídica ou espaço em termos de política externa para tirar do corredor da morte o ex-ditador. Porém, ninguém com influência política tem pressa para ver o nó da forca apertado. Ainda mais se o regime atual pode ir à desforra e julgar Saddam por tudo o que quiser, talvez condenando-o a umas 10 penas de morte, e inúmeras prisões perpétuas.

A covardia de Luxemburgo

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Há certas figuras que alcançam um tal nível na imprensa que parecem intocáveis. Imunes a qualquer crítica, desfilam incólumes em meio a jornalistas dóceis, que preferem perguntar banalidades a fazer quetionamentos reais, com medo da reação do entrevistado. Um desses consensos midáticos é o técnico Vanderlei Luxemburgo, comemorado como um dos maiores técnicos do mundo, gênio, estategista e outras qualidades exaltadas pelos puxa-sacos de plantão. Nas coletivas, poucos se arriscam a confrontá-lo ou convidá-lo a comentar seus erros. Que bobagem, ele nunca erra...
Na partida contra o São Paulo, ontem, Luxemburgo, que vinha armando o time com três zagueiros e dois atacantes, preferiu "inovar" e entrar com um atacante e dois zagueiros, recheando o meio campo santista com seis jogadores. A justificativa era de que Muricy Ramalho havia entrado com Lenílson no lugar de Aloisio, supenso, portanto o time da Vila precisava ganhar o meio-de-campo para não ficar em desvantagem.
A tese seria até razoável se não fosse um porém. Lenílson, apesar de não ser atacante, entrou fazendo a mesma função de pivô que Aloisio faz. Corpulento, sabe disputar com zagueiros e prendê-los atrás. Diferentemente do falso atacante que Luxemburgo inventou, Rodrigo Tabata, que, franzino e baixinho, recebia a bola de costas para o gol toda hora e era parado com faltas ou perdia o lance.
Tendo apenas uma atacante - Reinaldo, isolado - o São Paulo com seus três zagueiro não deixou o Santos finalizar. Além disso, pôde liberar para o ataque Mineiro, que fez o gol do Tricolor, um resumo do desastre tático de Luxemburgo. Se o time já estivesse com três atacantes, tirando a sobra do adversário (tática que muitos técnicos, inclusive o próprio treinador santista usam para anular o trio de zagueiros), Mineiro talvez não descesse, já que estaria preocupado em proteger a zaga. O lance se torna mais patético quando se percebe que ele corre pra receber, em uma jogada manjada, e não é acompanhado por André Luiz (atleta indicado por Luxemburgo) que está um pouco à frente. o meio campo não estava muito congestionado como queria o comandante.
No segundo tempo, contra um time trancado, mesmo o esquema correto não foi suficiente pra suplantar o são Paulo, uma equipe entrosada e que, à frente no placar, não cedeu à pressão santista. Nem mesmo a repetitiva entrada de Carlinhos para deslocar Kléber para o meio (já comentada em post anterior do blog) não surtiu efeito algum.
Não se trata aqui de desmerecer o trabalho do competente técnico, mas que ele errou ontem, errou. E não foi a única vez. Como ele mesmo diz, o Santos teve uma reformulação de 80% dos jogadores no início do ano, por isso, é de se esperar que o time tenha demorado a engrenar. O que não é admissível é desculpá-lo com base no lugar comum de que o Santos tem um elenco fraco, até porque não existe nenhum supertime no Brasil hoje. Além disso, como a reformulação foi enorme, a maioria dos atletas são indicação do próprio Luxemburgo, inclusive os "craques" do Iraty.
Quando chegar no fim do ano, Luxemburgo terá ganho do Santos, em 2006, R$ 6 milhões. Acho que merece ser cobrado à altura do seu salário.

Adolescentes brasileiros ficam em 3º no consumo de álcool na América Latina

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Segundo a agência de notícias EFE, 48% dos estudantes brasileiros são adeptos da manguaça. Na América Latina, a juventude canarinho só perde para a colombiana (51,9%) e uruguaia (50,1%). Em termos de cigarro, apenas 11% da molecada fuma. É o menor percentual entre os países analisados.

Trata-se de um estudo comparativo sobre o uso destas substâncias elaborado pelo Escritório contra a Droga e o Crime das Nações Unidas. Incluiu 347.771 jovens dos dois sexos, de 14 e 17 anos, de Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Equador, Peru, Uruguai, Colômbia e Paraguai

Em todo caso, se fosse em termos de quantidade per capita de álcool, a colocação tupiniquim seria melhor se o período analisado incluísse o tempo de mocidade dos autores do Futepoca. Mas é só um palpite.