Destaques

terça-feira, janeiro 16, 2007

Kia, sobre Leão: "Mentiroso e incompetente"

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Agora é guerra: depois que o técnico Emerson Leão culpou Kia Joorabchian (foto) pelas possíveis saídas de Nilmar e Gustavo Nery do Corinthians, o iraniano ficou revoltado. Pela assessoria de imprensa do MSI, ele detonou: "São mentirosas as afirmações do senhor Emerson Leão. (...) Mais uma vez o senhor (...) mostra sua má conduta à frente do time e sua incompetência para conviver com grandes atletas, uma vez que usa de desculpas para justificar a insatisfação de seus jogadores". Para Kia, o egocentrismo de Leão compromete o elenco. "Um técnico não deveria protagonizar brigas infantis em público e durante uma partida, mas sim guiar aqueles que estão em processo de amadurecimento", resume.
Ausente do cotidiano do Corinthians, Kia transferiu a culpa para o próprio treinador. "A responsabilidade pelos atletas, assumida por ele com veemência, não pode ser atrelada a mim agora, como forma de desviar a atenção do publico sobre outros assuntos". Para completar, Kia aconselhou Leão a "trabalhar mais pelo Corinthians e falar menos". O iraniano ainda acusou o técnico de "tentar distrair o público com acusações falsas e bobas". Para o empresário, o treinador está apenas preparando "desculpas para eventuais fracassos". (do site Terra)

Som na caixa, manguaça! (Volume 4)

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Tem nego bêbo aí
Carmen Costa
(Composição: Mirabeau Pinheiro - Aírton Amorim)

Foi numa casca de banana que pisei, pisei
Escorreguei, quase caí
Mas a turma lá de trás gritou, chi ...
Tem nêgo bêbo aí, tem nêgo bêbo aí

Se a gente está no bonde
Ou mesmo no lotação
Falando um pouco alto
É falta de educação

Se entra no boteco
Para tomar um parati, chi ...
Tem nêgo bêbo aí, tem nêgo bêbo aí ....

(do CD "Tantos caminhos", Som Livre, 1996)

Anapolina dispensa atacante trapalhão

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Parece piada, mas não é: o atacante Michel Platini foi dispensado da Anapolina depois de, no último domingo, ter esquecido em casa seus documentos. Ele não avisou ninguém e, na hora de assinar a súmula para enfrentar o Vila Nova, pelo Campeonato Goiano, o atacante, que era titular, não pôde atuar por falta de identificação. Com esse nome, os caras têm mais é que pedir RG, mesmo... (do site Futebol Interior)

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Santista Felipe é absolvido. Mas e o prejuízo?

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Depois de três horas de julgamento, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva absolveu o goleiro Felipe, do Santos. A votação foi 2 a 2. O empate beneficia o réu, por isso a absolvição. O atleta havia sido flagrado no antidoping depois da vitória de 1 a 0 do time da Baixada sobre o Grêmio, pelo Campeonato Brasileiro, em 8 de outubro. Por conta disso, ele foi cortado da seleção brasileira sub-20 que disputa o Sul-Americano no Paraguai.

A substância encontrada em seu organismo foi a hidroclorotiazida, que não é considerada otimizadora da performance atlética, mas tem, segundo especialistas, apenas o efeito de mascarar outras drogas. Ela está presente em medicamentos para coração, fígado e rins. O departamento jurídico do Santos já dissera que apostava no perfil da hidroclorotiazida para absolver o jogador.

Em 2006, Felipe jogou como titular em inúmeros jogos do Brasileiro, e teve grandes atuações, como na vitória de 3 a 0 sobre o Corinthians no Pacaembu, em 5 de outubro, curiosamente três dias antes do jogo com o Grêmio que o faria entrar na chamado inferno astral.

Agora, uma pergunta: um dos princípios da Constituição brasileira reza que ninguém será considerado culpado até prova em contrário. No caso de Felipe, como em tantos outros no futebol, esse princípio basilar do Direito foi simplesmente ignorado. Ele ficou fora da seleção e os danos a sua carreira podem ser irreparáveis. Como é que fica?

O popstar que, sim, joga bola

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Resgato um assunto de certo modo antigo - da semana passada - mas que passou batido pela sagaz equipe deste site. Falo da transferência de David Beckham para o futebol dos EUA.

O negócio fez um barulho danado e há quem o tenha comparado com a ida de Pelé para os mesmos EUA na década de 1970. Faz algum sentido: tratam-se de dois astros, cuja carreira começa a chegar perto do fim, com um imenso potencial midiático e que chegam ao país mais rico do mundo para fazer com que os norte-americanos, enfim, gostem do soccer. Claro que em termos técnicos não se pode nem pensar em comparar os dois, mas as transferências têm sim vários pontos em comum.

O apelo "marketeiro" do negócio faz com que mais uma vez as críticas sobre David Beckham tornem a aparecer. É impressionante como as avaliações sobre ele seguem um mesmo padrão: quem não entende nada de futebol acha que ele é um astro e um dos maiores atletas do esporte em anos; quem entende razoavelmente bem, sabe que ele é um jogador muito bom, eficaz taticamente e com uma precisão rara nos pés; e os que pensam que entendem estufam o peito para dizer "esse cara não joga nada, é só marketing".

Não, definitivamente, David Beckham não é só marketing. A já falada precisão dele com a bola nos pés é uma das melhores em todo o futebol atual. Além disso, o futebol dele é criativo, em que lançamentos milimétricos alternam-se com chutes eficazes de fora da área.

No Real Madrid não jogou bem. Foi sacrificado pela onda galática do clube e teve que jogar fora de sua posição original - era meia avançado, e teve que atuar como volante na Espanha. Mas quem o viu jogar naquele fantástico Manchester United de 1999 (campeão europeu, inglês, da Copa da Inglaterra e mundial) sabe que o cara entende do assunto.

Finalizo esse post com o mais impressionante gol marcado pelo cara. Foi contra a Grécia, nas eliminatórias para a Copa de 2002. Os helênicos, já eliminados, resolveram aprontar e venciam a partida por 2x1, resultado que mandava a Inglaterra para a repescagem e classificava a Alemanha. Até que o juiz marcou, aos 48 do segundo tempo, uma falta em longa distância e...

Clique aqui e veja o que aconteceu.

"Somos pessoas sérias"

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No rescaldo do pior acidente em obras de metrô jamais registrado, o governo (governo? qual?) do Estado de São Paulo ainda tenta, de todas as formas, desviar o nabo de sua reta. Primeiro, o simpático secretário de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, afirmou que "a responsabilidade pela execução, pelo projeto, é das empresas construtoras", sinalizando que o governo (governo? onde?) estadual não tem nada a ver com o abacaxi. Agora que os primeiros corpos estão sendo encontrados no local, Portella direciona um novo alvo para a imprensa: em entrevista à rádio CBN, acusou a empresa Transcooper, dona do microônibus soterrado na cratera, de estar "tumultuando desde o primeiro momento". Tudo o que a empresa fez, até agora, foi montar uma tenda para os familiares das vítimas no local e prestar apoio à eles. Acontece que, se o governo (governo? que governo?) do Estado não chama a responsabilidade sobre o acidente e sobre a atenção aos parentes das vítimas para si, alguém tem de fazê-lo. Mas o secretário de Transportes Metropolitanos não pensa assim: "Somos pessoas sérias, estamos tentando fazer o melhor", esbravejou Portella. O calo está doendo porque, como era de se esperar, a Tanscooper está cobrando os seus direitos e também o que caberá aos parentes das vítimas. Colegas de imprensa ouviram, no local, uma comunicação entre engenheiros do consórcio que constrói a obra comentando que "esse pessoal da cooperativa parece muito politizado, não vai querer fazer acordo". Pois é, "tumultuar" é "não negociar". E tocar uma obra perigosa a toque de caixa, com explosões de tubos de gás e água no subterrâneo, rachando casas e ruas há meses sem dar pelota para reclamações dos moradores e, no fim, fugir da responsabilidade, é "fazer o melhor". Com esse governo aí (governo??!?!?), nada resta a São Paulo senão afundar de vez.

E se fosse obra da Marta?

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Sou santista e, como tal, convivi e convivo com muitos torcedores que possuem aquilo que eu chamo de "Síndrome do Gato Escaldado". Trata-se de uma paranóia peculiar impulsionada por fatos passados que influenciam no pensamento presente. Explico. Por conta de episódios em que a arbitragem foi decisiva contra o time da Baixada, desde jogos importantes da década de 1920, que fizeram estivadores irem assistir à final de 1935 munidos de galões de gasolina, até a célebre partida contra o Botafogo em 1995, o torcedor santista vê, em cada erro de arbitragem, uma falha deliberada ou uma conspiração destinada a barrar o sucesso da equipe.

Recentemente, alguns petistas começaram a padecer do mesmo mal. Em função da crise política de 2005/06, muitos militantes começaram a ver uma grande manobra das "forças do mal" contra seu partido e o governo Lula, sem parar e fazer a auto-crítica necessária para avaliar os erros do PT. Preferiram culpar a mídia pela sua desgraça. Esse comportamento hiperbólico acabava por mascarar a própria venalidade dos veículos de imprensa que sempre trataram o partido de forma muito mais agressiva do que as outras agremiações. Por conta do exagero dos portadores da "Síndrome", a cobertura da grande imprensa parecia até "equilibrada".

Mas a verdade é que nunca foi. Exemplo disso foi a gestão de Marta Suplicy (2001-04) à frente da prefeitura de São Paulo. Um episódio em especial se tornou notório: o túnel Rebouças. Quando o mesmo sofreu um alagamento, a imprensa tratou como se fosse a obra mais mal feita da engenharia nacional. E a culpa, óbvio, era da prefeita. Enquanto hoje tentam culpar as empreiteiras, a chuva, o solo, Deus e quem mais aparecer (menos o Poder Público) pelo buraco do metrô em Pinheiros, o tal "Buraco da Marta" era uma desgraça produzida exclusivamente pela prefeita.

O tal túnel ficou tão célebre que consta até na biografia da ex-prefeita no Wikipedia. O ongueiro e jornalista de plumagem azul-amarela Gilberto Dimenstein vociferava em sua coluna: "Sei que ela nunca vai tomar essa atitude, mas o certo é que a prefeita se dirigisse à população e pedisse desculpas pelas falhas técnicas das obras que apresentou às pressas. É mais uma lição do que acontece quando a busca de votos se sobrepõe à gestão planejada."

O ex-secretário de Negócios Jurídicos da prefeitura na curta gestão Serra e agora secretário de Justiça do estado de São Paulo, Luiz Antônio Marrey, em entrevista ao site Consultor Jurídico, na sede da revista, revelava em junho de 2005 que a administração estudava responsabilizar a ex-prefeita por obras como o túnel da avenida Rebouças. “Nós temos a posição de não fazer nada açodadamente e nem fazer afirmativas sem o devido estudo. Então esta questão do túnel está sendo estudada do ponto de vista do gasto público e da sua adequação”, dizia o jurista.

E agora? Dimenstein pedirá a Serra ou ao ex-governador e "patrono" da obra Geraldo Alckmin que peça desculpas à população? Isso bastaria para os familiares das vítimas fatais de algo que está longe de ser uma obra da natureza? E o secretário de Justiça Marrey, estudará responsabilizar Geraldo Alckmin pela obra mal-feita? Um mínimo de eqüidade não faz mal a ninguém.

Aguascalientes?

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O São Paulo conheceu no final de semana o terceiro adversário que enfrentará no Grupo 2 da Libertadores deste ano: o Necaxa, que venceu o Jaguares de Chiapas por 1 a 0 e conquistou a Interliga mexicana de 2007. O gol do título foi marcado pelo atacante brasileiro Kléber, ex-Atlético-PR. O time da cidade de Aguascalientes (Aguardentes?) tornou-se conhecido por aqui ao disputar aquele torneio de verão da Fifa em janeiro de 2000, no Brasil, e vai disputar a Libertadores pela primeira vez. Além de Necaxa e São Paulo, o grupo 2 da Libertadores conta com o Alianza Lima, do Peru, e Audax Italiano, do Chile.

Independente Futebol Clube

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Eu, por desleixo de início de ano, tenho lido menos jornais do que deveria e por isso nunca tinha ouvido falar do “Grupo dos 30”, formado por deputados que se dizem independentes na Câmara Federal. Na Folha de hoje (só para assinantes), a matéria "Grupo dos 30" sela aliança com Aldo contra Chinaglia" fala da intenção desses deputados de lançar um candidato próprio para a presidência da Câmara para forçar um segundo turno e desbancar o favoritismo de Arlindo Chinaglia (PT), a quem chamam “candidato de José Dirceu”. No segundo turno, apoiariam Aldo Rebelo (PCdoB). Enfim, manobras da política.
O nome da vez como candidato “independente” é o de Gustavo Fruet (PSDB). A matéria diz que a “terceira via” conta com a “simpatia do PFL” e começou no último final de semana a ganhar adesão de tucanos, como Paulo Renato Souza e José Aníbal, descontentes com o anúncio da cúpula do partido de apoiar Chinaglia. O pefelista José Carlos Aleluia apóia a idéia e avalia que Aldo (candidato que tem o apoio de seu parido) pode se aproximar desse grupo num segundo turno.
Até agora, cobrimos mais de dois terços da matéria e todos os deputados citados e ouvidos (com a exceção dos dois candidatos, Aldo e Chinaglia) são tucanos e pefelistas - também conhecidos coletivamente como "oposição". Apenas no último parágrafo Luiza Erundina (PSB) e Luciana Genro (PSol) aparecem falando pelos independentes (a segunda, como é tradição em seu partido, explicitando o racha no grupo). Os independentes, se pretendem honrar a alcunha, precisam considerar melhor suas alianças e a forma como elas serão noticiadas..

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Diretoria de salto alto

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deu no parceiro Blog do Menon, insuspeito comentário vindo de um são-paulino sobre a diretoria do clube.


DIRETORIA DE SALTO ALTO

A diretoria do São Paulo está preocupada em provar que é a mais moderna do Brasil. A mais organizada, a mais estruturada etc e tal. E em querer provar que, por ser o time mais organizado, conseguirá ter mais torcida, em pouco tempo, do que o Corinthians. Pois é. Só pensam nisso: organização e torcida. E esqueceram de arrumar o time que está fraco.

Aliás, o time de 2007 parece ser mais fraco do que o de 2006. E o de 2006 era mais fraco do que o de 2005. Mas eles repetiram tanto que organização ganha títulos que parecem acreditar nisso. Logo, vão colocar o Marco Aurélio Cunha como volante e o Juvenal Juvêncio como atacante para resolver nossos problemas. É algo muito preocupante.

Vejam o caso do Mineiro. Passaram dois anos dizendo que o Mineiro era o melhor volante do mundo. E agora, quando ele sai, o discurso é de que não haverá problemas. Pode jogar o Reasco. Ou o Souza. Tudo vai continuar igual. Vai mesmo? Se fosse, o Mineiro não seria tão bom como eles diziam. E ele realmente é muito bom.

O caso do Fabão é o mesmo. Não precisa contratar reforços, o Alex Silva vai dar conta. O garoto é bom, mas vive sendo expulso. E perderam o Adaílton para o Santos. Pode ser que eu esteja errado, mas essa falação toda me parece ser o caminho para desmanchar o time. A diretoria está de salto alto. Não se mexe. Pode complicar.

Um abraço

Parceria boa é essa

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Sei que o texto da parceria do Galo foi de um sampaulino (Marcão), mas a resposta vai sobrar para a maioria santista deste espaço. Afinal, esta é uma parceria de sucesso. Dá-lhe Luxemburgo, mais empresário que treinador.

Santos amplia 'parceria' com Iraty e economiza


Clube traz mais dois da 'filial informal' e amplia para dez os 'iratys' desde a volta de Luxemburgo. Santos ainda pára compras e investe em desempregados.

A notícia é sobre um lateral-direito, Pedro, e um meio-campista, Vinicius, dos quais nunca ouvi falar. Mas vai que dá certo.............

Cadê o governador?

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A linha 4 do metrô já teve oito acidentes antes da desastrosa cratera aberta hoje à tarde, em um acidente cujas proporções ainda não foram medidas, já que não é possível apurar se houve ou não vítimas a essa altura (17h45). O curioso é que, no momento, a única autoridade a ir até o local foi o prefeito Gilberto Kassab. No entanto, a obra é tocada pelo governo do estado, e, até agora, o dirigente que começou a tocar a obra, o tucano Geraldo Alckmin, não deu as caras. O atual governador, José Serra, muito menos. Sobrou ao pefelista as explicações.

Curioso é que, com as obras do túnel da Rebouças, tocadas pela prefeita Marta Suplicy, houve um caminhão de críticas, tanto pela demora quanto por eventuais falhas por conta após a conclusão da obra. E agora? Alguém vai culpar a gestão tucana - há doze anos na frente do estado - ou, como diria o companheiro Olavo, a manchete predominante vai ser "Planejamento do PSDB minimiza efeitos de acidente em Pinheiros".

Maldade do manguaça

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Foi só o repórter da tevê dizer que o buraco aberto pelas obras do metrô de Pinheiros equivalia a dois terços de um campo de futebol que manguaças maldosos começaram a dizer que ali vai ser erguido o novo estádio do Corinthians...

Luisão é detido por dirigir embriagado

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Luisão (foto), zagueiro do Benfica e da seleção brasileira, foi detido hoje em Lisboa por suspeita de dirigir sob efeito de álcool. A informação é do canal de televisão português SIC. O jogador não participou dos treinos da manhã desta sexta-feira para comparecer a um tribunal de Lisboa e esclarecer as circunstâncias do incidente. No momento da detenção, o brasileiro tinha 1,33 grama de álcool por litro de sangue, valor que leva à detenção imediata, já que o limite máximo é de 1,20 grama. Luisão deixou o tribunal sem falar com a imprensa. O Benfica não forneceu informações sobre a detenção do zagueiro e disse que cabe ao atleta se pronunciar. (do site Terra)

Casillas: “Nenhum jogador cheira a álcool”

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O goleiro Iker Casillas (foto) defendeu seus colegas de Real Madrid das acusações de participarem de "noitadas" e se excederem na ingestão de bebidas alcóolicas, prejudicando, por isso, o desempenho da equipe em campo. “Posso assegurar que cada dia que chego ao treino, nenhum dos jogadores está cheirando a álcool, aqui os jogadores trabalham e treinam da melhor maneira possível”, garantiu o arqueiro. Casillas também se disse surpreso com as declarações do diretor de futebol do clube, Pedja Mijatovic, que reconheceu que o problema de rendimento da equipe pode estar ligado às saídas noturnas de alguns jogadores. Embora o dirigente não tenha citado nomes, há boatos de que os brasileiros Ronaldo e Robinho seriam alguns deles. “No vestiário não há nada do que dizer e não estamos irritados com Mijatovic. Se assim fosse, tornaríamos isso público através dos meios de comunicação. De manhã não há ninguém cheirando a álcool e acho estranho que Pedja tenha dito isso”, rebateu Cassillas. (do site Gazeta Esportiva)

Agora vai (de verdade)

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A diretoria do Atlético-MG anunciou na manhã de hoje uma parceria com as categorias de base do DC United, dos Estados Unidos. “O que a gente pretende é fazer com que o Galo seja reconhecido como um dos maiores clubes não só do país, mas do mundo”, disse Alexandre Machado Faria, ex-diretor do América-MG, novo assessor da presidência do Atlético-MG para assuntos internacionais. (do site Gazeta Esportiva)

quinta-feira, janeiro 11, 2007

O mito da cachaça Havana (parte 1)

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Roberto Carlos Morais Santiago é neto de Anísio Santiago, criador e produtor da cachaça Havana. Ele mantém o RobertoSantiago.blogspot.com, em que divulga o livro O mito da cachaça Havana-Anísio Santiago, publicado pela Edições Cuatiara (R$ 39).

Nas 290 páginas, o autor faz uma retrospectiva da história da cachaça no Brasil, em Salinas e na fazenda Havana, localização do canavial e do alambique de onde saem as garrafas comercializadas de R$ 130 a R$ 300 em lojas especializadas (uma dose chega a R$ 40 em botecos-chique por aí).

O valor da obra está em resgatar o personagem Anísio Santiago, cuja vida praticamente se confunde com a chambirra que produzia. O texto pede um pouco de paciência, já que carece de uma preparação para adaptá-lo à linguagem para estar nas livrarias. Informações aparecem mais de uma vez no livro, idéias recorrentes vão e voltam, termos são repetidos excessivamente. As críticas são dirigidas à editora, que fique claro. Ainda assim, leitura obrigatória para quem tenta entender sobre bebida brasileira.

O mito
Instalado em uma fazenda que já tinha o nome de Havana, em Salinas, Santiago começou a plantar cana-de-açúcar do tipo Java, variedade adaptada à região. Aprendeu sozinho o método para extrair o mé que conquistou as mesas da elite, transformou a paisagem e tornou Salinas uma das capitais da que apaga-a-tristeza. (Aliás, chamar a canjibrina de mé é curioso, já que a cidade tem esse nome porque surgiu em torno de minas de sal).

Os segredos do elixir não são todos revelados, como não poderia deixar de ser. Mas o mito é bem discutido. A estratégia de marketing (intencional ou não) de restringir a produção a 5 mil litros anuais envazados em garrafas de 600 ml, típicas de cerveja, e limitar as vendas a duas ou três unidades por pessoa serviu para chamar atenção. Deixou claro que a danada era rara.
Diferente dos cachaceiros do mundo, Santiago percebeu que precisava restringir o acesso a seu alambique para preservar os segredos do envelhecimento nos tonéis de bálsamo por até quatro anos.

A grande inovação na produção foi criar o conceito de cabeça, corpo e pé. Depois de fermentar e destilar a garapa, a décima parte inicial e a mesma quantidade final são chamados de cabeça (de elevada concentração alcóolica e de impurezas) e de pé (de baixo teor alcóolico) respectivamente. A técnica foi adotada por praticamente todos os produtores artesanais -- o que mostra que há outros mistérios preservados até hoje, do contrário, sobrariam Havanas por aí.

Segundo o cachaceiro -- dos que bebem, não produzem -- saciólogo, jornalista e geógrafo e jurado de festivais de cachaça, Mouzar Benedito, Santiago instalou um processo meticuloso de produção, cuidando de elementos como higiene e ascepcia na fermentação, desprezando eventualmente mostos que dêem bicho, por exemplo. A prática não é tão obrigatória entre os alambiqueiros.

Os funcionários recebem o pagamento até hoje, quatro anós após a morte do fundador, em garrafas de Havana. Este escriba pleiteia um posto de trabalho temporário.

O livro voltará a ser tema de posts.

Zagallo equatoriano

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O lateral-direito Reasco solicitou a mudança de seu número a partir de 2007. Agora ele assume no São Paulo a camisa 13, que era do volante Ramalho. “Dizem que é um número de má sorte, mas eu o peguei na LDU e sempre me fez bem”, justificou o equatoriano. (do site Gazeta Esportiva)

Jogador usou RG de irmão morto na Copinha

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A Federação Paulista de Futebol descobriu na última terça-feira um "gato" na 38ª edição da Copa São Paulo de Júnior. Jacir Souza Soares, do Guarany-SE, usava o documento de identidade de um irmão falecido em 2003, Giovane Souza Soares, um ano mais novo que ele. A Federação chegou até o atleta após uma denúncia e o excluiu da competição. O caso foi registrado na delegacia de Araraquara, como falsidade ideológica, e Jacir responderá por isso. O Guarany-SE não será eliminado da Copinha, mas foi punido com a perda de seis pontos. Mesmo antes disso, porém, o time já não tinha mais chances de classificação para a segunda fase.

Barril de rum continha cadáver "em conserva"

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Depois de beber todo o conteúdo de um barril de rum enquanto reformavam uma casa, construtores húngaros tiveram uma desagradável surpresa ao encontrar, dentro do tonel vazio, o cadáver de um homem "em conserva". De acordo com a revista online Zsaru (www.zsaru.hu), trabalhadores de Szeged, no sul da Hungria, tentaram mover o barril depois de vazio, mas continuava muito pesado. Os homens ficaram chocados quando o corpo nu caiu de dentro. O site disse que o morto havia sido enviado da Jamaica há 20 anos pela sua esposa, para evitar os custos de um traslado oficial. Contudo, parece que a mulher, hoje já falecida, nunca conseguiu reencontrar o barril com o corpo na Hungria. De acordo com os construtores manguaças, o rum do barril de 300 litros tinha um "sabor especial", que fez com que muitos guardassem garrafas para levar para casa. Esses, literalmente, BEBERAM O MORTO! E gostaram!

Austríaco revela mutreta na Copa de 82

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Em entrevista ao jornal sensacionalista alemão Bild, o ex-jogador austríaco Walter Schachner (foto) revelou que a vitória de 1 a 0 da Alemanha sobre a Áustria, que valeu a classificação das duas seleções à segunda fase, foi combinado antes. Segundo ele, nem todos os jogadores sabiam do acerto. “Fiquei sabendo somente depois que eu reclamei ao nosso técnico que ninguém me passava a bola”, explicou Schachener, atualmente técnico do clube alemão Munique 1860.
O gol solitário do alemão Horst Hrubesch garantiu que as duas equipes terminassem a primeira fase com quatro pontos. A Argélia tinha a mesma pontuação, mas levou a pior no saldo de gols. A resposta à Schachner veio do ex-jogador alemão Hans-Peter Briegel, que desmentiu o acordo mas admitiu que as duas equipes fizeram ‘corpo mole’ mediante um resultado que interessava a ambos.

Começos de mudanças ou bela porcaria

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Duas notícias sem relação entre si que mereceram chamada de capa e apenas uma notinha na Folha de S. Paulo e no Estado de S. Paulo (só para assinantes), respectivamente, nesta quinta-feira.

No primeiro, destaque de capa e principal matéria do caderno Dinheiro, a decisão informal do Poder Executivo federal de reduzir o superávit primário. Informal, porque a meta de 4,25% do Produto Interno Bruto (PIB) permanece, mas a realidade deve ser trabalhada acima de 3,75%, a meta do governo Fernando Henrique Cardoso (aliás, benditas férias essas que deram ao ex-presidente que, calado, mostra-se um poeta). Vitória de Dilma Roussef, ministra-chefe da Casa Civil.

No segundo, caso, uma nota de internacional jogada para escanteio diante do discurso de George W. Bush admitindo erros e cometendo mais um – enviar 21,5 mil novos soldados para o Iraque – traz um líder do Hamas exilado em Damasco, capital da Síria que admite que Israel é uma realidade. O nome do cabra é Khaled Meshaal. Diferentemente do partido Al Fatah, de Abul Mazzen e de Yasser Arafat, o grupo que detém a maioria no Parlamento Palestino não reconhece oficialmente a existência do Estado judeu.

Em ambos, há duas reações possíveis. Algo parecido com os manguaças que, na mesa de bar, diante de um copo pela metade, discutem incansavelmente sobre a existencial condição do recipiente: estará o copo meio cheio ou meio vazio?

Superávit primário menor quer dizer mais investimento direto. Num dia em que o ministro do Desenvolvimento e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, divulga que o fundo de investimento em infra-estrutura do governo será divulgado, começando com R$ 5 bilhões, o manguaça que defende o copo meio-cheio está cheio de argumentos. O outro, amargurado pelo passado das quase-boas notícias, só pode permanecer cético no mais tradicional espírito de São Tomé (que ele, bêbado, começa a confundir com o vinho de qualidade duvidosa). Além do que, é preciso mais do que investimentos públicos, como queda dos juros gerais e reais, ampliação do crédito etc.

Já o reconhecimento da existência de Israel por um líder do Hamas foi considerado como copo meio vazio pelo premier Ehud Olmert, sucessor de Ariel Sharon pelo partido Kadima. Ao comentar a notícia em viagem à China, chamou canela de bola e entrou rasgando: "Isso quer dizer que não existíamos até agora, ou se espera de mim que leia e analise o que disse?"

Que ninguém ache que tiro a razão do líder israelense. Mas permito-me uma leve dose de otimismo para me juntar ao manguaça do copo meio-cheio – não na bebedeira, mas na opinião; ao menos por ora – para achar o anúncio muito subvalorizado pelo jornalão paulistano. É que o governo de Olmert sequer reconhece o governo do Hamas pelo simples motivo de que a recíproca não vale. Se este diz que aquele não existe, como o primeiro pode dizer o contrário do segundo?

A declaração de Meshaal à agência Reuters é um fato novo. Antes, apenas insinuações a respeito eram feitas. É claro que o outro manguaça na mesa argüiria sobre a relevância e representatividade do figura. E, se exilado está, muito longe do seco chão palestino pode ser considerado. Sem poder entrar na Cisjordânia e muito menos na Faixa de Gaza, Meshaal desempenhou um papel de chanceler do governo na aproximação com outros países. Não é pouco.

Agora, passem-me o copo, vá.

Mais um dossiê

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O Partido Socialista francês já prepara terreno para a disputa à presidência do país. A arma foi um dossiê de 90 páginas divulgado na quarta-feira (10) contra o conservador Nicolas Sakozy, da União por um Movimento Popular, candidato do atual chefe-de-Estado Jacques Chirac.

O relatório desconstróia imagem de "bom ministro" apregoada pelo dono da pasta do Interior e o acusam de "vassalagem" aos Estados Unidos.

Antes que comparações sejam feitas, dossiês são quase como ensaios, levantamentos aprofundados sobre um tema. Nada a ver com o sentido que adquiriram no Brasil durante a campanha eleitoral.

quarta-feira, janeiro 10, 2007

Bar é incendiado pela própria dona

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Segundo o jornal O Dia, uma mulher ateou fogo no próprio bar na noite de ontem, em Duque de Caxias (RJ). Os vizinhos conseguiram apagar as chamas e ninguém ficou ferido. Testemunhas que não quiseram tomar Engov nem café amargo disseram que o buteco foi sorteado por uma distribuidora e recebeu carregamentos extra de Kaiser e Nova Schin, o que teria despertado o instinto "pirotécnico" da proprietária.

Início de temporada arrasador!

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Uma nota pra lá de entusiasmada do site Futebol Interior: "O Corinthians-AL venceu os três amistosos que realizou até agora, e todos de goleada: 8 x 2 no América de São Luis do Quitunde, 8 x 1 na Seleção de São Miguel dos Milagres e 9 x 0 na Seleção de Capela." Realmente, três potências do futebol mundial...

Fábio Costa critica advogada

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O goleiro Fábio Costa desautorizou, em entrevista, a advogada Gislaine Nunes, que ameaçara penhorar o Centro de Treinamento Meninos da Vila para garantir a dívida de R$ 4 milhões do Santos para com o atleta, relativa ainda a sua primeira passagem pelo clube, entre 2000 e 2003.
“Achei que não foi correto ela falar. Até porque minha intenção é ficar. Não tenho interesse em ficar com qualquer bem do Santos, seja CT ou cadeira”, disse o capitão do time, ressaltando que a questão é meramente trabalhista.

Na minha opinião, pessoas como a advogada, muito conhecida no meio futebolístico por ser uma sistemática aproveitadora de brechas jurídicas, são um produto nefasto da Lei Pelé. Sob o pretexto de modernizar as relações entre atletas e clubes, esta legislação jogou os jogadores nas mãos de empresários, que se proliferam como cupins, e deixou os clubes a ver navios.

Não há santos entre dirigentes dos clubes (brasileiros ou não), mas a Lei Pelé é uma excrescência que precisa ser substituída por uma legislação mais equlibrada. Não defendo sua extinção como uma panacéia nem acho que ela é a única causa dos desmandos do futebol brasileiro. Mas é uma das principais atualmente.

Consumo de álcool diminui pressão arterial

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Um estudo divulgado na científica Annals of Internal Medicine mostrou que a ingestão de uma ou duas doses de bebidas alcoólicas por dia pode reduzir o risco de um ataque cardíaco em pessoas com pressão arterial alta. A pesquisa analisou 11.711 homens e mostrou que o consumo moderado de bebida alcoólica - um ou dois copos de cerveja, vinho ou uma ou duas doses de bebidas destiladas - reduziu o risco de ataque cardíaco, enquanto aqueles que beberam menos de uma dose a cada um ou dois dias não registraram queda. Contudo, os especialistas destacaram que os efeitos foram obtidos com o consumo moderado e regular de bebidas alcoólicas. O consumo de mais de três doses de bebida por dia levam a um aumento na pressão sangüínea e o risco de hipertensão. (do site IG)

Vamos beber mais um defunto...

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Mesmo não tendo a ver com política ou futebol, posto a notícia pelo simples fato de que, entre os futepoquenses, é hábito salutar "beber o morto": Carlo Ponti, um dos mais conhecidos produtores de filmes da Itália, morreu hoje aos 94 anos. Além de ter produzido clássicos como "A Estrada da Vida", de 1954, e "Doutor Jivago", de 1965, Ponti foi quem descobriu a jovem atriz romana Sofia Villani Scicolone (foto), ou simplesmente Sophia Loren, com quem teve dois filhos e permaneceu casado por 49 anos. Arrivederci!

Piada pronta (2)

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Assim como os ex-técnicos são paulinos Paulo Autuori (que retornou agora ao Brasil) e Oswaldo de Oliveira (que pegou sua vaga), o zagueiro Fabão e o meia Danilo, recém-saídos do tricolor paulista, foram apresentados ontem como novos reforços do clube japonês Kashima Antlers. Um detalhe curioso: antlers significa literalmente veado - animal adotado como símbolo pelo clube oriental (veja o mascote oficial do Kashima ao lado). Por associação, é mais um motivo para corintianos, palmeirenses e santistas tirarem sarro dos "bambis" do Morumbi...

terça-feira, janeiro 09, 2007

Som na caixa, manguaça! (Volume 3)

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Eu bebo sim
Elizeth Cardoso
Composição: João do Violão – Luiz Antônio

Eu bebo sim e tô vivendo
Tem gente que não bebe
E tá morrendo
Eu bebo sim e tô vivendo
Tem gente que não bebe
E tá morrendo

Tem gente que já tá com o pé na cova
Não bebeu e isso prova
Que a bebida não faz mal
Uma pro santo, bota o choro, a saideira
Desce toda a prateleira
Diz que a vida tá legal

Tem gente que detesta um pileque
Diz que é coisa de moleque
Cafajeste ou coisa assim
Mas essa gente quando tá com a cuca cheia
Vira chave de cadeia
Esvazia o botequim

Eu bebo sim
Bebida não faz mal a ninguém
Água faz mal a saúde

(do CD “Raízes do Samba”, EMI, 1999)

Mais Fábio Costa

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O goleiro Fábio Costa está contrariado por não receber dívida antiga do Santos, pela qual processa o time. "Não é interessante defender um clube com processo rolando", disse ele à TV Santa Cecília. Sua advogada, Gislaine Nunes, deve pedir a penhora do CT Meninos da Vila para quitar o débito, que diz ser de R$ 4 milhões. Para os advogados do clube, o valor não foi definido, o que evitaria penhora imediata. (da FolhaOnline)

segunda-feira, janeiro 08, 2007

"Lá não é tudo isso"

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O atacante Amoroso continua reclamando por não ter recebido do São Paulo o prêmio pelo título do Mundial de 2005. O presidente do tricolor, Juvenal Juvêncio, diz que, ao sair para o Milan, o jogador assinou recibos que atestam que ele não tinha mais nada para receber. Mas Amoroso não está nem aí pra isso: "O Nivaldo (Baldo, procurador do jogador) vai cobrar isso até a morte. Qualquer trabalhador quer receber o dinheiro que é de direito. O São Paulo só pagou aos jogadores que permaneceram no clube. Eu, Christian e Grafite saímos do clube e não recebemos", disparou o atacante corintiano. "Não tenho nada que falar com o Juvenal Juvêncio e não quero ficar pensando no São Paulo. Quero é pensar no Corinthians e em dar alegria para a torcida. Se ganhar alguma coisa aqui tenho certeza que vou receber. É para você ver que lá não é tudo isso", alfinetou. (do site Terra)

Sobre a garotada

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A falta do que fazer me levou a assistir os três jogos televisionados do fim de semana. Confesso que não prestei muita atenção em nenhum, especialmente no do São Paulo, mas vão minhas impressões:

A seleção foi bem contra o Chile, principalmente no segundo tempo. No primeiro, a coisa não andou. O meio-campo não conseguiu produzir e o técnico utilizou dois centroavantes (Edgar e Fabiano) altos, fortes e lentos, o que limitou as possibilidades de jogadas. O time se limitou a chuveirinhos na área para a proveitar a estatura dos dois.O Chile apresentava um futebol mais organizado, de bom toque de bola, mas sem grande capacidade ofensiva. Num dos poucos lances de perigo, o chileno Isla passou pela defesa brasileira (destaque negativo, jogando em linha) e marcou 1 a 0 Chile.No segundo tempo, entrou Alexandre Pato (que não começou o jogo por estar vindo de contusão), o que mudou a característica do ataque. Mas a virada veio dos pés de outro jogador, bem menos badalado. Leandro Lima, meia do São Caetano, que teve atuação apagada no primeiro tempo, acordou, criou lances de perigo e, em duas jogadas individuais, colocou o Brasil na frente.Impressionante a quantidade de elogios colhidos por Alexandre Pato e Lucas de Luciano do Vale e Marcelinho Carioca, dublê de comentarista. O tal do Leandro jogando muito, virou o jogo, e os dois só falavam do Pato, gênio, e de Lucas, o líder. Isso antes dos dois golaçõs de Pato, antes até dele pegar na bola. A mãe do Leandro deve ter ficado enciumada.

******

Na Copinha, assisti São Paulo 3 x 1 Sao Carlos e Corinthians 6 x 0 Paysandu. A superioridade dos times paulistas era clara. O São Carlos saiu na frente, mas o Tricolor não se desiqulibrou e a virada foi uma questão de tempo. Aliás, tempo foi fator fundamental nos dois jogos: São Carlos e Paysandu (o último certamente prejudicado pelas 46 horas de viagem de Belém até Araras) não tinham fôlego no fim do jogo e facilitaram a vida dos paulistanos. No São Paulo, destaque para o meia Sérgio Mota. No São Carlos, gostei do defenser Claudinei.O Corinthians entrou meio sonado em campo e o primeiro tempo foi equilibrado. O Paysandu criou as melhores chances, mas parou no goleiro Luiz Fernando.Mas foi o Timão que abriu o placar num frango do goleiro Paulo Narciso (que não é tão ruim quanto o lance fez parecer), que aceitou chute de fora da área do centroavante Alison (que é esforçado e tem boa presença de área, mas não passa muito disso). Menos de um minuto depois, o ala esquerdo Everthon (bonzinho, mais meia que lateral) deu belo passe para o meia-atacante Lulinha (já falo dele), que tocou na saída do goleiro.Na segunda etapa, O paysandu tentou ir para cima e deu espaço para o Corinthans, que fez a festa. Lulinha e Alison fizeram mais um cada, e Robson Baiano (atacante rápido e atrevido) e Caju (ala direito esforçado) fecharam a goleada.Chamaram minha atenção o meia-atacante Lulinha, de 16 anos, e o atacante Dentinho, que seria ponta, se jogasse uns 30 anos atrás. Dentinho é rápido, habilidoso e atrevido, mas parece não ter muito faro de gol. Se melhorar isso, pode ser um grande jogador. O futebol dele me lembrou um pouco o de Gil nos bons momentos, o que não é necessariamente bom.Lulinha é sem dúvida o melhor jogador do time e foi o melhor da partida. Meia lúcido, inteligente, frio na conclusão (seu segundo gol, quando tocou com categoria por cima do goleiro, mostra bem isso). Se coloca bem em campo e tem boa visão de jogo. Tomara que continue assim.

Som na caixa, manguaça! (Volume 2)

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Moda da pinga
Inezita Barroso
(Composição: Ochelsis Laureano e Raul Torres)

Co'a marvada pinga é que eu me atrapaio
Eu entro na venda e já dô meus taio
Pego no copo e dali num saio
Ali memo eu bebo, ali memo eu caio
Só pra carregá é queu dô trabaio, oi lá!

Venho da cidade, já venho cantando
Trago um garrafão que venho chupando
Venho pros caminho, venho trupicando
Chifrando os barranco, venho cambeteando
E no lugar que eu caio já fico roncando, oi lá!

A muié me disse, ela me falô
Largue de bebê, peço pro favô
Prosa de muié nunca dei valor
Bebo com o sor quente pra esfriá o calô
E bebo de noite que é pra fazer suadô, oi lá!

Cada vez que eu caio, caio deferente
Me arço pra trás e caio pra frente
Caio devagar, caio derrepente
Vou de currupio, vou deretamente
Mas sendo de pinga eu caio contente, oi lá!

Pego o garrafão e já balanceio
Que é pra mor de vê se tá mesmo cheio
Num bebo de vez porque acho feio
No primeiro gorpe chego inté no meio
No segundo trago é que eu desvazeio, oi lá!

Eu bebo da pinga porque gosto dela
Eu bebo da branca, bebo da amarela
Bebo no copo, bebo na tigela
Bebo temperada com cravo e canela
Seja quarqué tempo vai pinga na goela, oi lá!

Eu fui numa festa no rio Tietê
Eu lá fui chegando no amanhecê
Já me deram pinga pra mim bebê
Já me deram pinga pra mim bebê, tava sem fervê

Eu bebi demais e fiquei mamado
Eu caí no chão e fiquei deitado
Aí eu fui pra casa de braços dado
Ai de braços dado, ai, com dois sordado
(Ai, muito brigado!)

(do CD "Sou mais Brasil", CPC-UMES, 1999)


domingo, janeiro 07, 2007

A saída dos que não voltaram

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O atacante Sávio (foto), que estava no Flamengo, acertou nesses dias sua saída do clube. Vai voltar a jogar na Espanha, onde atuou por muitos anos. Seu clube dessa vez será o Real Sociedad.

"Mas ele tinha voltado pro Flamengo?", dirá um leitor menos atento às coisas do futebol. De fato, o questionamento faz sentido. Sávio tinha chegado ao Flamengo em maio do ano passado com um certo barulho - havia no ar aquele clima do "bom filho à casa torna" e tudo que cerca essa idéia.

Sávio, pra quem não se lembra, foi revelado pelo Mengão em meados de 1995 e desde o começo da carreira fora tratado como "o novo Zico". Não chegou a decolar efetivamente como prometia no começo, mas não dá pra dizer que sua trajetória tenha sido uma porcaria. Foi titular do Real Madrid e depois atuou com regularidade no Zaragoza.

A questão é que a saída atual dele deixou os flamenguistas bem irritados. Não por ser uma simples transferência de um jogador. É que Sávio chegou ao clube dizendo que pretendia encerrar a carreira por lá; e, o mais importante, ele mal jogou agora nessa passagem. Ficou a maior parte do tempo contundido. Sai, de certo modo, pela porta dos fundos. Uma breve pesquisa em fóruns e comunidades de flamenguistas pela internet demostra a irritação da "maior torcida do Brasil" com o atacante.

Curioso é ver que o caso de Sávio não é isolado. Nesses últimos anos acompanhamos situações relativamente parecidas. Um jogador que fez história num clube volta com o objetivo de ampliar seu currículo; mas antes mesmo de se acostumar com a nova casa sai de cena. Quatro exemplos, rapidamente: Sorín, Giovanni, Ricardinho e Marcelinho Carioca.

Sorín voltou ao Cruzeiro em 2004 após ter marcado época com a camisa celeste entre 2000 e 2002. Veio para o clube como a mais celebrada contratação do Cruzeiro em anos. Quando a torcida estava se acostumando a vê-lo novamente em campo, resolveu ganhar mais dinheiro - e projeção - no Villareal da Espanha.

No caso de Giovanni, não dá pra deixar o time foi uma opção do jogador. Na verdade o atleta foi chutado do Santos de maneira brusca por Vanderlei Luxemburgo, no começo de 2006. Verdade seja dita - Giovanni não estava, nessa segunda passagem pelo Santos, jogando um futebol de encher os olhos. Os santistas - este escriba incluído - esperavam ver no atleta repetições das atuações históricas no Brasileirão de 2005; mas ele estava longe disso. Apesar disso, merecia mais dignidade na hora da dispensa. Foi chutado de uma hora pra outra.

Já Ricardinho e Marcelinho entram no cartel das confusões que o Corinthians viveu em 2006. O paranaense voltava ao Timão após uma boa passagem pelo Santos - mas com um boa desconfiança da torcida. Já o "Pé-de-anjo" (esse apelido é péssimo, mas não lembrei de outro sinônimo) voltou pro clube para servir de arma da diretoria na chata briga com a MSI. Ao invés de entrar na briga dos outros, resolveu protagonizar a própria, criando caso com todo elenco e saindo do clube sem chegar a pegar uma sequência de jogos.

Enfim, considero esses casos emblemáticos - e bons argumentos para mesa de bar - na questão de se dizer que não há mais ídolos no futebol brasileiro. Faz sentido. A fragilidade nos contratos e o "business" faz com que a permanência de atletas seja cada vez mais difícil.

sábado, janeiro 06, 2007

"O governo iraquiano é uma merda", diz historiador

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Em entrevista publicada no site da revista Fórum, o historiador norte-americano Alexander Keyssar, em entrevista concedida a Marília Melhado, analisou a repercussão da morte de Saddam Hussein cujo vídeo de sua execução vem causando mais alvoroço do que a morte propriamente dita. Para ele, o enforcamento não aplacou a contrariedade dos norte-americanos em relação à ocupação no Iraque e, pela primeira vez, uma pesquisa detectou que a maioria dos próprios soldados que estão no Oriente Médio se posiciona contra a guerra. Vejam o trecho abaixo:
Fórum - A reação americana anti-guerra tem aumentado ou continua estável? Qual foi o peso da execução de Saddam?

Keyssar - Tem aumentado. Acabei de ver algumas pesquisas feitas com os soldados americanos no Iraque e a maioria deles pensa que a guerra tem sido mal conduzida. Pela primeira vez, mais soldados a desaprovam do que aprovam. As coisas ruins que aconteceram, como a execução do Saddam Hussein, apenas aumentaram a hostilidade americana no que se refere à guerra. A opinião pública, neste momento, pensa que temos que sair o quanto antes do Iraque. Contudo, se Bush propuser mandar mais tropas por seis meses, para estabilizar algo, talvez ele tenha apoio. Mas, isso não vai durar por muito tempo se o presidente não alcançar resultados sérios.

A execução de Saddam significou, claramente, uma mostra de que o governo vigente do Iraque é uma m-e-r-d-a e que não tem interesse em dialogar ou negociar com a comunidade sunita. O governo está apenas interessado em insultar a comunidade sunita através da execução e de sua conduta. O governo iraquiano representa apenas um lado, e as premissas das políticas americanas para o governo iraquiano é que ele deve aceitar e proteger todos os iraquianos. Se essas são as premissas, acho que ficou mais do que claro que - mesmo antes da execução do Saddam – este não é um governo que protegerá os interesses de todos os iraquianos. Na verdade, é uma administração que governa para uma grande parte da comunidade étnica e religiosa em detrimento de outra.

sexta-feira, janeiro 05, 2007

Palmeiras apresenta Derlis Florentín

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Para fazer frente ao boliviano Juan Carlos Arce, contratado pelo rival Corinthians, o Palmeiras apresentou hoje o atacante paraguaio Derlis Florentín (foto), que defendeu o Barcelona de Guayaquil, do Equador, no ano passado (aliás, se o venezuelano Rondón ainda estivesse no São Paulo, teríamos um Paulistão sui generis do chamado Trio de Ferro). "Sou acostumado a fazer gols e aqui no Brasil não será diferente. Eu sou um jogador de área", disse o atleta, que tem o apelido de "Rebelde", devido a seu comportamento explosivo. Com 22 anos, Florentín já jogou também no Gimnasia y Esgrima de La Plata (Argentina), Sportivo Luqueño (Paraguai), Mito Hollihock e Consadole Sapporo, ambos do Japão. Agora, sem dúvida nenhuma, VAI!

Mais Nilmar

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Para aqueles torcedores que estão ávidos por contar com o futebol de Nilmar (em especial colorados, santistas e sãopaulinos), o empresário do atleta, Orlando da Hora, em entrevista ao canal Sport destacada no site Gazeta Esportiva, deu a dica de onde o atleta pretende jogar em 2007, caso a Fifa libere o jogador, desobrindo-o a ficar no Corinthians. O destino dele seria o Flamengo.

De acordo com o empresário, “se o Nilmar não ficar, ele tem 99% de chances de ir para o Flamengo. Não acertamos nada porque o jogador não quer mostrar má índole com o clube paulista", disse. "Das propostas que chegaram, a que mais se aproximou foi a do Santos. Mesmo assim, ele dá preferência ao Flamengo porque está mais longe do Corinthians e não tem a mesma rivalidade”, completou. Orlando da Hora aguarda a decisão da Fifa até dia 15.

Muricy sugere exame alcoólico para repórter

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Ao ser questionado por um jornalista se foi necessário fazer exames alcoólicos com os jogadores na pré-temporada, o treinador do São Paulo, Muricy Ramalho, respondeu: "Não, eles não precisam. Esse tipo de coisa é só para nós, não é mesmo?". E completou: "Vocês pensam que não faz mal? Fica ligado, viu!" (do site Terra)

Piada pronta

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Os ex-corintianos Tevez e Mascherano ganharam um companheiro de nome apropriado no West Ham, sério candidato ao rebaixamento no Campeonato Inglês: o clube contratou do Fulham o atacante português Luís Boa Morte. Mesmo tendo jogado pela seleção portuguesa recentemente, Boa Morte nunca atuou em clubes de grande expressão de seu país.

Previsão + Praga

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Quer ver que o Nilmar vai resolver toda a sua pendenga burocrática, vai ficar prontinho pra jogar e o Leão vai colocá-lo no banco?

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Técnico quis pagar R$ 640 por "2 ou 3 gols"

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Escândalo no glorioso futebol malaio: nesta quinta-feira, o goleiro Zulkifli Zainolabidin acusou o ex-treinador da seleção da Malásia, Chow Kwai Lam, de ter oferecido uma quantia em dinheiro para que sofresse gols em uma partida no campeonato nacional de Cingapura. “Ele me disse: ‘Deixe duas ou três bolas entrar’”, afirmou Zulkifli, acrescentando que o treinador havia prometido lhe pagar cerca de 300 dólares, aproximadamente R$ 640 (pelo valor, dá pra imaginar o salário do goleiro...). Se condenado, Lam pode pegar cinco anos de prisão, além de pagar multa de US$ 100 mil, cerca de R$ 245 mil. (do site Gazeta Esportiva)

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O samba da mais-valia

Realmente, o YouTube é uma invenção fantástica. Esse vídeo mostra um inacreditável samba gravado no início de 2005. Foi sucesso carnavalesco em Minas Gerais naquele ano e tem uma verdadeira aula de Teoria da Mais-Valia com pitacos do Manifesto Comunista. Algo realmente bizarro...

Cantora manguaça "caiu de sono", diz assessor

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A cantora estadunidense Britney Spears começou 2007 com o pé direito, ou melhor, pé na jaca. Ela encheu a lata e foi a grande atração de uma boate em Las Vegas, durante a virada do ano.
Em cima do palco, a manguaça fez a contagem regressiva para 2007 e minutos depois desmaiou no meio da pista de dança. Assustados, dançarinos e amigos a levaram para casa rapidamente. Parece que entrou em coma alcoólica e agora está internada em uma clínica de reabilitação. No dia seguinte ao vexame, seu assessor, Larry Rudolph, soltou a seguinte pérola: “Ela nem bebeu muito. É que ela viajou o dia inteiro e estava cansada. Era muito tarde e Britney caiu de sono”. Pela foto acima, dá pra ver que ela caiu foi de cachaça, mesmo.

Federação goiana define times "presenteados"

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A federação goiana de futebol anunciou na última terça-feira o destino dos doze jogadores contratados pela entidade e "leiloados" no Projeto Craques do Goianão 2007. Com 37.170 telefonemas, correspondentes a 38,26% do total de ligações, a Canedense teve o direito de ser o primeiro time a escolher um jogador para o compor o elenco. A equipe, estreante na primeira divisão e com apenas um ano e meio de vida, não teve dúvidas: escolheu Túlio Maravilha, 37 anos.

O atleta volta ao clube em que se sagrou artilheiro no ano passado, tendo marcado nove gols em seis jogos. Ontem, o jogador foi recepcionado por 300 torcedores e, ao pousar de helicóptero no gramado do estádio Sabará, definiu-se como "um presente que veio dos céus". E anunciou suas metas pouco modestas.“Além de fazer o gol 700, quero ser campeão goiano e de quebra conquistar a artilharia do estadual mais uma vez, para dar muita alegria ao torcedor da Canedense”, disse ao jornal Diário da Manhã.

Contudo, o técnico do time, Aderbal Lana, não demonstrava estar tão satisfeito com a escolha feita pela diretoria da Canedense, embora tenha classificado Túlio como um "grande reforço". “Acho que tem jogadores entre os contratados pela FGF com mais fôlego que ele, como o Esley, o Tiano e o Anaílson. Mas o Túlio é bem quisto na cidade, faz gols, ajudou a Canedense a fazer um bom campeonato na Segunda Divisão. Evidente que será bem-vindo”, diz Aderbal.

Dos doze jogadores contratados pela FGF, sete tem mais de trinta anos. O Atlético, que ficou em segundo na promoção, optou por Anaílson, ex-São Caetano. Além dos dois, a lista de "craques" conta com nomes como Paulinho Kobayashi, que foi para o Jataiense; Yan (ex-Vasco), que foi parar no Goiânia; o contemporâneo de Dener na Portuguesa Sinval; além do artilheiro Aldrovani (ex-Paysandu).

Zé Motilla, o compadre de Djalma Santos

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Futebol é feito de lendas e melhor que duvidar é saborear a possibilidade de que o "causo" tenha realmente acontecido. A Copa de 1958 é pródiga em estorietas de todos os calibres: da suposta reunião de Didi e Nilton Santos com Feola, cobrando a escalação de Pelé e Garrinha, até o improvável comentário de Garrincha de que o mundial seria "um torneio vagabundo, que não tem nem segundo turno", tudo vira combustível para polêmicas e risadas entre os torcedores. Pois, no site do Milton Neves, fiquei sabendo de mais uma dessas passagens folclóricas.
Muitos questionam, ainda hoje, o motivo de o ponta-esquerda Canhoteiro (foto) não ter disputado uma Copa do Mundo. Consta que, na preparação para o mundial de 58, ele enfrentava nos treinos seu compadre Djalma Santos, lateral-direito. Cordial, teria deixado de "ir pra cima" de Djalma, para não humilhá-lo e provocar seu corte. E, com isso, pavimentado as convocações de Zagallo e Pepe - que não estavam preocupados em poupar ninguém nos treinos.
Verdade ou mentira, o mais provável é que Canhoteiro tenha sido cortado por sua indisciplina, bebedeira e, principalmente, medo de viajar de avião. O site Museu do Futebol diz que, quando jogava pelo São Paulo, "tocar violão pelos bares e boates da cidade era uma de suas distrações". "Nestas noitadas tinha sempre a companhia de Zizinho, que passou a chamá-lo de Zé Motilla, desde que uma bolada o fez usar um tapa olho por algum tempo, deixando-o parecido com o pirata do Ron Montilla", diz o site.
José Ribamar de Oliveira era maranhense de Coroatá, nascido em 24 de setembro de 1932. Morreu de derrame cerebral em 16 de agosto de 1974, na capital paulista, antes de completar 42 anos.

Não é manguaça, mas...

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O ex-campeão mundial dos pesos pesados, Mike Tyson, foi preso no dia 29 de dezembro por posse de cocaína e por dirigir sob o efeito de drogas no Arizona, Estados Unidos. Nessa quarta, dia 3, a promotoria formalizou as acusações contra Tyson e, de acordo com o advogado do distrito de Maricopa, Andrew Thomas, a idéia é fazer com que ele seja novamente mandado à prisão.O motivo seria o histórico criminal do ex-atleta. "Ele já desperdiçou todas as segundas chances que teve. Pelo menos, eu penso assim", comentou Thomas. Caso Tyson seja considerado culpado por todos os crimes, ele corre o risco de ser detido entre dois anos e três meses até sete anos e meio. (Uol Esporte)

quarta-feira, janeiro 03, 2007

"Se não quer ficar, que me fale pessoalmente!"

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Paz e sossego são palavras que teimam em não combinar com o Corinthians. Logo no dia da reapresentação para a temporada 2007, a polêmica envolvendo Nilmar conseguiu tumultuar o ambiente. Depois que o agente do jogador, Orlando da Hora, afirmou que o atacante prefere se aposentar a continuar no Corinthians, o técnico Emerson Leão esbravejou: "Se ele não continuar, terá de me falar pessoalmente". Nilmar treinou junto com os colegas, calado. E preferiu não dar entrevistas. Mas, queira ou não, foi relacionado pelo técnico para viajar a Jarinu, onde acontecerá a pré-temporada do Corinthians. Depois de Marcelinho Carioca, Tevez, Mascherano e Carlos Alberto, Leão entra em rota de colisão com mais uma "estrela" corintiana.

O Íbis já esnobou Cléber Santana

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O Íbis, folclórico clube pernambucano que hoje disputa a segunda divisão no estado, já deu um sonoro "não" ao jogador Cléber Santana. Segundo o blog parceiro Tribuna dos Esportes, o time, conhecido nacionalmente por seu "apego" às derrotas, teve oportunidade de ficar com o meia - talvez o único jogador a despontar no Santos em 2007 - mas rejeitou o atleta.

"O professor de educação física Nei, na época, tinha uma escolinha de futebol em Olinda e fez ótimas referências dele. Mas como o Íbis não estava treinando, não quis vê-lo treinar. No ano seguinte [2001], ele tava no Sport", relembra Ozir Ramos Júnior, presidente do clube. Cléber se destacou no elenco rubro-negro e sagrou-se campeão pernambucano em 2003.

O glorioso Íbis ganhou fama graças a um histórico impressionante de derrotas. Entre os anos de 1980 e 1984, foram três anos, dez meses e 26 dias sem ganhar sequer uma reles partida, com um cartel de seis empates e 48 derrotas. O ano de 1981 foi o mais "especial" para a equipe, quando o Íbis perdeu 23 vezes seguidas, entre elas, todas as partidas do campeonato estadual. Nessa competição, o clube fez um gol e levou 51 em nove jogos.

Som na caixa, manguaça! (Volume 1)

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Quase Um Alcoólatra
Wander Wildner & Chulé de Coturno
(Composição: Jean Carlo Morelli)


Eu sei que eu ando bebendo demais
Você já me disse
Eu sei que eu ando caindo no chão
E que só causo uma má impressão

Mas eu preciso disso
Quero que você entenda
Só quero que você entenda
O quanto eu preciso disso!

Sou quase um alcoólatra
Quase um alcoólatra
Eu sou quase um alcoólatra
Quase um alcoólatra
(do CD "Buenos Dias", Trama, 1999)

Pontapé inicial

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Começa nesse sábado a Copa São Paulo de Futebol Júnior. Como sempre, é um perfeito "aperitivo" para o início do ano esportivo. Enche bem o espaço do noticiário do Esporte e substitui as ladainhas furadas sobre contratações (especialmente depressivas para os santistas, já que a nossa diretoria parece que não tá a fim de comemorar títulos em 2007).

Ao se falar da Copinha, há uma opinião-chavão que se repete sempre: que a Copa São Paulo foi completamente descaracterizada, que hoje não tem mais o sentido de outrora, que serve apenas como balcão de empresários e antigamente revelava os verdadeiros talentos do futebol nacional.

Descontando-se o fato do "balcão de empresários", que é um fato confirmado e indiscutível, pode-se reconsiderar o romantismo ao falar da Copinha de outros tempos. E a opinião não é minha, mas do ótimo Cláudio Carsughi, do Sportv. A análise dele, que eu passei a encampar, é a seguinte: o romansitmo trata a Copa São Paulo de antigamente como se dela saíssem, todo ano, dezenas de craques prontos e acabados. Mentira! As revelações da Copa São Paulo em sua história que realmente se confirmaram são poucas. Falcão, Casagrande e Dener são sempre citados. Não chega a ser uma proporção tão diferente assim dos dias atuais.

Enfim, de qualquer modo a Copa São Paulo é um torneio divertido. Goleadas antológicas, times engraçados e jogos emocionantes. E que o Santos, pelo menos uma vez, faça bonito!

Ladeira abaixo

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Considerando que o tal Carlitos Tevez (foto) chegou a ser celebrado como o melhor jogador do Brasileirão 2005, sua situação 12 meses depois é um dos maiores micos futebolísticos de todos os tempos: ontem, seu clube, o West Ham, foi humilhado mais uma vez no "forte" Campeonato Inglês, sendo goleado impiedosamente pelo "grande" Reading, por sonoros 6 a 0. O timeco de várzea está em 18º lugar, entre 20 clubes, com 14 derrotas em 22 jogos. Por pior que fosse sua vida no Corinthians, acho que Tevez se arrepende até o último fio de cabelo da barca furada em que se enfiou. Depois de brigar com Emerson Leão e fugir vergonhosamente do Brasil, sem dar explicações, o argentino topou ser repassado sem custos ao fraco time inglês no início de setembro, junto com o compatriota Mascherano. Na época, nossa fantasiosa imprensa esportiva tentou nos fazer acreditar que times da Itália e da Espanha estavam se estapeando pelo seu querido Carlitos. Pois então: em três meses, os argentinos não conseguiram marcar um gol sequer na Inglaterra e hoje amargam o banco de reservas do timeco, de onde acompanham as sucessivas derrotas de rodada em rodada. O West Ham despenca ladeira abaixo rumo à segundona e, convenhamos: se a divisão de elite de lá já é um show de horrores, imaginem o resto! E pensar que a MSI pagou cerca de R$ 50 milhões por Tevez e mais R$ 36 milhões por Mascherano! Hoje, essas cotações devem ter caído, no mínimo, pela metade. Isso se alguém ainda tiver interesse...

terça-feira, janeiro 02, 2007

Advogado quer que ONU investigue enforcamento de Saddam Hussein

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Um advogado de Saddam Hussein, o francês Emmanuel Ludot, pediu às Nações Unidas a criação de uma comissão de investigação sobre as condições de execução do ex-ditador iraquiano, segundo uma cópia de uma carta enviada ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. Ludot solicita "que seja estabelecida uma comissão de investigação sob a égide das Nações Unidas", estimando que as "condições de execução" de Saddam Hussein foram, "em termos de princípios, intoleráveis". O advogado afirma que o ex-ditador "permaneceu até sua morte submetido ao estatuto de prisioneiro de guerra e, como tal, deveria se beneficiar da Convenção de Genebra de 1949". Como prisioneiro de guerra, julga o advogado, ele não deveria ser enforcado, mas "fuzilado". Ludot denuncia igualmente as filmagens realizadas durante o enforcamento. "A fotografia com o rosto do condenado viola de maneira clara a Convenção de Genebra", assegura ele, pedindo: "Por que a ONU não tomou precauções indispensáveis para se assegurar de que haveria um mínimo de dignidade para o prisioneiro de guerra?". O advogado pede "uma investigação aprofundada para conhecer as verdadeiras funções ocupadas na vida civil pelos carrascos" de Saddam Hussein, que foram "autorizados a proferir insultos" durante a execução. "Não se pode descartar a possibilidade de que altas autoridades opostas ao regime de Saddam Hussein tenham conseguido obter, numa negociata com a potência ocupante, o privilégio de participar pessoalmente da execução do condenado", escreveu ele. (da AFP)

Lutador é morto em briga de bar

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O boxeador Kemal Kolenovic foi morto durante uma briga de bar no Bronx, Nova York. Natural de Montenegro, o lutador de 28 anos foi assassinado depois que um grupo de homens começou a discutir sobre o Leste Europeu. Segundo o tio de Kolenovic, ele acompanhou os homens para o lado de fora e tentava acalmá-los quando um deles pegou um carro e atingiu o lutador na calçada. Socorrido, o montenegrino foi declarado morto no Hospital St. Barnabas. Kolenovic disputava na categoria médio e tinha um cartel com dez vitórias, seis derrotas, cinco nocautes e dois empates. (do site Gazeta Esportiva)

Santos pode bordar 3ª estrela no escudo

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Começo meu primeiro post de 2007 desejando um feliz Ano Novo para toda a companheirada e, especialmente, para os santistas (maioria entre os blogueiros que aqui escrevem). Isso porque, mesmo com o presidente Marcelo Teixeira relutando em aceitar, a diretoria do Santos pode somar mais uma estrela de campeão mundial às duas já existentes sobre o distintivo do clube. Está no diário Lance! de hoje: o alvinegro praiano é tricampeão mundial de futebol! O título da primeira Supercopa de Campeões Intercontinentais, ganha pelo Santos em 1969, foi reconhecido pela Conmebol em 2005 como "O esquecido terceiro título intercontinental do Santos de Pelé" (ver link http://www.conmebol.com/articulos_ver.jsp?id=58211&slangab=S). O asterisco no final da página é categórico: "La Supercopa de Campeones Intercontinentales será reconocida en el Ranking de Clubes de la CONMEBOL". A Fifa, por sua vez, ainda não se pronunciou.
O assunto também gera divergências no próprio clube. Segundo o Lance!, durante a última reunião do Conselho Deliberativo do Santos, o presidente Marcelo Teixeira afirmou que prefere ganhar a terceira estrela de campeão mundial dentro de campo. Mas o conselheiro Celso Leite defende a mudança na camisa: "O Santos ganhou em campo, falta a diretoria reconhecer". A Supercopa de Campeões Intercontinentais foi concebida em finais de 1967 pelas diretorias do Peñarol (Uruguai), Racing (Argentina) e Santos, os três únicos clubes sul-americanos campeões mundiais até o momento. Os europeus concordaram e ficou combinado que Real Madrid e Internazionale de Milão se enfrentariam para classificar um deles para a final da primeira edição da competição, de 1968, contra um sul-americano.
Entre novembro daquele ano e abril de 1969, o Santos eliminou o Racing e o Peñarol e, em 24 de junho de 1969, foi à Milão decidir o torneio em partida única (a Inter se classificou para a decisão sem precisar jogar, depois da desistência do Real Madrid). A equipe italiana passava por uma má fase, tinha perdido seu técnico dois dias antes e não pôde contar, na final, com craques como Fachetti, Suárez, Landini e Bertini. Mesmo assim, esse jogo foi uma espécie de prévia da final entre Itália e Brasil que seria disputada um ano depois, na Copa do México. Em campo estavam Carlos Alberto, Clodoaldo, Rildo, Pelé e Edu, pelo Santos, e Burgnichi e Domenghini, pela Inter. A equipe brasileira tinha garantido o tricampeonato paulista três dias antes, num empate sem gols contra o São Paulo, e jogou completa no estádio San Siro. O gol do título saiu aos 12 do segundo tempo: Pelé cobrou falta com violência, o goleiro Bordon rebateu e Toninho Guerreiro completou (como mostra a foto acima). "Obviamente, as pessoas foram para ver o Santos jogar, mais do que a Supercopa", disse, recentemente, o ex-zagueiro santista Ramos Delgado.
A última edição da Supercopa foi disputada ainda em 1969, tendo o Peñarol como campeão. Só que os europeus nem participaram e, assim, a competição perdeu força e a terceira edição nem chegaria a ser disputada.

Ficha técnica
INTERNAZIONALE 0 X 1 SANTOS
Local: Estádio San Siro, Milão (Itália)
Data: 24 de junho de 1969
Público: 44.774
Juiz: José Mario Ortiz de Mendibil (Espanha)
Inter: Bordon; Burgnichi e Poli; Bedin, Guarnieri e Cella; Jair da Costa, Mazzola, Domenghini, Corso e Vastola; Técnico: Maino Neri.
Santos: Cláudio (Laércio); Carlos Alberto, Ramos Delgado, Djalma Dias e Rildo; Clodoaldo e Negreiros; Pelé, Edu, Toninho Guerreiro e Abel; Técnico: Antoninho.
Gol: Toninho Guerreiro (57)

segunda-feira, janeiro 01, 2007

O discurso de posse de Lula

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O discurso de posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no parlatório foi mais emotivo e improvisado, mas o oficial, do Congresso, foi mais impactante politicamente. Leia-o abaixo:

"Quatro anos atrás, nesta Casa, em um primeiro de janeiro, vivi a experiência mais importante de minha vida - a de assumir a presidência do meu País.Não era apenas a realização de um sonho individual.O que então ocorreu foi o resultado de um poderoso movimento histórico do qual eu me sentia - e ainda hoje me sinto - parte e humilde instrumento.Pela primeira vez, um homem nascido na pobreza, que teve que derrotar o risco crônico da morte na infância e vencer, depois, a desesperança na idade adulta, chegava, pela disputa democrática, ao mais alto posto da República. Pela primeira vez, a longa jornada de um retirante, que começara, como a de milhões de nordestinos, em cima de um pau-de-arara, terminava, como expressão de um projeto coletivo, na rampa do Planalto. Hoje estou de volta a esta Casa, no mesmo primeiro de janeiro e quase na mesma hora. Tenho a meu lado, como em 2003, o amigo e companheiro José Alencar, cuja colaboração inteligente e leal tornou menos árduas as tarefas destes quatro anos. E assim o será no Governo que se inicia.Tudo é muito parecido, mas tudo é profundamente diferente.É igual e diferente o Brasil; é igual e diferente o mundo; e, eu, sou também igual e diferente. Sou igual naquilo que mais prezo: no profundo compromisso com o povo e com meu país. Sou diferente na consciência madura do que posso e do que não posso, no pleno conhecimento dos limites. Sou igual no ímpeto e na coragem de fazer. Sou diferente na experiência acumulada na difícil arte de governar.

Sou igual quando volto a conjugar, nas suas formas mais afirmativas, o verbo mudar, como fiz aqui quatro anos atrás. Mas sou diferente, pois, sem renegar a paciência e a persistência que aqui também preguei, quero hoje pedir, com toda ênfase, pressa, ousadia, coragem e criatividade para abrir novos caminhos.

Minhas Senhoras e meus Senhores, Quatro anos depois, o Brasil é igual na sua energia produtiva e criadora.Mas é diferente - para melhor - na força da sua economia, na consistência de suas instituições e no seu equilíbrio social.Em que momento de nossa história tivemos uma conjugação tão favorável e auspiciosa: de inflação baixa; crescimento das exportações; expansão do mercado interno, com aumento do consumo popular e do crédito; e ampliação do emprego e da renda dos trabalhadores?O Brasil ainda é igual, infelizmente, na permanência de injustiças contra as camadas mais pobres. Porém é diferente, para melhor, na erradicação da fome, na diminuição da desigualdade e do desemprego. É melhor na distribuição de renda, no acesso à educação, à saúde e à moradia. Muito já fizemos nessas áreas, mas precisamos fazer muito mais.O Brasil ainda possui sérias travas ao seu crescimento e fragilidades nos seus instrumentos de gestão. Mas nosso país é diferente - para melhor: na estabilidade monetária; na robustez fiscal; na qualidade da sua dívida; no acesso a novos mercados e a novas tecnologias; e na redução da vulnerabilidade externa. O trabalhador brasileiro ainda não ganha o que realmente merece, mas temos hoje um dos mais altos salários mínimos das últimas décadas, e os trabalhadores obtiveram ganhos reais em 90% das negociações salariais nestes últimos quatro anos. Criamos mais de 100 mil empregos por mês com carteira assinada, sem falar das ocupações informais e daquelas geradas pela agricultura familiar, totalizando mais de 7 milhões de novos postos de trabalho. O Brasil ainda precisa avançar em padrões éticos e em práticas políticas. Mas hoje é muito melhor na eficiência dos seus mecanismos de controle e na fiscalização sobre seus governantes. Nunca se combateu tanto a corrupção e o crime organizado. Muita coisa melhorou na garantia dos direitos humanos, na defesa do meio-ambiente, na ampliação da cidadania e na valorização das minorias. O Brasil é uma nação mais respeitada, com inserção criativa e soberana no mundo.E o mundo, vasto mundo, como está quatro anos depois? Melhor em certos aspectos, mas pior, infelizmente, em tantos outros.Foram quatro anos sem graves crises econômicas, mas com graves conflitos políticos e militares internacionais. Ao mesmo tempo em que o crescimento da economia mundial permitiu um certo desafogo aos países emergentes, a relação entre nações ricas e pobres não melhorou. A solução dos grandes problemas mundiais, como: as persistentes desigualdades econômicas e financeiras entre as nações; o protecionismo comercial dos grandes; a fome e a inclusão dos deserdados; a preservação do meio-ambiente; o desarmamento; e o combate adequado ao terrorismo e à criminalidade internacional; não evoluiu. Os organismos internacionais - especialmente a ONU - não se atualizaram em relação aos novos tempos que vive a humanidade.

Meus Senhores e minhas Senhoras,Um dos compromissos mais profundos que tenho comigo mesmo é o de jamais esquecer de onde vim. Ele me permite saber para onde seguir. Hoje, posso olhar nos olhos de cada um dos brasileiros e brasileiras e dizer que mantive, mantenho e manterei meu compromisso de cuidar, primeiro, dos que mais precisam.Governar para todos é meu caminho, mas defender os interesses dos mais pobres é o que nos guia nesta caminhada.Se alguns quiseram ver na minha primeira eleição apenas um parêntesis histórico, a reeleição mostrou que um governo que cumpre os seus compromissos obtém a confiança do povo. Em outubro, nossa população afirmou de modo inequívoco que não precisa nem admite tutela de nenhuma espécie para fazer a sua escolha. Ela foi livre e soberana, como deve ser a força do povo. É uma responsabilidade enorme tornar-se o presidente com o índice de aprovação mais elevado ao final de seu mandato.Tenho plena consciência do que isso significa. Sei que, a partir de hoje, cabe-me corrigir o que deve ser corrigido e avançar com maior determinação no que está dando certo, para consolidar as conquistas populares. O desafio é grande, porém maior é a minha disposição de vencê-lo. Ouço as vozes das cidades, das ruas e dos campos e escuto, muito perto, a voz da minha consciência. Ela me diz que não fui reeleito para ouvir a velha e conformista ladainha segundo a qual tudo é muito difícil, quase impossível, que só pode ser conquistado numa lentidão secular.Quatro anos atrás eu disse que o verbo mudar iria reger o nosso governo. E o Brasil mudou. Hoje, digo que os verbos acelerar, crescer e incluir vão reger o Brasil nestes próximos quatro anos. Os efeitos das mudanças têm que ser sentidos rápida e amplamente. Vamos destravar o Brasil para crescer e incluir de forma mais acelerada.
Minhas Senhoras e meus Senhores,O Brasil não pode continuar como uma fera presa numa rede de aço invisível - debatendo-se, exaurindo-se, sem enxergar a teia que o aprisiona. É preciso desatar alguns nós decisivos para que o País possa usar a força que tem e avançar com toda velocidade. Muito tentamos nos últimos quatro anos, mas fatores históricos, dificuldades políticas e prioridades inadiáveis fizeram com que nosso esforço não fosse inteiramente premiado.Hoje a situação é bem melhor, pois construímos os alicerces e temos um projeto claro de país a ser realizado. Precisamos de firmeza e ousadia para mudar as regras necessárias e avançar. Não podemos desperdiçar energias, talentos, esperanças.Sei que o crescimento, para ser rápido, sustentável e duradouro, tem de ser com responsabilidade fiscal. Disso não abriremos mão, em hipótese alguma.Mas é preciso combinar essa responsabilidade com mudanças de postura e ousadia na criação de novas oportunidades para o país. É necessário, igualmente, que este crescimento esteja inserido em uma visão estratégica de desenvolvimento que nosso país havia perdido. É preciso uma combinação ampla e equilibrada do investimento público e do investimento privado. Para lograr este equilíbrio, temos de desobstruir os gargalos e de romper as amarras que travam cada um destes setores.Isso significa ampliar e agilizar o investimento público, desonerar e incentivar o investimento privado. Sei que o investimento público não pode, sozinho, garantir o crescimento. Porém, ele é decisivo para estimular e mesmo ordenar o investimento privado. Estas duas colunas, articuladas, são capazes de dar grande impulso a qualquer projeto de crescimento.Para atingir estes objetivos, estaremos lançando, já neste primeiro mês de governo, um conjunto de medidas, englobadas no Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC. Nosso esforço não se esgota nas medidas que anunciaremos em janeiro. Ao contrário, elas serão apenas o começo. Serão desdobradas e complementadas ao longo de todo o mandato, incorporando, inclusive, reformas mais amplas que seguramente estarão na pauta desta Casa.Vamos: realinhar prioridades; otimizar recursos; aumentar fontes de financiamento; expandir projetos de infra-estrutura; aperfeiçoar o marco jurídico; e ampliar o diálogo sistemático com as instituições de controle e fiscalização para garantir a transparência dos projetos e agilizar sua execução.O fornecimento de energia nos próximos dez anos está garantido pelos projetos em andamento e pelos novos e ambiciosos projetos que serão licitados em 2007.


Continuaremos dando prioridade ao setor de Bio-energia, no qual o Brasil ocupa a vanguarda mundial, como decorrência dos esforços de meu Governo.O Programa Luz Para Todos, que já propiciou energia elétrica para cinco milhões de pessoas, tem como objetivo chegar até o fim de 2008 a todos os brasileiros ainda sem acesso à eletricidade.Vamos estabelecer, com o BNDES, a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, a EMBRAPA, o Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio e o Ministério da Ciência e Tecnologia, um amplo programa de incentivo à produtividade das empresas brasileiras, facilitando a importação de equipamentos; melhorando a qualidade dos tributos; favorecendo o acesso à tecnologia da informação, apoiando a inovação; e estimulando a integração empresa-universidade.E vamos consolidar, em harmonia com esta Casa e com os Estados, a legislação unificada do ICMS, simplificando as normas, reduzindo alíquotas, com previsão de implantar um único imposto de valor agregado a ser distribuído automaticamente para união, estados e municípios.Este conjunto de iniciativas significa o reforço das linhas mestras da política macro-econômica, com a redução da taxa real de juros.Tenho claro que nenhum país consegue firmar uma política sólida de crescimento se o custo do capital - ou seja, o juro - for mais alto do que a taxa média de retorno dos negócios. Da mesma forma que é necessária uma expansão planejada do crédito. Nossa meta é criar condições para que sua expansão, até 2010, chegue a 50% do PIB, especialmente para o investimento, a infra-estrutura, a agricultura, a habitação e o consumo.Outro ponto vital é a implantação de vigorosas medidas de desburocratização, sobretudo as que facilitem o comércio exterior, a abertura e fechamento de empresas, além de levar adiante o aperfeiçoamento das legislações sanitária e ambiental.
Meus Senhores e minhas Senhoras,Durante a campanha afirmei que meu segundo governo será o governo do desenvolvimento, com distribuição de renda e educação de qualidade. Disse que, para termos um crescimento acelerado, duradouro e justo, devemos articular cada vez melhor a política macro-econômica com uma política social capaz de distribuir renda, gerar emprego e inclusão. Dessa forma, nossa política social, que nunca foi compensatória, e sim criadora de direitos, será cada vez mais estrutural. Será peça-chave do próprio desenvolvimento estratégico do país.O Bolsa Família, principal instrumento do Fome Zero - saudado pelas comunidades pobres e criticado por alguns setores privilegiados - teve duplo efeito. Por um lado, retirou da miséria milhões de homens e mulheres. Por outro, contribuiu para dinamizar a economia de forma mais equânime. Por isso, obteve reconhecimento internacional, e já inspira programas semelhantes em vários países.Nosso governo nunca foi, nem é "populista". Este governo foi, é e será popular.Temos de criar alternativas de trabalho e produção para os beneficiários dos nossos programas de transferência de renda. E aí, ocuparão lugar importante: a educação, a formação de mão-de-obra, a expansão do micro-crédito e do crédito consignado, o fortalecimento da agricultura familiar, o avanço da reforma agrária pacífica e produtiva, a economia solidária, o cooperativismo, o desenvolvimento de tecnologias simples e a expansão da arte e da cultura popular. Para isso, as políticas setoriais de governo devem ser fortemente integradas. É preciso: continuar expandindo o consumo de bens essenciais da população de baixa renda; fomentar o empreendedorismo das classes médias; dar continuidade à recuperação do salário mínimo; ampliar o crescimento de empregos formais e da massa salarial; e aprofundar a política nacional para micro, pequena e média empresas, nos moldes da Lei Geral aprovada por este Congresso, que estabelece tratamento diferenciado em matéria de crédito, acesso à tecnologia e às exportações.É preciso garantir o crescimento de todos, diminuindo desigualdades entre as pessoas e as regiões. Para diminuir a desigualdade entre as pessoas a alavanca básica é a educação; para diminuir a desigualdade entre as regiões o principal instrumento são os grandes programas de desenvolvimento, especialmente os de infra-estrutura. Estes grandes programas e projetos de desenvolvimento regional já estão definidos e envolvem setores estratégicos como energia, transporte, inovação tecnológica, insumos básicos e construção civil.Na área de energia, eles privilegiam o petróleo, gás, etanol, biocombustíveis e eletricidade. Na área de inovação tecnológica: os softwares, fármacos, bens de capital, semi-condutores e TV Digital. Na área dos transportes, englobam indistintamente os setores automotivo, ferroviário, naval e aéreo. Na construção civil, os setores de infra-estrutura, habitação e saneamento básico. Na área dos insumos, a siderurgia, papel e celulose, petroquímica e mineração.

Minhas Senhoras e meus Senhores,Reitero que a educação de qualidade será prioridade de meu Governo. Mais do que a qualificação para o mundo do trabalho, a educação é um instrumento de libertação, que o acesso à cultura propicia. Ela dá conteúdo à cidadania formal de homens e mulheres.Um país cresce quando é capaz de absorver conhecimentos. Mas se torna forte, de verdade, quando é capaz de produzir conhecimento.Para isso é fundamental valorizar todos os níveis de nosso sistema educacional - sem exceção, fortalecer a pesquisa pura e aplicada, consolidar a incorporação e o desenvolvimento de novas tecnologias.Temos aqui um gigantesco desafio. O que outros países fizeram ainda nos séculos dezenove ou vinte, nós teremos de realizar nos próximos anos. Trata-se de superar os grandes déficits educacionais que nos afligem e, ao mesmo tempo, dar passos acelerados para transformar nosso país em uma sociedade de conhecimento, que nos permita uma inserção competitiva e soberana no mundo. O Brasil quer, num só movimento, resolver as pendências do passado e ser contemporâneo do futuro. Graças ao esforço de todos nós, com a decisiva participação do Congresso Nacional, o Brasil conta com um instrumento fundamental para melhorar a educação básica, que é o FUNDEB.Com ele, poderemos aumentar dez vezes o investimento nas áreas mais carentes do ensino, e 60% destes recursos serão aplicados na melhoria de salários e na formação do professor. Para que o Brasil tenha uma educação verdadeiramente de qualidade, serão necessários professores bem remunerados, com sólida formação profissional, condições adequadas de trabalho e permanente atualização. Os educadores poderão, dessa forma, melhorar o seu desempenho e os resultados da sua atividade pedagógica. A Universidade Aberta é decisiva no aperfeiçoamento dos docentes, pois permite que os professores se reciclem sem sair de suas cidades. Nesta luta pela qualidade, vamos também ampliar a renovação tecnológica do ensino, informatizando todas as escolas públicas. Quero reafirmar, neste dia tão importante, que o meu sonho é ajudar a transformar o Brasil no país mais democrático do mundo no acesso à universidade. Para isso contribuirão as novas universidades e extensões universitárias e as escolas técnicas em todas as cidades pólo do país. Para isso contribuirá também a expansão das bolsas do ProUNI. O Brasil assistirá dentro de dez ou quinze anos o surgimento de uma nova geração de intelectuais, cientistas, técnicos e artistas originários das camadas pobres da população.Este foi sempre o nosso propósito: democratizar não só a renda, mas também o conhecimento e o poder.Outras áreas vitais para a população - e objeto de permanente demanda - são as da saúde e da segurança pública. Como fizemos no nosso primeiro mandato, vamos continuar modernizando os dois setores para que a população brasileira, em especial a mais pobre, tenha uma melhor qualidade de vida.Sinto que em matéria de segurança pública - um verdadeiro flagelo nacional - crescem as condições para uma efetiva cooperação entre a União e os estados da Federação, sem a qual será muito difícil resolver este crucial problema.

Meus Senhores e minhas Senhoras, Apesar dos avanços científicos e tecnológicos de nosso mundo, ainda não foi inventada nenhuma ferramenta mais importante do que a política para a solução dos problemas dos povos. Nunca o mundo viveu - como vive hoje - um período de tão grande descrédito na política. Mas, paradoxalmente, nunca a política foi tão imprescindível. Temos no Brasil um desafio pela frente. Desafio para as forças que se identificam com este Governo e para aquelas que se situam na oposição.Temos de refletir sobre nossas instituições e nossas práticas políticas. Temos de construir consensos que não eliminem nossas diferenças, nem apaguem os conflitos próprios das sociedades democráticas.Precisamos de um sistema político capaz de dar conta da rica diversidade de nossa vida social. Nossas instituições têm de ser mais permeáveis à voz das ruas. Precisamos fortalecer um espaço público capaz de gerar novos direitos e produzir uma cidadania ativa.As formas de democracia participativa não são opostas às da democracia representativa. Elas se complementam.Meu Governo, atento às manifestações das ruas e, em especial, aos movimentos sociais, construiu grande parte de suas políticas públicas e importantes decisões governamentais, consultando a opinião da sociedade organizada em Conferências Nacionais, Conselhos e Foros. Continuaremos nesse rumo. Reafirmamos, finalmente, nossos compromissos éticos em uma perspectiva republicana. Nada mais ético do que a promoção do bem comum e da justiça. A reforma política deve ser prioritária no Brasil. Convido todos os senhores para nos sentarmos à mesa e iniciarmos o seu debate e urgente encaminhamento, ao lado de outras reformas importantes, como a tributária, que precisamos concluir. O fortalecimento de nosso sistema democrático dará nova qualidade à presença do Brasil na cena mundial.Nossa política externa - motivo de orgulho pelos excelentes resultados que trouxe para a nação - foi marcada por uma clara opção pelo multilateralismo, necessário para lograr um mundo de paz e de solidariedade.Essa opção nos permitiu manter excelentes relações políticas, econômicas e comerciais com as grandes potências mundiais e, ao mesmo tempo, priorizar os laços com o Sul do mundo.Estamos mais próximos da África - um dos berços da civilização brasileira. Fizemos do entorno sul-americano o centro de nossa política externa. O Brasil associa seu destino econômico, político e social ao do continente, ao MERCOSUL e à Comunidade Sul-americana de Nações.

Senhoras e Senhores,É tempo do nascimento de um novo humanismo, fundado nos valores universais da democracia, da tolerância e da solidariedade.O Brasil tem muito o que contribuir neste debate.Colocamos o respeito aos Direitos Humanos no centro de nossas preocupações.Ampliamos políticas públicas nesta direção e criamos instituições de Estado fortes e capazes de garantir que este país combaterá de maneira decidida e permanente todas as formas de discriminação de gênero, raça, orientação sexual e faixa etária.Por isso cresce a participação das mulheres na vida econômica, social e política do país. Cada vez mais, os negros ocupam o lugar que lhes é devido em um Brasil democrático. Assim como os povos indígenas, que reconquistam e consolidam a sua dignidade histórica.A despeito dos avanços que nossas políticas públicas propiciaram, especialmente na esfera educacional, ainda há muito que fazer pelos jovens, importante segmento de nossa sociedade, a quem caberá conduzir este país nas próximas décadas.Em um mundo que busca caminhos para o convívio, espaços para o diálogo, para a coabitação do múltiplo e do diverso, o Brasil tem o que oferecer.Nosso País pode ser uma voz e um exemplo autêntico e poderoso para o mundo na questão da diversidade. Pode ajudar a mostrar que neste planeta desigual, é possível avançar no sentido do entendimento, quando os interesses dos diferentes e, sobretudo, dos excluídos passam a integrar efetivamente a agenda nacional.

Senhoras e Senhores,Fui reconduzido à Presidência da República pela vontade majoritária do povo brasileiro.A realização do segundo turno deu mais nitidez à escolha, contrapondo projetos de país com contornos bem definidos e diferenciados.O povo fez uma escolha consciente. Mais do que um homem, escolheu uma proposta, optou por um lado.Não faltaram os que, do alto de seus preconceitos elitistas, tentaram desqualificar a opção popular como fruto da sedução que poderia exercer sobre ela o que chamavam de "distribuição de migalhas". Os que assim pensam não conhecem e não entendem este País. Desconhecem o que é um povo sem feitores, capaz de expressar-se livremente. O que distribuímos - e mais do que isso: socializamos - foi cidadania.Este povo constitui a verdadeira opinião pública do país que alguns pretenderam monopolizar. Finalmente, quem tentou desqualificar a opção popular não foi capaz de valorar algo fundamental. A vontade de mudança - que esteve reprimida por décadas, séculos - expressou-se pacificamente, democraticamente e esta manifestação contribuiu de modo notável para o fortalecimento das instituições.O caminho da política exige paciência, concessões mútuas, compreensão do outro. Exige que sejamos capazes de levar ao extremo a prática da escuta. Pois só assim é possível sintonizar e harmonizar interesses.Mas exige opções, alinhamentos. Neste dia inaugural de meu novo mandato, não peço a ninguém que abandone suas convicções. Não desejo que a oposição deixe de cumprir o papel que dela esperam os que por ela livremente optaram.Quero pedir-lhes, apenas, que olhemos mais para o que nos une do que para o que nos separa. Que concentremos o debate nos grandes desafios colocados para o nosso país e para o mundo. Que estejamos à altura do que necessita e deseja o nosso povo. Só assim poderemos estar todos a serviço deste país que tanto amamos.Eu, de minha parte, governarei para todos, sem olhar para cor, credo, opção ideológica ou partidária.Mais que nunca, sou um homem de uma só causa. E esta causa se chama Brasil.

Minhas Senhoras, meus Senhores,Reconheço que Deus tem sido generoso comigo. Mais do que mereço. Eu pedi forças... e Deus me deu dificuldades para fazer-me forte.Eu pedi sabedoria... e Deus me deu problemas para resolver.Eu pedi prosperidade... e Deus me deu cérebro e músculos para trabalhar.Eu pedi coragem... e Deus me deu perigos para superar.Eu pedi amor... e Deus me deu pessoas com dificuldades para ajudar.Eu pedi dádivas... e Deus me deu oportunidades.Eu não recebi nada do que pedi, mas eu recebi tudo que precisava.Muito obrigado."