Destaques

quarta-feira, abril 04, 2007

O dia em que Pelé jogou no Galo

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Antes de mais nada, o título acima é mentiroso. Quem está na foto publicada pelo Estado de Minas de hoje, 4/4, é seu pai, Dondinho. A publicação vale pela semelhança entre os dois. Segundo a quase colaboradora futepoquense, Carmem, eles têm a mesma cara. Mais que isso, a semelhança é assombrosa.

De qualquer forma, para quem tiver interesse, a matéria está no www.superesportes.com.br e mostra como em 1940 o pai do craque estreou com a verdadeira camisa alvinegra num amistoso contra o São Cristóvão, fez passe para o único gol, machucou-se, foi substituído e não passou no teste, sendo dispensado e voltando para Bauru.

Daí o texto especula que se o teste tivesse dado certo um tal de Edson, que nasceu no mesmo ano do teste, poderia ter nascido em BH e, quem sabe, jogado no Galo. Mas como não existe "se" na história... Infelizmente

Schumacher faz gol na 3ª divisão suiça

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Aposentado da Fórmula 1, o alemão Michael Schumacher (foto) aceitou o convite para atuar oficialmente pelo Echichens, time da terceira divisão suíça. No último domingo, ele ajudou a equipe a derrotar o Chene Aubenne por 3 a 2 - e inclusive marcou um dos gols. Schumacher costumava treinar no Echichens nas folgas entre as corridas e chegou a atuar em partidas amistosas ao lado da equipe, que hoje luta contra o rebaixamento. "Temos problemas na defesa, mas devemos acreditar que podemos escapar dessa até o fim do campeonato", disse o ex-piloto ao jornal Gazzetta Dello Sport.

Resultado do bolão

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Os resultados da Liga dos Campeões da Europa, jogos de ida, foram:

PSV 0 X 3 Liverpool
Milan 2 x 2 Bayern Munique
Chelsea 1 x 1 Valencia
Roma 2 x 1 Manchester United

Já nossos palpites foram os seguintes:

Thalita
PSV 2 X 1 Liverpool
Milan 1 x 0 Bayern Munique
Chelsea 1 x 1 Valencia
Roma 2 x 1 Manchester United

Maretti
PSV 1 x 1 Liverpool
Milan 1 x 1 Bayern
MuniqueChelsea 2 x 0 Valencia
Roma 2 x 1 Manchester United

Glauco
PSV 1 x 2 Liverpool
Milan 1 x 1 Bayern Munique
Chelsea 2 x 1 Valencia
Roma 2 x 3 Manchester United

Marcão
PSV 1 x 0 Liverpool
Milan 0 x 0 Bayern Munique
Chelsea 2 x 0 Valencia
Roma 2 x 2 Manchester United

Mundo Animal

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Momento ecológico: o atacante Edmundo serve um copo de cerveja na boca de um macaco de circo. O fato ocorreu em setembro de 1999 e, pra variar, gerou mais uma polêmica na vida do polêmico jogador.

Desespero corintiano

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O título é sensacionalista, mas vale a piada. O portal Santista Roxo lançou uma campanha para tentar segurar o meia Zé Roberto no Santos, denominada Fica, Zé! Por volta das 13 horas, o abaixo-assinado elaborado para sensibilizar o craque alcançava quase três mil assinaturas.

Mas o dado curioso é que, pela manhã, um hacker corintiano tentou sabotar a campanha. Durante vinte minutos quem clicava no link correspondente às assinaturas era redirecionado para o site oficial do Corinthians.

Segundo o portal, o IP do rapaz foi identificado e ele será devidamente processado. Saudades da época em que torcedor só invadia treino...

Keith Richards cheirou até as cinzas do pai

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A pedidos do ocupado Edu Maretti, a matéria do Estadão, reproduzindo conteúdo da BBC.


Em entrevista exclusiva com Keith Richards, de 63 anos, publicada na revista New Music Express, perguntaram ao contumaz consumidor de narcótipos e entorpecentes: "A coisa mais estranha que tentei cheirar? Meu pai. Eu cheirei meu pai. Ele foi cremado e eu não consegui resistir a misturar suas cinzas com um pouco de pó (cocaína)."

O guitarrista dos Rolling Stones foi além: "Meu pai não teria se importado, ele não estava nem aí. Desceu bem, e eu ainda estou vivo."

O pai de Richards, Bert, morreu aos 84 anos em 2002. A experiência inalativa ocorreu quando o músico respondia da casa dos 58 anos.

Acréscimo em 5 de abril: Ainda Richards e as cinzas do pai

Sobre Fábio Costa e Rogério Ceni

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O Lance! trouxe nesta semana uma retranquinha com o Vanderlei Luxemburgo dizendo que o Fábio Costa "merece uma nova oportunidade" na seleção brasileira. "É um jogador de seleção e esteve lá comigo mesmo", comentou Luxa, que convocou o goleiro para o Pré-Olímpico e para as Olimpíadas de 2000. "Ele está fininho, em grande forma", acrescentou o técnico. Sou conhecido aqui entre os futepoquenses por criticá-lo, mas, de fato, Fábio Costa está fazendo um excelente início de temporada e é um dos destaques da campanha santista no Paulistão e na Libertadores. Está visivelmente mais magro, com um poder de reflexo muito maior do que antes e já há muito tempo não comete uma falha bisonha. Se o Dunga o convocar, é puro merecimento.

Mas, sem o objetivo de "espalhar cizânia", como diria o Edu, a mesma edição do Lance! destacou, em outra retranquinha, o fato de Rogério Ceni ser o melhor lançador do Campeonato Paulista entre os clubes "grandes", segundo o Footstats. Ele fez 150 lançamentos certos até agora (média 8,82 por jogo), contra 86 do lateral-esquerdo santista Kléber. O jornal ressalta ainda que, neste início de 2007, Ceni levou apenas 14 gols em 20 partidas, o que dá uma média de 0,7 gol por jogo - o melhor índice desde que o goleiro se tornou titular do São Paulo, há exatos dez anos.

Pensei nesse post porque, no Brasil, é interessante observar como surgem goleiros tão bons como Dida, Marcos, Rogério, Júlio César, Fábio Costa, Hélton, Diego Cavalieri e (por que não?) Doni, e como todos eles têm características tão diferentes entre si. Um tem mais envergadura, outro é bom em jogadas aéreas, tem o que joga bem com os pés, outro que é um monstro na antecipação e mais outro com um reflexo espetacular. Realmente, acho que nunca tivemos tanta diversidade. Difícil é escolher apenas dois ou três para a seleção, a partir de estilos tão distintos entre si.

Na conta do manguaça

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Na frente de uma banca de jornal, diante de publicações esportivas, em meio a uma discussão impossível de ser identificada a distância, um manguaça decreta ao dono do estabelecimento:
— Nada... Hoje sai esse milésimo do Romário... Nem que seja gol contra.

Bento XVI, esse comunista

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Foto: L'Osservatore Romano

Na BBC Brasil está lá. O papa Bento XVI elogia, em seu novo livro, Jesus de Nazaré, o pensador alemão Karl Marx. Apresentado no dia 13 e colocado à venda no dia 16 de abril, quando Ratzinger faz 80 anos de idade, a obra começou a ser escrita em 2003, antes de ter se tornado pontífice. Seria portanto fruto de uma "pesquisa pessoal" e não um documento da Igreja.
"O homem, no curso de sua história, foi alienado, torturado, explorado. A grande massa da humanidade viveu quase sempre na opressão. Por outro lado, os opressores são uma degradação do homem. (...)
Karl Marx descreveu de maneira drástica a 'alienação' do homem. Mesmo que não tenha atingido a verdadeira profundidade da alienação – porque raciocinava apenas em âmbito material – forneceu uma imagem clara do homem vitimado por bandidos."

O trecho, segundo a BBC, é de um capítulo dedicado à parábola do Bom Samaritano, em que "bandidos", para usar a terminologia de Ratzinger, espancam um homem, depois de assaltá-lo. Na narrativa bíblica do Novo Testamento, o estrupiado é deixado na beira da estrada, diante de transeuntes de várias posições sociais. Apenas um estrangeiro (o samaritano, no caso) é que o ajuda.

O dado curioso do "elogio" a Marx é que Ratzinger foi o autor do interrogatório de Leonardo Boff, em 1984, no Vaticano e, quando cardeal próximo a João Paulo II, foi dos que mais fizeram contra a Teologia da Libertação, corrente que propunha uma leitura marxista da Bíblia.

Embora signifique pouca coisa (ou quase nada), até porque contém uma divergência clara entre as visões, quem sabe não é um começo pra tornar o título do post menos sensacionalista?

Diretoria do SP: "Eurico é necessário ao nosso futebol"

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O quase perfeito desempenho do São Paulo dentro de campo nos últimos anos - campeão paulista, da Libertadores, mundial e brasileiro em duas temporadas - fez com que se repetissem muitos chavões sobre a administração do clube. Que seria um exemplo de profissionalismo, organização, planejamento, etc., etc., etc...

Pois bem, essa diretoria "modelo" fez uma que, se fosse feita pela diretoria do Corinthians, já teria ganho toda a imprensa e repercutido até não poder mais.

O site do Vasco divulga uma carta do presidente do Conselho Deliberativo do São Paulo enviada ao presidente do clube cruzmaltino, Eurico Miranda. A intenção da missiva é elogiar o empenho de Eurico a incentivar os mil gols de Romário.

Mas o "auge" do texto está no momento que o dirigente tricolor diz a Eurico: "você é necessário ao nosso futebol".

Confiram vocês mesmos clicando aqui.

Feio isso, não?

terça-feira, abril 03, 2007

Negócio de ocasião

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Essa vai para a diretoria do Corinthians: em Rondônia, o também ex-goleiro Mazzaropi (contemporâneo de Leão) acaba de deixar o comando técnico do Vilhena. Informei.

80 anos de uma vitória histórica

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Além dos mil gols de Romário, a torcida do Vasco da Gama terá mais uma data comemorativa neste mês: em 21 de abril, o estádio São Januário completará 80 anos. Mas há um detalhe que poucos vascaínos vão querer lembrar: o adversário e o placar da partida inaugural. Pois coube ao Santos F.C. aplicar um sonoro 5 a 3 na equipe carioca – um prenúncio do que faria o chamado “ataque dos 100 gols” no Campeonato Paulista do mesmo ano. O santista Evangelista fez o primeiro gol em São Januário e depois marcou mais um. Araken, Osmar e Feitiço completaram a goleada e Galego, Negrito e Pascoal diminuíram para o Vasco.
O Rio de Janeiro ainda era a capital do país e, para se ter uma idéia da importância da solenidade, a partida foi assistida pelo presidente da República, Washington Luís, e por diversos ministros e personalidades da época. Construído no tempo recorde de 10 meses, o estádio São Januário tinha capacidade para 40 mil pessoas – foi o maior da América do Sul até a inauguração do estádio Centenário, no Uruguai, em 1930, e o maior do Brasil até 1940, quando foi concluído o Pacaembu.
A fita simbólica da inauguração foi cortada pelo comandante português Sarmento de Beires, que acabara de cruzar o Atlântico percorrendo de avião, pela primeira vez, o trajeto Lisboa-Rio. E o pontapé inicial foi dado pelo presidente da Confederação Brasileira de Desportos, Oscar Costa (na foto que ilustra o post, ele chuta a bola sob observação dos santistas Feitiço e Araken).
Mas os paulistas botaram água no vinho verde da colônia vascaína. O Santos venceu com Tuffy, Bilu e Davi; Alfredo, Julio e Hugo; Omar, Camarão, Feitiço, Araken e Evangelista. E o Vasco, fenômeno popular do futebol carioca na época, foi derrotado com Nelson; Espanhol e Itália; Nesi, Claudionor e Badu; Pascoal, Torterolli, Galego, Russinho e Negrito.
Naquele ano, o Santos ainda venceria outro amistoso contra o Vasco. Por isso, ganhou da imprensa o adjetivo de "Campeão da Técnica e da Disciplina". Em 1957, ao compor o hino oficial do alvinegro praiano, Carlos Henrique Roma fez alusão a esse feito: “Com técnica e disciplina/ Dando o sangue com amor/ Pela bandeira que ensina/ Lutar com fé e com ardor”.
Menos de um mês após a inauguração de São Januário, o Peixe estreou no Paulistão com uma estrondosa vitória de 12 a 1 sobre o Ypiranga, com sete gols de Araken - recorde em uma única partida, só superado 37 anos depois por Pelé, que fez oito no Botafogo-SP. No estadual de 1927, o Santos marcou 100 vezes e terminou com média de 6,25 gols por partida. Mas a excelente campanha não garantiu o título. No último jogo, quando só precisava empatar, foi derrotado em casa pelo Palestra Itália, por 3 a 2. De qualquer forma, foi um ano histórico para o Santos.

Para Pelé, Romário não marcou milésimo porque Deus o ajudou

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Na Agência Estado, Pelé diz: “Acho que foi até bom, porque ia ser no 1º de abril e ia ser o gol da mentira. Acho que foi até uma ajudinha que Deus deu pro Romário.”

E foi além: “Ele vai fazer. É claro que ele vai fazer. E é bom porque é mais um que mostra que o futebol brasileiro é o mais ofensivo de todo o mundo”, disse Pelé, que destacou ainda o lado positivo da espera. “Os jogos do Rio que não vinham dando renda e foram quase 60 mil pessoas ao jogo do Romário”, contabiliza.

Ele pediu orações para a recuperação de Diego Maradona e ironizou o reconhecimento da Fifa do título da Copa Rio de 1951 como título mundial. Se fosse assim, diz o atleta do século passado (olha a rusga), o Santos teria uns oito títulos só no tempo em que ele comandava as excursões pelo mundo.

O fim da era Leão

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Até que demorou. Foram sete longos meses para o ex-técnico corintiano Emerson Leão sair do clube após brigar com atletas argentinos, dirigentes, jogadores, imprensa, faxineiro, roupeiro, massagista e o que mais passassse na sua frente.

Justo? Talvez não, mas necessário pela situação que se criou. Confesso que, a despeito do senso comum da mídia, que estava adorando malhar o treinador, acho Leão competente. Em 1998, quando treinou o Santos, era o único esquema tático que se diferenciava do comum 4-4-2 e do então recém-adotado-por-qualquer-técnico-brasileiro 3-5-2. Ele colocou o time pra jogar com três atacantes, Lúcio (ex-Flamengo e outros 20 times) na esquerda, Aristizábal na direita e Vila pelo meio. Um bom e efêmero ataque já que os pontas foram vitimados pelo péssimo estado dos gramados destas bandas.

Já em sua segunda passagem, em 2002, todos sabem o resultado. tirou o time da fila, sacou do ostracismo Renato e Elano, encostados no clube, recuperou um desacreditado Paulo Almeida, promoveu Robinho a titular, fez um tal de Alberto marcar gols (alguém lembra dele jogando bem em outro time?) e preferiu treinar moleques a acolher "astros" veteranos gentilmente oferecidos por Marcelo Teixeira.

Ainda faria sucesso no São Paulo, montando o time que seria campeão da Libertadores mais tarde (Paulo Autuori inteligentemente não alterou o esquema da equipe). Mas depois disso começaria sua via crucis. Foi para o Japão, voltou com o rabo entre as pernas, e teve uma passagem tumultuada pelo Palmeiras. Quando parecia que ia engrenar no São Caetano, foi seduzido pelo Corinthians. Tirou o time da zona de rebaixamento do Brasileirão, mas não deu padrão à equipe. Escurraçou alguns jogadores como Mascherano e Tevez, e viu vários - vários mesmo - outros atletas escaparem das suas mãos por pura incompetência da diretoria do time.

Hoje, não sorri mais como no tempo em que treinava os meninos da Vila e voltou a ser carrancudo e ranzinza. Mas, um argumento usado ad nauseam e que é um pavoroso lugar-comum, é chamar Leão de autoritário e esculachá-lo por conta disso. De fato, ele é. E os outros? Muricy é um docinho de pessoa, assim como o elegante Vanderlei? E o treinador mais louvado e incensado do país, Bernardinho, que fala muito grosso com mulheres e alivia com homens? Será ele um exemplo de ponderação?

Na verdade, parece que as pessoas pedem por um tipo de técnico "discplinador", eufemismo para autoritário, que trate os jogadores como crianças arredias. "Boleiro tem que ter rédea curta", pregam os sábios. Talvez como qualquer empregado, garçom ou coisa que o valha. Quem comanda tem que mandar de fato, pensam, refletindo um ranço histórico da sociedade brasileira. Será que é só o Leão que age assim? Se ele fosse bem sucedido no Timão, seria tão questionado por seu autoritarismo?

segunda-feira, abril 02, 2007

As quartas-de-final da Liga dos Campeões

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Amanhã, terça, e quarta-feira acontecem os jogos de ida das quartas-de-finais da Liga dos Campeões da Europa. Para quem puder ver ao vivo nos canais ESPN (infelizmente não é o meu caso), é um prato cheio. Quem não puder, poderá ver os tapes.

A Inglaterra colocou três times entre os oito: Chelsea, Liverpool e Manchester United. Os italianos Roma e Milan, o holandês PSV, o espanhol Valencia e o alemão Bayern de Munique completam a lista. Na terça-feira, o grande clássico Milan x Bayern de Munique, no San Siro, em Milão, é a grande atração, embora seja provável que, pelas características dos dois times, o futebol não seja dos melhores. É um duelo imprevisível. Jogando um futebol feio e pragmático, o Milan passou pelo Celtic da Escócia nas oitavas com um gol de Kaká na prorrogação. Mas a força de sua camisa pode levá-lo às semifinais. Mal no campeonato alemão, o Bayern Munique é uma incógnita, mas tem tradição. Nas oitavas, eliminou o Real Madrid.

Na quarta-feira, o jogo que mais chama a atenção é Roma x Manchester. Considerado um dos favoritos ao título, o time inglês – que se classificou ao bater o fraco Lille, da França – tem pela frente um dos melhores times da Europa no momento (não se sabe até quando), a Roma, que eliminou fora de casa o forte Lyon na fase anterior, vencendo por 2 a 0. O Liverpool vem credenciado por ter superado o antes favorito Barcelona, de Ronaldinho Gaúcho. Pega o PSV, que joga um futebol muito distante da bela escola holandesa.

O sempre forte Chelsea (que despachou o Porto) joga com o Valencia (que eliminou a Inter de Milão). O time inglês é favorito, mas o Valencia, tradicionalmente, dá trabalho.
Junto com Van Nistelrooy do já eliminado Real Madrid, Kaká (foto acima) é o artilheiro da competição, com seis gols.

Confira a programação

Terça – 03 de abril

Ao vivo
15:45 - PSV X Liverpool - ESPN Brasil
15:45 - Milan x Bayern Munique – ESPN

VT
00:00 - Milan X Bayern de Munique - ESPN Brasil
*17:45 e 22:00 - PSV X Liverpool - ESPN
* O canal dá os dois horários para o VT na programação

Quarta – 4 de abril

Ao Vivo
15:45 - Chelsea x Valencia - ESPN Brasil
15:45 - Roma x Manchester United - ESPN

VT
17:45 - Chelsea x Valencia - ESPN
00:45 - Roma X Manchester United - ESPN Brasil

Estavam superestimando o Palmeiras

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Um título alternativo para o post seria: Palmeiras não segue na Copa do Brasil. Pelo título que ficou, naturalmente é uma resposta ao "Estão subestimando São Caetano e Bragantino".

O Ipatinga foi derrotado pelo Atlético Mineiro no estádio Independência, em Belo Horizonte, no domingo, dia 1º. O gol de Coelho deu a classificação ao clube, segundo colocado no estadual há dez partidas sem perder (sem contar outras duas pela Copa do Brasil). Segundo consta, a atuação atleticana foi pouco convincente.

Mesmo com o revés no estadual e numa campanha mediana, o Ipatinga tem tudo para seguir na Copa do Brasil. O possível desfalque de Edmundo na quinta-feira, principal jogador do Palmeiras, a vantagem de 2 gols adquirida na primeira partida e a pouca capacidade do time paulista de reagir em partidas decisivas são o que sustenta a argumentação.

No estadual, apenas contra o Paulista de Jundiaí, em janeiro, e contra o Sertãozinho, em março, o time saiu atrás no marcador e conseguiu virar. Nas outras ocasiões em que tomou o primeiro gol da partida, foram empates e derrotas. Em momentos decisivos, como no jogo contra o Noroeste, em 7 de março, quando poderia ter subido às quatro primeiras, perdeu em casa. Contra o São Paulo, no Morumbi, dia 1º de abril, outra derrota.

Tendo de vencer por três gols de diferença para se classificar, ou por 2 a 0 para levar para os pênaltis, o retrospecto não é favorável. Com Edmundo baleado e Valdívia ainda instável, é difícil imaginar vitória tão larga.

Para piorar, o time vai precisar mostrar reação também no campeonato Paulista. O Bragantino tem o Sertãozinho fora de casa e o Barueri em Bragança. Nada muito complicado. Já o São Caetano pega dois na corrida contra o rebaixamento: em casa o São Bento e como visitante o Rio Branco.

Como o time de Parque Antartica depende de tropeços dos adversários, além de fazer o dever de casa, a lua-de-mel do técnico Caio Jr. com a torcida tende a acabar em breve.

Estão subestimando São Caetano e Bragantino

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Parece consenso entre a mídia esportiva - e mesmo entre os colegas futepoquenses - que a final do Campeonato Paulista será disputada por dois dos chamados "times grandes". A aposta óbvia é Santos x São Paulo e por isso já existe até briga, nos bastidores, pela definição dos locais dos jogos decisivos. Foi só o Palestra reagir nas últimas duas ou três rodadas para que já dessem sua classificação como certeza absoluta - e alguns otimistas apostaram até num Santos x Palmeiras na final. Para mim, isso é subestimar demais os outros clubes que brigam por vaga nas semifinais.
O São Caetano, por exemplo: é um dos times mais regulares da competição. Tem 10 vitórias, sendo 4 fora de casa. Entre seus destaques estão Somália (foto), o artilheiro do campeonato, e Douglas, um meia realmente muito promissor. O time vai fazendo uma campanha semelhante a de 2004, quando chegou desacreditado à segunda fase e atropelou São Paulo e Santos antes de conquistar o título contra o Paulista de Jundiaí.
Outro clube que ninguém está prestando atenção, no momento, é o Bragantino. Seus principais artilheiros, Alex Afonso e Everton, merecem atenção. O time fez 33 gols - é o quarto melhor ataque, empatado com o Noroeste. E tomou só 15 gols até aqui, sendo a segunda melhor defesa. Mesmo assim, a mídia esportiva só fala de Santos, São Paulo e Palmeiras e ninguém analisa ou comenta com mais detalhes (e respeito) o trabalho desses clubes que correm por fora.

É claro que Santos e São Paulo são, disparados, os melhores do futebol paulista. Mas a segunda fase, a partir das semifinais, é outro campeonato. E esses times, digamos, "medianos", levam sempre a vantagem de não enfrentarem qualquer tipo de pressão, pois não têm torcida expressiva e não estão disputando a Libertadores em paralelo. É aquela coisa: se perderem, deu o óbvio; se ganharem, parabéns.
Por isso, não acho que a final entre dois "grandes" seja uma certeza incontestável. Muita gente graúda já se deu mal por pensar assim. De qualquer forma, pela vontade, aplicação e poder de reação que os limitados São Caetano e Bragantino (e memo o Paulista de Jundiaí) vêm mostrando nessa reta final, penso que a próxima fase do Paulistão será bem emocionante. E sem essa de "já ganhou".

Carta Maior sai do ar

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Pois é, e lamentavelmente quem tentou entrar em http://agenciacartamaior.uol.com.br/ constatou que a Agência Carta Maior saiu mesmo do ar. Triste. E preocupante. Mostra a precariedade com que a chamada imprensa independente trabalha, a dificuldade que tem para sobreviver.

Concorde-se ou não com a linha editorial da agência e de outros veículos que insistem em desafinar o coro dos contentes (Torquato Neto), ela tinha (espero que este verbo no passado não seja definitivo) uma importância muito grande na web, como fonte de informações e, principalmente, de análise a partir de um ponto de vista "do lado de cá" do espectro político.

Eu tenho motivos particulares para lamentar. Os jornalistas Betch Cleinman, Antônio Martins e eu participamos do que se poderia chamar de embrião de Carta Maior, em 1999. Atualizávamos diariamente e tinha uma edição semanal. Falo embrião porque nem mesmo o Flávio Aguiar parece considerar a existência de Carta Maior antes de 2000, como mostra seu editorial da semana passada, embora já então (1999) a agência estivesse no ar, ainda que precariamente. Mas com o mesmo estilo que depois consolidou. Saí da promissora agência em março de 2000, para trabalhar na Revista Submarino.

Seja como for, eu torço para que Carta Maior encontre forças e volte ao ar.

domingo, abril 01, 2007

3 a 1

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22 min do segundo tempo: falta para o Palmeiras não marcada pelo árbitro no meio de campo. Richarlyson pega a sobra, avança, chuta no ângulo e faz um golaço. Finalzinho de jogo e Arnaldo César Coelho na Globo aprova a arbitragem do Wilson Luiz Seneme: "manteve a disciplina". Resultado: 3 a 1 para o São Paulo.

Primeiro tempo: de novo, apito tricolor

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Volto a dizer. Não tem pra ninguém. Se é pra errar, que se erre para o tricolor. Se é pra marcar aquele pênalti para o tricolor, teria que marcar uns 5 pênaltis por jogo. Mas, pro tricolor, marca-se.

Nem Deus alcançaria aquela bola, mas foi pênalti pro tricolor. A TV tem que repetir a jogada 20 vezes pra se concluir que foi falta (nem falta foi), mas o juiz viu pênalti incontinenti. Pro tricolor. Não há bom senso quando o tricolor joga.

Sinceramente, se eu fosse tricolor, teria vergonha. Ainda estamos no intervalo. Talvez o juiz compense no segundo tempo. Mas eu queria que um juiz (no cômputo geral de um jogo) decidisse contra o... tricolor.

Trivela, de olho na Copa América

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No Trivela, há um resumo dos amistosos das equipes americanas na semana, seleção por seleção. É um gria para quem quer acompanhar a Copa América de 2007, sediada na Venezuela.

Destaco a Colômbia:

Resultados: 3 x 1 Suíça e 2 x 0 Paraguai
Certamente a Colômbia é a seleção que termina a semana com mais motivos para comemorar. A equipe de Jorge Luis Pinto mostrou consistência e um esquema de jogo que começa a se definir. Os zagueiros Arizala e Ivan Córdoba foram testados nas laterais e responderam bem, sobretudo contra a Suíça. O zagueiro Mosquera também deu segurança à defesa, permitindo que Viáfara e Dominguez trabalhassem com tranqüilidade no meio-campo. No ataque, quem começa a ganhar espaço é Chitiva, do Pachuca.

P.S.: Enquanto isso, em Johanesburgo, a Bafana Bafana, do técnico brasileiro Carlos Alberto Parreira, estreiou mal, com derrota para a Bolívia por 1 a 0.

Difícil jogar futebol

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Tá no UOL Esportes, sobre o empate entre Corinthians e Sertãozinho, por 2 a 2, em pleno Pacaembu. O texto começa com o seguinte nariz de cera:

A meta estabelecida pelo Corinthians para o restante do Campeonato Paulista era manter a dignidade e honrar a camisa do clube com vitórias nas últimas partidas da competição. Mas nem isso o time do Parque São Jorge conseguiu fazer.
Mais adiante, o volante Magrão dispara, ao reconhecer o direito da torcida de cobrar atuações melhores do time: "Eu tenho apenas que me preocupar em jogar futebol, e está difícil fazer isso."

Então tá.

sábado, março 31, 2007

Direitos? Que direitos?

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Antonio Cruz/Ag Br
Fruto de greve, paralisação, motim ou seja lá o que for, o caos a que assistimos nos aeroportos é indesculpável. Ao contrário de CPIs com fins políticos, deveria trazer à tona de novo, a meu ver, isto sim, uma discussão séria no âmbito do Parlamento sobre a necessidade de se regulamentar a greve de setores essenciais do serviço público. Limitando esse direito, óbvio, como defendeu até mesmo o presidente Lula, que foi por isso duramente atacado há algumas semanas, já que ameaçou o “sagrado” direito de uns achincalharem o Direito (com D maiúsculo mesmo) dos outros, no caso o consumidor dos serviços do transporte aéreo e o cidadão. Resumindo, o Brasil.

“Nós estamos com um gravíssimo problema que afeta a segurança nacional”, teria dito o novo ministro da Comunicação Social, Franklin Martins. Mas o velho ministro da Defesa, Waldir Pires, que parece encarnar como ninguém o personagem lendário do bobo da corte, continua a ser uma figura decorativa, sem autoridade, que não sabe de nada, nada resolve, nada vê. É vergonhoso. O presidente da República quis preservar a figura histórica do Waldir Pires, por sua folha se derviços prestados ao país, pobrezinho.

Em qualquer país sério do mundo, um ministro gagá como esse sequer teria assumido. A crise se prolonga há seis meses e nada acontece. O ministro continua lá, preservado, e atravessou incólume até mesmo a reforma ministerial. Parece que teremos que nos acostumar ao caos como algo normal. A nova paralisação, como diz a Agência Brasil, “ocorreu um dia após uma liminar do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), ter determinado o desarquivamento do pedido de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Apagão Aéreo”.

O governo aceitou conceder uma gratificação salarial de emergência e garantiu que nenhum grevista será punido. Ótimo. Danem-se os cidadãos. Salve os direitos dos controladores de vôo.

Ele vende cachaças, mas bebe só cerveja

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Nivaldo Gomes de Oliveira, dono da Solution, tem em seu escritório, perto da avenida Paulista, cerca de 2 mil cachaças diferentes. Seria mais um distribuidor, não fosse por uma peculiaridade: só bebe cerveja.

A empresa de importação e exportação e distribuição, se dedicava apenas a matériais industriais, equipamentos de proteção individual de trabalhadores etc. Foi para trazer itens do estrangeiro que foi chamado por dois empresários que, no início da década de 90, decidiram lançar uma nova marca da que matou-o-guarda.

Para se diferenciar num mercado dominado pela baixa qualidade das levanta-defunto de Pirassununga, queriam importar um modelo de garrafas. Nivaldo ouviu, desconfiado, todas as qualidades da bebida. Ao conhecer o pedido dos interlocutores, respondeu:

— Não recomendo... Por mim, valeria a pena. Eu trago as garrafas, vocês lançam o produto, eu faturo o meu e vocês os seus. Daqui uns anos, na hora de repor, se o vidreiro do exterior fechar, toda a identidade construída vai por água abaixo, porque o recipiente vai ter que mudar...

Convencidos diante de um modelo similar nacional, pediram que o convidado permanecesse para uma rápida apresentação de uma consultoria contratada para assessorar o lançamento. À época, o interesse dos fabricantes era comercializar por R$12 cada garrafa de um litro, mas contrataram uma pesquisa de mercado para conhecer a viabilidade da idéia. Os resultados eram desanimadores. O máximo que poderiam obter por unidade era R$9, indicava o levantamento.

Nivaldo se ofereceu para conduzir um outro estudo. Nunca fora capaz de diferenciar as pingas – todas iguais a seu ver, davam a mesma dor de cabeça quando misturadas na caipirinha e consumidas em excesso. Mas se os empresários estava tão confiantes, se garantiam que era tudo aquilo, poderiam apostar uma verba extra em outra enquete.

Dez dias depois, os resultados apontavam que o preço projetado poderia vender bem. Tudo dependia de que tipo de manguaça se entrevistava. Questão de segmentação.

Os satisfeitos empresários, pediram a Nivaldo que fizesse a distribuição. Depois de muita resistência, cedeu. O resultado, para o cervejeiro que vende cachaça, está aí.

Em tempo, a marca lançada era a Espírito de Minas que, hoje, é vendida em embalagens de 750mL por R$ 27 a R$36. A dose não sai por menos de R$4 em botecos paulistanos metidos.

sexta-feira, março 30, 2007

Momento do mé: Serra das Almas

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Em tonéis de guarapeira descansa uma das mais conhecidas cachaças com certificação orgânica, a Serra das Almas. Produzida em Rio de Contas, na Chapada Diamantina, na Bahia, a péla-goela da linha ouro tem o tom amarelado das envelhecidas, mas um acento diferente no sabor.

Quem oferece é Nivaldo, da Solution, distribuidora de 2 mil rótulos, instalada em São Paulo. O engenheiro que virou cachaça será tema de outro texto futuro.

A adoção do padrão orgânico é um nicho que algumas preciosas passaram a adotar a partir da década de 90. No caso da Serra das Almas, são 24 pequenos produtores de Rio de Contas dedicados ap alambique. Como a certificação informada na página da lamparina (no Instituto Biodinâmico e do Commercio Alternativo da Itália) só foi obtida por cinco deles, os outros vendem seu mé para ser engarrafado sem o selo ambientalista.

A danada provada foi a ecologicamente correta, que desce macia e deixa um sabor de diferente, dos tonéis de guarapeira. Nunca tinha provado nenhuma envelhecida nessa madeira. Mas vale a pena.

No mesmo segmento das orgânicas, o Nivaldo da Solution me apresentou outras garrafas, como a Tietê e a Tiquara, ambas do sítio São Benedito, de Arealva, em São Paulo, bem como a Terra Vermelha, tipo exportação, com selo da USDA, o departmento norte-americano de agricultura. Mas se eu experimentasse todas elas, não continuava o dia. Juro que só anotei os nomes.

A vanguarda da revolução

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De um jornalista embrenhado na cobertura de agências de notícias:
"Esses controladores (de vôo) são a vanguarda da revolução. O dia em que quiserem exigir qualquer coisa, é só fazerem greve que o país pára".

Santos x Palmeiras

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A incidência impressionante de posts sobre o Palmeiras e seu astro Edmundo no blog é, eu diria, um sintoma de que o Palmeiras de fato parece que quer ser campeão.
Bom, eu devo reconhecer que sou fã incondicional do Edmundo. Acho que as coisas estão dando muito certo para o Palmeiras na reta final, o Animal está iluminado, o bandeirinha erra a favor, os golaços aparecem, a tal "sinergia" rola.
Acho que a final será Santos x Palmeiras. Vai ser muito legal se isso acontecer. Desde que eu gosto de futebol, essa final nunca aconteceu, e lá se vão décadas. Seria uma final maravilhosa.

Ronaldinho Gaúcho faz mais do que o Eto´o

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O atacante camaronês Eto'o declarou, sob comentários agudos do Futepoca, que o inglês David Beckham podia até ser mais bonito, mas que ele, Eto'o, era melhor jogador de futebol. Mais pode ser lido em toda a imprensa (como no Estadão).

Pois Ronaldinho Gaúcho, o belo, foi além. Desbancou o britânico do trono dos mais bem pagos do mundo esportivo. No quesito beleza, os comentaristas podem opinar.

Foram € 23,5 milhões no bolso do irmão do Assis. Por sua vez, o marido da ex-Spice Girl Victoria faturou módicos € 23,2 milhões. De olho na disputa pela herança entre os três filhos do casal, Beckham já garantiu que 2007 marcará sua volta ao topo da lista dos esportistas mais bem pagos do mundo, segundo a Forbes, com sua transferência para o Los Angeles Galaxy (créame, en español).

Com a diferença entre os salários (€ 300 mil) de 2006, um manguaça hipotético poderiam, com alguma assessoria, consumir 330.540 garrafas de cerveja no Bar do Vavá. Dado que o referido estabelecimento de etilização está prometido para ter suas portas fechadas em abril, seriam 11 mil garrafas por dia. Em um ano, 900 por dia.

Depois acham estranho que o Maradona vire alcoolatra.

Agora vai

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Na segunda citação do Terra Magazine do dia, mais precisamente do blog do Boleiro, a diretoria do Palmeiras avisa: agora sai da lama.

Tiveram a idéia de arrecadar dinheiro. Vender camisas comemorativas (dos 200 jogos do Edmundo, do "título mundial" de 1951, da estrela adquirida de presente junto à Fifa etc.). A melhor parte, só o economista diretor do clube e com um monte de amigos no governo poderia ter a idéia.

Luiz Gonzaga Belluzzo (foto) – que diz que Mustafá está sendo um espírito de porco (sic) – conseguiu articular com a Caixa Econômica Federal um crédito de R$ 9 mil com o financiamento de cada um dos 1.200 títulos novos da Sociedade Esportiva Palmeiras postos à venda. Segundo a matéria, a Caixa paga à vista, e o parmerista a prazo. Os R$ 10,8 milhão que dá a continha de um vezes o outro, vão fazer bem pro caixa do clube. Mas eu é que não vou comprar.

Mas o Conselho de Orientação e Fiscalizaçã (Cofi) "aprovou também a criação da diretoria de planejamento, cujo responsável será Belluzzo. É dele a missão agora de atrair mais recursos para o clube." Pra lembrar, foi ele que, segundo contam, trouxe a parceria com a Parmalat.

Curioso, muito curioso.

Depois de assistir a lambança da MSI no Parque São Jorge, só acredito com títulos nas mãos.

Saindo pela tangente

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Continuando o assunto...
Os relações públicas que atendem o Henry Sobel foram rápidos. No dia seguinte à noticia de que o rabino havia sido preso na Flórida furtando gravatas de grife, sai a informação de que ele estaria internado no Hospital Albert Einsten. De acordo com o boletim médico divulgado pelo hospital, Sobel foi internado "devido a episódio de transtorno de humor, representado por descontrole emocional e alteração de comportamento." De acordo com os médicos, "por insônia severa, (Sobel) vinha fazendo uso imoderado de hipnóticos diazepínicos, causadores potenciais de quadros de confusão mental e amnésia."
Sem querer provocar... que coisa mais Fernando Vanucci, né não?

Ah, bom: é só cachaça...

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Depois de muita enrolação e especulações de toda sorte, o diretor médico da clínica Güemes, Héctor Pezzella, onde Diego Maradona (foto) está internado, em Buenos Aires, revelou que o ex-jogador sofre de "abstinência ao álcool". Segundo ele, Maradona continua à base de sedativos, para a "desintoxicação", e seu coração e fígado são acompanhados permanentemente. "O mais importante agora é passar o período do álcool excessivo", disse Pezzella, em coletiva à imprensa portenha, acrescentando que o ex-craque deverá ficar mais cinco ou seis dias na etapa de "desintoxicação". O especialista reconheceu que o tratamento é mais "complicado" porque Maradona já sofreu outras dependências químicas, mas descartou que ele sofra, por exemplo, de cirrose. No dia anterior, seu médico particular, Alfredo Cahe, havia dito que o ex-jogador trocou o vício da cocaína pelas bebidas alcoólicas. Cahe disse ainda que é cedo para saber se o ex-jogador terá que fazer tratamento contra o consumo de álcool.

Porco do Roger Waters explodiu quando voava do Morumbi em direção ao Parque Antarctica

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No último sábado, 24 de março, os 45 mil espectadores que acompanhavam o show do ex-Pink Floyd Roger Waters no Morumbi, em São Paulo, viram um porco inflável gigante (foto) sair voando do estádio e desaparecer, quando a banda tocava "Sheep". Pois o Terra Magazine conseguiu a façanha de entrevistar o cara que encontrou os "restos mortais" do porco, que, aparentemente, sobrevoou o Jockey Clube, cruzou o rio Pinheiros e, cerca de seis quilômetros depois do ponto de partida, explodiu e caiu perto do cruzamento entre as avenidas Henrique Schaumann e Paulo VI, no bairro de Pinheiros.

O trajeto percorrido sugere que o porco ia do Morumbi para o Parque Antarctica - "notório templo de adoração da figura suína", segundo o próprio Terra Magazine. "Estava em direção à Vila Madalena, vindo do Pacaembu pela Avenida Sumaré. Havia um grande pedaço no meio da avenida, após a estação Sumaré do Metrô. Inocentemente eu desviei, e ainda reclamei da sujeira da cidade. Não progredi mais de 50 metros até notar que aquela lona rosa só poderia ter caído do céu para estar espalhada daquele jeito", conta Daniel Moraes.
Para o rapaz, que providencialmente é palmeirense, o bicho poderia mesmo estar voando rumo ao Parque Antarctica. "Pode ser. A julgar pela cor, estamos falando de uma fêmea. Nada mais justo do que ela sair à procura de companhia - por sinal, boa companhia. É uma pena que a porquinha tenha caído antes de alcançar o Palestra. Ia nascer um porco 'mangueira': verde e rosa."

São Paulo é teste para enfrentar o Ipatinga

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Dos quatro primeiros colocados, o Palmeiras é o que vem apresentando maior evolução, segundo constata Conselheiro Acácio.

Aliás, o saudoso Conselheiro anda, como sempre, inspirando boa parte da crônica esportiva. Para um time que estava atrás do Corinthians até cinco rodadas atrás, a terceira colocação é uma ascenção incrível. Comparável à de 1992, um ano antes de o time patrocinado pela Parmalat sair da fila. Com um elenco que misturava cascudos e bons jogadores, liderados por Cuca, Mazinho, Evair e César Sampaio (mas que tinha Carlinhos e Maurílio, no banco), Otácilio Gonçalves — vírgula, o mestre Chapinha, exclamação – levou o time da penúltima colocação para a final contra o São Paulo. Perdeu os dois jogos da decisão.

No clássico deste final de semana, uma prévia do que muitos já apostam como semi-final. Os 4 a 0 diante do Rio Branco são uma recuperação. Uma vitória é crucial pro Tricolor caminhar para o fim da primeira fase cheio de moral

Para o Palmeiras, a classificação depende das outras partidas, contra Guaratinguetá, em casa, e São Bento, fora. Mais do que consolidar o destino à próxima etapa da competição, é chegar embalado para enfrentar o Ipatinga pela Copa do Brasil, tendo que vencer por três gols de diferença.

Que fase...

quinta-feira, março 29, 2007

Edumundo

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Destaque da partida e autor do segundo gol palmeirense, Edmundo completou 200 jogos com a camisa alvi-verde de Parque Antártica. Nem mesmo o risco de ser suspenso do clássico do fim de semana, contra o vice-líder São Paulo, caso fosse advertido com cartão amarelo tiraram do camisa 7 a gana de correr e de dividir. Como dividiu o atacante. Diferente dos pernas-de-pau, as divididas foram sinal de vontade.

No primeiro tempo que acompanhei inteiro, Edmundo perseguiu o gol com sangue nos olhos. Quase marcou de falta, quase marcou em dividida com o goleiro... Na segunda etapa, que acompanhei pelo rádio, logo no início, antes mesmo de dar o passe para Osmar desperdiçar, Edmundo passou por três defensores do América entrando na área, mas foi prensado ao tentar o chute. No golaço que fez, deram mais de meio metro, entre três. Embora a queda de maduro do zagueiro Marcos Paulo tenha tornado o lance meio esquisito, Edmundo mandou lembrar que não pode ser deixado assim tão solto (cendo depois o VT, Edmundo faz a jogada impecavelmente, mas não dá pra dizer que ele deixou o beque sentado... o atacante segura a bola e, ao ver o adversário se desequilibrando, limpa para a direita para bater).

Nem mesmo o gol do América anulado injustamente quando a vitória simples era mantida, nem o chute à là Ronaldinho Gaúcho contra a Inglaterra de Michael no primeiro tento verde tiraram o sabor da festa do Animal.

Nem campeão do interior

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Terminasse hoje a primeira fase do Paulista, o título de Campeão do Interior seria preservado. É que o Corinthians, empatado em 24 pontos com Noroeste e Guaratinguetá, perde em saldo de gols para ambos.

O time vizinho de Aparecida tampouco se classificaria. Além do bauruense, Bragantino, Paulista e Ponte Preta seriam os classificados.

Isso o Cidade Alerta não vai noticiar! Nunca!

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Tá no site Terra e, a pedidos, publico aqui na íntegra - já que o Cidade Alerta não vai noticiar nada e, como observou o Glauco, "com certeza é política e, se marcar, tem cachaça na história...". Então, prepare o seu coração:

"Sobel é preso acusado de furtar gravatas nos EUA
(Felipe Gil/ Redação Terra)
O rabino Henry Sobel (foto), presidente do rabinato da Congregação Israelita Paulista, foi preso na última sexta-feira, dia 23, acusado de furtar quatro gravatas em três lojas de grife na mesma avenida de Palm Beach, no estado da Flórida, Estados Unidos.
De acordo com o site do escritório do Xerife do condado de Palm Beach, Sobel foi preso sob três acusações por furto às lojas Louis Vitton, Gucci e Giorgio's Palm Beach. Ele teria pego quatro gravatas. O endereço em São Paulo dado por Sobel no departamento de polícia é mesmo do rabino.
As acusações estão sob os números 2007016314, 2007016315 e 2007016316. De acordo com o site, ele foi preso às 18h45 (horário local) de sexta e liberado às 15h30 de sábado, dia 24.
A assessoria de imprensa da Congregação Israelita Paulista (CIP) informou que a diretoria da CIP se reuniu no final da tarde desta quinta-feira, sem a presença de Sobel, para discutir o assunto. Foi confirmado também que o rabino está no Brasil.
Sobel foi liberado no sábado após pagamento de fiança. Segundo o jornal Palm Beach Daily News, o valor foi de US$ 3 mil. O site do escritório do Xerife do condado de Palm Beach traz o registro fotográfico de Sobel na delegacia. O boletim de ocorrência do fato, assinado pela policial Michele Pagan, diz que ela foi chamada às 12h40 (horário local) à loja Louis Vitton e que uma funcionária suspeitava do furto de uma gravata, supostamente ocorrido cerca de 20 minutos antes.
A policial relata ter assistido ao vídeo do circuito interno da loja e visto um homem branco, de cabelos grisalhos, usando camisa de mangas compridas, na seção de gravatas.
Depois, ele aparece dobrando a gravata e após ficar cerca de dez segundos fora do alcance das câmeras aparece novamente sem nada nas mãos. A gravata não foi encontrada na área da loja que não estava visível para as câmeras.
A policial relata que abordou Sobel às 14h09 em uma avenida e se aproximou dizendo que investigava um incidente na loja Louis Vitton. Sobel teria se identificado e respondido imediatamente que não havia pego nada e que não tinha entrado na loja. A policial chamou por reforços.
Após negar o furto, Sobel teria se oferecido para pagar pela gravata. A oficial acrescenta que, após conversar com o rabino, ele admitiu o furto e afirmou que a gravata estava em seu carro, estacionado em uma garagem próxima. A policial afirma que Sobel permitiu
O carro em questão seria um Toyota Avalon azul, ano 2007. Lá estaria uma sacola vermelha com uma gravata vermelha da Louis Vitton com etiqueta de preço indicando o valor de US$ 170. No carro foram encontradas outras gravatas. Segundo o boletim de ocorrência, os valores chegam a US$ 680.
Quando a gravata da loja Gucci estava sendo devolvida pela policial, ela assistiu ao vídeo interno da loja, que mostraria Sobel retirando uma gravata rosa de uma prateleira e colocando-a no bolso direito de sua calça."
Ps.1: A cereja do bolo é que o crédito da foto que ilustra o post é nada menos que Departamento de Polícia Palm Beach/Divulgação.
Ps.2: Na página do site Terra (http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI1516367-EI5030,00.html) tem links para ver as páginas do Boletim de Ocorrência. Bizarro...

O "olhar feminino" do futebol

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Assisti à partida entre Santos e Corinthians ontem à noite pela Band e fiquei chocado ao cosntatar como uma transmissão esportiva pode retroceder e ratificar preconceitos que pareciam, no mínimo, mais envergonhados nos últimos anos.

O jogo era narrado pelo veterano Luciano do Valle, comentado pelo ex-atleta Neto e com reportagem de Fernando Fernandes. A "novidade" da jornada, anunciada a toda hora com garbo e elegância pelo titular do microfone, era a presença de umA repórter em campo.

Como assim novidade, perguntará quem lê? A presença das mulheres no jornalismo esportivo já tem se tornado rotina e tende a crescer cada vez mais. Mas o caráter inusitado do trabalho da moça, "conduzida" por do Valle, é que ela tinha como função traduzir o "olhar feminino" da peleja.

Por "olhar feminino" entendam comentários que vinham elucidar questões como "Fulana, quem está mais elegante hoje? Luxemburgo ou Leão?". E lá ia a repórter discorrer sobre as vestimentas de ambos, decretando um empate no quesito. E tome elogios do locutor, como se estivesse tratando com uma néscia.

Assim se seguiram diversas pérolas, até mesmo um pedido especial do âncora. "Você podia perguntar pro Leão o que ele faz pra não desarrumar o cabelo mesmo quando ele fica nervoso?". A proto-piada é repetida no segundo tempo.

Na segunda etapa, aliás, um lance capital na partida. Fábio Costa volta com a camisa trocada no intervalo. Após mais de dez minutos, quando qualquer um já percebeu a mudança - e se não percebeu é porque pouco importa - o Santos perde um lance na área corintiana e a repórter "anuncia" a troca do arqueiro peixeiro. Do Valle se sai com essa, mal contendo o entusiasmo: "Só mesmo olhar feminino pra notar, com a bola do outro lado, que o goleiro tinha trocado a camisa".

Quando você acha que já viu toda sorte de besteiras em uma transmissão, ainda tem que suportar uma "novidade" com esse inacreditável espetáculo de preconceito.

O que é que a rapadura tem?

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Aconteceu!
Às vésperar do milésimo gol do Romário, o mais velho jogador profissional do mundo, Pedro Ribeiro Lima, de 58 anos , marcou seu primeiro gol. A façanha aconteceu na derrota do glorioso Desportivo Perilima frente ao Campinense Clube, pelo Campeonato Paraibano.
Segundo relatos, no momento em que o árbitro marcou um pênalti para o Perilima, as torcidas, em coro, bradaram seu nome, o incentivando a cobrar a penalidade. Não sei se o pedido da torcida adversária se deu pela certeza de que ele não faria o gol ou se o cara já é tão folclórico a ponto de inspirar uma manifestação conjunta tão comovente.
O que importa é que o pênalti foi bem batido, e Pedro pôde comemorar seu tento. O estádio ficou em festa.
Resta saber se ele vai se aposentar por cima da carne-seca (ou da rapadura, a grande financiadora do Perilima) ou se a promessa de jogar até os 60 anos continua valendo.

Aqui, o post de fevereiro sobre Pedro.
Aqui, link para o blog do Juca Kfouri, onde primeiro li sobre a façanha.

Inflação iminente no mercado de "mundiais"

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Segundo o Lance!, é mesmo certeza que a CBF vai reconhecer oficialmente a Copa Rio de 1951, vencida pelo Palmeiras, como um Mundial de Clubes. O jornal dá hoje enorme chamada de capa e seis páginas internas sobre o assunto. Como a polêmica já motivou dois outros posts nesse blog, não vou me ater ao mérito de o torneio merecer, ou não, tal status. Se a Fifa corroborar, vai ser Mundial e pronto. Como no caso do Corinthians, "campeão" em 2000, os rivais que esperneiem.

Acontece que, se a maior entidade do futebol mundial realmente ratificar a iniciativa da CBF, isso vai abrir precedente para uma verdadeira inflação no mercado de “mundiais” de clubes. Para começar, a Copa Rio teve uma segunda edição, em 1952, que foi vencida pelo Fluminense (foto) – da qual participaram, também, Grasshoper (Suíça), Peñarol (Uruguai), Sporting (Portugal), Saarbrücken (Alemanha), Libertad (Paraguai), Áustria Viena (Áustria) e Corinthians (derrotado pelo time carioca na decisão).

Não bastasse, houve uma terceira edição da competição em 1953, desta vez rebatizada de Torneio Octagonal Rivadavia Corrêa Meyer. O Vasco, campeão, derrotou o São Paulo na final. E participaram, ainda, Hibernian (Escócia), Olímpia (Paraguai), Sporting (Portugal), Botafogo, Fluminense e Corinthians. Tá, tudo bem, foi um torneio pra lá de fuleiro. Mas, se o Fluminense conseguir o mesmo que o Palmeiras, alguém aí duvida que o Eurico Miranda não vai querer reconhecer esse “mundial” também, e redimir a derrota para o Real Madrid em 1998?

Pra piorar, além desses torneios disputados no Brasil, houve na década de 50 outra competição similar, disputada na Venezuela entre 1952 e 1957 e batizada de Pequena Taça do Mundo ou Mundialito de Clubes. Na primeira edição, deu Real Madrid. Depois, em 1953, venceu o Millonarios (Colômbia). Entre 1954 e 1957, os campeões foram: Corinthians, São Paulo, Real Madrid e Barcelona. Vocês acham que os dois times paulistas, com o exemplo do Palmeiras, não vão querer legitimar esses “mundiais”? E a Fifa terá argumentos para negar?

Em sua campanha, o Corinthians derrotou Roma (Itália), Barcelona (Espanha) e seleção de Caracas (Venezuela). O São Paulo, por sua vez, enfrentou La Salle (Venezuela), Valencia (Espanha) e Benfica (Portugal). A partir de 1963, aconteceram outras edições não regulares e de caráter amistoso desse torneio, que passou a se chamar Troféu Cidade de Caracas, até sua última edição, em 1975. O São Paulo venceu a primeira, em 1963.


Para complicar ainda mais o “surto de mundiais”, outro clube brasileiro, o carioca Bangu, também poderá se animar a reivindicar o seu. Ele ganhou o Torneio de Nova York, em 1960, superando Red Star Belgrade (Iugoslávia), Sampdoria (Itália), Sporting (Portugal), Norrkoping (Suécia) e Rapid Wien (Áustria).

Por fim, como abordei neste blog no início de janeiro, temos a Supercopa dos Campeões Intercontinentais, conquistada pelo Santos em 1968, depois de bater Racing (Argentina), Peñarol (Uruguai) e Internazionale (Itália). Em sua última edição, em 1969, o título ficou com o Peñarol, mas não houve participação de europeus.

É o que eu digo: se a Fifa confirmar o “mundial” de 1951 para o Palmeiras, teremos uma avalanche de títulos reivindicados nos próximos anos. E, com o precedente, a maioria terá necessariamente de ser atendida. Ou não?

quarta-feira, março 28, 2007

Cantora cai em bar e quebra os dentes

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Nunca tinha ouvido falar, mas já ganhou minha simpatia: a cantora inglesa Amy Winehouse (foto) assumiu, em entrevista ao site Ultimate Guitar, que cancelou dois shows em Londres porque quebrou os dentes da frente depois de cair em um pub, onde encachaçou por uma tarde inteira. "Eu fiquei com um buraco enorme na frente da boca", contou a manguaça. Interessante é que seu primeiro sucesso, "Rehab" ("reabilitação"), trata justamente dos problemas da cantora com o álcool, já conhecidos publicamente. "Eu e a bebida temos uma relação bem intensa, de amor e ódio", assumiu Amy para um jornal brasileiro, recentemente. Pra completar, seu sobrenome, Winehouse, pode ser traduzido literalmente como "casa do vinho". Nem preciso ouvir: fiquei fã. Mas, para os curiosos: http://www.myspace.com/amywinehouse

Não é futebol nem política, só pode ser...

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Na pacata cidade de Cascavel, interior do Paraná, a maior rede de "lotéricas" se chama "Sucuri" e em cada canto da cidade tem um representante. O curioso é que a tal rede é, na verdade, uma série de espaços não-oficiais que se denominam casas de loteria mas só servem pra apostar no jogo... do bicho. A piada é tão pronta que nem me atrevo a imaginar a série de ilações possíveis...

De times e seleções

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Tento responder com este texto a questão objeto dos comentários e debate de uns posts abaixo (“Um outro Zé Roberto”). Que acabou com a seguinte indagação do companheiro Olavo: “se o Santos tivesse dois meias como Ronaldinho Gaúcho e Kaká você escalaria o Zé [Roberto] tão à frente?”

Essa pergunta é importantíssima, porque é uma falsa questão. É uma questão limitada a um universo parreirista, no qual o camisa 11 (chamemos assim) é um cara obrigado a marcar o lado direito do ataque adversário. Mas quem disse que assim deve ser?
Didaticamente, abaixo seguem as escalações de quatro times campeões (ou quase) que eu gostaria de citar.

Brasil campeão do Mundo em 1970 - Felix; Carlos Alberto, Brito, Piazza e Everaldo; Clodoaldo, Gerson, Tostão e Rivelino; Pelé e Jairzinho

Brasil derrotado pela Itália em 1982 – Valdir Peres; Leandro, Oscar, Luisinho e Junior; Cerezo, Falcão, Sócrates e Zico; Serginho Chulapa e Eder

Palmeiras bicampeão Paulista e Brasileiro 1972/1973 – Leão; Eurico, Luís Pereira, Alfredo e Zeca; Dudu e Ademir da Guia; Edu, Leivinha, César e Nei

Santos campeão Brasileiro de 2002 – Fábio Costa; Maurinho, Alex, André Luiz e Leo; Paulo Almeida, Renato, Elano e Diego; Robinho e Alberto

Eu gostaria de saber onde, nesses quatro grandes times, há um jogador engessado numa dada posição como Zé Roberto na seleção de Parreira. Mais do que um jogador “engessado” (Zagallo, Zé Roberto, Zinho...), o problema maior é o esquema engessado. O Márcio Guedes falou disso no Linha de Passe da última segunda-feira.

De maneira que, à pergunta: “se o Santos tivesse dois meias como Ronaldinho Gaúcho e Kaká você escalaria o Zé [Roberto] tão à frente?”, eu responderia assim (se eu pudesse escalar a seleção brasileira hoje): Fábio Costa (ou Rogério Ceni ou Gomes ou Júlio César); Ilsinho, Alex, Lúcio e Kléber; Elano (ou Mineiro), Zé Roberto, Kaká (ou Diego) e Ronaldinho Gaúcho; Robinho e Vágner Love. Quem ia se defender desse time?

Pode-se pensar em muitas variações em relação à escalação acima, mas essa seria uma seleção. Em termos de seleção, eu nunca vi nada mais belo do que a Holanda de 1974. A Laranja Mecânica. Era um time divino.

Mas, voltemos a falar apenas de um time, um clube, chega de seleção. E voltando à questão inicial: “se o Santos tivesse dois meias como Ronaldinho Gaúcho e Kaká” (valha-meu Deus!, Olavo, você não quer mais nada?), eu faria assim: Fábio Costa; Dênis (ou Pedro), Antonio Carlos, Adailton e Kléber; Maldonado, Zé Roberto, Kaká (ou Cléber Santana) e Ronaldinho Gaúcho (ou Pedrinho); Tiuí Henry e (resgatando) Wellington Paulista.

Nesse time (como no Palmeiras de 1996, por exemplo), quem ia dizer que o Zé Roberto teria que ficar engessado, num esquema engessado, marcando e encerando o jogo? Fala sério!

Michael Moore e eu

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Não é a mim que se refere o título, mas à película de 77 minutos que coloca o documentarista norte-americano Michael Moore como alvo de investigação. Em Fabricando Polêmica, cuja estréia mundial ocorreu no dia 10, mas chegou por São Paulo na mostra É tudo verdade, a acusação é de manipulação de imagens, entrevistas e informações. O Farenheint 9/11 (2004) é dos mais atacados, segundo as resenhas espalhadas por aí.

Moore ficou famoso inicialmente por Roger e eu (1989), em que passava uma hora e meia mostrando suas tentativas de entrevistar o então presidente da General Motors, Roger Smith, intercaladas com a vida dos operários demitidos de uma fábrica fechada pela empresa em Flint, cidade natal do gordinho de boné. A grande sacada do filme é que a entrevista não ocorreu, mas uma interessante história sobre o processo de produção globalizado – com todas as facilidades dos novos meios de comunicação e estratégias de logística – têm na prática. Depois de Farenheint 9/11 ele foi projetado à condição de ícone político.

Uma das grandes revelações de Fabricando... é que a tal entrevista foi concedida e gravada, mas não aproveitada no filme.

Depois, o mesmo modelo foi parodiado por ele mesmo em The Big One (1997), em que o foco é o presidente da Nike e a denúncia do uso de mão de obra infantil na Indonésia, ou em Tiros em Columbine (2002), com Charles Heston.

Os diretores, o casal canadense Rick Caine e Debbie Melnyk, eram fãs do cineasta. Tanto assim que a descrição do documentário Citizen Black, escrito, produzido e dirigido por eles em 2004, é "Inquérito no estilo Michael Moore sobre a personalidade de Conrad Black (um dono de jornais canadenses extremamente conservador e metido em falcatruas)".

Ao que consta, eles começam querendo entrevistar Moore, mas passam a desconfiar de tanto esforço para fugir das câmeras. Um cinegrafista terminou atingido por um soco da irmã de Moore. O filme investiga as manipulações produzidas nas falas e depoimentos editados.

O nome original, Manufecturing Dissent, é um trocadalho com o título do livro do linguista Noam Chomsky com Edward S. Herman, Manufecturing Consent, traduzido por aqui como Consenso fabricado. Tudo bem, já que Citizen Black usava o mesmo recurso em relação ao original do Cidadão Kane...

E assim, o cara que praticava o esteriótipo do estilo norte-americano de produzir documentários, é posto em xeque... Na página do cabra, não encontrei nenhuma declaração a respeito.

Tem na quinta e na sexta, no É tudo verdade de São Paulo.

Site do PCdoB desafia Aldo Rebelo

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O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo, é autor do Projeto de Lei nº 1676/1999 que veda estrangeirismos na língua portuguesa.

Enquanto isso, no Vermelho, página do PCdoB na internet, estampava na segunda-feira à noite: "Veja o vídeo que explica o 'Manifesto Comunista' com cartoons".

(a propósito, veja mesmo, porque é mais divertido do que este post ranzinza, embora não seja genial).

terça-feira, março 27, 2007

Crássico é crássico e vice-versa

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Nada há de mais assustador na imprensa esportiva (talvez na imprensa em geral) que apelar para chavões quando se tem preguiça de pensar, não se pesquisa nem se conhece sobre o que se está falando.

Explico: o chavão aí do título (e outros) continua a ser aplicado indistintintamente pelos colegas (argh!) quando não têm muito o que falar.

Vou usar como exemplo o futebol mineiro, que conheço bem e acompanho por minha óbvia e declarada paixão pelo Galo mineiro, que completou 99 anos no último dia 25.

Antes do clásico com aquele outro time de Minas, a maioria da imprensa dizia que o outro era favorito, porque estava em primeiro lugar na tabela enquanto o Galo rastejava na penúltima colocação. Mas sempre deixando a muleta: em clássico tudo pode acontecer...

Para a maioria que não acompanha e dá palpites sem saber, apenas olhando a classificação na tabela, essa era a realidade.

Ledo e Ivo engano. Mesmo mal à época, o time do Galo era superior ao outro, que tem uma das piores equipes dos últimos tempos. O que se comprovou nos 3 a 1, sendo que quem assistiu ao jogo viu que poderia ter sido uma goleada vexatória.

Para os desinformados, valeu o epíteto: crássico é.... Ou outra muleta, de dizer que quem está pior sempre reage nessas situações. Para contrariar, no mesmo final de semana, o São Paulo, com time superior derrotou o Corinthians. Mais aí vale o outro lado do crássico é crássico e tudo pode acontecer. Assim, os desinformados nunca erram.

Não tenho estatística nenhuma à mão e até seria interessante acompanharmos daqui por diante, mas a impressão é que em 80% dos casos os times melhores tecnicamente acabam vencendo, mesmo em clássicos. (sei que é óbvio, rarará)

Mas é bom pensar em outro jargão que se usa como verdade absoluta – que o futebol é o único esporte em que o mais fraco pode vencer o mais forte. Creio que não. Numa partida isolada, realmente um time todo encolhido na defesa pode "achar" um gol e acabar ganhando. Mas se forem analisados todos os jogos de um campeonato creio que os times mais bem-estruturados levam vantagem em 90% dos casos.

Basta ver que neste ano (e em outros), apesar dos tropeços, em SP devem chegar pelo menos três grandes nas quatro vagas das semifinais. E nem dá para dizer que o Corinthians, o grande que falta, atualmente é um time bom. Pode até ser campeão, mas por tradição, torcida etc.

Em Minas o título acho que ficará com o Galo pelos motivos expostos anteriormente, mas não deve sair dos dois grandes. E vale lembrar que no outro clássico que existe no Mineiro, dos dois times contra o América, deu a lógica e o rubroverde, com equipe bem inferior, perdeu feio e não deve escapar do rebaixamento (infelizmente).

Nos outros Estados, a preponderância dos mais fortes deve se repetir sem piedade. A zebra será isso mesmo, apenas zebra, e acontecerá raramente.



P.S. Estava para escrever esse "post" desde o crássico mineiro, mas, por falta de tempo, adiava. Agora com o "puxão de orelhas" do camarada Anselmo resolvi me dedicar mais à tradição futepoquense...

Búlgaros arrancam orelhas de grego a dentadas

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Dois torcedores búlgaros arrancaram com mordidas as orelhas de um grego durante uma briga em uma cafeteria de Creta, por causa da vitória da Bulgária sobre a Turquia por 4 a 1, pelas Eliminatórias da Eurocopa. Incomodado com a festa dos estrangeiros, o dono do local pediu silêncio, e os búlgaros reagiram de forma violenta. A vítima foi levada para o hospital e operada. Os agressores foram detidos. E aqui no Brasil o pessoal faz um puta alarde por um mísero vaso sanitário voando entre as arquibancadas. Que bobagem...(com informações da AFP)

Caninha 1951, homenagem às cinco coroas

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Recebi de torcedores do Parmera a dica do blog Parmerista. Como inclui cachaça, é obrigatório:

A mais famosas das cachaças industrializadas do país é a Pirassununga 51. O que pouca gente sabe é que a origem do nome da famosíssima pinga está relacionada com o nosso Verdão. Trata-se de uma homenagem à conquista da Copa Rio, no ano de 1951, ano em que o Palmeiras concluiu a conquista de uma seqüência de cinco títulos, as chamadas "Cinco Coroas".
A suposta prova é esta, apesar de apresentada sem identificação de origem:


A história tem as seguintes brechas: 1) "produto adquirido dos melhores fabricantes de Pirassununga" é, historicamente, um fato de improvável comprovação dada a origem e a qualidade duvidosa promovida pelos galões de alumínio em que são envelhecidos os litros da marvada; 2) se a cidade é Santa Cruz das Palmeiras, o nome tende a vir daí e não do Palestra Itália de nome alterado nove anos antes. 3) De acordo com matéria da página do STJ, de outubro de 2005, fala-se de propriedade rural adquirida pelo patriarca da família Piccolo em 1952. Embora o texto não inclua o passado do Luiz Piccolo, foi a única referência a terras da família na cidade que o Google pôde apresentar.

O interesse em desconstruir a história, embora não alcançada plenamente, deve-se ao fato de que não há orgulho em ter inspirado o nome da caninha de Pirassununga. Fosse uma alambicada artesanal, podíamos conversar.

Mas é divertido.

Futebol, política e literatura

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Do mais novo parceiro do Futepoca, o Sapoti da Japaranduba, do jornalista e escritor Urariano Mota, reproduzo um trecho de O Dono da Bola. Apesar do título que irmanaria os blogs, é mais à política e literatura que se dedica o


Até onde lembra a memória, por mais seletiva de momentos honrosos que ela, trapaceira, ergue à consciência, um momento é inolvidável das minhas ações no futebol. Por mais seletivas jogadas das quais a memória faz um grande time, um dream team, esta que lhes vou contar é a número 10, o rei, a rainha das rinhas, de todas. Em resumo, já lhes digo, eu tinha oito anos.

Nessa idade em que nascem os craques, em que já desponta neles o talento, eu, como todos os craques, adorava futebol. Adorar, no caso, quer dizer não pensar nem sonhar com outra coisa, é jogar, jogar, dentro de campo, fora de campo, com bola, sem bola, como tempos depois demonstraria Tostão, na seleção brasileira de 1970 no México.

Eu havia ganhado uma bola em 1958, quando o Brasil fora campeão na Suécia, lembro bem. O meu regalo de aniversário, que no México chamariam de cumpleaños, havia sido uma bola de látex, de borracha cinza, boa, grande, um presente e um regalo superior para todos os meninos que jogavam com bola de meia, que ficava redonda à custa de papéis, panos velhos e de trapos socados. Assim posto, assim orgulhoso e contente, dirigi-me à rua, que no meu caso era sair para o beco, percorrê-lo e atingir a esquina, onde em frente a um prédio em construção reuniam-se os meninos para jogar com bola de meia e inventar o impossível, fazê-la rolar como rolam as bolas de borracha. Pero nesse dia resistente na memória eu era a seleção (...)


A íntegra, no Sapoti de Japaranduba.

segunda-feira, março 26, 2007

Edmundo – um jogador em extinção

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Em tempos de Romário, é legal lembrar de Edmundo. Animal ou não, esse jogador admirável vai levando um Palmeiras antes desacreditado a chegar mais longe do que a própria torcida esperava.
Edmundo vai completar 200 jogos pelo Palmeiras na próxima partida em que atuar. E fez 91 gols com a camisa alviverde. É um tipo de jogador em extinção. Aquele que se identifica com o clube, que gosta do clube, que fala do clube com autoridade. Numa época em que “o ter é mais importante do que o ser”*, é um jogador invejável e uma figura humana muito rica.

É interessante isso, de um craque se identificar tanto com um time a ponto de ressuscitar para o futebol motivado por essa identificação.
A torcida do Palmeiras e o próprio clube têm obrigação de homenagear o jogador quando ele fizer o 100° gol com a camisa alviverde.
Se o Verdão vai chegar às semifinais (e, mais difícil, às finais) do Paulista ou não, “o Palmeiras vai até onde Edmundo conseguir levá-lo”, como disse o Paulo Vinícius Coelho.

* A frase acima citada (o ter é mais importante do que o ser) eu fiz questão de destacar do texto porque é uma frase quase satreana, eu diria, e dita por um jogador de futebol, o próprio Edmundo, na excelente entrevista concedida ao Bola da Vez da ESPN Brasil que foi ao ar esses dias (foto). Quem quiser assistir ainda vai reprisar (veja na programação no site www.espn.com.br).
Na entrevista, ele disse que se arrependeu de ter saído do Palmeiras em 1994, e que muitos problemas surgiram depois da saída. Afirmou que o Palmeiras está mais tranqüilo com a atual diretoria (citou o vice-presidente Gilberto Cipullo como alguém que está tentando ajudar a colocar o clube nos trilhos).
Em tempo, Edmundo começou sua primeira passagem pelo Palmeiras justamente contra o Marília, em 27 de janeiro de 1993. O mesmo Mac que o Palmeiras não teria vencido no último sábado se não fosse as duas assistências espetaculares e o próprio gol que ele fez nos 3 a 2.

Ela cozinha. Eu lavo e passo

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Deu na Folha de S.Paulo. O derrotado candidato à Presidência da República e ex-governador de São Paulo, sobre as vantagens da temporada em Harvard. Além de dar palestras, "outra coisa positiva é que tenho dividido as tarefas domésticas com minha mulher, a Lu. Ela cozinha, eu lavo e passo."

Custódio Coimbra/O Globo


Cerveja com os amigos ficou no passado, no tempo da campanha... E olha que passar as peças da Daslu exige muito mais cuidado.

Robbie Williams na seleção de Dunga

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Philippe Huber, suíço dono da empresa Kentaro, que cuida da organização dos amistosos do Brasil, diz que o time de Dunga "é formado por 11 Robbie Williams."

O cantor a quem o empresário se refere é o britânico da foto, ex-Take That. Os 11 suplentes foram esquecidos, a despeito do fato de apenas três atuarem no Brasil (Josué, Ilsinho e Kléber).

A preocupação ocorre após ataques de hooligans, cuja ação seria, no Brasil, atribuída a torcidas organizadas, ao ônibus da delegação brasileira (uma pedra no vidro e ganchos de ferro (?) atirados no gramado durante um treino). Por isso, foram escalados 400 seguranças para proteger os brasileiros, o que explica a comparação pra lá de duvidosa. O contingente equivale a um terço do número de agentes das polícias Civil e Militar empregados na segurança do presidente norte-americano George W. Bush, em sua visita a São Paulo, no início do mês.

O tal do Huber é quem garante as partidas da seleção canarinho em território europeu, seja na Inglaterra, na Suíça ou na Suécia. Tudo pra facilitar a organização. Os direitos de transmissão do campeonato suíço e da seleção do país vermelho e branco são da Kentaro.

O sujeito robou a cena ao supostamente chamar os torcedores suécos de idiotas por causa dos "atentados". "Disse que foram alguns idiotas", explicou neutramente o suíço. "Eles (jornais) é que generalizaram", propalou. As informações estão na Folha On Line.

É curioso como a CBF escolhe bem seus parceiros.

Os velhinhos também marcam

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Com o perdão do trocadalho com a tradução do clássico do bangue-bangue gringo Shane (de George Stevens, de 1953), faço a segunda referência do dia a outros blogs. Desta vez é ao Torero, que reparou que os artilheiros (ou matadores) dos estaduais de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Pernambuco são "balzaquianos" ou quase.

O quase é o Somália, do São Caetano no Paulista, e o Araújo, do Cruzeiro de no Mineiro, ambos na marca dos 29. Alex Mineiro, no Paraná, pelo Atlético, Marcelo Ramos no Santa Cruz de Pernambuco, Leandro Amaral e Romário (este com "trinta e onze anos", segundo o blogueiro santista), do Vasco, também fazem a festa. E ele não citou o Edmundo que, com 9 gols, corre por fora com fôlego de um menino de 35 anos. E vem salvando a pátria do Palmeiras.

Moral da história: "No atual estágio do futebol nacional, no qual os craques vão embora mal largam a mamadeira, (...) vida longa aos velhos matadores!"

Parece que funcionou...

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Como já noticiado pelo Futepoca, a diretoria do Palmeiras vinha tentando fazer a CBF e a Fifa reconhecerem como campeão do mundo o vencedor da Copa Rio de 1951, o alvi-verde, no caso. O blog do PVC dá como definida a disputa, favorável à demanda dos cartolas paulistanos...

Por mais que eu considere meio patética a tentativa, é claro que divertido pensar que o meu time seja campeão do mundo... Mais claro é que eu preferiria que isso fosse conquistado (ou que pelo menos que se chegasse mais ou menos perto) de um título atual. De preferência mundial, mas Paulistinha também serve.

A impressão que me dá, sinceramente, é que o Della Monica vai dizer que se o Verdão foi campeão da Libertadores durante a gestão do rival Mustafá Contoursi, na sua e atual, o clube de Parque Antártica foi campeão mundial. Ainda que no tapetão.

No frigir dos ovos, se isso garantir que o Mustafá não volte, tá valendo.

sexta-feira, março 23, 2007

Um outro Zé Roberto

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Outro dia o treinador Émerson Leão comentou que seu ex-pupilo Robinho, campeão brasileiro de 2002 pelo Santos comandado pelo “rei da selva”, estava triste, que não demonstrava mais a alegria de antigamente. Agora, leio uma matéria do Uol segundo a qual “o meia-esquerda Zé Roberto jamais havia vivenciado um período tão fértil como goleador”.

Segundo a matéria, “em seis jogos na competição sul-americana Zé Roberto marcou três vezes - 0,5 gol por jogo”, enquanto “precisou de 53 jogos na Liga dos Campeões da Europa para fazer também três gols - média de 0,05 gol”. Ou seja, na média, dez vezes mais. Segundo o site do Santos, Zé Roberto (na foto acima, comemorando o gol contra o Gimnasia na Vila Belmiro, dia 14) fez 44 gols nos 597 jogos de sua carreira (0,07 por jogo). Se ele mantivesse a média recente da Libertadores, teria feito no mesmo número de partidas não 44, mas 298 tentos. Enquanto Robinho está mais triste, Zé Roberto está mais alegre. Por que será?

Como se sabe, o camisa 10 do Santos está jogando hoje mais avançado e com mais liberdade sob Luxemburgo do que em sua época de futebol alemão e também da seleção brasileira do bolha do Parreira, que eternizou a célebre verdade de que “o gol é um detalhe”.

Pena que seja inevitável que eles tenham de viver mais tristes, amarrados sob táticas dos “gênios” fascistas como o Fabio Capello e outros. Inevitável pela grana que, como disse Caetano, “ergue e destrói coisas belas”.

quinta-feira, março 22, 2007

Romário maior que Pelé

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Sempre dá pra brincar com estatísticas, dados, números e tudo aquilo que é quantificável, mas não dá pra dizer que a Placar não arranjou uma pauta curiosa. Abaixo, o texto do autor da matéria André Rizek, retirado do seu blog Carta-Bomba.


É isso mesmo o que você está lendo aí em cima... Romário maior que Pelé. Pelo menos em uma coisa: gols marcados em competições oficiais.


Para quem diz que Placar não respeita o Baixinho porque não avalizamos a sua lista com 998 gols (contar gols nas categorias de base e em peladas de casados x solteiros não faz parte de nossos critérios), eis a capa da edição de abril, que começa a chegar sexta-feira nas bancas.


Trabalho do pesquisador Severino Filho mostra que o Rei marcou de 1957 a 1977 nada menos que 720 gols em torneios oficiais, jogando como profissional. Campeonato Brasileiro, Copa do Mundo, Campeonato Norte-Americano, Copa Rocca... Se o jogo é de campeonato, entra na lista. Ao todo, foram 63 torneios oficiais disputados por Pelé.


Romário jogou mais torneios: 87. Sua média é menor. Mas em números absolutos está para superar o Rei. Marcou de 1985 a 2007 a bagatela de 716 gols em competições oficiais (como profissional). Ou seja: depois de marcar aquele que considera o seu gol mil, o Baixinho estará a dois gols de se igualar a Pelé como o maior artilheiro de competições oficiais da história do futebol.


E ainda tem mais. Romário foi artilheiro em 27 competições (das 87 que disputou). Pelé foi o goleador em 24 (nas 63 que disputou).


Fica claro aqui que, na média, Pelé ainda é insuperável. Estamos falando de números absolutos, quantidade de gols. Como se fala de número absolutos (e não em média de gols) para dizer que Ronaldo é o maior artilheiro da história das Copas, que Souza foi o goleador do Brasileiro de 2006.


O mais curioso disso tudo: Romário estás prestes a superar Pelé e nem sabia disso...

Lula chama banqueiro para pasta do desenvolvimento

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O vice presidente recursos humanos e assuntos corporativos e jurídicos do Santander Miguel Jorge é o nome para o Ministério do Desenvolvimento, segundo o Estadão de hoje. Ele seria o substituto de Luiz Fernando Furlan, de origem da industria alimentícia (era o cara na Sadia).

Ter numa pasta cujas ações são voltadas ao setor industrial e de exportação alguém do sistema financeiro é complexo.
Furlan foi um dos ministros que mais brigaram contra a política de juros e de metas apertadas de inflação durante o primeiro mandato do presidente Lula.

O cabra é ex-editor-chefe do jornal que deu a notícia. Foi, década de 90, vice-presidente da Autolatina, a joint venture formada naquela época pelas montadoras Ford e Volkswagen na América Latina. Depois, ficou na subsidiária da empresa alemã até ir para o banco espanhol.

Apesar de estar num banco, pode ser que ele não seja tão liberal – economicamente falando – ainda assim, preocupa. O lado bom é que ele gosta de futebol. Pelo menos respondeu ao Minton Neves.

quarta-feira, março 21, 2007

Futebol sem empate?!

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Eu não sabia que a International Board pensa em acabar com o empate no futebol. Algo que pra mim seria absurdo, triste e idiota. Mas, melhor que eu, o Tostão, na sua coluna da Folha de hoje, fala brilhantemente, em poucas linhas, tudo o que poderia ser dito sobre o tema:

Dizem que os velhinhos da International Board estudam acabar com o empate no futebol, por meio de cobranças de pênaltis após o jogo ou de outras formas, como a adotada na Liga Independente dos EUA, onde há uma disputa depois da partida entre o atacante, que sai com a bola da intermediária para fazer o gol, e o goleiro. Apesar de a mudança de acabar com o empate ser simpática e de poder estimular o aumento do número de gols, sou contra. O empate faz parte da vida e do jogo. É também uma metáfora de justiça e de generosidade. Essa idéia de que tudo tem de ter um vencedor, que a derrota é um fracasso e que a vida é uma busca de conquistas, sucesso e prêmios, é característica da utilitária e hipócrita sociedade americana, exportada para o Brasil e para o mundo.

Som na caixa, manguaça! (Volume 12)

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Mesa de Bar


Marlene
(Composição: Gianfrancesco Guarnieri/ Toquinho)

Mais uma noite foi passada
Se despede a madrugada
Hoje o sol não tem calor
Essa gente tão cansada
Esperando quase nada
Implorando por favor
Um canto seu, sua morada
Ter talvez a namorada
Um pouquinho de amor

É na mesa de um bar
Que se bebe ilusão
Que se sofre demais
Que se pede perdão

É na mesa de um bar
Que se engana a razão
Que a saudade
Maltrata o coração

(Do LP “Botequim – Trilha sonora da peça teatral”, RGE, 1973)

terça-feira, março 20, 2007

Será que agora vai?

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Como noticia o parceiro Tribuna dos Esportes, o treinador Paulo César Gusmão estreou de forma muito melhor do que esperava no comando do Naútico. Um sonoro 6 a 0 do Timbu no Cabense. Está certo que o adversário não era grande coisa, com craques como Jamesson, Geraílton e Mi, mas ainda assim, para o combalido PC Gusmão, pode ser o início de uma tentativa de ressurreição. Ou não.

PC Gusmão foi auxiliar de Vanderlei Luxemburgo e pintou como bom técnico a certa altura. Mas ultimamente tem vivido um verdadeiro inferno astral, com uma seqüência sensacional de fracassos. No Cruzeiro, em 2006, depois de cinco partidas sem vitória foi demitido. Pegou o São Caetano e durou quatro jogos. Depois foi para o Fluminense e acumulou um "cartel" de 3 vitórias, 6 empates e 8 derrotas. Nada invejável.

Para tentar um difícil título do Pernambucano, PC Gusmão vai ter que bater outro pupilo de Luxemburgo. Gallo, técnico do Sport, alcançou uma marca digna de nota. Na temporada, em 16 partidas, a equipe de Luciano Henrique e Fumagalli conseguiu 14 vitórias e 2 empates, com 39 gols marcados e somente 5 tentos sofridos. Pelo jeito, restará a Gusmão esperar pelo Brasileiro.

segunda-feira, março 19, 2007

Pelo amor dos meus filhinhos!

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O confronto entre Palmeiras e Sertãozinho (clube conhecido como "Touro dos Canaviais") deixou jornalistas, comentaristas e veículos de comunicação muito "inspirados". Primeiro, o Lance! publicou uma retranquinha com o título "Touro joga hoje para fugir do abatedouro". Depois, ouvi a seguinte chamada na rádio Jovem Pan: "Palmeiras vai ao interior desbravar o Sertãozinho". Mais tarde, assistindo o jogo pela SporTV, o locutor Milton Leite soltou a seguinte pérola: "Outra bola para o alto, é o chamado bumba-meu-boi - ou melhor, por ser o Sertãozinho, é um bumba-meu-touro". E hoje, para completar, o Benjamim Back me sai com essa no já citado Lance!: "Era mais fácil o sertão virar mar do que o Palmeiras perder para o Sertãozinho". Olha, poucas vezes vi um jogo de futebol render uma seqüência tão caprichada de piadinhas infames...

Ah, e aproveitando o espaço para homenagear o autor da expressão que dá título ao post, o folclórico Silvio Luiz (foto), reproduzo aqui a explicação didática que ele deu aos telespectadores da TV Bandeirantes no início da transmissão de Ituano x Santos: "O auxiliar número 1 é este cidadão que ficará de frente para o seu sofá, e o número dois, aquele que estará de costas para a sua poltrona". Sensacional.