Destaques

quarta-feira, julho 25, 2007

Contra Dualib, corintianos sabotam o Wikipedia

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O verbete Alberto Dualib do Wikipedia, a enciclopédia participativa, sofreu alterações chulas por corintianos opositores à gestão do atual presidente do clube.

"Alberto Dualib é um f.d.p. maldito e é o atual presidente do Sport Club Corinthians Paulista, no cargo desde 1993". A sabotagem se limitou à primeira frase da classificação, de modo que seguia a informação de que "sua administração têm se mostrado vitoriosa, com os últimos títulos do Corinthians".

A retirada da ofensa à bisavó da neta do presidente do Corinthians já foi promovida, mas está tudo no cache do Google. Registre-se que na versão com termos de baixo calão não constava a página do movimento Fora Dualib, tão louvada em verso e prosa pelo ex-solitário corintiano nas hostes do Futepoca, Nicolau. Na nova versão, ela já aparece, o que livraria os opositores-bons-moços do movimento da lista de suspeitos.

Como 80% dos autores defendem a jocosidade da campanha Fica Dualib, não vamos nos importar com essas ofensas gratuitas. Confiamos na capacidade do cartola em levar o time do Parque São Jorge para o buraco.



Para ver melhor a tela da WikiPedia, clique na imagem.

Reginaldo Rossi abre Cachaça Fest

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Marquem na agenda: no fim de semana, entre os dias 27 e 29, acontece o Cachaça Fest - festival sobre a água dispensada pelos passarinhos - na cidade de Castelo do Piauí.

O eterno Reginaldo Rossi, com um show na sexta-feira, iniciará os trabalhos do evento. A idéia das entidades de turismo do Piauí é fazer com que o festival valorize a produção de cachaça no estado, atraia praticantes da cangibrina e também sirva como um centro para o debate econômico para os produtores da aguardente.

Mas como Futepoca é polêmica, traio agora uma relativa ao Cachaça Fest e espero a opinião dos escribas e/ou leitores. A programação traz tudo isso que já citei e também uma série de atividades relativas ao ecoturismo. O ecoturismo, como vocês devem saber, reúne ecologia - coisa de viado, segundo o deputado Paulo Pereira da Silva - e esportes que demandam, acima de tudo boa saúde e forma física. Afinal, caminhadas, trilhas, escaladas e coisas parecidas não são para qualquer um.

Pergunto então: seria a inclusão do ecoturismo no programa da Cachaça Fest uma heresia ou mesmo desvirtuação da idéia inicial do evento?

"Para resolver, é só sentar e tomar uma"

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No final de abril, a revista A+, do Lance!, publicou uma entrevista impagável com o veterano atacante Luizão (na época sem clube, hoje no São Caetano). Eu e o Glauco rimos muito da sinceridade do rapaz e eu fiquei de postar alguns trechos, mas depois da bebedeira perdi a publicação no meio da minha bagunça e só consegui encontrá-la anteontem. Por isso, antes tarde do que nunca, seguem as melhores passagens:

É fácil derrubar treinador?
Luizão - É a coisa mais fácil do mundo. Jogador é pior do que puta.

E inimigo, tem ou resolve com uma cervejinha?
Luizão - Não consigo ter raiva de ninguém. Para resolver, é só sentar e tomar uma (risos). o Eurico (Miranda, presidente do Vasco), por exemplo, não me pagou e eu gosto dele.

Por que os jogadores gostam do Eurico?
Luizão - Ah, porque você sabe que ele não vai te pagar, vai te dar um nó. Daí você já fica esperto (risos).

O que unia a Família Scolari?
Luizão - Não existe família. (...) Nem a sua família é unida, imagine uma família de 40. É um rótulo. De vez em quando, Felipão liberava a gente para dar uma volta, beber algo. (...) Quando acabava o jogo, Felipão dava a primeira latinha de cerveja para mim.

E a segunda?
Luizão - Era dele, pô.

O que você mais gosta?
Luizão - Sou brasileiro. Gosto de cerveja, praia, sítio e ficar com os amigos.

Por que você acha que nunca foi exemplo?
Luizão - Eu gostava muito da noite quando era mais novo. Até meus 25 anos eu "quebrei" muito. Mas não me arrependo.

O que é "quebrar" muito? Bebida, mulher...
Luizão - Tudo, né.

Qual foi a pior dessas aventuras da noite?
Luizão - Eu nunca menti. O Lopes (Antonio, técnico), no Rio, dizia: "Porra, te vi ontem, 4 horas da manhã". E eu respondia: "Tava mesmo. E não vou treinar hoje". Eu deitava na maca e ele falava: "Dorme aí!".

Pra arrematar, Luizão revela os bastidores do retorno da seleção pentacampeã em 2002, e o verdadeiro motivo das cambalhotas do volante Vampeta na rampa do Palácio do Planalto (foto acima):

Tá louco, bebi pra caramba. Bebemos depois do jogo e pegamos o avião no outro dia, com uma ressaca do caramba. Daí o Felipão pega aquele chopp e diz: "Toma, Luizão!". E eu pedi um pro Vampeta também. (...) Ele (Vampeta) tava bêbado mesmo. Eu também tava. O (goleiro) Marcão também. Todo mundo que bebia estava. (...) E o pior vocês não viram. Ele (Vampeta) ficava falando no ouvido do presidente (FHC). Até o Felipão pedia para ele calar a boca. Tava falando um monte de merda. Puxava a gola do presidente, e o Felipão bravo - recorda o atacante, aos risos.

(Essa entevista foi concedida a Paulo Roberto Conde, Marcel Merguizo e Alexandre Lozetti)

Mundo pequeno

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Comprovando que esse mundo é mesmo tão pequeno quanto o número de gols dos atacantes do São Paulo na temporada, o digníssimo Vavá (para os que não conhecem, vide post 1000 deste blog) revelou ontem para mim e para o Edu, entre uma cerveja e outra, que um dos comandantes do fatídico vôo da TAM que explodiu dia 17 na capital paulista, Henrique Stephanini Di Sacco, era o síndico de seu prédio, na mesma quadra da rua Fradique Coutinho em que está localizado o buteco Garden Burger, em Pinheiros. O homem não morava lá, mas era proprietário de um apartamento no edifício. Mais ainda: foi o Vavá quem articulou a eleição do comandante para síndico, para enfrentar um desafeto. "Ele até dizia que não queria o cargo, porque viajava muito", observou Vavá, o Mito. Mas depois parece que o comandante até foi "bebemorar" a eleição para síndico lá no nosso bar predileto. No futuro, quando eu lembrar disso, a oposição, como sempre, vai resmungar: "-Lá vem o Marcão com suas histórias...". Pronto, reclamei.

Xavecada em comercial, Ana Paula quer substituir Arnaldo Cezar Coelho

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José Roberto Wright, Oscar Roberto Godoi,
Arnaldo Cézar Coelho ou Ana Paula Oliveira?


Mais sobre a bandeirinha polêmica.

Saiu no blog do site dela. Ana Paula estuda pendurar a bandeira: "Agora é momento de ter bastante equilíbrio. A partir de agosto, eu vou refletir sobre tudo isso que está acontecendo para e daí sim tomar a decisão se continuo ou não [a carreira de arbitragem]", disse ao Terra Esportes TV na segunda-feira, 23.

Ela cursa jornalismo e enxerga no cargo de comentarista de arbitragem seu provável futuro. "Se eu for trabalhar na televisão, eu vou continuar no futebol. Tenho 14 anos de profissão", avisa.

No já citado comercial de desodorante, Ana Paula é xavecada por um jogador ao anular um gol. É muito tosco (tá no YouTube). O figura foi reclamar da arbitragem e termina pedindo para sair com a moça.

Denúncia!

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Ontem à noite, ao invés de fazer o caminho para minha casa como normalmente (via Cerro Corá), resolvi mudar de caminho, ir por Pinheiros. Ao passar em frente ao Pão de Açúcar da Teodoro Sampaio, decidi parar e comprar um vinho. E qual não foi minha surpresa ao me deparar, assim que entrei na loja, com o futepoquense Marcão, aparentando inocência, jamais imaginando que estaria sendo observado, e sabem fazendo o quê? Comprando duas garrafas de... água.

Perguntei se o moço estava ou está doente, e obtive como resposta apenas um sorriso sem graça. Depois de um tempo, durante o qual eu procurava o vinho, honrando a tradição da minha pessoa, além de sabonetes, que é sempre bom ter em casa, Marcão sugeriu que tomássemos uma (– Uma, enfatizou) cerveja no Vavá, que fica ali ao lado. Eu não tinha muita vontade de cerveja, pois não "está descendo" muito, por isso optava pelo vinho. Mas aceitei o convite, feito, ao meu ver, apenas para disfarçar o flagrante.
No caminho ao Vavá, o flagrado ainda teve a cara de pau de acusar a esposa, Isabella, de ser a responsável por ele ir ao supermercado comprar água. – Foi a Isabella que pediu, disse.
De qualquer maneira fica aqui o registro, com foto e tudo, e talvez a explicação de por que o rapaz anda postando tão pouco neste blog. Com água fica difícil. É triste.

Ana Paula nega caso com assessora, mas esconde namorado

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A falta de assunto, também conhecida como forma de falar sobre a Ana Paula Oliveira, avança inexoravelmente.

A coluna do Zapping, da Folha On Line, especula sobre um suposto caso da auxiliar de arbitragem que tirou a roupa para a revista Playboy de julho com sua assessora Nalda Mota. Detalhe: Nalda mora com Ana Paula em Hortolândia (interior de São Paulo, na região de Campinas).

Seria Ana Paula lésbica, perguntarão os manguaças de plantão.

Foto: Reprodução



Não, esclarece a moça. "Falam isso da gente há três anos. A Nalda é minha prima. Se ela fosse minha namorada, você acha que eu a levaria em programas de TV?", disse Ana Paula.

Nenhum dos integrantes do Futepoca consultados levou a namorada(o) para programas de TV.

As únicas cinco referências a Nalda no Google dizem respeito à repercussão do desmentido que teria sido repetido pelos últimos três anos pela bandeirinha. Se ela vem falando tanto sobre o assunto, o buscador não ficou sabendo.

Ela diz que tem namorado, mas que eles estão distantes, porque o rapaz anda pelo exterior. O motivo de tanto mistério sobre o pretendente é que ela não gosta de expor sua vida pessoal.


Foto: Divulgação Ana Paula

Ainda suspensa, Ana Paula estrela a campanha de desodorantes masculinos Brut, com investimento projetado de R$ 2,5 milhões. O
slogan, pelo trocadalho, merece cartão vermelho: “Com Brut o lance é sempre legal".

Com Leão tudo pode dar certo ou tudo errado

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OK, desculpas pelo título no melhor estilo muro tucano. Mas a primeira parte deve-se muito mais à esperança que à análise. E tem seu motivo.

Na atual falta de técnicos Leão é a melhor opção, rima pobre com que até o Glauco concorda. também porque o time do Galo é formado em sua maioria por garotos saídos da base e com esses o ex-goleiro sabe trabalhar, como provou no Santos.

Longe de o alvinegro mineiro ter jogadores como Robinho, mas tem jovens que bem trabalhados podem formar um bom time. É essa a aposta.

Por outro lado, o viés autoritário é complicado. Desde a Democracia Corinthiana sempre estive do outro lado de tudo que Leão diz. Pode se chocar com o presidente do Galo, Ziza Valadares, que declarou antes que não contrataria Leão porque o time já tinha presidente...

A conclusão é: torço para que tudo dê certo, mas sei lá...

Outra notícia do Galo que revela o estágio atual do futebol brasileiro. Com 21 anos e apenas 1 como titular do time, o goleiro Diego foi vendido ao Almería, da Espanha. Mais um caso de jogador que se vai muito novo para clube de pouca expressão e nem dá para criticar a diretoria do Galo, que precisa vender jogadores para continuar pagando as contas em dia.

Triste futebol em que qualquer dia venderão recém-nascidos com base em um teste genético que garantirá que serão "craques".

Miriam Leitão Acácio

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Do site Conversa Afiada, de Paulo Henrique Amorim, citação de Miriam Leitão, a quem o site se refere como Controladora Geral da República, na edição de hoje do Bom Dia Brasil, da rede Globo:

“Por causa dos dois acidentes aéreos, as estatísticas de mortes em acidentes de avião dão um salto.”

Impressionante.

Invenção tucana: o "desvio de boa fé"

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Em 2005, Delúbio Soares apresentou ao Brasil uma forma nova de denominar o popular (e vergonhoso) "caixa 2". A expressão em questão era "recursos não-contabilizados". E ontem conheci outra inovação brasileira - e mais precisamente, tucana - para dar um tom mais eufemístico a um delito. Trata-se do "desvio de boa fé".

Quem me apresentou a novidade foi o jornalista Paulo Augusto Vieira, da cidade de Nova Europa (SP). A origem do termo é a seguinte: investigações na cidade deram conta de que a prefeitura municipal estava desviando recursos do Fundef, destinados à educação. A prática - crime inafiançável - causava inevitáveis problemas à educação da cidade, como a impossibilidade de reajustes aos professores da rede municipal.

O tutu, no fim das contas, era aplicado na área da saúde. Aparentemente, para a contratação de profissionais para o hospital municipal. Menos grave do que um simples desvio para a conta-corrente dos interessados, é claro, mas ainda assim condenável. Se o governo federal mandou o dinheiro para a educação, que se aplique à educação, oras. E que se corra atrás de financiamentos para a saúde por outras vias.

E quando o assunto estourou na cidade, a Câmara Municipal - quase que toda ao lado do prefeito Sebastião Santo Cacheta (PSDB) - realizou uma "investigação", com fins mais protocolares do que qualquer outra coisa. Constatado o delito, os parlamentares resolveram inocentar o prefeito. E emitiram um parecer que justificava a decisão: "acreditamos que o que ocorreu foi um desvio de boa-fé". Então tá.

Acharam um lugar para o Nelson Jobim

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Foto: Antonio Cruz/ABr

Crise aérea? Tá fácil, hein Jobim?

Cotado para integrar o governo desde a reeleição de Lula, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e da Justiça do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Nelson Jobim (PMDB) vê sua hora chegar.

Ele estaria acertado para ocupar o Ministério da Defesa, no lugar do Waldir Pires (PT). A especulação vem sendo alimentada por coleguinhas. Tereza Cruvinel foi a primeira, na sexta-feira, mas o coro vem aumentando. Ele teria aceitado o convite de Lula na noite de terça-feira, segundo a Folha de S.Paulo. Ele teria ainda pedido carta branca para mudar o que quiser na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e na Infraero.

Só não vai poder mudar a abertura de capital da empresa, sinônimo de privatização sem perder o controle acionário. Claro que Jobim não tem crises com a medida, ou não teria aceitado.

O brigadeiro José Carlos Pereira, cabeça da Infraero, também deve ir à lona, mas sem tantas preocupações com saídas honrosas, como ocorre com Pires.

Com a morte de Antonio Carlos Magalhães, Pires fica livre de ouvir discurso inflamado do desafeto baiano a quem derrotou em 1986. Claro que isso não é consolo. O ministro resistiu por dez meses de esculhacho permanente na mídia e a pedidos recorrentes de demissão, até mesmo do Futepoca.

Segura que a bomba é tua, Jobim. Aliás, bomba não, porque vão me acusar de terrorismo.

Foto: Marcello Casal Jr./ABr




Lula quer
saída honrosa
para o ministro
da Defesa
Waldir Pires.

terça-feira, julho 24, 2007

William pode ir para o Lyon... e Dualib para a cadeia

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Segundo informações do Jornal da Tarde, uma reunião entre Alberto Dualib, o monstro, o representante do Lyon, Bernard Lacombe, e o empresário Marcelo Djian, definiu um acordo para cobrir a dívida de 8 milhões de euros referentes ao caso Nilmar. O Corinthians transferiria os direitos do meia William, de 18 anos, garantindo ainda 15% de participação em uma futura negociação do jogador. Dualib teria decidido submeter a decisão ao Conselho de Orientação e Fiscalização (CORI) para compartilhar a responsabilidade pela saída da revelação, jogador com menos falta de recursos técnicos no atual elenco corintiano.

É o momento de perceber como histórias de bastidores e uma diretoria capenga pode prejudicar o desempenho de um time. Quando voltou da Europa, Dualib disse que tinha proposta de 15 milhões de euros por William. Disse ainda ter recebido lances pelos recém-contratados Everton Santos e Zelão, 5 milhões de euros cada. E garantiu a transferência de Eduardo Ratinho para o Benfica, levando Carpegiani a afastar o jogador do elenco.

O lateral foi reintegrado para o jogo contra o Figueirense por conta da rebeldia de Pedro, que alegou atraso no pagamento de salários para deixar a concentração. O atraso ocorreu, mas, segundo a diretoria, é de apenas um mês, o que não permite que o jogador consiga a liberação unilateral na Justiça. Dizem que Pedro está negociando com o Sporting de Portugal, por isso agiu dessa maneira.

Curiosamente, dos 12 atletas que chegaram neste ano para reforçar (ou remontar) o elenco corintiano, apenas Pedro foi pedido por Carpegiani. O resto são “apostas da diretoria”. Alguns assinaram apenas após um período de avaliação por Carpegiani (caso de Vampeta), outros o treinador teve que engolir. E a culpa, no frigir dos ovos, é dele.

Com informações da Folha de S. Paulo e Timão Net

PS.: Um amigo (palmeireinse, diga-se) me disse que acabou de ouvir na rádio Jovem Pan que o Ministério Público e a Polícia Federal podem baixar lá no parque São Jorge para levar o nobre presidente Alberto Dualib sob custódia. Naõ consegui confirmar em lugar nenhum e naõ deve ser nada. Mas que seria divertido, seria.

Que medo!

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Não sei se é balão de ensaio ou ausência absoluta de pauta (coisa corriqueira na nossa querida mídia esportiva), mas o site da Gazeta Esportiva lascou essa hoje: "Desfalques podem fazer São Paulo seguir estilo tático de Dunga." Ou seja: armar o time com dois zagueiros - Miranda e André Dias - e três volantes, Josué, Richarlyson e Hernanes. O maior interessado é Richarlyson, que quer se manter entre os titulares. Para o moçoilo, o esquema da seleção brasileira é o canal: "Criticaram bastante o Dunga por usar três volantes e a seleção acabou conquistando a Copa América. Agora, isso pode acontecer aqui no São Paulo". Se for verdade, não vou me espantar se o Tricolor do Morumbi empatar os 25 jogos que lhe restam no Brasileirão em zero a zero! E ainda vai sair no lucro!

Conselho decide futuro da parceria e de Dualib

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O Conselho Deliberativo do Corinthians (CD) reúne-se hoje, às 19h, no Parque São Jorge, para discutir o fim da parceria com a MSI, mas uma manobra da oposição tenta mudar a pauta. O conselheiro Osmar Stábile afirma ter conseguido 201 assinaturas (maioria absoluta no CD) para forçar o presidente do Conselho, Carlos Sener, a incluir o afastamento de Alberto Dualib, cruz dos pecados dos torcedores do alvinegro, da presidência do clube por, no mínimo, 60 dias.

Os 400 conselheiros estão divididos quanto ao encerramento da parceria, que tem prazo definido em contrato até 2014. Mesmo entre os opositores, gente como Andrés Sanches e Mário Gobbi Filho questionam a prudência de oficializar o fim do casamento de fachada que se tornou a parceria com a MSI desde o ano passado por medo de disputas judiciais durante o divórcio. O contrato daria à empresa (sic) o direito de cobrar na Justiça US$ 25 milhões de multa rescisória mais o valor investido em contratações subtraído de eventuais lucros conseguidos com a venda de jogadores.

O presidente do Conselho de Orientação e Fiscalização do Corinthians (CORI, que emitiu parecer recomendando o rompimento), Roque Citadini, diz em seu blog que esse discurso esconde conselheiros que, na realidade, apóiam Dualib e a parceria. Ele lembra ainda que, se mantiver a parceria, “o clube estará aceitando uma associação criminosa já denunciada pelo Ministério Público e também com denúncia acatada pela Justiça Federal”. “Afinal, os dirigentes da MSI hoje são fugitivos da Justiça, e não creio que estejam prontos para vir aqui receber qualquer multa”, continua ele. De qualquer maneira, se o CD decidir pelo rompimento, uma batalha jurídica aguarda o clube.

O CORI também decidiu ontem, por oito votos a quatro, encaminhar ao CD o pedido de afastamento de Dualib e do vice-presidente, Nesi Curi, por terem sido denunciados pela Justiça Federal por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Ou seja, caso a manobra de Stábile falhar (ou se não passar de um blefe), o CD deverá analisar a recomendação do CORI, o que poderá levar à discussão do afastamento da mesma forma.

Além disso, o fim da parceria significaria um golpe duro contra Dualib e seus comparsas. Os conselheiros ficarão em situação dúbia se acabarem com a parceria e mantiverem no comando os responsáveis por ela, mesmo com as denúncias na Justiça. “Manter-se dirigindo o Clube, com o rompimento do contrato decretado pelo Conselho Deliberativo, será uma afronta à Justiça Federal”, sustenta Citadini.

No meio de tudo isso está o presidente do CD, Carlos Senger, eleito em fevereiro com apoio de Dualib. Pressionado a pedir o afastamento do padrinho, há quem diga que Senger pode renunciar à presidência antes da reunião de hoje. Se isso ocorrer, o vice Alexandre Husni assume o posto. Ele move duas ações contra Dualib por ter sido citado pelo presidente nas gravações do Ministério Público como “o advogado que trabalha com suborno de magistrados”. E, caso se confirme o afastamento de Dualib, quem assume a presidência será um grupo de conselheiros ou o presidente do CD.

O movimento Fora Dualib estará no Parque São Jorge para pedir o fim da parceria e a queda do presidente. O protesto incluirá pizzas, algemas e fantasias de presidiário. Coo podem ver, meu time só dá alegrias... aos adversários.

Com informações do Lance e do site TimãoNet

"Pouco importa o que eu penso. Não decido nada", diz Edmundo

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O atacante Edmundo deve ser o titular do Palmeiras contra o Vasco, nesta quarta-feira, 25, no Palestra Itália, às 21h45. A volta do Animal foi confirmada pelo treinador Caio Jr. em sua estratégia de "rodízio de atacantes". Sem ter a vaga garantida, o atleta palmeirense não está contente com a situação.

"Pouco importa o que eu penso. Não decido nada", contemporizou Edmundo em entrevista ao Globo Esporte. Segundo ele, atacante é diferente de zagueiro, porque fazer gols é mais importante do que jogar bem. "Meses atrás não tínhamos nenhum atacante. Agora temos vários bons jogadores na posição", completa.

Além do veterano de 36 anos, o treinador alvi-verde tem Rodrigão, que estreiou na derrota para o Paraná no fim de semana, Luís, Luís Henrique e Max. A estratégia de revezar atacantes é polêmica e pouco usual. A quebra da série invicta de cinco jogos é um ponto contra a opção.

Brasil vive esquizofrenia surrealista, dizem argentinos

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Jornais argentinos Pagina12 e La Nación, ao comentar a repercussão do acidente do avião da TAM em Congonhas avaliaram como esquizofrênica e surrealista, respectivamente, a situação vivda pelo Brasil.

O Pagina12 aponta a confusão entre o acidente e a crise aérea do país como sintoma do distúrbio psiquiátrico que acomete a "os meios de comunicação opositores". "Estes dias, nada se descarta e nada se comprova no Brasil. O único que há são especulações."

Por sua vez, o La Nación tira um sarro da situação. Diz que nunca se rezou tantos pai-nossos antes da decolagem, que os aeroportos viraram acampamentos de Sem-Terra e que o clima lembra o clássico Apertem os cintos o piloto sumiu, de 1980. "Atender ao balcão do check-in se transformou em profissão de risco".

Alguém discorda?

segunda-feira, julho 23, 2007

O melhor da profissão

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Domingão, sete e meia da noite e o público aguarda com ansiedade o show de encerramento do dia no Festival de Inverno de Paranapiacaba (vila ferroviária histórica que pertence ao município de Santo André, no ABC paulista). No palco, a banda de Hermeto Pascoal começa a mandar bala, preparando a entrada do lendário "bruxo" multi-instrumentista (foto). Nos bastidores, o músico - com as inconfundíveis barba e cabelos brancos bem compridos - arremata uma latinha de cerveja. De repente, caminha na direção deste bêbado que vos escreve e, do nada, comenta: "-O melhor dessa minha profissão é isso: eu ponho o pessoal pra tocar lá no palco enquanto fico sossegado tomando minha cervejinha e conversando com os amigos. E ninguém sente minha falta". Ainda surpreso (não o conheço e nem estava ali para falar com ele), pergunto: "-E a cerveja ajuda na hora de tirar o som?". Resposta: "-Ajuda nada! Mas é uma coisa danada de boa!". Rindo, Hermeto dá um golada profunda, dispensa a lata e convida: "-Irmãozinho, deixa eu terminar esse show e a gente toma um vinhozinho lá no camarim". Promessa que foi devidamente cumprida. Boa profissão, essa.

Carpegiani subiu no telhado

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“Ridículo” é o adjetivo que passa pela minha cabeça ao pensar na derrota do Coritnhians frente ao Náutico neste domingo, por 3 a 0. Não vi o jogo (só uns 20 minutos do primeiro tempo), por isso falo só do resultado. Adentramos a zona de rebaixamento com pinta de que lá vamos ficar por algum tempo.

Não bastasse o Náutico estar na zona de rebaixamento, não bastasse ter perdido por 2 a 0 para o mesmo time no Pacaembú pela Copa do Brasil, o parceiro Ricardo Gozzi, do blog Retrospecto Corintiano, chama a atenção para o fato de que, antes dessas duas partidas, nunca na história da República o Náutico havia derrotado o Corinthians em jogos disputados fora de Recife.

O técnico Carpegiani assumiu a responsabilidade pela derrota, não fez críticas individuais e posicionou-se perto do chapeleiro, pressentindo o momento de partir. “Não fujo de situações. Mas agora temos de pensar no clube, o que será melhor para todos. Comigo não tem problema nenhum. Nada me segura a um lugar. Nem fizemos multa rescisória. O Corinthians é grande demais. Além disso, se é para o bem geral da Nação Corintiana diga ao povo que saio - disse, meio sem graça com a atual situação”, disse ele, segundo o site Timão Net.

No entanto, o vice-presidente de futebol Rubens Gomes, o Rubão, garantiu a permanência do comandante e a estabilidade do elenco. “Mesmo com esses resultados, não vamos mudar uma vírgula no Corinthians. Não vejo ninguém melhor que a gente. O futebol está nivelado por baixo e vamos brigar pelo título. O Carpegiani continua, o Finazzi continua e o resto do elenco também”, afirmou. Curiosamente, na coletiva de imprensa, relata o companheiro Glauco, Rubão afirmou: "O time está superando nossas expectativas". Que cacete eles esperavam?

Após a partida, cerca de 200 torcedores corintianos fizeram um protesto na porta da casa de Alberto Dualib, pedindo sua saída. Ovos foram atirados no portão da residência. Mostrando civismo, os corintianos prometeram deixar o local antes das 22h, para não ultrapassar o limite da lei do silêncio. Também teve protesto na saída do Morumbi.

Sobre o técnico, não sei se a saída de Carpegiani ajuda em alguma coisa. Mas também não deve atrapalhar. Mas quero dizer que eu já sabia: quando ele foi contratado, disse para alguns companheiros (pensei que tinha postado aqui, mas não achei) que ele só durava até agosto. Acho que vou acertar. E fora Dualib!

Nova enquete: Amarelões do Pan

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Quem é o maior amarelão do Pan do Rio 2007?

  • Daiane dos Santos
  • Lulinha, o astro, com toda a seleção sub-17 de futebol masculino
  • Flávio Canto, do judô
  • Vôlei feminino
  • Lula, na abertura dos jogos

É a nova enquete do Futepoca. Vote ao lado.

domingo, julho 22, 2007

Novas regras da Fifa

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Como foi repassado pelo companheiro argentino Gerardo Lazzari, vale a pena destacar no blogue as novas regras da Fifa sobre o confronto entre Brasil e o outro país que rivalizaria com ele...(Para melhor visualização, clique na imagem)



sábado, julho 21, 2007

"A tragédia vista de Porto Alegre"

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Alexandre Maretti
Sobre o 11 de setembro de 2001, entre tantas coisas que li, uma que me emocionou foi a crônica enxuta e densa do escritor norte-americano Paul Auster, que descrevia a tragédia sob uma ótica simples, a do cotidiano de um homem cuja filha estava perto da catástrofe.

No episódio da queda do Airbus da TAM de 17 de julho de 2007, igualmente, foi um escritor – que saiu fora das dramatizações baratas e proselitismos políticos toscos – que me emocionou, o que também tem a ver com o fato de que eu fui criado ali, naquela região onde caiu o avião, em Congonhas. Quando a tragédia atinge a nossa aldeia, aquela de onde a gente veio, o espírito sente mais.

Mas este post, enfim, é apenas o pretexto pra divulgar a crônica do escritor gaúcho Moacyr Scliar, que copio abaixo na íntegra porque nem todo mundo é assinante do Uol ou da Folha, onde o texto foi publicado na sexta-feira última, dia 20. Merece o registro, é um texto muito bonito.

A tragédia vista de Porto Alegre
(Folha de S. Paulo - 20 de julho de 2007)
MOACYR SCLIAR

Porto Alegre é uma cidade grande, como as metrópoles brasileiras. Mas mesmo as cidades grandes, por vezes, voltam no tempo e regridem à época em que eram pequenas cidadezinhas interioranas, provincianas. Isto aconteceu com a capital gaúcha, na última terça. A notícia do medonho acidente com o avião da TAM foi recebida com incrédulo horror. As pessoas não podiam acreditar que aquilo tinha acontecido. E aí veio o pânico, o desespero. Famílias inteiras correram para o único lugar em que podiam obter informações, o aeroporto Salgado Filho. Um aeroporto do qual os porto-alegrenses se orgulham, mas que era, naquele momento, cenário para cenas de dor e de sofrimento. A notícia rapidamente se espalhou. Num primeiro momento, não se sabia ao certo quem estava a bordo, o que desencadeou uma verdadeira onda de ansiedade. A cidade, agora, era uma única família, com as pessoas ligando umas para as outras, querendo saber se estava tudo bem, se amigos e conhecidos não teriam, por acaso, viajado no fatídico avião. Particularmente, recebi numerosos telefonemas, tanto do Rio Grande do Sul como de outros Estados, o que me fez pensar nesta nova, e sombria, forma de identificar amigos: são aqueles que nos telefonam nessas horas. Depois veio a lista e a consternação foi geral. Muitas das vítimas eram pessoas conhecidas e estimadas. Havia políticos, esportistas, jovens empresários. A sensação era a de uma catástrofe. Nas casas, os olhares estavam fixados na tela de tevê. De repente, Congonhas transformava-se no fulcro da tragédia. O que não deixa de ter um amargo simbolismo. Para os habitantes de um Estado situado na ponta do país, Rio e São Paulo são os grandes pontos de referência, sonhos gaúchos, por assim dizer. E Congonhas era a porta de entrada para este sonho. Desembarcar em Congonhas era, para empresários e estudantes, para políticos e artistas, o começo de uma excitante aventura. De repente, a aventura revelava-se um pesadelo. E a pergunta que a gente pode se fazer é: por que os sonhos se transformam em catástrofes? O que aconteceu, que erros ou equívocos foram cometidos para que isso acontecesse? É uma pergunta à qual precisamos responder. Em primeiro lugar, trata-se de um dever que temos para com as vítimas, gaúchos, paulistas, mineiros, não importa: esta é uma tragédia brasileira, e como tal tem de ser considerada. Em segundo lugar, porque precisamos, de uma vez por todas, descobrir qual o caminho que, afinal, deve o nosso país seguir, para melhorar a existência de seus cidadãos. E, finalmente, porque precisamos nos reconciliar com nossos símbolos. Congonhas era, com suas limitações, uma imagem do progresso brasileiro, um lugar dinâmico, mesmo que confuso. Não pode ficar na história do país como um cenário de holocausto. Precisamos dar asas aos nossos sonhos. Mas precisamos assegurar que eles possam pousar em segurança, sem aterrorizar Porto Alegre ou qualquer outra cidade brasileira.

Adriano confessa: exagerei no álcool

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O "imperador" Adriano, atacante da Internazionale de Milão, disse ao jornal italiano Gazzetta Dello Sport que de fato se excedeu no consumo de bebidas alcóolicas nos últimos dois anos, o que teria causado sua queda de rendimento na equipe e na seleção brasileira.

"Por que eu bebia? Me sentia sozinho. Massimo Moratti [presidente da Inter] me ajudou e chegou a hora de compensá-lo", afirmou Adriano ao periódico. Ele atribui a sua situação ao assassinato do pai, ocorrido em 2004, e a sua separação conjugal. "Depois da morte do meu pai e da ruptura com Daniela, me refugiei no álcool", confessou.

Adriano se separou da namorada quando ela ainda estava grávida de seu filho Adrianinho, pouco antes da Copa do Mundo em 2006. "Não fiz mal a ninguém, nem ao time, nem à sociedade, nem a quem gosta de mim. Errei muito, mas nunca quis prejudicar ninguém", lamentou. Agora, o atacante assume o discurso da humildade."Sei que vai ser difícil encontrar um lugar como titular, mas vou lutar muito. Seu eu for bem, não temo ninguém”, concluiu.

sexta-feira, julho 20, 2007

ACM

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Pra lembrar um pouco o papel desempenhado por ACM na história política brasileira, republico abaixo um trecho de matéria feita por este escriba para a revista Fórum, na ocasião da última e mais fragorosa derrota do carlismo: a eleição de Jaques Wagner para o governo baiano:

Eleito deputado estadual pela UDN (União Democrática Nacional), em 1954, quatro anos depois ACM tornou-se deputado federal, conseguindo mais dois mandatos em 1962 e 1966. Já na Arena, sua trajetória o alçou à condição de prefeito de Salvador nomeado pelo então governador Luís Viana Filho. “À época, ele realizou um mandato inovador, usando como arma poderosa a comunicação”, explica Ubiratan Felix Pereira dos Santos, presidente do sindicato dos engenheiros da Bahia e professor do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet).

Em 1971, ACM daria seu grande salto com a indicação para o governo da Bahia, feita pelo presidente Emílio Garrastazu Médici. “Como era o estilo da ditadura militar, ele governou junto com tecnocratas”, conta Santos. O aspecto modernizador do seu mandato garantiu popularidade junto aos baianos e prestígio em meio aos militares. Assim, conseguiu a presidência da Eletrobrás, em 1975, e voltou ao governo do estado, em 1979.

Com um timing político invejável, ACM foi um dos dissidentes que fundou o PFL e apoiou as Diretas-Já em 1984. Com a morte de Tancredo Neves e a posse de José Sarney na presidência da República, em 1985, assume o Ministério das Comunicações, e permanece no cargo até o fim do mandato, em 1990. Ali, em meio a uma gestão marcada por inúmeras denúncias de distribuição de concessões de rádio e TV em troca de apoio político, começou a se projetar nacionalmente.

“A longevidade de ACM no poder está relacionada mais a suas posições em âmbito nacional”, aponta Paulo Fábio Dantas Neto, professor do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal da Bahia (UFBA). De fato, desde Sarney até FHC, o senador baiano esteve sempre presente na administração pública federal, de forma direta ou indireta. Foi eminência parda durante o curto governo Collor e avalista da aliança entre PFL e PSDB nas eleições presidenciais de 1994. Todo-poderoso nos primeiros anos da era FHC, foi gradativamente perdendo espaço até sua saída da presidência do Senado e a posterior renúncia do cargo por conta da violação do painel eletrônico no mesmo ano. Após uma série de acusações contra o governo, dois ministros indicados por ele, Rodolpho Tourinho (Minas e Energia) e Waldeck Ornélas (Previdência), foram demitidos.

A relação com o governo FHC foi turbulenta. Pelo menos cinco grandes escândalos do reinado tucano foram “assoprados” por ACM a jornalistas de diversos veículos. Uma série de dossiês era produzida constantemente, e um sinal de como poderiam ser feitos foram os 232 grampos telefônicos ilegais realizados pela polícia baiana em 2002. O temor de ser grampeado permanece como ameaça constante para todos os adversários do carlismo na Bahia, que não tratam de articulações políticas por telefone.

Adriana Barreto, filha do desembargador Amadiz Barreto, do Tribunal de Justiça, ex-amante de ACM, foi um dos alvos da escuta ilegal, junto com o namorado, Plácido Faria. Além de aparelhar o estado para assuntos particulares, ACM foi capaz de conter a apuração do caso com alguma tranqüilidade, já que mantinha o controle do Ministério Público e das polícias estaduais.

Mas o grande golpe para o senador baiano no cenário nacional vem com a eleição de Lula, quando vê seu espaço reduzido a zero na estrutura do poder federal. A ampliação dos programas sociais como o Bolsa-Família também atinge em cheio a estrutura política do pefelista. “Isso rompe com o clientelismo. Antes, para o cidadão ter acesso a determinados benefícios tinha que passar por um intermediário, que era o político local. Agora, o cidadão passa a ter um cartão que elimina isso”, sustenta Ubiratan dos Santos.

Dantas Neto ressalta outro aspecto que se modificou com a chegada de Lula ao governo. “Acabou o movimento das lideranças municipais de só ter acesso federal por meio do carlismo”, argumenta.

O presidente da República teria dado ainda outro tipo de auxílio ao governador eleito. “Lula teve fundamental importância na vitória de Jacques Wagner. Quando disse em um comício aqui que o ACM não era um ‘leão do norte’, e sim um hamster, aquilo calou fundo no coração do povo baiano”, relembra a deputada federal Alice Portugal (PCdoB). O próprio Wagner reconheceu que a reação destemperada de Magalhães, que chamou Lula de “ladrão”, pode tê-lo ajudado a ganhar votos. A atitude agressiva de ACM em relação a um presidente popular entre os baianos não foi das mais inteligentes.

Fidel faz troça com técnico brasileiro

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O presidente cubano Fidel Castro não perdeu a oportunidade de tirar um sarro do técnico da seleção brasileira de vôlei feminino, José Roberto Guimarães, após a vitória de Cuba sobre o Brasil na final de ontem dos Jogos Panamericanos. Foi publicado um artigo do comandante no jornal Granma, com o título "Outra reflexão sobre os Jogos Pan-Americanos".

Diz o texto: Agora assisto à partida de vôlei feminino. O primeiro set está 18-17 a favor do Brasil, luta-se pela medalha de ouro. Vamos ver se o coração resiste. Estamos perdendo 27-25. Final do parcial muito bom e renhido. O diretor-técnico da equipe brasileira está pior do que eu. Ganhamos o segundo set 25-23. Perdemos o terceiro 22-25. Ganhamos o quarto 34-32. Não me surpreende a notícia de que o diretor-técnico brasileiro teve um problema cardíaco sério. Finalmente, ganhamos o último set 17-15. Foi uma partida grandiosa!".

Apesar de brincar com o "nervosismo" de José Roberto Guimarães, Castro lamentou as mortes ocorridas no acidente com o Airbus da TAM em São Paulo. "Antes de concluir, desejo expressar ao povo do Brasil a profunda dor que provocou em nós todos o trágico acidente de avião, onde morreram aproximadamente 200 pessoas, no meio da alegria dos Pan-americanos."

Campanha

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Eu quero a Marta jogando no São Paulo. É. No time masculino mesmo.

Tô exagerando?

Porrada do doutor

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Segundo nota da Folha de hoje, o ídolo corintiano e personagem-síntese do Futepoca Doutor Sócrates, em entrevista à revista “France Football”, detonou Ronaldo, o Fenômeno (sic), por sua condição física (ou falta dela) na Copa de 2006. "O Juninho tinha que ser titular, não o Ronaldo, que chegou com 97 kg. Não era um Mundial de sumô. Ele estava obeso, não parecia um atleta. Ele e o Adriano pareciam duas árvores plantadas no ataque", afirmou Sócrates. Sobre o resto do time, também não foi bonzinho: "Os jogadores pareciam focas, exibindo-se", detonou.

ACM, meu amigo

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Hoje é Dia do Amigo e morreu o ACM.
Não sei por que, mas achei que tinha alguma coisa a ver.

De gestos e desrespeito

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Não deve ter mesmo nada acontecendo nesse país que valha a para noticiar. Caso contrário, o que explica que Folha de S. Paulo, Estadão, O Globo, Jornal do Brasil e Jornal da Tarde, ou seja, os maiores jornais do país, tenham dado destaque em suas primeiras páginas ao vídeo que “flagra” os “gestos obscenos” feitos por marco Aurélio Garcia e seu assessor Bruno Gaspar em seu escritório em Brasília? O JB colocou o fato na chamada da manchete. O Globo fez uma montagem de fotos acima, da manchete. Estadão e seu filhote, JT, publicaram fotos mais discretas. A Veja, claro, também bateu, em sua edição on-line. Vamos ver o que sai na próxima capa.

As notícias tratam o fato como escandalosa comemoração, um absurdo desrespeito às vítimas. Mas muito mais desrespeitosa é a leviandade com que a grande mídia tem tratado o tema do acidente. Na mesma noite, minutos após o ocorrido, todos os jornais culpavam o “apagão aéreo” e, em conseqüência, o governo federal. Eu não vi, mas o Paulo Henrique Amorim destacou, que no Bom Dia Brasil do dia seguinte Miriam Leitão e Alexandre Garcia vaticinavam a falta de comando e de investimentos do governo como grande culpada pelo acidente, por conta da ausência das ranhuras na pista de pouso, o chamado grooving, equipamento que auxiliaria o escoamento de água na pista.

Pois no dia seguinte, diversos especialistas, insistentemente questionados a respeito do equipamento, negaram a necessidade de sua instalação. O próprio presidente da TAM, obviamente interessado em atirar para longe a possibilidade de falha do avião ou de sua equipe, disse que a pista é segura, pelo simples fato de que, se houver água demais, os aviões não pousam. Mais tarde, aparecem evidências de que o avião não derrapou, até porque não parece tentar frear. E onde estão os iluminados da imprensa par a me explicar o que o governo tem a ver com isso?

Existe sim uma situação ra lá de complicada na gestão do setor aéreo, mas dizer que o acidente é culpa dessa crise, especialmente sem provas, sem nem ter dado tempo de começar a recolher provas, é leviandade. Leviandade muito maior que o gesto de Garcia, feito em âmbito privado, flagrado por câmeras espiãs da Globo (por que diabos tinha uma câmera apontada para a janela do escritório de alguém?), que parece imaginar seu direito expandir seu importado Big Brother para fora de seus estúdios. Tentarei lembrar de manter minhas janelas fechadas.

A explicação do assessor Bruno Garcia à Folha, quando acusado de ter comemorado a notícia, foi a seguinte: "Não aceito dizer que a gente comemorou. Foi um momento de extravasamento com a conclusão de que o acidente pode ter sido mais complexo do que em princípio chegaram a levantar. Foi uma reação de "poxa, tá vendo?"... Porque houve precipitação. Alguns setores tentaram atingir o governo politicamente e nos culpar. Agora está visto que não é bem assim". Para mim, é razoável.

PS.: Curiosamente, as versões populares dos jornalões, Agora Sp, Diário de São Paulo e Extra (a exceção é o JT, primo pobre do Estadão), não deram destaque para a notícia, que me parece talhada para o estilo mais sensacionalista que os colegas de profissão acham interessante adotar em veículos mais baratos (“popular” é basicamente mais barato, certo?). Alguns argumentarão que fatos da “política” não interessam ao povão, no que discordo. Com meus botões, divago que a notícia talvez fosse mais interessante, ou ainda, atraísse exclusivamente a classe média anti-lulista, anti-petista, conservadora e reacionária que consome os veículos tradicionais da mídia golpista, como diz Paulo Henrique Amorim. Mas meus botões às vezes viajam.

quarta-feira, julho 18, 2007

Sob pressão

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A capa da Revista Imprensa de junho anuncia: "86% dos jornalistas brasileiros afirmam que já sofreram algum tipo de pressão", segundo pesquisa da revista, Max Press e Aberje. Eu não imaginava que, ao pôr os pés neste ambiente virtual de profissionais da imprensa, sentiria na própria pele o peso deste triste índice.
Pois é, nem bem me convidaram a escrever neste blog, já começaram as pressões.
Tenho razões para acreditar que o alvo não sou eu pessoalmente, mas a nação corintiana, conhecida por sua tradição solidária e democrática.
Pois eu estava atônito com as notícias e imagens do terrível acidente com o avião da TAM, que matou quase 200 pessoas, ontem, em São Paulo. Um torcedor do Atlético Mineiro, colaborador deste blog, e outro do Palmeiras vieram me dizer que no acidente morreu Rogério Amoretty, advogado do Corinthians no caso Nilmar. Pensei alto: "podia ter sido o Dualib"... Maldita boca! Começaram as pressões para que eu lançasse no futepoca a campanha "Voa Dualib!", clara tentativa de atribuir a um corintiano o espírito de porco que eles mesmos se envergonham de mostrar. Santistas ao redor esfregaram as mãos e cairam em cima, reforçando as pressões, sem conseguir esconder suas intenções sinistras.
Mantenho meu luto pelos mortos no acidente e, resistindo aos assédios, não lanço campanha nenhuma. Mas que o Dualib podia voar, isso podia.

Banho de cerveja

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Chegou ao Brasil um tratamento para a pele que pode ser a resposta dos problemas dos vaidosos manguaças deste espaço: o ofurô de cerveja. Sim, senhoras e senhores, o pessoal enche uma daquelas tinas tradicionais japonesas com o santo líquido (quentinho, não gelado) e a galera entra dentro.

Vi a notícia no site da Márcia Peltier no IG. Segundo o texto, o tratamento já é bem comum na Europa e no Oriente e promete, além de beleza para a pele, relaxamento e estímulo ao bom humor “como num happy hour”. A bebida, ainda segundo o texto, combate os radicais livres e possui nutrientes que ajudam a rejuvenescer. A galera coloca sais aromáticos para o banhista-manguaça não chegar em casa fedendo a cerveja. Para uns e outros que conheço, cujo sonho de vida plena inclui uma piscina de cerveja, é um bom começo.

terça-feira, julho 17, 2007

Reforços

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Gustavo Nery e Vampeta estão à disposição do técnico Carpegiani no Corinthians.

Fica Dualib!

José Serra e o amor pela informação

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Segundo a coluna da Mônica Bergamo de hoje, “a fina flor do tucanato paulista prestigiou a apresentação da cantora lírica Kiri Te Kanawa no Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, no sábado”.
A colunista conta que, no intervalo do show, o excelentíssimo senhor governador paulista, José Serra, dava uma entrevista quando o repórter da coluna se aproximou e pediu para fazer uma pergunta. "Depende de qual", diz o governador. A reportagem informa que a pergunta seria sobre “as CPIs que a oposição tenta instalar em São Paulo”. Aí o papo acaba, conta Mônica: “O governador balança a cabeça negativamente” e “O braço de um segurança afasta o repórter”.
Não é à toa que José Serra tem a fama de ligar para as redações da grande imprensa para pedir a cabeça de jornalistas que lhe desagradam. Não deve ser só fama.

Vinho e abraço salvam família de assalto

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Um episódio curioso aconteceu em Washington D.C., nos Estados Unidos. De acordo com a Associated Press, um homem invadiu uma casa e flagrou uma família terminando o jantar. Ameaçou uma adolescente de 14 anos com uma arma, pedindo dinheiro para os outros parentes da menina.

A reação dos familiares da menina foi inusitada: convidaram o assaltante para tomar uma taça de vinho. Ele deu um gole na taça e eleogiou a qualidade da bebida. Mais à vontade, sem capuz, bebeu mais e experimentou um pedaço de queijo Camembert, pedindo em seguida "um abraço".

A professora de Educação Infantil Cristina "Cha Cha" Rowan, de 43 anos, o abraçou e convidou os outros para um "abraço coletivo". Após a prova de carinho, o rapaz foi embora levando uma taça cheia de vinho e mais nada. Testemunhas acreditam que o intruso estava sob influência de drogas. Alguém duvida?

Ano de eleição, bolsa de dinheiro, cai ministra

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A fórmula é quase universal. A ministra da Economia da argetnina, Felisa Miceli, apresentou sua carta de demissão na segunda-feira. Os portenhos, de cabeça quente pela goleada sofrida na final da Copa América, não deixaram barato os 60 mil dólares em verdinhas encontrados, numa inspeção de rotina do corpo de bombeiros, no banheiro do escritório da ministra.

Foi a quarta carta de renúncia que o presidente Nestor Kirchner, el Penguino, aceita em dois meses por envolvimento em denúncias de corrupção. O peronista quer emplacar sua mulher, Cristina, contra seu ex-ministro da Economia, Roberto Lavagna. A disputa ocorre em 28 de outubro.

Foto: InfoBae

Roberto Lavagna, ex-ministro da economia, tenta capitalizar
para si o que a adversária parece já ter levado a fama


Com tanta diferença entre os candidatos, K diz que sua mulher é o aprofundamento da mudança que começou em sua gestão e que levou o país a quatro anos de 8,5% de crescimento ao ano. Feito que Lavagna atribui a si. Cristina usa o sobrenome Fernandez para a corrida e lidera as pesquisas. A população se anima com a boa maré e as obras pelas ruas, pelo menos da capital, abundam, públicas e privadas.

A onda de Felicia foi intervir no mercado de matérias-primas para evitar a inflação. Subsídios, corte de preços por tabela e pressão sobre fornecedores segurou a onda sem recessão.

se reclamou no Futepoca sobre a falta de clareza ideológica que domina parte considerável dos partidos brasileiros. E é sempre curioso perceber o quanto podia ser mais confuso.

Foto: Presidência argentina

Cristina Fernandez, mulher de Kirchner, lidera as pesquisas para a Presidência.

segunda-feira, julho 16, 2007

Túlio quer completar 800 gols

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Para quem não sabe (eu não sabia), Túlio Maravilha, ídolo dos botafoguenses e pouco apreciado pelos santistas (não menos do que Márcio Resende de Freitas, claro) está jogando no glorioso Vila Nova goiano, que disputa a Série C do Brasileirão. O centroavante marcou gol de penalti na vitória por 2 a 0 do Vila Nova contra o Itumbiária (GO) no último sábado. O Vila é líder isolado o grupo 10, com 6 pontos.

Outra coisa que eu não sabia é que o crudelíssimo atacante está perto de atingir uma marca pessoal de extrema importância: Com o tento anotado contra o Itumbiária, Túlio ficou a três gols dos 800 na carreira. A notícia saiu no IG, em nota enviada por Marcos Aparecido Nogueira.

Ao ser contratado pelo time goiano, em maio último, Túlio declarou: "Se o Romário contou os gols nas categorias de base, eu também posso". E contou: dos alegado 797 gols de Túlio, 57 foram pelas categorias de base do Goiás e 6 pela Seleção Brasileira de novos.

Para quem quiser acompanhar essa nova epopéia qeu só aumetna a mística do futebol pentacampeão, a próxima partida de Túlio é contra o Guará (DF), no dia 18 às 15h30, em Brasília.

Tiraçaõ de sarro a parte, não imaginava qeu um cara como o túlio tivesse essa porrada de gols, mesmo tirados os Mandrakes da lista. Impressionante a eficiência do moço.

Com atraso, mas em tempo

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Só pra constar: com o 1 a 1 de sábado, o São Paulo cravou a maior série histórica sem derrotas para o rival Corinthians. De junho de 2003 para cá (quatro anos exatos, portanto), já são 13 jogos, 8 vitórias e 5 empates. Isso sem contar a vitória do São Paulo por 3 a 2, em 7 de setembro de 2005, anulada pelo STJD por causa do escândalo da arbitragem. A nova marca supera o tabu imposto pelo Corinthians há cerca de três décadas, entre setembro de 1976 e novembro de 1979, quando passou 12 jogos sem derrota para o Tricolor. Se a CBF não mudar de idéia (coisa mais fácil do mundo de acontecer), os rivais voltam a se enfrentar pelo segundo turno no dia 3 de outubro, às 20h30, no Morumbi. Quando, pra variar só um pouco, esse tedioso bla-bla-bla sobre tabu será desenterrado mais uma vez.

Qual assunto será mais facilmente esquecido com o advento do Pan?

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Saiu a nova enquete do Futepoca.

Qual assunto será mais facilmente esquecido com o advento do Pan?

  • A derrota vergonhosa da Seleção sub-20 no Mundial
  • O triunfo dos defensores do futebol de resultados de Dunga
  • Os pulos de cerca de Renan Calheiros, supostamente fiel a lobista
  • A crise aérea e a CPI que quer privatizar tudo
  • A derrocada do projeto da Reforma Política no Congresso
Vote ao lado.

Era Dunga
Na enquete encerrada no domingo, o resultado surpreendeu. À pergunta "Por que a seleção de Dunga vai ganhar", 55% apontou o fato de que "em contos de fadas é assim", sem considerar o efeito confete/salto alto. Os que mais se aproximaram do que ocorreu foram os 7% que apostaram que "quebrariam" o Messi e o Riquelme. Quebraram-se por si só.

O aclamado Olé, considera que Basile já tem a base para o futuro da seleção argentina. E seguem eles há 14 anos sem ganhar nada com o escrete nacional. Contentam-se com o Boca. Na enquete do site portenho, 60% consideram que Robinho foi o melhor da competição.

domingo, julho 15, 2007

Que timão essa Argentina

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O Dunga não é o técnico dos meus sonhos. Tampouco essa seleção brasileira. Mas há de se considerar que o treinador não pôde convocar Lúcio, Luisão e Julio César, por exemplo, contundidos; Cicinho e Adriano voltando de contusão e sem condições; Zé Roberto pediu dispensa e Kaká e Ronaldinho Gaúcho, dois dos maiores jogadores do planeta, preferiram descansar. Uma seleção B, sem dúvida.

Mas, pra variar, cobrada como se fosse equipe principal. E mesmo assim venceu a Argentina principal por 3 a 0. Sim, 3 a 0 não é fruto do acaso. Não dá pra dizer que foi sorte, erro de arbitragem, contingência... O Brasil foi melhor. Ponto. Não gosto muito do "eu já sabia", mas, dada a inacreditável e pouco racional babação de ovo nos portenhos, republico parte do comentário que fiz no meio da semana, bem antes da partida:

Se o Dunga for campeão da Copa América, é um feito. É um time de reservas. Sim, cheio de desfalques com seus dois maiores atletas tirando férias. Pergunte a qualquer estrangeiro - brasileiro não vale, porque tem complexo de vira-lata - quem eles preferem em seu time, Ronaldinho Gaúcho e Kaká ou Riquelme e Messi? Qual deles disputou, e quantas vezes o título de melhor do mundo? E esses dois são os grandes diferenciais da Argentina. Tevez, os corintianos que me desculpem, é bom. E só, não é craque. Cambiasso, Abondanzieri e outros arranca-tocos da defesa se equivalem ou são piores que os brasileiros. Tem time entrosado e podem ganhar do Brasil. Mas não são nada disso que se diz. Contra o México, não jogaram o tanto que o placar final fez parecer. Daqui a pouco tem futepoquense fazendo coro com o boludo Esteban.

Pois é. Brasileiros de cá acham um espetáculo quando a Argentina goleia a seleção universitária norte-americana, um grupo que só tinha o arqueiro como titular. E dizem que o Brasil bateu em bêbado quando venceu o Chile por seis. A segunda assertiva pode até ser parcialmente verdadeira, a primeira é que me impressiona. É o complexo de vira-latas. Tudo que é de fora é melhor. Até mesmo os argentinos.

Não gosto do Dunga. Mas gosto menos dos argentinos, futebolisticamente falando de sua seleção, claro. Se já estamos habituados a vencê-los com times B, e pra muitos brasileiros eles são fenomenais, o que nós somos então? Com a palavra, os fãs dos portenhos.

PS: Dunga, quando substituiu Elano por Daniel Alves, mostrou que estava mantendo o esquema inicial, em que mantinha o ex-santista como falso ponta-direita, ao estilo de quando atuava no Santos. A substituição óbvia, para os comentaristas, era colocar Fernando, o único volante disponível. Mas entrou Daniel alves, que marcou o terceiro gol. Se é Luxemburgo que faz isso, é porque é "gênio", "tem estrela". Como é o Dunga...

Uma tarde no Engenhão

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"O senhor conhece Jesus?". A resposta a essa pergunta poderia ensejar alguma galhofa ou coisa do gênero, mas o respeito à liberdade religiosa e o desejo de não prolongar a abordagem fazem com que o diálogo se encerre ali. "Seu amigo já me deu o panfleto". Nas filas de eventos do Pan, o que impressiona não são apenas marcas de produtos e alguns políticos querendo fazer seu nome, mas os seguidores das religiões neopentecostais, que acabam por dominar totalmente o cenário, tentando ganhar mais fiéis em meio aos torcedores.

São dez mil torcedores para assistir Brasil e Jamaica, partida válida pelo futebol feminino. O estádio João Havelange tem capacidade para mais de 40 mil, mesmo assim, as filas são mais extensas do que o necessário. O motivo é a tão importante segurança. O esquema para entrar é similar ao dos aeroportos: check in pra quem tem "bagagem" (bolsas, mochilas etc), e uma fila separada pra quem tem somente celulares, chaves e outros tipos de metais "pequenos". O detector é o vilão das filas.

Uma vez dentro do estádio, a sensação é a mesma de quando se vê o Engenhão do lado de fora. É monumental. Mas, ao contrário de outros estádios, pode-se enxergar bem a partida de qualquer ponto do estádio. Que maravilha, fizeram de verdade algum aparelho esportivo pensando no pobre espectador pois...

A partida? Ah, sim. Marta chegou na sexta-feira à noite da Europa. Ela tem 21 anos. Joga como gente grande. Corre, dribla, lança, chuta, assiste, pedala... É uma covardia contra as jamaicanas. Não é a única, as volantes brasileiras sabem organizar o jogo e marcar ao mesmo tempo. A Jamaica não é grande coisa? Pode até não ser. Mas pra quem gosta de cobrar "espetáculo" (alô, alô, cassandras do Dunga), sai satisfeito da partida.

A torcida também é um espetáculo à parte. Sem organizadas, quando um grupo tenta puxar o coro para alguma equipe do Rio, toma uma senhora vaia. Os estereótipos quando não se conhece o rival são muito importantes. Jamaica lembra Bob Marley e o compositor lembra... Pois é, não eram poucos os gritos de "larica" quando uma jamaicana pegava na bola. "Tá maconhada?", gritavam alguns a cada erro da adversária.

O ponto alto para o torcedor foi quando a delegação da Argentina chegou ao estádio para assistir ao final da peleja. Os xingamentos, diversos. Uma jogadora da seleção portenha ainda teve a presença de espírito de acenar pra torcida. Nenhuma tentativa de agressão, só vaias e ufanismos que marcam esse tipo de momento. Bastante saudável.

Na saída, um pastel grotescamente grande no bar que está à frente do local e que atende pela alcunha "Havelanche". Trocadalho com motivo comercial. É de se admirar a criatividade brasileira...

sexta-feira, julho 13, 2007

Dualib conseguiu

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Sabe quando criança pequena pega um brinquedo novo e começa a bater no chão? A mãe fala pra parar, que vai quebrar, e o pequeno finge que não escuta. Tenta, tenta, até que consegue: arrebenta o negócio e fica lá, chorando. Bom, Dualib conseguiu.

Eu adoraria dar o título “Justiça mandar prender Dualib”, mas os fatos não me permitem: Alberto Dualib, o vice-presidente Nesi Curi, o dublê de empresário Renato Duprat, Paulo Angioni, ex-diretor de futebol da MSI, e o advogado do fundo Alexandre Verri não tiveram prisão decretada porque têm residência fixa e trabalho no país. Os pedidos de prisão preventiva foram emitidos contra o russo Boris Berezovski e os iranianos Kia Joorabichian e Nojan Bedroud. Mas a acusação é a mesma para todos os envolvidos: lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

O juiz Fausto Martins Sanctis, da 6o. Vara da Justiça Federal, acatou o pedido do Ministério Público Federal que denunciou os cabeças (?) da parceria Corinthians-MSI pelo crime de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Os bens da MSI no país foram congelados. Para colocar a cereja no bolo, a Fifa condenou o clube a pagar os benditos 8 milhões de euros devidos ao Lyon pela vinda de Nilmar. A MSI fez o pedido, mas marcou na conta do Corinthians. Eta, negócio bem feito!

A oposição se movimenta para pedir o afastamento do de Dualib em reunião do Conselho Deliberativo do clube marcada para o próximo dia 24. A idéia é afastá-lo por 60 dias para uma investigação. Depois, quem sabe, o impeachment.

Nota oficial do Movimento Fora Dualib diz que seus integrantes sentem-se “aliviados” e “mais fortes para continuar lutando por uma administração honesta para o clube”. “É vergonhoso que Alberto Dualib permaneça impune, já há 14 anos, mandando e desmandando no Corinthians. Piores ainda são as pessoas e instituições com quem ele se aliou e fez negócios – como a parceria MSI, que tem contrato de uma década com o Corinthians”, lamenta a nota.

De minha parte, comemoro as notícias. Essa corja que há anos pilha o patrimônio e mancha a história do Corinthians precisa ser escorraçada, do clube e do futebol. Espero que todos sejam condenados e presos. Mas não tenho muita esperança. A supracitada oposição não parece oferecer opções de trabalho sério. Mas a vida continua.

Manipulação

Como relatou o Glauco, as escutas revelaram conversas sobre acertos para o Corinthians não cair. Estão sendo investigadas pela Justiça e pelo STJD. Sobre isso, antes que os adversários comecem a bater, nenhuma das reportagens que vi diz entre quem foram as conversas. O Lance lembra que o único campeonato em que o Corinthians teve risco de cair foi o Brasileiro do ano passado, mas terminamos bem longe disso. Se for verdade, que o clube seja punido conforme a legislação esportiva. E que Dualib e Cia. apodreçam no inferno.

Corinthians é investigado por manipulação de resultados

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Parece que as más notícias não param de chegar ao Corinthians. Após o Ministério Público Federal pedir as prisões de Boris Berezovski, Kia Joorabchian e Nojan Bedroud, diretor financeiro da MSI, e da Fifa ter condenado o Timão a pagar 8 milhões de euros por Nilmar, agora o novo escândalo é sobre manipulação de resultados. Já circula na imprensa que escutas telefônicas realizadas durante a investigação do crime de lavagem de dinheiro, que teria sido praticado pela MSI, mostram evidências de favorecimento por meio da arbitragem para evitar que o Corinthians fosse rebaixado para a segunda divisão em 2006.

De acordo com as gravações feitas nos últimos 14 meses, diversos diálogos pareceriam sugerir favorecimento ao Corinthians. De acordo com o procurador Sílvio Luís Martins de Oliveira, encarregado das investigações junto a Rodrigo de Grandis, há indícios fortes de que teria ocorrido manipulação e seriam "muitas horas de gravação sobre isso", de acordo com o portal Uol.

O STJD promete investigar as denúncias.

quinta-feira, julho 12, 2007

Suplicy deve ser o novo presidente do Senado

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Deu na enquete do Futepoca: o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) deve substituir Renan Calheiros na presidencia do Senado Federal.

As alternativas eram fortes, gente como José Sarney (PMDB-AP), Mão Santa (PMDB-PI), Gim Argello (PTB-DF), suplente do Roriz, e Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA).

A amostragem nem vem ao caso e a confiabilidade da pesquisa, melhor deixar de lado. Foram 57,5% dos votos para o senador-cantor, seguido de longe por ACM, o acamado parlamentar.

A seriedade com que o levantamento foi encarado pelos que responderam se mede pela enquete que a sucede:

Por que a seleção de Dunga vai ganhar a final contra a Argentina?

  • Porque Julio Baptista vai fazer seu "gol cala boca"
  • Porque os argentinos vão se desconcentrar com as fotos da Ana Paula
  • Porque Doni vai defender 3 pênaltis depois de a partida termina empatada
  • Porque vão quebrar o Riquelme e o Messi com 5 minutos de jogo
  • Porque em conto de fadas é assim: o anão termina feliz
Vote na coluna da direita, ou aqui.

O que ficam agora são as dúvidas

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Ontem a seleção brasileira sub-20 perdeu para a Espanha na prorrogação e assim terminou sua participação no Mundial da categoria, que acontece no Canadá. Os espanhóis chegam agora às quartas-de-final e pegarão a seleção da República Tcheca.

A derrota de ontem só confirmou o que foi a passagem da seleção pelo Mundial: um vexame completo. O time perdeu para a Polônia na estréia, ganhou a duras penas da Coréia do Sul e voltou a perder pros EUA no fechamento da primeira fase. Só avançou para as oitavas entre os melhores terceiros colocados - o regulamento do Mundial Sub-20 é igual ao das Copas do Mundo entre 1986 e 1994, e permite esse tipo de classificação.

Se pensarmos que a principal motivação de uma seleção de base não é ganhar títulos, e sim revelar e treinar jogadores, a situação não é de toda ruim. O time atual tem bons nomes - Alexandre Pato, Lucas, William, Renato Augusto - que é bem difícil que não se destaquem no futebol nos próximos anos, senão como estrelas, mas como jogadores com certo valor.

Mas não dá pra discordar num ponto: caramba, dava pra fazer mais. O que o Brasil realizou no Canadá foi algo único e incomparável, um dos maiores vexames da história da seleção canarinho. E faz com que pensemos uma coisa: o cidadão aí da foto, o técnico Nelson Rodrigues, não merece arrumar emprego nem como técnico de time de várzea a partir de ontem.

Ah, os resultados das oitavas-de-final:

Brasil 2 (0) x (2) 2 Espanha
República Tcheca 2 (4) x (3) 2 Coréia do Sul
EUA 1 (1) x (0) 1 Uruguai
Áustria 2x1 Gâmbia

Hoje acontecem os seguintes jogos:

Nigéria x Zâmbia
Argentina x Polônia
México x Congo
Chile x Portugal

Que a Argentina vença de 5

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Sei que quando a bola rolar no domingo para a final entre Brasil e Argentina pela Copa América não conseguirei torcer contra a camisa amarela nem que queira. Deve ser genético...

Mas tenho minhas preferências:

Se for para a Argentina ganhar nos pênaltis ou de 1 a 0, prefiro que dê Brasil, porque nada mudará na seleção brasileira.

Está certo que a outra opção, o Brasil ganhar nos pênaltis ou de 1 a 0, transformará o grande Doni em herói. Ai, meu Deus!!!!

Se for para a Argentina ganhar de 2 ou 3, também acho que é melhor dar Brasil, porque sempre se achará uma desculpa para manter o Dunga.

Agora, uma derrota digna de um samba-canção à lá Lupicínio Rodrigues, de 4, 5 gols de diferença, pode fazer com que não entremos mais em campo com Dunga de técnico, quatro volantes no meio de campo e uma seleção que disputaria rebaixamento no campeonato brasileiro (taí provoquei).

O problema é que mesmo com essa hecatombe o problema continuará (diria o velho Acácio). Ricardo Teixeira continuará presidente da CBF, nossos jogadores serão vendidos cada vez mais jovens (haverá o dia de comprar passe de recém-nascidos), todos os clubes continuarão quebrados etc.

Normalmente não sou pessimista nem adepto da teoria do quanto pior melhor, mas que no futebol de vez em quando dá vontade de desistir, olha que dá. Ainda bem que é só a coisa mais importante daquelas que não têm importância, como já disseram por aí.

Agora, que o time da Argentina é bem melhor que o nosso, não dá nem para discutir. Citando o amigo Vagner Freitas, troco o time deles pelo nosso na hora, mesmo com Ronaldinho e Kaká... Ih, vão me chamar de baba-ovo de argentino, mas vá lá...

Para terminar e não perder o vício: Fora, Dunga!

Vitória do proletariado

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Fim de mais um dia estafante na redação. O frio de São Paulo é aquele típico que pede um destilado, não para ser tomaado em bar, mas apenas uma ou duas doses para auxiliar o sono e preparar para o dia seguinte. Jornalista é a terceira carreira mais estressante do mundo, segundo pesquisa mais ou menos recente da Organização Mundial de Saúde, perdendo para médico e mineiro. E já diria o poeta que sem uma cachaça ninguém segura esse rojão.

Saindo do trabalho, os dois manguaças iam até o supermercado que vendia o destilado talhado para temperaturas baixas a preços módicos. Mas calcularam mal. O estabelecimento fechava às 21h. Já eram 21h03. As portas já baixavam. A moça tenta argumentar com o segurança:

- Posso entrar rapidinho? É só pra comprar uma coisinha.

- Não posso permitir. O supermercado está fechado - responde o impávido armário.

- Mas não tem jeito mesmo, amigo? - insiste o outro, talvez sugerindo um suborno.

- Não tem mesmo. Se eu deixo vocês entraram, o fiscal me ferra.

Desilusão. Nisso, chega um homem de terno e gravata empurrando um carrinho pra dentro do mercado. O segurança, talvez tocado pela pena ante o desalento na expressão dos pseudo-clientes, aponta para ele e recomenda:

- Se ele deixar, tudo bem.

Mas o gerente não dá tempo para argumentação.

- Não pode. O supermercado fechou.

Seguiram-se os mesmos pedidos, singelos, sentidos, até o homem se convencer e se solidarizar com a agonia daqueles que imploravam.

- Está bem, pego pra vocês, levo até o caixa e vocês entram pelo outro lado pra pagar. O que vocês querem?

E a moça, prontamente:

- Duas garrafas de Domecq.

O gerente olha torto.

- Mas vocês disseram que era uma coisa só.

- É, mas são dois da mesma coisa .

São 21h14 quando os manguaças conseguem passar pelo caixa. Cada uma vai para sua casa, com a certeza de que o frio daquela noite não lhes vai invadir a alma. Mais uma vitória do proletariado.

quarta-feira, julho 11, 2007

Lusa reage

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No Canindé, sempre favorita (foto: Edu Maretti)
Desde 8 de junho, quando foi batida pelo Ituano em Itu (2 a 1), a Portuguesa de Desportos não perde uma partida pela Série B do Brasileiro. De namorada da zona de rebaixamento para a Série C, a Lusa está agora na sétima posição, a apenas um ponto do primeiro time na zona de acesso à Primeira Divisão, o Vitória.
A reação da tradicional Portuguesa, um dos times historicamente mais prejudicados pelas arbitragens no Brasil, começou em 12 de junho, ao vencer o Marília por 2 a 0 no Canindé. Desde a derrota no jogo com o Ituano, a Lusa acumulou quatro vitórias e dois empates. Dos 11 jogos da campanha na Segundona este ano, o time do técnico Vagner Benazzi ganhou cinco, perdeu quatro e empatou dois.


A campanha da Lusa

Fortaleza 3 x 1 Portuguesa
Portuguesa 3 x 0 Santo André
Ipatinga-MG 1 x 0 Portuguesa
Portuguesa 1 x 2 Ceará
Ituano 2 x 1 Portuguesa
Portuguesa 2 x 0 Marília
São Caetano 1 x 2 Portuguesa
Portuguesa 1 x 0 Vitória
Portuguesa 1 x 1 Paulista
Santa Cruz 2 x 2 Portuguesa
Portuguesa 3 x 2 Ponte Preta

Som na caixa, manguaça! (Volume 15)

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Forró de Surubim

(José Batista e Antonio Barros Silva)
Jackson do Pandeiro
Se ajunta os “bebo”
Do forró de Surubim
Pra fazer fuim
Para dar alteração
Por qualquer besteira
Puxa a faca, fura o fole
Vão lá dentro tomar gole
De cachaça com limão
É, mas Surubim
Que é homem destemido
Não tem medo do perigo
Empunha a faca na mão
Faz uma rosca
Na ponta do bigode
Com ele ninguém pode
Só ele é valentão
Surubim diz que o forró
Só está mais animado
Quando o pau está comendo
Quando o fole está furado
Quando apaga o candeeiro
Quando é grande a confusão
Quando vê a concertina
Passando de mão em mão
Quando vê os “bebo” mole
De cachaça com limão


(Do CD "20 Super Sucessos", Sony Music, 1999)

Argentina prepara Mundial de futebol gay

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Os preparativos para o Mundial Gay de Futebol estão a todo vapor na Argentina. É o que garante o presidente da Associação Internacional Gay e Lésbica de Futebol (IGLFA), Tomas Gomez, em entrevista por e-mail ao Futepoca.

Ele conta que, na semana passada, participou de uma vistoria na cidade de Buenos Aires, a primeira da América Latina a sediar o evento, que será realizado entre 23 e 29 de setembro. "Visitamos o complexo esportivo Parque Sarmiento. Seis campos de futebol estão sendo reformados para o Mundial", garantiu.

De acordo com Gomez, a capital argentina foi escolhida para ser sede do evento em função de poussir "uma grande comunidade gay e também por ter aprovado a união civil de pessoas do mesmo sexo". Na disputa para ser sede, Buenos Aires superou Lima, no Peru, e o Rio de Janeiro.
O torneio contará com a participação de 21 times, entre equipes de cidades e seleções nacionais. Tomas Gomez assegura que não há discriminação e heterossexuais participam do campeonato normalmente, embora ressalte que não há atletas profissionais no torneio.

Jogo de cartas marcadas?

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Lembram-se do título brasileiro do Santos em 2004? Naquele ano, depois do título, um meu vizinho, são-paulino roxo, o seu Artur, que é médico (e manguaça inveterado), ao me encontrar na portaria do prédio me disse: “Parabéns, foi o título mais bonito de vocês”. Surpreso, eu quis saber por quê. “Porque foi ganho contra tudo e contra todos”, respondeu ele.

Naquele ano, o atacante Deivid (só ele) teve acho que oito gols anulados por impedimentos inexistentes. O Santos perdeu mando de vários e vários jogos em circunstâncias nem sempre transparentes ou justas.

Digo isso porque acho que algo semelhante se passa hoje com o Botafogo. O caso de doping do Dodô (logo agora?) e a condenação a jogar com portões fechados. O STJD condenou o clube jogar contra o Juventude, dia 26, em Juiz de Fora, sem a presença de público. O presidente do Botafogo – clube que vem discordando do stablishment do futebol estadual e da própria CBF desde que Bebeto de Freitas assumiu seu comando – chiou: “Não podemos perder a torcida por isto. Não tinha estádio pra jogar no Rio, fomos jogar no Engenhão convidados pela prefeitura e o mando de campo era do Fluminense (grifo meu). Havia uma situação confusa das torcidas. A polícia disse que todos podiam entrar por todos os lugares. Por que foi o torcedor do Botafogo que jogou algo no juiz? Como conseguiram identificar que foi um torcedor do Botafogo?” (Jornal dos Sports).

Voltando ao Santos, quase toda vez que o Peixe joga com São Paulo ou Corinthians na Vila, as torcidas desses dois times jogam coisas no gramado e quem é punido? O Santos.

Sei que já vão dizer que sou santista chorão, que a Vila não tem condições e blablablá (nem ligo pra essas bobagens), mas todo mundo sabe que na CBF e no STJD vigora a velha máxima: “para os amigos tudo, para os não-amigos a lei”. Talvez o Botafogo padeça hoje desta política de cartas marcadas.

Um jogo que mereceu os pênaltis

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Brasil e Uruguai foi, basicamente, um jogo feio. Lembrei de jogos recentes do Corinthians, com muita vontade, muita pegada no meio campo e quase nada de criatividade e inteligência. Os dois times marcavam, mordiam, batiam, e a bola não saia do meio campo. Se não me engano, o Brasil chutou três bolas no gol no primeiro tempo. E ainda tomou um belo calor do Uruguai no final, com direito a umas duas defesas importantes de Doni.

No segundo, desistiu de jogar bola e ficou se segurando lá atrás. Segurando um resultado de 2 a 1 contra o Uruguai durante quase 45 minutos. O empate foi merecido, não pela qualidade do adversário (fraquinho, depois da saída de Recoba, que levava perigo em bolas paradas, sobrou só Fourlan, bom atacante), mas pela postura covarde do Brasil.

Esse joguinho feio, sem criatividade, amarrado, teve o final que merecia. Os pênaltis coroaram a mediocridade dos dois times. Aí começou a diversão. Foi divertido ver o craque Afonso errar, ver o Brasil depender do gênio Doni (que sempre pegou uns pênaltis, desde o Corinthians), e coroando, ver Lugano soltando aquele traque na mão do goleiro. Patético.

terça-feira, julho 10, 2007

Prêmio para a verdadeira miss universo

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Como a gente vive achando justificativa para pôr fotos artísticas (?) neste futepoca, aí vai mais uma e com motivo.

Nesta quinta, a miss Brasil e vice-miss universo Natália Guimarães recebeu na cidade do Galo (centro de treinamentos do Atlético) o Galo de Prata. E aí está lançado o desafio, pode ter gente acima na tabela no Brasileiro, mas duvido que alguém tenha uma torcedora mais bem colocada no miss universo 2007. A não ser que torça para time do Japão.

Mineira de Juiz de Fora, Natália já desfilou pelo Galo no lançamento da coleção de material esportivo de 2003.

Para que duvida da sua opção, aí vai a frase publicada no Estado de Minas: “Sou atleticana desde novinha, aos sete anos, na escola. Depois, quando comecei como modelo, fiz alguns trabalhos para o Atlético, no lançamento de camisas. E sou apaixonada pela torcida”. Sobre o momento da equipe, há quatro rodadas sem vencer no Campeonato Brasileiro, Natália Guimarães recomendou: “É acreditar até o último minuto”, disse.

Pena que os jogadores e o Zetti não se inspirem em tão sábios conselhos e andem tomando gols nos finais das partidas.
crédito das fotos: Assessoria de Imprensa Atlético-MG

O queridinho da seleção

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Poucas coisas são mais curiosas que ler os blogues de jogadores de futebol. O portal Terra lançou dois recentemente: um é o do "artilheiro do amor" Vagner Love e o outro é do meia Diego, o preterido por Dunga.

No blog do ex-santista, é interessante ver como parte significativa dos comentários são feitos por mulheres. E o teor vai desde declarações calorosas de amor até ponderações, reflexões, sugestões, más intenções... e páro por aqui com as aliterações. Abaixo, comentários selecionados que mostram até onde vai a paixão do(a) torcedor(a):

- Em 10/07/2007, às 15:46:29, salo disse: bixo, tu joga muita bola mil vezes mais que o love, nem eskenta, ´so que o empresario dele deu propina pra cbf pra botar ele de titular pra valorizar o passe dele, vc não precisa disso. espero que o love quebre o joelho em mil partes pra vc poder jogar. força aí brohter. (pô, o time já tem cinco volantes e o cara quer trocar um atacante por um meia??? Desse jeito vira auxiliar do Dunga)

- Em 10/07/2007, às 16:10:14, marines disse: Nossa Diego, como você se expressa bem, sabe sou corinthiana, mas em 2002, não fiquei triste de ter perdido pro Santos, vcs jogaram muito!!!!!! Te adoro. (taí. eu também não fiquei triste, não)
- Em 10/07/2007, às 16:10:33, graziela souto ferelli disse: Olá Diego sou muito sua fã eu era sãopaulina e virei santista por ser sua fã,agora volta e meia assisto até o campeonato alemão e aos jogos da seleção só para ver se te vejo mesmo que seja um pouquinho, te amo apesar de não te conhecer pessoalmente, bjs Grazi. (assistir aos jogos do campeonato alemão realmente é uma prova de amor que poucos dariam)

- Em 10/07/2007, às 16:22:38, Diego Dias Durão disse: Olá Diego, não estou torcendo para vc não cara .. sambou no símbolo do spfc comemorando gol eu sambo no teu velório .... digo isto porque no jogo que o uberaba sport fez na cidade com o santos foi dito há min pessoas/mulheres da cidade ter visto vc e o robinho dias antes paparicanto as mina de uberaba .... diga vc há verdade, naquela época respeito apenas o treinador do santos campão paulista pelo são paulo .. time que no último jogo entre as duas equipes venceu o santos na vila menino diego .... outra coisa cara, na hora de esquentar a chapa de ribeirão preto onde mora e nasceu para ir em santos através da ricardo jaffet cuidado comigo .... abraço, diego/falange (e ainda manda um abraço depois de ameaçar o cara. Quem falou que torcedor de organizada não é civilizado?)

- Em 10/07/2007, às 16:56:54, DUNGA disse: Saia da internet e vá jogar bola... (conselho a gente não recusa)


O jogador mais discreto de todos os tempos

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Ser campeão mundial com a seleção brasileira, titular de um clube grande com 18 anos e, nesse clube, conquistar um título nacional é se tornar automaticamente um jogador famoso, certo? Errado. Ao menos em termos.

O dono do currículo em questão é o zagueiro Leonardo, do Santos. Que eu arrisco considerar o jogador mais discreto ou desapercebido (sic) do futebol brasileiro.

Ele tem um físico "normal", sem um cabelo diferente ou alguma peculiaridade que chame a atenção. Seu nome - Leonardo - também é comum e nem vem acompanhado de um apelido que possa diferenciá-lo. O futebol de Leonardo também não é algo que se destaque muito - nem pro bem nem pro mal. Os santistas não se lembram de nenhuma grande atuação do zagueiro, assim como não vem à mente dos torcedores um jogo que ele tenha enterrado a equipe.

Leonardo também foi pro exterior. Mais precisamente, para a Ucrânia. Alguém ouviu falar disso? Pois é. E ele por lá ficou dois anos. No início de 2007 retornou ao Brasil e seu destino foi o mesmo Santos que o revelara. Está jogando no Peixe desde então, e quem lembra dele?

Uma pesquisa feita rapidamente no MSN com santistas e torcedores de outros times revelou que praticamente ninguém lembra de Leonardo. Ao citar a escalação do Santos campeão brasileiro de 2004, comumente escala-se André Luiz ao lado de Ávalos - André até estava no elenco, mas era banco do referido Leonardo.

Desafio os leitores a apontar um jogador com tamanha discrição. Repito: é discreto, e não ruim. O Santos teve inúmeros zagueiros piores que Leonardo, mas esses todo mundo lembra justamente pela ruindade. Leonardo, e sua discrição toda, vai ser o calcanhar de aquiles daqueles que ficarão tentando lembrar escalações nas mesas de bar. "Era o Ávalos e o... o... quem era mesmo o outro?".

segunda-feira, julho 09, 2007

Será que dá pra arriscar o campeão?

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Já havia sido escrito nesse Futepoca que antes da décima rodada do Campeonato Brasileiro não valia nem palpite pra artilheiro. Outros, mais apressadinhos, queriam se adiantar e fazer papel de pitonisa, o que é natural em qualquer roda de conversa futebolística e os bolões estão aí pra provar isso. Mas será que dá pra arriscar alguma coisa no Brasileirão desse ano agora?

A essa altura, em 2006, o campeonato parava para a Copa do Mundo. Algumas equipes tiveram tempo para se preparar e sair da lama; já para outras, o recesso fez mal e acabou resultando em uma espiral de decadência. No primeiro exemplo temos o Palmeiras. O Alviverde amargava a penúltima posição com quatro pontos e depois engataria uma série de bons resultados que assegurariam a distância da incômoda zona de rebaixamento.

Já o líder era o Cruzeiro, com 21 pontos, junto com o Internacional mas levando vantagem nos critérios de desempate. Após a ressaca da Copa da Alemanha, a equipe azul não reencontrou o futebol do início e acabaria o Brasileirão em décimo lugar. Em tempo: hoje a liderança do Botafogo é mais folgada - cinco pontos sobre o segundo colocado.

Na ponta da tabela também estavam o São Paulo com 20 pontos e o Fluminense com 19. O time paulista se tornaria campeão enquanto o carioca agonizaria até o fim para se livrar do rebaixamento. Aliás, das equipes que freqüentavam a temida zona fantasma, apenas o Santa Cruz, com 3 pontos na ocasião, e o Fortaleza, com 10, seguiram em sua sina até consumirem a queda. Corinthians, com 9 pontos, e Palmeiras se livraram da degola. Outros dois paulistas, Ponte Preta, então com 14, e São Caetano que, com 11 (já por perto), tomaram seus lugares. Já o Cruzeiro e o Flu cederiam lugar a Grêmio, 15, e Santos, 18.

Isso quer dizer alguma coisa? Grosso modo, pode-se inferir, com base naquela situação, uma tese obviamente calcada no rigor estatístico típico de papo de balcão de bar. Metade dos times vai manter seu rendimento e ficar próximo de onde está e outra metade vai mudar sua performance, pro bem e pro mal, e sair da zona em que se encontra atualmente.

E a prova cabal de que nem palpite pra artilheiro vale é que Vagner, do Cruzeiro e que depois iria para o exterior, ponteava o rol de goleadores com 8 gols, seguido de Dodô (Botafogo) e Schwenk (Figueirense), com 6 cada. Aquele que seria o artilheiro do Brasileirão, Souza (Goiás), tinha só três gols e estava junto com o pouco saudoso Rodrigo Tiuí (Santos). Não é nada, não é nada, é um alento pra quem está com seu time nas últimas e também pros desesperados que já prevêem sua derrota em bolões da vida.

"O Somália é foda, velho..."

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Num posto de gasolina em Barueri (SP), uma televisão 29 polegadas posicionada sobre a porta de entrada do lado externo da loja de conveniência. Sintoniza a partida entre Santos e Cruzeiro, pelo Brasileiro, na Globo.

Abaixo dela, com garrafas de cerveja de 350 ml, estão quatro manguaças. Um é um bloco, grande e gordo, de bone pirata Diesel, outro alto de cabelo militar e dois que se revezam em risadas altas.

— Trabalhava na Bauducco, ganhava 4,80 por hora — explica o de cabelo militar — O Zé também tinha trampado lá, tá ligado, e eu fui indicado dele.

O Zé não está presente. O Zé, parece ter moral. O de boné da Diesel ignora, volta a tirar sarro. Por seu porte, puxa as risadas dos outros dois, ironizando como burrice a posição do interlocutor.

Na TV, Jonas tenta mais uma tabela de efeito para o time da Baixada, erra o passe e arma contra-ataque do Cruzeiro, que pára no meio de campo. Jonas acha que joga mais bola do que joga.

A discussão entre os manguaças no posto chegou naquele pé, como desdobramento do assunto anterior. Seguranças de uma boate de garotas de programa, os quatro calculavam se pagariam ou não o preço cobrado pela que parecia ser a musa da casa. A reminiscência salarial era decorrência de uma diferença nos rendimentos do ex-Bauducco, que ganhava menos por hora do que os colegas com mais tempo de casa e que dizia não poder incoroporar um gasto daqueles. Dizia isso antes mesmo de discutir se valeria ou não à pena o preço, se era ou não justo sobre parâmetros que os outros não apresentavam.

Os outros discordavam. Tinham passado alguns minutos apresentando "lances" de quanto pagariam num leilão sem sentido onde, entre interjeições e valores, nada estava exatamente à venda (pelo menos para aquele público), nem havia capital para pleiteá-lo.

— Ela faz dois sites — lançou um dos risonhos, em referência a páginas de internet que exibem fotografias de garotas de programa com fotos e comentários de clientes.

— A mina sai só de carrão — concordou o outro sobre o público da tal garota que, àquela altura, parecia nem existir.

A disputa de preços entre risadas parou quando o de cabelo militar, que não dava seus preços, começou a se justificar.

Aos 26 minutos da primeira etapa, "tem gol no Pacaembu", avisa o locutor. Somália havia aberto o marcador na partida contra o Corinthians. Acossado, o de cabelo militar, que terminava de justificar seu salário, ainda constrangido, encontra a deixa.

— O Somália é foda, velho...

domingo, julho 08, 2007

De onde vieram os gols?

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O Brasil derrotou o Chile na noite de ontem pelo inacreditável placar de 6 a 1. No melhor estilo três vira seis acaba.Os gols foram marcados por Juan, Julio Baptista, Vágner Love, Josué e Robinho, que fez dois e é o artilheiro isolado da Copa América.

Dessa vez, dá pelo menos para dizer que o futebol em campo. Não que tenha sido uma exibição espetacular, longe disso. O time ainda joga com 4 volantes (embora Julio Baptista tenha atuado um pouco como meia - afe), essa maravilha produzida pelo anão. Diego? Quem é Diego?

É que, dessa vez, o Chile desisitiu de jogar futebol. Desde o começo, diga-se. Se antes era o Brasil que perdia divididas, não conseguia manter a posse da bola e não conseguia dar mais que três passes certos seguidos, tudo isso mudou para o Chile.

Pode ser que a manguaçada e o quebra-quebra promovidos por cinco atletas dois dias antes do jogo tenha influenciado o time chileno. O caso virou um escândalo e deve ter estremecido o clima na equipe.

Claro que não dá para colocar a responsabilidade toda pela goleada no Chile. Se fosse o Brasil das primeiras partidas, 2 a 0 estaria bom.

O problema é que, no fim das contas, essa equação é a pior que poderia acontecer nesse momento. O time brasileiro evoluiu um pouco e pegou uma galinha morta. Saiu uma goleada e isso deve ter convencido o Dunga de que o time está em ponto de bala.

Não está. O Uruguai não deverá ser a baba que foi o Chile, a não ser que haja uma noite de esbórnia patrocinada pela confederação chilena. Mas vai convencer o anão.