Destaques

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Georgi Asparuhov, um mito

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Eu nunca tinha ouvido falar do cara, admito. Mas é pra isso que o Orkut, e mais precisamente a Futebol Alternativo, servem: para trazer a nós histórias do futebol que passam longe do nosso dia-a-dia.

Foi postada lá uma enquete bizarra de um site desconhecido que tinha como meta definir o melhor jogador da história do futebol. O líder da votação é o húngaro Puskas; em segundo lugar vem o turco Sukur (!) e, em terceiro, o nosso amigo Georgi Asparuhov.

A votação bizarra serviu para conhecer a interessante história desse jogador. Asparuhov foi um búlgaro que atuou nos anos 60 e começo dos 70, e é tido como um dos principais jogadores da história do seu país. Aparentemente, não fosse o mito Stoichkov, Asparuhov seria o número 1 desse simpático país do leste europeu.

Asparuhov atuou quase toda a sua carreira no Levski Sofia, um dos principais times da Bulgária. Lá, foi campeão nacional três vezes e quatro da Copa da Bulgária. Pela seleção, disputou três Copas do Mundo (1962, 66 e 70), jogando 50 partidas e anotando 19 gols.

Sua fama de mito consagrou-se com uma frase histórica. Procurado por dirigentes do Milan que queriam contratá-lo, Georgi Asparuhov teria respondido dessa seguinte forma: "há um país chamado Bulgária, e nesse país há um time chamado Levski. Talvez vocês não o conheçam, mas foi nesse clube que nasci e é lá que morrerei".

Asparuhov morreu precocemente, aos 28 anos, em 1971, em um acidente de carro. Não viu a queda do comunismo nem seu país ser transformado por completo. E, graças à internet, essa invenção tão capitalista, teve seu nome exaltado, nem que por um instante pequeno.

Sem Ibope

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Não queria passar à frente dos posts sobre os jogos dos nossos gloriosos, mas não posso deixar de anotar um fato que ocorreu ontem.
Estava eu ao computador, na sala de minha casa, cuja janela dá direto para a rua. Apareceu uma mocinha e não gritou nem o "ó de casa", foi logo dizendo que era do Ibope e fazia uma pesquisa de opinião política. "Quer dar a sua?", ofertou. Antes de responder, perguntei se alguém tinha contratado a pesquisa. Ela parou um segundo e sem mais perguntou se eu era universitário. Não entendi a relação, mas respondi que sim. Ela então disse que só podiam ser pessoas com até segundo grau, que a cota de universitários já tinha sido cumprida, e foi se dirigindo à vizinha. Já de lado, indo embora, gritou "uma empresa contratou a pesquisa". Não consegui saber qual era a empresa, que, afinal, não quis saber minha opinião.

Corinthians: Um pouco de sorte não faz mal

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

A respeito da vitória por 2 a 1 do Corinthians sobre o Ituano, ofuscada com justiça pelo clássico nas manchetes e fóruns futebolísticos em geral, é importante ressaltar, antes de qualquer coisa: gol cagado também vale. Passado esse ponto crucial, vale dizer que o Corinthians criou mais chances de gol que em outros jogos, principalmente com os dois bons alas (destaques do time até agora) e, no segundo tempo, com o surpreendente Perdigão, que toca bem a bola e conseguiu acertar alguns dos lançamentos que sempre tenta.

O ataque, com Herrera no lugar de Acosta, passou em branco de novo, mas teve mais chances. Lulinha precisa dar um jeito de tirar essa ansiedade com o primeiro gol. Ele sozinho desperdiçou umas três boas chances de marcar. E ainda acho que vale dar tempo a Acosta. Enfim, vamos tocando o barco, e invictos há seis partidas.

Mudando de assunto, vi ontem umas matérias dando conta de que o Coelho estaria pedindo para sair e que já teria um esquema feito com o Atlético-MG. Se isso for verdade, mostra a qualidade no planejamento (sic) da diretoria do Timão. O time começou o ano com Eduardo Ratinho e Amaral na lateral-direita, contratou Alessandro para o meio, mas que poderia jogar por ali, e ficou com Coelho após negociação fracassada. Agora, se essa história se concretizar, pode começar a Copa do Brasil apenas com Alessandro para a posição, o que significa perder um bom nome para o meio campo. Dificulta...

domingo, fevereiro 10, 2008

San-são polêmico (mais um)

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Buenas, como ninguém se adiantou, dou início aos comentários sobre o São Paulo x Santos deste domingo, no Morumbi. Minha opinião sincera: pelo o que o tricolor fez no primeiro tempo (dominou amplamente) e pela reação do alvinegro praiano na segunda etapa (anulou o adversário), um empate seria o resultado mais justo. Muricy Ramalho acertou ao revezar Jorge Wagner e Richarlyson em jogadas ofensivas pela esquerda e Leão merece aplausos, justamente, por ter colocado Marcinho Guerreiro e Adriano e anulado essas jogadas, além de mandar Alemão cair no espaço deixado por Reasco, de onde cruzou para o gol de Rodrigo Souto. Porém, Carlos Alberto, desafeto de Leão, entrou no final para decidir a partida (na foto de Gaspar Nóbrega, da Vipcomm, aparece comemorando com os reservas). E o empate, resultado justo, não aconteceu. Por isso, vamos às polêmicas:


1 - Teve o tal pênalti cometido por Miranda e não marcado pelo juiz. Na Rádio Bandeirantes, o repórter de campo gritou pênalti no ato e o comentarista, que estava no estúdio, viu a imagem pela TV e disse que não tinha sido nada. A melhor imagem que vi, mais tarde, foi a da Globo. A bola pinga na grama, pinga em cima do braço do Miranda e o Rogério Ceni voa nela. Eu acho que tanto poderia ser marcado como não. Num caso, o Muricy choraria. No outro, chora o Leão.

2 - O Fábio Santos empurrou de forma grotesca a barreira do Santos no gol de falta de Juninho. Pelo o que entendi dos comentários na RedeTV e na ESPN, o juiz deveria ter mandando voltar a cobrança e dado cartão amarelo para o são-paulino. Quanto a isso, concordo plenamente.

3 - O Muricy, pra variar, diz que houve dois pênaltis sobre o Aloísio. Um foi numa jogada em que o juiz deu vantagem, pois a bola sobrou para o Jorge Wagner, que chutou para fora. O outro o técnico chorão não especificou e também não constou nada parecido nos VTs dos programas esportivos.

4 - O Rodrigo Tabata sofreu falta de Carlos Alberto no lance de sua expulsão. É nítido. Não sei se ele tinha cartão amarelo. Se não, a própria expulsão também foi injusta. Depois, o Adriano invadiu a área e, antes de se jogar na linha de fundo, levou um peteleco na orelha, desferido por Domingos. Aceitou a provocação, deu a cabeçada e foi expulso. Merecido.

Deve ter mais uns 300 lances polêmicos. Comentemos, pois.

Ps.: Deixo bem claro aqui: concordo totalmente com o Leão de que o chororô são-paulino pós-clássico com o Corinthians deu certo. Se o pênalti do Miranda tanto poderia ter sido marcado como não, o fato de o juiz não ter tido "peito" para marcar diz muita coisa mais do que mera "interpretação"...


A celebração egípcia

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

A comparação é um pouco absurda, mas funciona "a nível de ilustração": imaginem que, aqui na América do Sul, o time com a soberania local fosse, por exemplo, o Paraguai - a despeito das glórias mundiais e jogadores consagrados de Brasil e Argentina.

Cito o exemplo para falar do título que o Egito conquistou, hoje, na Copa Africana de Nações, ao vencer Camarões por 1x0 na final. É o sexto do país - que assim se isola na lista dos campeões continentais, superando Camarões e Gana em duas conquistas.

O Egito não tem jogadores badalados, diferentemente da maioria de seus rivais na CAN. Tampouco se destacou em alguma Copa do Mundo. Só esteve no principal evento do futebol mundial duas vezes, em 1934 (quando se tornou a primeira nação africana a jogar uma Copa) e 1990 - quando obteve a façanha de emaptar com a Holanda da histórica trinca Van Basten, Gullit e Rikjaard.

Já seus oponentes se destacaram com boas campanhas em Copas do Mundo - notadamente, Camarões de 1990, Senegal de 2002 e Nigéria em 1994 - e ajudaram, involuntariamente, a construir o estereótipo do "futebol africano alegre, divertido, mas irresponsável e ingênuo".

Estereótipo esse que certamente será invocado para falar sobre um triunfo - o terceiro consecutivo - da "África branca" sobre a "África negra". Melhor falar sobre os méritos da equipe egípcia, depositados principalmente em seu comandante de ataque, o eficaz Aboutrika (foto).

Nas eliminatórias para a Copa do Mundo, o Egito disputará na primeira fase o Grupo 12, contra Malawi, Djubouti e a República Democrática do Congo (ex-Zaire). Não deverá ter muitas dificuldades para superar essa etapa; resta saber se terá fôlego para ficar entre os cinco africanos (mais a anfitriã África do Sul) que jogarão a Copa de 2010. Fica a torcida para isso - ao menos por parte desse colunista.

sexta-feira, fevereiro 08, 2008

Marcos é um ex-goleiro em atividade?

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Gerardo Lazzari
Palmeirenses amigos meus já estão de saco cheio do goleiro Marcos, ex-São Marcos. Até um ano e pouco atrás, quando eu dizia que o cara tem muito crédito no clube, alguns balançavam e acabavam concordando. Hoje, ninguém mais concorda: "o crédito dele já acabou faz tempo", me disse um alviverde ontem. Outro, meu irmão, já me dizia que o crédito havia acabado muito antes dos 11 meses de estaleiro terminados na última quarta-feira.

Deve ser muito difícil para um jogador de futebol do valor do Marcos abandonar a carreira. O que ele já deveria ter feito, diga-se, sob pena de terminá-la sob protestos e de maneira ridícula. O segundo gol que tomou nos 3 a 0 do Guaratinguetá foi bizarro. O cara nem pulou, deitou mesmo.

Mais impressionante (o que foi motivo de chacotas e longas risadas aqui na redação) foi a desculpa que, segundo o Uol, ele deu para justificar a falha, que admitiu: "Dei um passo para a direita e, na hora em que fui voltar, meu pé afundou na terra". Ah tá. Agora eu pergunto: o que foi culpado pelo gol: o pé ou a terra?

(Acho que o Marcos merece todo o respeito, mas tirar o Diego Cavalieri substituindo-o por Marcos, nas atuais circunstâncias, prejudica o time, é injusto com o ex-jovem titular e vai expor o ex-goleiro em atividade ao ridículo.)

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

Trocadalhos OU onde é que nós vamos parar?

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

A edição de hoje do Lance! caprichou nos títulos:

Sobre o São Paulo: "RIPA NO CHULAPA"

Sobre o Curintia: "TIMÃO COM 'EMPATITE' "

Quem entende o Luxemburgo?

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Em texto do repórter Carlos Padeiro, do UOL, ao justificar a fase de seu Palmeiras, Luxemburgo soltou a seguinte pérola, entre aspas, como bem sabem os jornaleiros de plantão recurso usado para frases citadas literalmente.

"Pela experiência que tenho, sei que este time ainda vai dar muita alegria para a torcida. O time está jogando bem e nada me assusta, até pela postura dos jogadores. Precisa encaixar o primeiro jogo, a bola está caprichosa e vai contra nós. Falta ela entrar, bater na 'bunda' de alguém e entrar... quem sabe sábado [contra o Guarani]", comentou o treinador, após o revés para a equipe do Vale do Paraíba, líder do Estadual.

O negrito é por minha conta. O bom gosto da frase é do dito e autoproclamado melhor técnico do Brasil (tristes trópicos)...

Sobre reforço do Santos

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Do blog do Torero:

Michael Jackson e os Meninos da Vila

O Santos contratou Michael Jackson Quiñones, do Equador. As piadas serão inevitáveis.

Os maldosos, por exemplo, dirão que Michael Jackson vai estar à vontade, pois o time está cheio de garotos.

Já os pessimistas dirão que, depois da chegada de Betão, Marcinho Guerreiro e Michael Jackson, está completo o elenco de Thriller.

Globo vê audiência despencar em transmissão do Corinthians

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

A informação é de Ricardo Feltrin, colunista do UOL e autor da saudosa coluna Ooops!, da Folha Online.

O jogo entre Corinthians e Barueri, ontem à noite, registrou uma das piores audiências em futebol na Globo. Em todos os tempos. De quebra, a novela Caminhos do Coração, da Record, venceu a emissora carioca por todo o capítulo.

A nota:

"A transmissão do jogo Corinthians x Barueri (1 a 1) jamais será esquecida pela Rede Globo. E a lembrança será dolorosa, segundo os dados de ibope, antecipados nesta quinta-feira por Ooops!.

De acordo com o "minuto a minuto", o jogo teve uma das piores audiências já registradas em um jogo de futebol exibido pela Globo, em São Paulo.
" (link para a nota completa aqui)

Estaria a Fiel abandonando o Timão? Até pela TV?


Corinthians: atacar também faz parte do jogo

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

O Corinthians empatou mais uma, trazendo à memória dos alvinegros a desastrosa campanha do Brasileiro passado. O zagueiro Ávalos abriu o placar para o Barueri aos 30 min. Do primeiro tempo. Dentinho empatou para o Timão aos 36 min. E ficou por isso mesmo.

O Corinthians mais uma vez padeceu de um meio-campo sem criatividade. A formação colocada em campo por Mano Menezes foi, mais uma vez, extremamente recuada, com sete jogadores preocupados antes em defender que atacar. O treinador também insistiu em colocar Alessandro na lateral, barrando Coelho. O ex-santista rende mais jogando pelo meio-campo, já que sua característica mais positiva (talvez a única) é o toque de bola.

É claro que as opções do técnico são poucas e não muito boas. Claro também está que ele prefere garantir uma campanha medíocre no Paulista que arriscar tomar umas biabas ao escalar um time menos retrancado. Mas acho que o tiro pode sair pela culatra. Em vários momentos, a formação defensiva atraiu o Barueri para o campo do Corinthians, forçando Felipe a umas duas defesas difíceis.

Se o Corinthians agredisse mais, poderia manter o adversário mais longe de seu gol. E não estou pedindo muito: com três zagueiros, dois volantes e dois laterais descendo só na boa, acho que soltar um pouquinho mais o time não seria nenhum exagero de ousadia.

Um atenuante para o empate de ontem: o Barueri parou todas as jogadas com falta. Foram, segundo o blog do André Kfouri, 29 faltas contra apenas 8 do Corinthians. Mesmo assim, os dois times saíram de campo com três cartões amarelos cada (dois do Corinthians por reclamação).

PS.: Do mesmo André Kfouri, sobre a falta de gols corintianos: "Mano Menezes avisou que seu time seria construído de trás para a frente, no que está certo. A torcida, que não conhece o cronograma de obras, gostaria de ver pelo menos um esboço do ataque."

PPS.: Bobô na seleção foi mais surpreendente pra mim do que quando convocaram o Jô...

É oficial: Ana Paula Oliveira volta no sábado

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook


E saiu a escala de árbitros e auxiliares para a quinta rodada da Série A-2 do Paulistão. Até aí, nada excepcional, se não fosse a presença da bandeirinha mais famosa do país, Ana Paula Oliveira. Ela vai retornar aos gramados no sábado (9) na partida entre o São José e o Taquaritinga, clube da cidade do Marcão, às 16h.

A cidade do Vale do Paraíba será palco da reestréia de Ana Paula, afastada de jogos oficiais desde 24 de maio de 2007, após a polêmica partida entre Botafogo e Figueirense pela Copa do Brasil. Depois da partida que os botafoguenses choram até hoje, no ano de 2007 a bandeirinha foi reprovada em dois testes físicos feitos pela Federação Paulista de Futebol.

Já no ano de 2008, Ana Paula não conseguiu completar 20 tiros de 150 metros em 30 segundos, e fez somente 9 tiros nas avaliações do dia 21 de janeiro. Por conta disso, só pôde se qualificar para atuar nas séries A-2 e A-3. Entretanto, vai ter que completar 12 tiros no próximo teste da Federação. Caso contrário, serão 40 dias de gancho até completar os testes físicos.

Negando boatos e versões sorrateiras que pulularam na imprensa, que mencionavam sua exclusão do desfile da vice-campeã do carnaval do Rio, Salgueiro, Ana Paula diz em seu site que pediu dispensa dos festejos de Momo. Ela alega que o foco “neste momento está em se dedicar única e exclusivamente a seus treinamentos”. De acordo com site, “[Ana Paula] teve que tomar uma atitude muito difícil, o que para muitos é loucura, para outros é paixão pelo que faz”.

Mesmo assim, a bandeira garante que um dia poderá desfilar no carnaval mais bonito e importante do país e realizar mais um “sonho”. "Eu amo os cariocas e nunca vou me esquecer deles" afirmou.

3 a 0. Meu problema é não aguentar mais Luxemburgo

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Vai soar a bordão do Hardy ("Isso não vai dar certo), mas eu juro que não é a mesma coisa. Quando Vanderlei Luxemburgo foi contratado, escrevi que não acreditava que a relação custo-benefício valeria a pena. Meu problema era com os limites que um técnico tem para, de fato, decidir, já que isso passar por outros fatores dentro e fora de campo. Consta lá que queria ser calado por resultados.

Desde então, mudei um pouco de opinião. Patrocinador novo de um lado, parceria com gigante de marketing esportivo trazendo reforços de outro e um distanciamento da leitura diária de notícias da imprensa -- pra me informar pela mídia palestrina -- tiveram impacto sobre meu humor.

Apesar das derrotas, a idéia de que o time precisa ser arrumado estava confortável. Então, comecei a perceber que tanto quanto a falta de resultados, neste momento, o que mais cansa é o técnico. Não o esquema tático, erros de posicionamento ou qualquer outra coisa que esteja na lista de afazeres do cargo. Claro que a defesa não se resolveu e o ataque precisa mostrar serviço.

Mas o problema é a figura de terno aberto e grava balançando. Os percentuais de responsabilidade e a visão de melhoras na derrota. Um técnico cuja empresa WL assina contrato de "consultoria técnica" com o Joinville, mas até o clube catarinense fica cheio de dedos. Que entra numas de defender jogador que não está rendendo o que poderia e não pensar em formas de livrar o time da marcação (ou das pancadas, que seja).

É birra. Claro que é. A diretoria alviverde não vem atribuindo responsabilidades ao técnico. Surpreendente diante da cultura futebolística, mas nada mais natural do que todo mundo negar que haja pressões sobre o técnico. Tampouco atribuo-lhe a responsabilidade pela 14ª posição no Paulista, nem pela derrota para o líder Guaratinguetá. Só não aguento mais o cidadão como técnico do meu time.

Ah, a oposição sem proposta. E a quarta-feira de cinzas.

quarta-feira, fevereiro 06, 2008

A geografia dos parceiros do Futepoca

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Muitas vezes este blogue já foi acusado de bairrismo e de só falar dos grandes times de São Paulo. E isso é uma verdade, embora até já tenhamos diversificado bastante, falando do futebol do interior do estado e de outros lugares, como o Piauí. Mas o caso é que o tempo disponível só nos permite falar daquilo que apuramos e que temos mais afinidade, no caso, o nosso quintal.

Contudo, o leitor do Futepoca não precisa se preocupar, já que o blogue conta com uma série de parceiros que têm como foco o futebol de alguns estados ou regiões e times que nem sempre têm cobertura nacional.

Pra quem quiser acompanhar o futebol nordestino, é só acessar o Tribuna dos Esportes e ver o que rola no futebol da região. Mas se você tiver mais interesse no tradicional trio de grandes pernambucanos, o Extracampo traz as novidades da terra natal do presidente Lula. Ainda na parte setentrional do país, o Futebol do Amazonas deixa você inteirado sobre o ludopédio do estado, com detalhes sobre os times que disputam o campeonato estadual.

Aqui do lado do estado dos bandeirantes, no belo Rio de Janeiro, o pessoal do Blá Blá Gol fala dos times do Rio sem papas na língua, com uma saudável convivência democrática entre os autores rivais. Já em Santa Catarina, o Blog do Castiel faz uma ótima cobertura das equipes locais.

Fanáticos
Mas há também os fanáticos, aqueles que fazem blogues falando quase exclusivamente do seu time do coração. É o caso do famoso Blog do Santinha, que se dedica ao Santa Cruz, de Pernambuco, e se prepara para enfrentar as desventuras da Série C em 2008.

A maior torcida do Brasil também está presente entre nossos parceiros, com o Confio no Mengão Blogger. Já o clube azul de Minas Gerais está aqui com o Sou Cruzeirense – blog e o Sou Cruzeirense – Site.

E, claro, existem também os torcedores paulistas, que dão uma bela força – ou, às vezes, bronca - pro seu time do coração. É o caso dos santistas Blog da Bia, sempre com textos muito bem escritos, e Glorioso Alvinegro, com análises táticas e notas aos jogadores do Alvinegro Praiano. O Blog do Menon não trata só do São Paulo, time do autor, mas é uma grande pedida para os tricolores.

Os palmeirenses marcam presença com o Observatório Verde, que está sempre alerta em relação à mídia esportiva; o cotidiano do clube pode ser checado no Parmerista!, Palmeiras Todo Dia, Palmeiras Net, Só Palmeiras e Terceira Via Verdão. O torcedor do Timão pode acessar o Retrospecto Corintiano e ver análises e novidades do Alvinegro.

Pelo Mundo
Mas o Futepoca também tem parceiros fora dos limites da Pindorama. É o caso dos lusitanos A Magia do Futebol, Apenas Futebol, Bola na Trave, Futebol Acima de Tudo, Futebol Bonito e Ouriço Cacheiro. Os hermanos argentinos estão por aqui, com o El que no corre vuela; assim como os chilenos com En La Cancha.

Além destes, outros parceiros também estão na lista ao lado, e vale acessá-los. Aliás, como nós, alguns disputam também o prêmio do IBest como melhor blogue esportivo. E é possível votar em mais de um na mesma categoria, portanto, dê uma olhada e vote naqueles que você achar que merecem sua força.

PS: Blogues que se enquadram nas características acima, mas que não tiveram atualização em 2008, não foram citados, mas podem ser acessados na lista de parceiros à direita. Quem tiver algum blogue que cubra o futebol de um estado ou região, ou um time específico, e queira trocar links com o Futepoca, entre em contato pelo futepoca@yahoo.com.br ou pelo formulário.

Retrospectivas de campeonatos estaduais

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

É do José Roberto Torero, em sua coluna na Folha de S.Paulo de terça-feira, 5, a avaliação. Até agora, ter ganho o estadual de 2007 não fez bem. Ocorre que do Paranavaí (PR) ao Coruripe (AL), passando pelos Atléticos Goianense (GO) e Mineiro (MG), pelo Santos (SP), Chapecoense (SC) entre outros campeões em seus estados estão na metade de baixo da tabela.

"Já do outro lado do Atlântico, a coisa é bem diferente. Nos quatro principais campeonatos latinos, Porto, Internazionale, Lyon e Real Madrid caminham para o bi", escreve o santista e parceiro do Futepoca sem se importar em comparar competições nacionais com regionais.

Ele também faz uma série de ressalvas, por exemplo, ao fato de o campeonato mineiro estar na segunda rodada e nada estar decidido nos demais. É só divertido.

terça-feira, fevereiro 05, 2008

Milk Garden e outras psicodelias de buteco

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

O nome oficial do Bar do Vavá, em Pinheiros, São Paulo, é um primor de originalidade (e psicodelia): Garden Burger. Na placa que existia antes da Era Kassab, havia ainda dois complementos abreviados: Lanch. Rest. - muito provavelmente, Lanchonete & Restaurante. Mas um amigo meu, o Chico, sugeriu uma vez que Garden Burger Lanch. Rest., numa "liberdade poética", poderia ser Jardim do Descanso dos Lanches de Hamburger (o que, convenhamos, daria um puta título de disco dos Beatles!). Bom, mas escrevo porque hoje, em plena terça-feira "gorda" de Carnaval, descobri um outro buteco com nomenclatura no mesmo estilo: o Milk Burger, em Diadema (SP). Será que alguém aqui comeria hamburguer tomando leite?

segunda-feira, fevereiro 04, 2008

Presidenciável dos EUA defende uso de álcool de maconha

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Se por essas bandas o presidente Lula se tornou o mais ferrenho defensor do etanol derivado da cana de açúcar como forma de inserir o Brasil na onda dos biocombustíveis, o pré-candidato à presidência do Partido Republicano, Ron Paul, defende que os EUA utilizem álcool derivado cânhamo. Pra quem não sabe, a plantinha é uma variedade da Cannabis Sativa, de onde se faz a maconha.

O único problema do presidenciável, guardião máximo dos valores liberais da redução ao máximo do Estado, é que a plantação de cânhamo é proibida nos EUA, assim como na maioria dos páises do planeta. Segundo ele, o etanol da erva psicotrópica é mais "fácil e limpo" do que o álcool derivado do milho, bastante produzido nas plagas do Tio Sam.

Apesar de parecer um corpo estranho em seu partido, notadamente conservador em questões como as drogas, a postura de Paul é coerente com o ideário liberal e com a defesa dos direitos individuais. Ele crê que “a proibição das drogas causa o crime” e prefere delegar às pessoas a responsabilidade de seus atos, sem prejuízo, obviamente, das pesadas penas de uma lei específica para as drogas e o seu consumo.

Como congressista representando o Texas, terra dos Bush Ron Paul, já havia aparesentado em duas ocasiões projeto que legalizaria a agricultura do cânhamo nos Estados Unidos, mas só encontrou apoio de rivais do Partido Democrata. Para ele, a mudança poderia ajudar "os agricultores estadunidenses e reduzir o déficit comercial - tudo isso sem gastar um único dólar do contribuinte". Como se vê, o homem pode ser de direita, mas não peca pela incoerência. Será que está aí o futuro do Gabeira?

domingo, fevereiro 03, 2008

Leão, Fábio Costa e 1 a 1 com o Paulista

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Eduardo Metroviche
Ao que parece, pelo menos temporariamente, foi fumado o cachimbo da paz entre Émerson Leão e Fábio Costa. Há quem diga que o próprio Itamarati – via emissários enviados pelo ministro Celso Amorim em pessoa – influenciou as partes a chegarem a um armistício.

Contra o Paulista de Jundiaí, o Santos começou bem, mostrou certa evolução (os jovens jogadores da base demonstraram mais segurança), e acabou fazendo 1 a 0 num belo gol: Alemão, que recebeu um cruzamento de Rodrigo Souto à la Kléber, de pé esquerdo e tudo, colocou de cabeça com categoria aos 33 min do primeiro tempo. Mas 4 min depois, uma bola cruzada quase despretensiosamente da direita passou por toda a área santista, pingou na frente do portentoso Betão, que (como não viu a bola) tentou agarrar o ar, e o grande Thiago Tremonte executou. 1 a 1. Acreditem: o melhor zagueiro do Santos atual é o Domingos. O Betão, francamente, dá dó. Mas é um homem do Leão. E o Adaílton, que cometeu pixotadas ao longo de todo 2007, quando é discreto não compromete, como hoje.

Depois do gol de empate do Paulista, o jogo ficou fraco, mas com alternativas. Parece cada vez mais claro que o Santos tem que mandar Rodrigo Tabata embora. É impressionante, nada que passa pelos pés do "Samurai" resulta em algo. Ele é nulo, zero. E finalmente, o Santos só não perdeu o jogo porque Fábio Costa estava lá. Perguntado depois do jogo por repórteres sobre como estava a relação entre ambos, Leão e Fábio Costa responderam assim:

O treinador Leão disse que, por ter feito uma grande partida, o goleiro santista tinha sido até cumprimentado no vestiário.

Fábio Costa afirmou que não tinha que declarar nada, e sim jogar bola. "O que tinha que falar, o presidente [Marcelo Teixeira] já disse", concluiu o goleiro.

Nenhum dos dois mencionou o Itamarati.


sexta-feira, fevereiro 01, 2008

Vagner Love nega participação em vídeo erótico

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

O atacante Vagner Love negou que seja ele a pessoa que faz sexo com uma atriz pornô em um vídeo que tem circulado na internet. Segundo a assessoria do atleta, ele sequer viu as imagens, gravadas em um celular, mas garante que não fez nada com Pamela Butt, estrela de filmes voltados para o mercado onanista.

Já a loira diz ser "amiga colorida" de Love e afirma que a festinha teria acontecido no começo de 2007, já que agora ela tem namorado e não se dá mais a esse tipo de desfrute, a não ser no dia-a-dia da sua profissão.

Butt também assegura que vai entrar na Justiça para impedir que o vídeo continue em páginas da rede. Para ela, uma coisa são os filmes dos quais participa; outra é a invasão de sua vida pessoal, afetada pela circulação do tal filminho. Ela também nega que soubesse que estava sendo filmada durante o tal convescote erótico.


Você já votou no Futepoca no IBest? Não? Então clique aqui, faça o cadastro e dê seu voto pra gente.

Isso é que é apoio

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Pra quem ainda não viu, a peça publicitária do pré-candidato à presidência dos EUA pelo Partido Republicano, Mike Huckabee. O governador do Arkansas (de acordo com um professor de Inglês local, pronuncia-se "Arcanssó"), apresenta o apoio do mitológico ator Chuck Norris.

Não se pode dizer que o ex-pastor evangélico não tem senso de humor, porque no curto vídeo brincou com a fama do ator de "durão". Claro que não é uma brincadeira inocente, trata-se de tentar angariar apoio de um eleitorado conservador, adepto da política do "grande porrete".

Já pensou se a moda pega no Brasil? Imagino um governador chegando na televisão e falando: "Obras do metrô? Tenho o apoio do homem certo para questão. Duas palavras: Didi Mocó".

Alguém tem mais sugestões de campanha?

Desrespeito às tradições

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

A consolidação dos patrocínios nas camisas do futebol brasileiro, lá no início da década de 1980, é vista até hoje como uma ofensa aos imaculados mantos dos clubes. Alguns torcedores, como o nosso colega Marcão Palhares, se recusam a comprar uma camisa na qual o nome de um patrocinador tem mais espaço que o distintivo do time.

Mas tem um time novo brasileiro, com passagem pela elite nacional, que se notabilizou justamente pelo contrário: por ostentar patrocínios a rodo no seu uniforme. Falo do Brasiliense, o "simpático" time do ex-senador Luiz Estevão. Nos dois momentos de maior glória da equipe - o vice-campeonato da Copa do Brasil de 2002 e a participação na Série A em 2005 - o clube da capital federal se destacou pelo uniforme de gosto duvidosíssimo (isso existe?) numa forte cor amarela e a presença de, literalmente, uns 10 logotipos de patrocinadores, todos vinculados ao Grupo OK, do já citado Luiz Estevão.

Agora vejam essa camisa do Brasiliense na foto ao lado. Reparem: não tem patrocínio! Uma camisa do Brasiliense sem milhões de patrocínios é como imaginar o Grêmio jogando de vermelho, o Atlético-MG de azul, o Corinthians de roxo! Ops, esse último já tem.

Com esse desrespeito às tradições, onde vamos parar, meu Deus?

P.S.: vocês reconhecem o sujeito da foto?

quinta-feira, janeiro 31, 2008

E assim se vão os garotos

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Está no ar a 12ª contribuição do Futepoca à revista Papo de homem:

"E assim se vão os garotos", do Glauco, sobre ida prematura de craques ao exterior, a partir do rolo com Alemão, do Santos, envolvendo o empresário Wagner Ribeiro.

Como a gente, inadvertidamente, não pôs link pras outras 11, aí vão:


Imperdível.

E a camisa do São Paulo?

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Inspirado no post da companheira Thalita sobre a camisa roxa do Corinthians me trouxe uma inquietação: qual seria a cor "ousada", nos termos de alguns jornalistas, da terceira camisa do São Paulo? Em debate com outros membros deste fórum, chegamos a algumas sugestões, que ficam para votação na enquete. Se não gostou de nenhuma e quiser sugerir opções para os estilistas são-paulinos, fique à vontade:


Rosa-choque – Como o laranja (Fluminense) e verde-limão (Palmeiras) já foram usados, sobrou essa cor de marca-texto para o São Paulo. E é só esse o motivo da sugestão.

Amarelo-pipoca – Seriviria para dar um chute na pecha de amarelão do time do Morumbi. Exige coragem botar seu maior medo na camisa desse jeito.


Roxo-Collor – A cor é parecida com a do Corinthians, mas a justificativa é toda outra. Enquanto os diretores do Timão querem homenagear os corintianos roxos de sua torcida, a camisa do São Paulo lembra o roxo discursivo-anatômico do ex-presidente, deixando claro que o Morumbi é casa de macho.


Verde-ressaca – Uma homenagem ao Imperador Adriano, cujo hábito tanto alegra os futepoquenses.




Furta-cor – Essa tonalidade é uma dupla referência. Por um lado, às éticas e cordiais relações costumeiramente mantidas pela diretoria do São Paulo com os outros clubes na negociação de jogadores. Por outro, lembra a nebulosa relação do time com a arbitragem, que quase nunca ajuda.



Vote:

Qual será a cor "ousada" da terceira camisa do São Paulo?





PS.: Só para constar, sabe que eu nem achei tão feia assim a camisa do Corinthians?

Com colaboração de Anselmo e Glauco

Pare de beber: ameaças aos manguaças com mais ou menos confiabilidade

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Uma vacina contra a dependência química. É o que anunciaram pesquisadores de Psiquiatria e de Neurociência Baylor College of Medicine, em Houston (Texas, sul dos EUA), segundo a AFP.

A substância sintetizada consiste em uma cópia inócua em termos de barato de uma determinada droga combinada a uma proteína. Ao ser introduzida na corrente sangüínea do cidadão ela faz com que o sistema imunológico a trate como corpo estranho e trate de se livrar daquilo. Depois de tomar a vacina, ao consumir a droga o corpo humano não sentiria mais os efeitos.

Os testes realizados desde 1995 chegaram a resultados mais promissores para a cocaína do que para outras substâncias. "A vacina diminui, progressivamente, a quantidade de cocaína que atinge o cérebro", relatou Kosten, acrescentando que "é um processo lento, e os pacientes não sofrem síndrome de abstinência". Nesses casos, foram cinco injeções em três meses.

Outras semelhantes estão em estudo contra a nicotina e a heroína. Ninguém falou do álcool na matéria, mas se a fórmula der certo, eles chegam lá. Como ninguém do Futepoca tem problemas com álcool, que produzam a vacina, só não apliquem na gente.

Pra lá de alternativo
Outra fórmula para eventuais candidatos a uma vida abstêmia aparece em um e-mail desses mais confiáveis do que promessa de bêbado. Com o assunto "Pare de beber bebendo", os remetentes prometem um princípio 100% natural que provoca "enjôo, vômito e purgativo" criando "nojo e repulsa, a quem faz uso da bebida".

A substância seria o Spiritus Glandium Quercus, um medicamento fitoterâpico descrito em um monte de páginas da internet de homeopatia para o tratamento de alcoolismo, depressão e outros males. A partir de consulta pública da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de 2002, a produção do medicamento dispensa registro.

Por não ter gosto, "a pessoa não precisa saber que está tomando o medicamento", diz a mensagem. Ainda segundo as instruções, as 12 gotas diárias podem ser diluídas em qualquer bebida, exceto café – neutralizador de um monte de principios ativos da homeopatia.

Então, se algum dos leitores do Futepoca começar a se sentir meio mal no bar, não culpe a ressaca antecipada. É só tomar uma xícara de café forte, porque você pode ter sido sabotado. Se não funcionar, bom, talvez seja o caso de falar com um médico. Ou culpar a cebola da porção de calabresa...

quarta-feira, janeiro 30, 2008

Manutenção do elenco ou de padrão tático?

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Tricampeões mundiais - Em pé: Rogério Ceni, Danilo, Lugano, Fabão, Edcarlos e Amoroso; Agachados: Aloísio, Cicinho, Josué, Mineiro e Júnior

Muito se fala no mérito do São Paulo de manter a maioria dos jogadores de uma temporada para outra e que essa "base" seria responsável pela conquista de títulos. Concordo em termos. De um ano para outro, muita coisa tem mudado. Vejamos aqui, por exemplo, quantos sobraram do título mundial conquistado em Yokohama, em dezembro de 2005 (foto acima): do time titular que começou os jogos contra Al Ittihad e Liverpool, há pouco mais de dois anos, só restaram Rogério Ceni, Júnior e Aloísio (que, na época, tinha acabado de chegar).
Logo após o título, em janeiro de 2006, saíram Amoroso (para o Milan, mas hoje está no Aris Salônica, da Grécia), Cicinho (para o Real Madrid, hoje no Roma) e o reserva Grafite (Le Mans, da França), além do técnico Paulo Autuori, que se mandou para o japonês Kashiwa Reysol. Um ano depois, sairiam Fabão e Danilo (ambos para o Kashima Antlers, do Japão), Mineiro (para o alemão Hertha Berlim) e o reserva Denílson (para o inglês Arsenal). Ou seja: Muricy Ramalho teve de montar praticamente um outro time.
Porque, logo depois, Lugano iria para o turco Fenerbahçe. E, em 2007, Josué foi para o alemão Wolfsburg e Edcarlos, para o português Benfica. Tudo bem que os outros clubes - e entre eles os três grandes rivais paulistas - possam até ter trocado mais titulares no mesmo período. Mas acho que é possível afirmar que, mais que manter jogadores, o São Paulo tem mantido um padrão tático - a partir de Cuca, em 2004, passando por Leão, Autuori e Muricy.

O dia em que o Corinthians se igualou à ECA

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Uma agremiação que joga de roxo. Cuja melhor frase para descrever os resultados é "jogamos como nunca, perdemos com sempre". Que consegue vitórias heróicas contra adversários mais fortes, mas que vacila contra os mais fracos e, no fim, não ganha nada. Que, no maior título já conseguido em toda sua história, teve uma baita ajuda do tapetão. Tudo dentro das regras, é verdade, mas evidentemente no tapetão.

A partir de hoje, essa descrição vale para duas associações esportivas.

A primeira é a ECA - gloriosa Escola de Comunicações e Artes de USP -, onde joguei por longos seis anos. O uniforme roxo - e amarelo - era nosso orgulho. O problema é que era também motivo de chacota por parte dos adversários. Mas o problema maior, na verdade, era esportivo mesmo. Times pífios. Quando deixavam de ser pífios continuavam perdendo, por razões não facilmente explicáveis. Dizem que quem entra na ECA ganha de brinde um espírito de perdedor. Eu acho uma droga, mas depois de tantos anos, só posso concordar. A única vitória nossa no campeonato mais importante do ano - o JUCA, Jogos Universitários de Comunicações e Artes - aconteceu porque o Mackenzie, grande bicho papão, perdeu pontos e mais pontos na contagem geral porque esqueceu as carteirinhas dos atletas de dois times em São Paulo.

A segunda agremiação... bem, as imagens podem responder.




















ps: a ECA é a escola de origem de pelo menos metade dos futepoquenses.
ps2: a ECA adotou a cor roxa porque o modelo estava em promoção no momento da primeira compra de uniformes. Será essa mais uma semelhança?

terça-feira, janeiro 29, 2008

Preconceito persegue Valdívia

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Eduardo Metroviche/ Visão Oeste
Lembro de ter assistido a um Palmeiras e Corinthians, em 2005, em que o zagueiro Nen, então no time do Parque Antarctica, só entrou em campo por um motivo: para bater no argentino Tevez, na época o grande ídolo da Fiel. Bateu mesmo.O argentino, como é comum entre seus conterrâneos, não é adepto do chamado “cai-cai”, por isso ficava em pé o quanto podia, mas não saiu de campo com grave contusão porque sabia como ninguém “absorver” os golpes, como se diz no boxe.O chileno Valdívia, destaque do Palmeiras de hoje, sofre da mesmo perseguição que, para mim, tem um nome: preconceito. Valdívia é manhoso, catimbeiro, cava faltas e provoca. Mas há muitos jogadores brasileiros manhosos, catimbeiros, que cavam faltas e provocam o adversário e nem por isso são caçados em campo como o camisa 10 do Alviverde. Muitas das pancadas contra Valdívia se devem ao fato de ele ser chileno, como ocorria com o argentino Carlitos Tévez. Isso é inaceitável. Por isso, a diretoria do Palmeiras deveria tomar alguma atitude junto ao TJD-SP para defender seu atleta. Menos malicioso do que Tévez, uma hora dessas ele vai se machucar feio.

(texto publicado originalmente no jornal Visão Oeste)

Partido catalão cria perfume para disputa eleitoral

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Cansado das promessas vazias e do cheiro de pobre que paira sobre o noticiário político? O Partido Socialista da Catalunha (PSC) pode ter uma solução. Ou um arremedo preocupante.

A seis meses de completar 30 anos, a sigla social-democrata, associada ao Partido Socialista Obrero Español (PSOE), do primeiro-ministro José Luiz Zapatero, lançou uma fragrância para os eleitores. O objetivo é associar a imagem do grupo a "uma sensação olfativa única". A base é de chá branco (Camelia sinensis) combinado com Bergamota, Artemisa e outras notas.

No site do partido, a descrição do perfume é um aroma "fresco e relaxante, associado aos valores que representam os socialistas catalãos”. Há ainda um dossiê de seis páginas, com todos detalhes da fragrância. A vice-presidente do PSC, Manuela de Madre (foto), comemorou a novidade.

Inicialmente, foram produzidos 4 mil frascos, vendidos na lojinha do partido. Os parlamentares, mesmo de outros partidos, vão receber uma amostra.

Lembo
O ex-governador de São Paulo Cláudio Lembo (DEM), lamenta a adoção da estratégia de marketing que denuncia o esvaziamento dos partidos. Em sua coluna no Terra Magazine, ele escreveu: "É melhor que não se adote o novo instrumento de comunicação. As confusões estão no horizonte. O prazer do olfato pode se transformar em exercício desagradável. Até repugnante."

Num divertido exercício, Lembo sugere os aromas adotados por cada legenda brasileira, caso a moda pegue por aqui:

O PSDB, com seu conhecido internacionalismo, se reportará a Paris. Lá, na Cidade Luz, escolherá o melhor aroma do socialismo déjà vu. Fino. Discreto. Aristocrático.

O DEM optará por algo local. Ingredientes recolhidos na flora nativa. Difícil escolher a região de origem da essência. Antes um partido tipicamente nordestino, poderá optar pela flora do centro-oeste.

O PTB, partido dos trabalhadores urbanos, terá que percorrer as lojas especializadas. São tantas. Em São Paulo, há rua específica do setor. Oferece todas as essências.

O PDT voltará às suas origens. Lá, nos Pampas, nas cuias de chimarão recolherá perfume forte. Próprio para pugnas. Ou, nas churrascadas ricas de prendas e peões.

Imensos problemas enfrentarão os marqueteiros do PT. Depois do mensalão, escolher aroma para a agremiação será difícil. Aos publicitários a indagação: Aroma sutil ou odor agridoce?
Faltou o PMDB, o PP, o PPS, o PSB, o PCdoB, o PSTU, o PCO, o PSol, o PR, o PAN etc. Alguém tem sugestões?

segunda-feira, janeiro 28, 2008

Coritiba goleia e o destaque é o goleiro

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Aqui vai um vídeo do YouTube de uma série estupenda de defesas do goleiro Edson Bastos, do Coritiba. O Coxa goleou o Real Brasil por 4 a 0. Confira aqui o momento Rodolfo Rodrigues de Edson Bastos.

Momento do mé: Dobrada

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

No final de ano, aproveitei uma viagem à minha cidade natal, Taquaritinga (SP), para rever um de seus simpáticos distritos, Jurupema, onde vivi muitos bailes, churrascos e bebedeiras na adolescência. Fui com três amigos a um dos dois únicos bares do lugarejo e ficamos por ali bebericando e observando a ausência absoluta de automóveis ou pessoas na rua. Lá pelas tantas, resolvi comprar um cartão telefônico e o dono do bar, sem troco (pois devíamos ser os únicos fregueses em semanas), perguntou se eu não aceitava algum produto em troca dos R$ 1,50 que me devia. Pensei que seria um salgado ou meia-dúzia de chicletes, mas o que ele me deu como troco foi uma garrafinha de plástico com um rótulo vermelho. Abri a tampa e o líquido, pretensamente cachaça, tinha mais cheiro de álcool Zulu. No rótulo, além do nome "Dobrada", só o didático slogan "Vale por duas". E necas de procedência, CNPJ, teor alcoólico etc. Por essas e outras, ninguém se atreveu a provar. Confiram com os próprios olhos as fotos do companheiro Márcio Sala (que previu, no momento, que ninguém acreditaria na história):


Clássico equilibrado no Morumbi

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Vamos direto ao assunto, já que é disso que a galera quer falar: na minha opinião, foi falta do Adriano e não foi pênalti do Chicão no Dagoberto. O Adriano coloca as duas mãos no ombro do William no lance do gol anulado. No lance do alegado pênalti, a bola era mais do zagueiro corintiano, o Dagoberto que trava o chute dele. Democraticamente respeito as opiniões contrárias, mas é isso que eu acho.

Sobre o jogo, foi equilibrado e nada exuberante em termos de qualidade técnica. Os dois times priorizaram a marcação, como já se esperava do Corinthians e tem sido o estilo do São Paulo desde o ano passado.

O tricolor dominou as ações em boa parte do jogo, mas sem muita contundência. O Corinthians jogou mais recuado, mas teve mais chances de marcar, inclusive dois gols feitos desperdiçados por Finazzi e Lulinha, além de bola na trave de Alessandro.

O São Paulo parece meio desencontrado neste começo de temporada. As entradas de Joílson e Adriano mexeram mais com o time do que parecia no papel. Continua um bom time, mas vai levar um tempinho para se acertar.

O Timão tem problemas no meio de campo, onde falta criatividade. É uma opção de Mano Menezes, que prefere garantir a defesa antes de acertar o ataque, como a maioria dos treinadores brasileiros. Mas também é um problema do elenco, que não tem opções. Quem sabe o Dinelson não ganha espaço, quando se recuperar.

Com a entrada de Coelho na lateral e o retorno de Alessandro na meia, o time deve ter pelo menos uma boa opção de jogada por ali. Com André Santos na esquerda, teremos duas alas fortes. Parece até que pode virar um time.

Acosta não jogou bem, ainda não se acertou com Finazzi no ataque. Se Mano Menezes conseguir um meia para a posição que ele achou que Acosta desempenharia bem, o gringo deve ir para o ataque, mandando Finazzi para o banco. Aliás, o artilheiro do time no ano passado precisa de uma calibragem. Não dá para perder tantos gols assim.

PS.: Falei mais do Corinthians por motivos óbvios. Sofro de limitação de torcedor em jogos do meu time: só vejo o Corinthians jogar, não vejo o adversário direito. Os sãopaulinos por favor complementem, depois de me xingarem por conta dos lances polêmicos.

Pérola pós-clássico

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Do corintiano Lulinha, comentando como perdeu um gol feito no clássico após lambança de Rogério Ceni, à reportagem da TV Gazeta:

- A gente tenta fazer a coisa certa, na hora certa. Infelizmente , não deu certo.

Pra que tanto lucro?

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

a) Ou a gente vive pouco.

b) Ou a gente bebe pouco

c) Ou o Bradesco lucra muito.

Responda à enquete quem se habilitar. Mas pelo menos três manguaças do blogue entraram nesse dilema existencial após ser anunciado o lucro do Bradesco em 2007, que chegou aos R$ 8 bilhões.

A constatação é simples. Com esse lucro, é possível tomar 2 bilhões de garrafas de Original lá no bar do Vavá.

Na melhor das hipóteses, se cada manguaça do Futepoca beber por mais 50 anos 10 garrafas de cerveja por semana, o coletivo aqui presente consumirá 260 mil garrafas até o fim da vida. Sobrará 1 bilhão, 999 milhões e 740 mil cervejas.

Pergunta ao Bradesco: quem vai beber tudo isso no nosso lugar?

domingo, janeiro 27, 2008

Manguaças até debaixo d'água

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Com uma semana de atraso (o evento ocorreu no sábado, 19 de janeiro), registro aqui a reunião de metade dos futepoquenses - Anselmo, Glauco, Maurício, Marcão e Olavo - com o diretor de redação do site do Le Monde Diplomatique no Brasil, Antônio Martins, lá no velho e bom Bar do Vavá. Em pauta, um possível projeto em parceria que, futuramente, será detalhado aqui neste blogue. Mas o inusitado do encontro foi a chuva, que, apesar de torrencial e insistente, não conseguiu afugentar os manguaças da mesa. Como comprovam as imagens abaixo, cada um abriu seu guarda-chuva e o papo prosseguiu noite adentro, regado a muitas cervejas - e risadas.

A partir da direita: Maurício Ayer e Antônio Martins (encobertos), Marcão Palhares, Glauco Faria, Olavo Soares e Anselmo Massad (de costas)


Antônio Martins com o guarda-chuva pra não molhar a mesa na calçada da Fradique Coutinho (em Pinheiros, São Paulo)


Numa pausa do aguaceiro, o palmeirense Ansermo de Malsad faz a "ata" da reunião e Maurício Ayer flexiona os braços cansados de segurar guarda-chuva

Entre uma cerveja e outra, o alviverde Antônio Martins e o santista Glauco Faria confabulam sobre o clássico do dia seguinte na Vila Belmiro, em outra pausa da chuva


São-paulino Marcos Palhares tenta proteger o uniforme do Clube Atlético Taquaritinga com um guarda-chuva que teimava em não abrir (e também não fechar)



Alvinegros praianos Glauco e Olavo discutindo se Ivete Sangalo é ou não uma deusa

sexta-feira, janeiro 25, 2008

Luxemburgo, de novo

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Para quem não viu, nesta semana o comentarista do SporTV Milton Leite, falando sobre a contratação do Léo Lima pelo Palmeiras, disse que era "injsutificável" e fazia até pensar "que existiam "outros interesses por trás", sugerindo a falada "participação" do Luxemburgo em contratações (vai aqui dessa forma sutil para evitar processo).

Pois bem, não é que no final do programa o Luxa liga para o Arena SporTV e desanca o Milton, dizendo que ele sempre o perseguiu, desde os tempos de ESPN, e, depois de quase 10 minutos justificando suas atitudes e a contratação supracitada, acaba ameaçando, dizendo que Milton Leite seria processado, que seu advogado (do Luxa), o procuraria.

O contra-ataque de Milton foi dizer que sempre falou de futebol e que, no caso do Luxemburgo, quem não o elogia é tratado dessa forma (ameaças)...

Quem quiser ver a primeira parte da pantomima clique aqui . Já para o gran finale, clique aqui
Mas vamos tomar cuidado, vai que o Luxemburgo lê o Futepoca...

quinta-feira, janeiro 24, 2008

Personalismo pouco é bobagem

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Tim-tim: José Sarney, Sarney Filho, Roseana Sarney e Marly Sarney

Se você estiver no Maranhão:
— Para nascer, Maternidade Marly Sarney;
— Para morar, escolha uma das vilas: Sarney, Sarney Filho, Kiola Sarney ou Roseana Sarney;
— Para estudar, há as seguintes opções de escolas: Sarney Neto, Roseana Sarney, Fernando Sarney, Marly Sarney e José Sarney;
— Para pesquisar, apanhe um táxi no Posto de Saúde Marly Sarney e vá até a Biblioteca José Sarney, que fica na maior universidade particular do Estado do Maranhão, que o povo jura que pertence a um tal de José Sarney;
— Para inteirar-se das notícias, leia o jornal O Estado do Maranhão ou ligue na TV Mirante. Ou, se preferir, sintonize as rádios Mirante AM e FM, todas do tal José Sarney. Se estiver no interior do Estado, ligue numa das 35 emissoras de rádio ou 13 repetidoras da TV Mirante;
— Para saber sobre as contas públicas, vá ao Tribunal de Contas Roseana Murad Sarney (recém-batizado com esse nome, coisa proibida pela Constituição);
— Para entrar ou sair da cidade, atravesse a Ponte José Sarney, pegue a Avenida José Sarney, vá até a Rodoviária Kiola Sarney. Lá, se quiser, pegue um ônibus caindo aos pedaços, ande algumas horas pelas "maravilhosas" rodovias maranhenses e aporte no município José Sarney. — Não gostou de nada disso? Quer reclamar? Vá, então, ao Fórum José Sarney, procure a Sala de Imprensa Marly Sarney, informe-se e dirija-se à Sala de Defensoria Pública Kiola Sarney...

Jogadoras espanholas são demitidas por posarem nuas

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook


O Viladecans, de Barcelona, maior ganhador de títulos do softbol espanhol (conquistou oito ligas e quatro Copas da Rainha consecutivamente) demitiu o time inteiro. O motivo foi um protesto feito pelas moças da equipe contra as más condições do centro de treinamento: posaram nuas em ensaio fotográfico publicado na revista espanhola “Interviu”, em abril do ano passado.

Em reportagem da própria revista, as jogadoras relatam que os dirigentes passaram a hostilizá-las até tornar insustentável sua permanência no clube. “Estamos mal, muito abaladas. Nos expulsaram do clube pelo qual jogamos durante todas as nossas vidas. Tudo porque nos atrevemos a revelar que treinávamos em condições ruins. Os dirigentes são uns machistas, não têm vergonha. Estávamos marcadas desde que posamos”, desabafa a jogadora Jessica Iborra. “É normal que um clube dispense a única equipe que lhe dá títulos, prestígio em nível internacional e que, além disso, dá lucro? É surreal”, questiona a jogadora Cristina Fernández.

O presidente do clube, José Julio Cano, se defendeu em entrevista ao site espanhol "20 minutos": “Criamos a equipe feminina em 1981, mas desde que passaram a ser campeãs a situação foi se agravando, pois elas passaram a fazer muitas exigências e não as agüento. Nos criticam, nos insultam e me acusam de colocar dinheiro no bolso. Elas utilizaram a revista para nos criticar de forma injusta. Nós lhes dissemos que as ajudaremos em tudo que necessitem, mas elas seguem nos difamando e falando mal”, desabafou Cano.

De minha parte, sou, em princípio, a favor de todo tipo de protestos e considero absurdo autoritarismo demonstrado pela direção do time. Mas admito que espero que a moda não chegue jamais aos times masculinos.

Com informações do Lance! e do Globo Esporte

O trem-fantasma do futebol

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook


Crouch, Gaúcho, Rooney, Tevez e Ronaldo. Praticamente um harém para o público feminino (foto reduzida para evitar queda no número de acessos no blogue).

Eles podem jogar bonito, ter contas bancárias polpudas, atraírem holofotes, mas a aparência... O site inglês http://www.thepeoplesclub.com/ apresentou o resultado de uma enquete que escolhe as maiores beldades ao avesso do mundo do futebol, uma verdadeira plêiade de atletas, para sermos politicamente corretos, fracos de feição. E não é que entre os top 5 tem dois brasileiros?


Ronaldinho Gaúcho, chamado maldosamente neste blogue em muitas ocasiões de “o belo”, e Ronaldo, ex-fenômeno, conhecido comumente como “o gordo”, ocuparam respectivamente a segunda e a quinta colocações no ranking da feiúra da bola. No caso do atacante do Milan, não se sabe de fato a influência do seu recente penteado Mônica na opinião dos votantes. Mas o grande vencedor da premiação foi Wayne Rooney, o rascunho do mapa do inferno do Manchester United, apelidado por torcedores maldosos de Shrek, o ogro.

Na lista, também consta o ex-corintiano Carlitos Tevez, que quando comemora os gols com chupeta na boca lembra muito o “bebê de Rosemary”. Completa o Top 5 Peter Crouch, no auge dos seus dois metros de altura e com uma beleza inversamente proporcional ao tamanho.
Sorte que alguns atletas já se aposentaram e não puderam concorrer, senão a lista poderia ser bem maior. Ou alguém tem dúvidas de que os colombianos Valderrama e Higuita, além do ex-Palmeiras, ex-Corinthians e ex-coveiro Amaral teriam grandes chances de levar o caneco? Resta a blogueira do Futepoca, às leitoras e a quem mais quiser opinar para ver se foi uma votação justa. Alguém contesta os resultados?

Suplicy canta no Iraque

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Essa é só pra contar. O senador Eduardo Suplicy, ídolo inconteste de nossa eminência parda, foi até o Iraque. Fazer o que? Falar do Renda Mínima. E o que fez depois a palestra? Cantou “Blowin' in the Wind”.

Valdívia e o "adevogado" Luxemburgo

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Das 29 faltas cometidas pelo MAC na partida de quarta-feira, 23, 10 foram em cima do meia chileno Valdívia. O pontapé do lateral Vinícius no nariz do palmeirense deixou-o como mostra a foto.

A partir daí, Vanderlei Luxemburgo disse:

– Os árbitros precisam coibir lances como o de hoje [quarta-feira]. As faltas fazem parte de uma partida, mas o anti-jogo não. O que o Marília fez aqui foram faltas seguidas para travar a partida e coibir o futebol-arte do Valdivia.

Descontada a adjetivação do "futebol-arte", a preocupação não é nova. Quando Robinho foi ameaçado pelo ex-goleiro gremista Danrlei em 2002, havia uma ameaça expressa, mas se falava da pancadaria. O ex-integrante do pior ataque do mundo, Sávio, também sofria com as sarrafadas – aliás, Valdívia está mais próximo do ex-flamenguista do que de Robinho em termos de habilidade.

Luxemburgo prossegue:
– Nos dois últimos jogos, o Valdivia recebeu dois cartões completamente injustos. Ele é um jogador diferente, que parte para cima quando está com a bola. Qualquer atleta precisa ter liberdade para fazer o que bem entender dentro de campo, desde que com lealdade. O coronel [Marcos Cabral de Moura] Marinho [presidente da Comissão Estadual de Arbitragem] precisa pegar os três teipes e ver se foram justos os cartões que o Valdivia tomou.
O próprio técnico explica o menos controverso dos cartões – porque merecido – na partida contra o Santos:
– Não quis falar no dia para não polemizar, mas se você pegar o teipe da partida, vai ver que é o adversário quem dá um soco no Valdivia. Quem deveria ter levado cartão antes do meu jogador era o Adriano, pois ele não deixou o Valdivia jogar durante os 90 minutos. A Comissão de Arbitragem precisa estar atenta quanto a isso.
Dizer que ele foi vítima inocente do troca-tapas com o santista não cola. Meu ponto é que transformar o chinelo em vilão da história é um erro, porque o cidadão apanha em campo.

E vítima de pontapés em geral, ele é. Ter o sangue frio de não reagir e aprender a pular antes da chegada da voadora podem ser os instrumentos para ele ir mais ou menos longe do futebol.

Nariz do Valdívia, voleio do Viola e goleiro do Barueri

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Enquanto o Ituano termina de empatar com o São Paulo em 1 a 1, com direito a uma defesa de cinema do goleiro Marcelo em cobrança de falta de Rogério Ceni, traço estas mal-escritas linhas.

Palmeiras/Divulgação
O Palmeiras venceu o até então líder do campeonato MAC, em Marília. Como estamos na terceira rodada do Paulista e até o Corinthians já foi líder a vitória não chega a representar grandes avanços: uma vitória importante. O gol da vitória alviverde foi conferido pelo lateral Élder Granja (foto), de falta. No meio da semana, fiquei indigando ao ler que o atleta estava contente por ter começado jogando em duas partidas consecutivas, algo que não ocorria há algum tempo na carreira do cidadão - que teve um 2007 complicado no Inter.

Chamou atenção o pontapé de um volante do MAC no nariz do chileno Valdívia. Não se pode dizer que o chute tenha tido como alvo o cheirador do "Mago", mas foi uma pezada de derrubar.

No Maracanã, o Fluminense venceu o Duque de Caxias por 3 a 2, de virada, depois de estar perdendo por 2 a 0. O segundo tento caxiano foi de Viola, o veterano de 39 anos, ex-Corinthians, Palmeiras, Santos e outros. Um raro voleio arrematado de esquerda. Surpreendente.

Já o goleiro do Barueri armou uma presepada ao abrir a brecha para a vitória do Guaratinguetá, no Vale do Paraíba. Após reter a bola em uma jogada ofensiva, o arqueiro Márcio correu para repor a bola em jogo, na direção do meia Michel. O atacante ficou no caminho, irritou o vizinho de Alphaville e Tamboré que lhe mandou um cotovelaço grotesco. O árbitro Marco Antonio de Oliveira Sá não viu (ou fingiu que não viu), mas foi alertado pelo assistente Carlos Augusto Nogueira Jr. Com a expulsão pela violência, o lateral Guigov foi para o sacrifício para o camisa 12 Renê. Não resolveu.

quarta-feira, janeiro 23, 2008

Kléber como moeda de troca

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Eduardo Matroviche/Visão Oeste
Cada vez que ouço falar da possibilidade de o lateral Kléber (o único jogador “de ponta” atualmente no Santos, fora Fábio Costa) ser trocado por três são-paulinos (que seriam Júnior, Hugo e Souza), aumenta minha sensação de que a falta de profissionalismo e a bancarrota vão tomando conta do clube e, lá, “o futuro a Deus pertence”, como dizia minha avó.
As informações são desencontradas, mas o próprio Leão parece ser a favor do negócio. A não ser que o lateral Carleto, em vias de subir ao profissional, seja mais do que uma promessa, a não ser que ele seja um craque e possa substituir Kléber à altura (o que justificaria, do ponto de vista do time, a troca ou a venda do atual titular da lateral), é um absurdo tratar um jogador como o Kléber dessa maneira vergonhosa. Disse isso no domingo a um santista. Pois hoje vem o pai do jogador, Jordão Corrêa, também seu procurador , e diz, segundo a gazetaesportiva.net: “Nessas condições, não dá. Não tem negócio assim. Um jogador com nível de seleção brasileira como o Kléber não pode virar moeda de troca”. Tem toda a razão o sr. Jordão.
Mas ele concluiu, segundo a reportagem, dizendo: “Se não acontecer nenhum negócio [até dia 31, quando fecha a janela européia], ele seguirá tranqüilamente no Santos, que oferece uma ótima estrutura de trabalho. A gente toca o barco”.
Sinceramente, eu sairia do clube.

Corrigido às 20h30

Fim da linha para os "grandes" na Copinha

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Com a derrota do São Paulo nesta tarde, em Guarulhos (SP), o título da Copa São Paulo de Futebol Júnior ficará novamente com um time considerado "pequeno", pois a decisão será entre Rio Branco-SP e Figueirense - não quero desmerecer o Figueira, mas, por "time grande", entendo que sejam os quatro tradicionais de São Paulo mais a Portuguesa, os quatro do Rio, os dois de Minas mais o América-MG e os dois do Rio Grande do Sul, mais Atlético-PR e Coritiba. Sendo assim, a Copinha de 2008 reeditará outras façanhas, como os títulos de 1972 e 1988 (Nacional-SP), 81 e 82 (Ponte Preta), 79 (Marília), 85 (Juventus), 94 (Gurani), 97 (Lousano Paulista), 2001 (Roma Barueri) e 2003 (Santo André). Observação: dos "grandes" listados pelo meu critério, só não levantaram o caneco da Copinha, até hoje, Palmeiras, Botafogo-RJ, Grêmio-RS, Atlético-PR e Coritiba.

Reprovada no teste físico, Ana Paula pode ser barrada até em escola de samba

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook


Sábado é tudo ou nada para a assistente de arbitragem Ana Paula Oliveira. Pelo menos no carnaval carioca. Ela pode não reforçar as alas da Salgueiro no carnaval carioca. A informação é da jornalista Monica Bergamo, colunista da Folha de S.Paulo, que revela que a bandeirinha só prestigiou um ensaio da agremiação em dezembro. A fantasia já estaria pronta e uma substituta estaria na boca do vestiário para seu lugar, caso haja mais uma ausência neste sábado.

Na terça-feira, Ana Paula foi reprovada em novo teste físico exigido para apitar jogos do campeonato paulista da série A1. Com o resultado, ela só pode comparecer ao gramado de preto nas série A2 e A3.

Segundo Ana Paula, a falta de tempo para o treinamento, foi o que a prejudicou, mas mesmo assim ela reconheceu uma evolução no seu desempenho. “Houve uma melhora, mas ainda preciso de mais condicionamento físico”, argumentou.

Pré-candidata à vereadora de São Paulo pelo PCdoB, a assitente tenta esticar a divulgação da capa da Playboy de julho de 2007, quando Ana Paula tirou a roupa para a capa. Na agenda em sua página na internet, não constam detalhes sobre os compromissos.

Vote:


Um fã

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

A molecada de hoje não tem muita noção do que representava (e ainda representa), para o mundo, o cidadão Edson Arantes do Nascimento, o Pelé. Na foto acima, ele aparece cumprimentando o Papa Paulo VI em 1966, na biblioteca do Vaticano. Pois o jornal inglês The Observer publicou a imagem, na época, com a singela legenda: "In Rome, the best player of the world, Pele, and a fan" (tradução: "Em Roma, o melhor jogador do mundo, Pelé, e um fã").

Dunga divulga convocação da seleção

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

O técnico Dunga divulgou a lista de jogadores que disputarão o amistoso da seleção brasileira contra Irlanda,no dia 6 de fevereiro. O técnico anão já havia divulgado que não poderia contar com Ronaldinho Gaúcho, Diego, Kléber, Mineiro, Gilberto e mais um ou outro, contundidos. Com isso, o time tem bastante jogadores em idade olímpica, o que deverá servir de preparação para a disputa mais importante do ano. Afonso e Vagner Love não foram chamados, ficando as vagas do comando do ataque com Luiz Fabiano e o recém-descoberto messias Alexandre Pato (o cara joga, mas calma lá, né?). Gostei dos volantes do time, quase todos com muita qualidade (citando o termo favorito do Falcão) no toque de bola. E ai, o time do técnico deficiente vertical traz a Olimpíada?

GOLEIROS
Júlio César (Internazionale)
Renan (Internacional)

ZAGUEIROS
Lúcio (Bayern de Munique)
Breno (Bayern de Munique)
Alex (Chelsea)
Luisão (Benfica)

LATERAIS
Maicon (Internazionale)
Rafinha (Schalke 04)
Marcelo (Real Madrid)

MEIO-DE-CAMPO
Gilberto Silva (Arsenal)
Hernanes (São Paulo)
Josué (Wolfsburg)
Lucas (Liverpool)
Richarlyson (São Paulo)
Thiago Neves (Fluminense)
Kaká (Milan)
Júlio Baptista (Real Madrid)
Anderson (Manchester United)

ATACANTES
Alexandre Pato (Milan)
Rafael Sóbis (Bétis)
Robinho (Real Madrid)
Luís Fabiano (Sevilla)

terça-feira, janeiro 22, 2008

Denúncias graves contra o Futebol Interior

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

O site Futebol Interior, citado por mim há pouco tempo, sofreu fortes denúncias nessa quarta-feira.

O Blog do Paulinho (que concorre com o Futepoca no iBest, mas não vote nele, vote na gente!) publica uma suposta troca de emails entre os "cabeças" da página. As mensagens trazem os responsáveis pelo Futebol Interior dizendo abertamente coisas como "elogie esse clube", "aquele não é parceiro, quero só notícias ruins", "esse cara não é pra elogiar" e por aí vai.

Confiram aqui.

A acusação é grave. Não sou leitor do Blog do Paulinho, mas o site parece legal, e tem como "cartão de visitas" estar entre os linkados do blog do Juca Kfouri. E mesmo que não fosse: o cara teria que ter muita coragem, misturada com cara de pau, para elencar esse monte de denúncias no site.

De qualquer modo, a linha editorial do Futebol Interior é péssima. O site exagera nas críticas a quem não gosta (o caso que cito do "SEV/Biônico" no outro post é emblemático) e tece loas um tanto quanto estranhas para seus favoritos - cujos critérios são meio estranhos. Times de desempenho não tão bom assim são incensados, e outros, medianos, são tratados como se fossem a síntese da escória futebolística.

Enfim, aguardemos os desdobramentos.

Barcelona vai promover atividades para crianças refugiadas

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

O milionário clube espanhol Barcelona, do brasileiro Ronaldinho Gaúcho, vai promover atividades esportivas e educativas para refugiados no Equador, Ruanda e Nepal. A medida faz parte de um acordo entre o clube e a agência da ONU para Refugiados (ACNUR).

A parceria é com a Fundação do clube pretende trazer à tona as necessidades de proteção dos refugiados, além de promover inclusão social. A estratégia é a de usar o esporte para devolver algum grau de "normalidade" à vida de crianças que foram forçadas a deixar suas casas devido a conflitos armados e perseguições. Dos 33 milhões de pessoas vítimas de deslocamentos forçados, 9 milhões são jovens.

A Fundação Barça mantém acordos com outras agências das Nações Unidas, como a Unicef e a Unesco.

Os times brasileiros ainda demoram um pouco para conseguir fazer ações sociais em outros países.

Qual renegado vai fazer mais sucesso em 2008?

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Todos eles tiveram passagem pela seleção, seja nas de base ou na principal. Em algum momento, fãs de futebol olharam para eles e disseram: “Puxa, esse vai ser craque”. Jogaram partidas em que realmente faziam o torcedor vibrar, mas ou a indisciplina, os problemas extra-campo, ou as contusões fizeram com que seus bons momentos durassem pouco. Hoje, têm novamente suas chances em times grandes. Mas será que vão vingar? Só o futuro vai dizer, mas o leitor pode palpitar. Aposte quem será o “renegado” que vai ser mais bem sucedido em 2008.

Carlos Alberto – a contratação de Carlos Alberto, jogador de apenas 23 anos, foi muito mal recebida pela torcida tricolor. Jogador com passagem pela seleção brasileira, revelado pelo Fluminense, em 2003, foi destaque da equipe e logo no ano seguinte rumou para o Porto. Lá, jogou 22 partidas e fez dois gols, sendo encostado. Teve a oportunidade de se recuperar quando foi trazido pela MSI ao Corinthians, em 2005. Fez boas partidas, marcou dez gols pelo Alvinegro, mas logo seu futebol degringolou junto com a equipe em 2006. Brigou com Leão, foi afastado do elenco e emprestado para o Fluminense, onde pouco fez. Contratado pelo Werder Bremen, atuou em duas partidas e foi emprestado porseis meses ao Tricolor.


Diego Tardelli – destaque do clube na Copa São Paulo de Juniores em 2004, teve seu auge no primeiro semestre de 2005, sob comando do técnico Leão. Mas os problemas disciplinares, como sucessivos atrasos nos treinos, fizeram com que ele saísse do time e fosse em 2006 para o Bétis, da Espanha. De volta ao Brasil, teve curta passagem pelo São Caetano e foi emprestado ao PSV, da Holanda. De volta ao São Paulo, teve poucas oportunidades de jogar, embora todos os dirigentes são-paulinos jurem que ele, aos 22 anos, está “maduro”. Contratado pelo Flamengo, já recebeu estocadas nada generosas do atacante rubro-negro Souza, mas ambos dizem que agora está tudo bem. Será?

Roger – conhecido pelo nada generoso apelido de “chinelinho”, aos 29 anos, Roger tem a chance de mostrar que é de fato um jogador que pode ser importante para um time grande. Revelado pelo Fluminense, foi contratado pelo Benfica em 2001. Porém, até sua contratação pelo Corinthians em 2005, regressou ao clube carioca duas vezes, não se firmando em Portugal. No Timão, foi campeão brasileiro em 2005. Uma fratura na perna o fez perder a posição para Ricardinho e em 2006 não conseguiu conquistar nem os treinadores que passaram pela equipe nem a confiança da torcida. Barrado em 2007, foi emprestado ao Flamengo que não quis contratá-lo em definitivo. Mais famoso por ter sido namorado de Adriane Galisteu e atual de Deborah Secco, o atleta, com passagens pela seleção olímpica de 2000 e pela seleção principal, tem uma de suas últimas chances no futebol no Grêmio.

Léo Lima – a contratação do meia pelo Palmeiras fez com que Vanderlei Luxemburgo telefonasse para um programa televisivo e brigasse com o jornalista Milton Leite. De fato, é um “reforço” estranho. O meia foi revelado no Vasco, disputou o Mundial Sub-17 em 1999, mas se sobressaiu nacionalmente com um belo cruzamento de letra na final do estadual do Rio em 2003. No ano seguinte, foi para o CSKA e passou pelo Marítimo e Porto, sem sucesso em todos eles. Em 2005, foi para o Santos e depois para o Grêmio, onde foi dispensado. Foi dispensado em 2007 também pelo Flamengo, quando partiu pra cima de um torcedor em um treino. O motivo alegado pelo Rubro-Negro foi “falta de produtividade”. Quem apostaria suas fichas em Léo Lima?

Gustavo Nery – revelado pelo Santos em 1994, era hostilizado pela torcida constantemente nas partidas disputadas na Vila famosa. Passou pelo Coritiba, mas reencontrou o futebol no Guarani, em 2000. No mesmo ano, foi para o São Paulo, onde permaneceu até 2004. Foi para o Werder Bremen e em 2005 estava no Corinthians. Disputou Copa América em 2004 e foi convocado para partidas das eliminatórias da Copa do Mundo de 2006. Decaiu demais , não foi para a Alemanha e acabou indo para o Zaragoza. Na Espanha, fracasso, e o Corinthians o aceitou em 2007, quando enfrentou contusões, a desconfiança de muitos treinadores e caiu junto com o clube para a Segundona do Brasileiro. Quando parecia a caminho do Japão ou de outro país menor no futebol, foi contratado pelo Fluminense. Aos 30 anos, tenta provar que ainda pode. Pode?


Vote:

Qual "renegado" se sairá melhor em 2008?



Futebol aumenta risco de infarto

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

A gente já imaginava, mas um estudo realizado durante a Copa de 2006 confirma: futebol acelera o risco de infarto. O trabalho da Clínica Universitária de Munique-Grosshadern tem como título "Mais infartos durante a Copa de 2006?" será apresentado oficialmente em Munique, na Alemanha, no dia 31 de janeiro.

O relatório foi elaborado a partir dos protocolos médicos de 24 pontos de emergência médica distribuídos por Munique durante os dias da Copa. Os resultados indicam que o "estresse emocional" gerado pelos jogos de futebol pode alterar o ritmo cardíaco e provocar inclusive um infarto.

Os caras consideraram a Copa uma ótima oportunidade, devido à alta concentração e torcedores num período curto de tempo. Se tivesse sido uma edição melhorzinha do evento, o resultado provavelmente seria bem mais alarmante.

Com informações do IG

segunda-feira, janeiro 21, 2008

E o futebol entregou os seqüestradores...

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

A companheira Brunna Rosa, pauteira habitual do Futepoca, indicou e a gente publica uma história que realmente mostra o quano a paixão do futebol pode ser comprometedora. O trecho abaixo está no livro Na Toca dos Leões, de Fernando Morais, uma biografia da W/Brasil, agência de publicidade de Washington Olivetto, e está no capítulo que discorre sobre o seqüestro do publicitário.

Após a prisão dos seqüestradores, a equipe de Criminalística da Polícia paulista descobriu que pouco podia fazer com os notebooks apreendidos com a quadrilha: estavam todos protegidos por uma senha desconhecida. Mesmo recorrendo aos mais sofisticados programas de desencriptação existentes, o máximo a que se chegou foi saber que a senha tinha 8 dígitos – que tanto podiam ser letras, números ou ambos.

Após tentar todas as alternativas (inversão de datas de nascimento dos seqüestradores, combinação das iniciais dos nomes de seus pais e mães com nomes de ícones da esquerda, etc.), os técnicos do Instituto de Criminalística observaram que havia uma característica comum a quase todos os membros do bando: a paixão pelo futebol.

Foi então que o pesquisador Onias Tavares de Aguiar perguntou a um de seus colegas: "Como é mesmo o nome daquele famoso clube de futebol chileno?" Foi Claudemir Santos quem respondeu: "Colo-Colo".

Digitado o nome do time, surgiram nas telas dos micros mais de 6 mil páginas de anotações sobre todo o desenrolar do seqüestro.

Bate-papo com a vovó

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Uma amiga me conta que passou na casa da avó materna, pernambucana e octogenária, para almoçar. Papo vai, papo vem, e a anciã dispara a questão indesejada:

- Filhinha, você já fumou cigarro?

Minha amiga, que fuma sem a família saber, dá aquela pausa de 10 segundos antes de decidir se conta ou não a verdade. Decide-se pela dissimulação:

- Já, vó, mas foi só uma vez. Faz muito tempo.

No que a avó responde de bate-pronto, para sua estupefação:

- Pois então, não é bom? Diz pra mim: tem coisa melhor que fumar um cigarro e tomar uma pinga?

Pois é: não se fazem mais avós pernambucanas como antigamente...

De bom tamanho para os dois

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Valdívia e o incansável Adriano (Divulgação Santos FC)

Santos e Palmeiras fizeram um jogo que, se observada a escalação dos dois times que entraram no gramado da Vila Belmiro, está totalmente dentro das expectativas. Ainda mais com a chuva torrencial que castigou a Baixada Santista no fim de semana, o que colaborou para que a partida ficasse ainda mais truncada.

Sem Kléber e Rodrigo Souto, o Santos é um time pra lá de comum; e o Palmeiras, sem Diego Souza e a incógnita Lenny como opção, também é uma equipe mediana. Luxemburgo tentou surpreender ao tirar o volante Makelelê e colocar Luis Henrique. A pressão inicial, com uma formação mais ofensiva, fez com que o Verdão chegasse mais à frente e dominasse até metade da etapa inicial. Mas, com Marcinho Guerreiro mais adiantando e acionado bem contra-ataques (por incrível que pareça), o Peixe equilibrou. Chance do Palmeiras, só um recuo mal feito de Evaldo (substituído depois por Domingos) e uma bola que o carrapato Adriano tomou de Valdívia. Ele e outros três santistas tocaram na redonda dentro da área alviverde. E ninguém chutou.

Na segunda etapa, o treinador palmeirense colocou Makelelê e o time voltou a uma formação mais cautelosa, cedendo espaço ao Santos que passou a dominar a partida, sem de fato criar reais chances. A melhor foi do Palmeiras, quando Valdívia, no único momento em que se viu livre de Adriano, chutou para a defesa de Fábio Costa dentro da área. A única intervenção realmente importante de um dos arqueiros.

No fim, um empate bom para os dois. Para o Santos, não perder deu alguma tranqüilidade a Leão, que ganha tempo para poder contar com a recuperação de seus desfalques e também para tentar alguma contratação. Para o Palmeiras, empatar na Vila não deixa também de ser um bom negócio, dado que é sempre difícil bater o Santos em casa. Bom futebol, pelo jeito, vai ser difícil os torcedores dos dois times assistirem no início do ano.