
O buteco e os corredores do Palácio 9 de Julho gostaram da atitude do deputado/ candidato, tema, aliás, muito bisbilhotado. A rapaziada diz não se tratar de ser mais ou menos ético. Mas, sim, de perceber que não se pode servir a dois senhores ao mesmo tempo. Ou faz-se campanha para prefeito discutindo temas municipais ou trabalha-se no legislativo visando às necessidades do Estado. Dos 30 parlamentares candidatos a prefeito, somente mais cinco tomaram atitude semelhante à de Siraque: Carlinhos Almeida, do PT de São José dos Campos, Darcy Vera, do DEM de Ribeirão Preto, Roque Barbieri, do PTB de Birigüi, Marcos Bertaiolli, do DEM de Mogi das Cruzes, e Mário Reali, do PT de Diadema.
Aqui no butiquim, o pessoal acredita que transparência deveria ser construída assim, com atitudes iguais as que tiveram estes cinco deputado. Cada parlamentar ganha, na Assembléia Legislativa de São Paulo, uma verba de R$ 120.000,00 por mês, assim distribuída: R$ 14.600,00 como salário, R$ 18.600,00 para verba de gabinete e R$ 86.100,00 para contratar 16 funcionários. Por isso, perguntar a quem eles servem - ou o que priorizam - sempre é uma atitude necessária.
*Clóvis Messias é jornalista, são-paulino e dirigente do Comitê de Imprensa da Assembléia Legislativa de São Paulo. Escreve a coluna "No butiquim da Política" regularmente para o Futepoca.
É uma grana, hein? Sobre o afastamento não remunerado, deveria ser obrigatório para qualquer candidato.
ResponderExcluirSão só esses mesmo que se licenciaram?
ResponderExcluira dúvida retórica do Siraque nunca foi problema pra ninguém se justificar pro eleitor na rua.
ResponderExcluirEu defendo licença remunerada para a minha pessoa fazer só o Futepoca da vida. Tem jeito?