Foto: Antonio Cruz/ABr

Mas o ponto alto da entrevista é quando a jornalista Thaís Oyama pergunta:
Como o senhor lidou com o assunto na adolescência de seus filhos?Então, está registrado. Se Bill Clinton fumou, tragou e não gostou, Barack Obama fumou mas não opinou, Fernando Henrique não fumou e não gostou. A história de que ele "fumou mas não tragou" foi desmentida pelo próprio.
A adolescência deles foi bem diferente da minha. Na minha, não havia essas questões. Eu não fumei nem cigarro e só vim a tomar álcool depois de casado. Meu pai era militar, puritano, eu não tive experiência pessoal com isso...
Mas o senhor já declarou que fumou maconha uma vez em Nova York e não gostou.
Eu não fumei uma vez, eu senti o cheiro do cigarro uma vez em Nova York...
Não tragou.
Eu não sei tragar nem cigarro! Mas depois de falar isso quase me liquidaram, dizendo que eu era maconheiro. Eu sou muito sóbrio com essas coisas, não fumo cigarro, nunca vi cocaína na minha vida.
E vale chamar a atenção para o fato de que Fernando Henrique precisou ir a Nova York para ser alvo de uma baforada de um baseado.
Comecei o texto escrevendo sobre o que não era importante e fiquei pensando agora se esse post é importante, embora o debate sobre o fracasso da guerra às drogas seja.
A entrevista toda foi dedicada à questão, mas quando questionado se seu posicionamento prejudicaria seu partido, o PSDB, ele avisou: "Mas eu não estou nessa eleição. Não sou candidato e não estou opinando como líder político. Estou falando como intelectual."
hahahahahahaha
ResponderExcluir"estou falando como intelectual", a frase da semana.
"estou falando como intelectual" deveria ser um bordão de mesa de bar.
ResponderExcluirLeer el mundo blog, bastante bueno
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