
Mas o que me deixou ainda mais perplexo, hoje, foi ler as seguintes - e inacreditáveis - informações no jornal Lance! (o grifo é nosso):
Segundo informações da Secretaria de Esportes e Recreação de Guarapuava, um laudo emitido pela Defesa Civil em janeiro permitia a realização de jogos no ginásio Joaquim Prestes. A polícia paranaense acredita que são remotas as chances de alguém ser responsabilizado pela morte do jogador.
- Fazendo uma análise da conservação do piso para a morte do rapaz, a gente não encontra um nexo - disse Maria Nysa Moreira, delegada responsável pelo caso.
Em nota oficial, a Prefeitura de Guarapuava se isentou de culpa no acidente.
Se isentou? Simples assim? Ninguém será responsabilizado? Não se encontra "nexo"? Como assim?!? Como assim??? Como assim?!!??!!? Hã?!???!!???
Não se espante se eles ainda falarem: "Olha, o carrinho é proibido pela FIFA. Então, ele não respeitou a regra e eu (no caso eles) não tenho nada a ver com isso".
ResponderExcluirQuer apostar?
É f.... Acidente tem culpado, tem de achar e punir.
ResponderExcluirÉ muita cara de pau.
Só como adendo ao post: para cúmulo do absurdo total e completo, a Prefeitura de Guarapuava, que não quer se responsabilizar pelo piso de seu próprio ginásio, é reincidente (!!!). Texto do Lance! desta quarta-feira:
ResponderExcluirEm outubro de 2008, Giuliano Magela, com 11 anos na época, disputava um campeonato entre escolinhas de fustal no Ginásio Joaquim Prestes, o mesmo em que Robson Rocha, jogador do Clube Esportivo Guarapuava (PR), morreu no domingo.
Ao fazer um cruzamento, na linha de fundo, Giuliano caiu. Uma lasca da quadra se soltou e ficou atravessada na panturrilha do garoto, que foi encaminhado a um hospital e realizou uma cirurgia. Em entrevista ao site Globo Esporte, o pai do menino, Geraldo Magela, confirmou o ocorrido:
- Ele vê os vídeos e diz que é exatamente no mesmo local que aconteceu com ele. Tem até o risco da grande área na lasca que a gente guardou para comprovar - revelou.
O publicitário disse ainda que, após a cirurgia do filho, lascas de madeira permaneceram na perna dele.
- Ele ficou com marcas, que comprovam que há problemas na quadra. Ele vai ficar marcado para o resto da vida. Volta e meia ele ainda reclama de dor - disse ao site.
Geraldo Magela aproveitou para criticar os responsáveis pela administração da quadra, que haviam prometido analisar o caso para impedir que algum acidente mais grave pudesse acontecer.
- Prometeram investigar o que tinha acontecido, porque a quadra era nova. É um absurdo. Não é algo casual. Foi reincidência - afirmou.