Por Moriti Neto
Duas vezes Washington. No estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, num campo que conhece bastante, pois foi artilheiro também por lá, como em tantos outros lugares, o centroavante confirmou, ontem, a vitória do São Paulo sobre a Ponte Preta.No primeiro gol, aos 14 minutos de jogo, de frente para o goleiro Eduardo Martini, ele chutou até fraco, mas a bola passou por entre as pernas do adversário. Coisa de quem pode não primar pela técnica, porém sabe, e muito, se posicionar na área.
Aos 41, vem o segundo tento. Hernanes cruza da direita, Washington finaliza e Martini rebate. Mas centroavante que é centroavante não desiste e o artilheiro, quase sentado, se estira para tocar e concluir para as redes da Macaca. Isso, ao estilo que lhe é peculiar, com raça.
Etapa inicial e partida resolvida. Alias, graças também a Rogério Ceni, que pegou pênalti mal marcado para a Ponte Preta.
Com Jean e Richarlyson de volantes, Hernanes mais na organização, Cicinho de lateral (e não inventado no meio) o São Paulo jogou bem melhor do que contra o Oeste, com qualidade na saída de bola e nos cruzamentos. Assim, o técnico Ricardo Gomes, de volta ao banco de reservas após o acidente vascular cerebral que o afastou do comando da equipe desde o confronto com o Palmeiras, viu o time do Morumbi subir na tabela, indo à terceira posição na classificação.
O curioso é que a Ponte Preta sofreu com as conclusões, principalmente pelos erros do ex-corintiano Finazzi, que tem pouca técnica e está longe da média de gols de Washington, que para a alegria dos são-paulinos, matou a peleja e é o artilheiro do Clube da Fé na temporada. Com cinco tentos no Paulista e dois na Libertadores, o centroavante lidera a tábua de goleadores do São Paulo em ambos. Não dá para reclamar. Quando a bola chega redonda, o cara faz o que sabe. E decide.
o finazzi deveria ter um contrato especial. só jogar contra o corinthians. por todos os times que jogarem contra o corinthians no campeonato. acho que seria uma experiência nova.
ResponderExcluirEu vi só os gols, não o jogo. Li críticas de que Cicinho e Dagoberto se entenderam pela direita e que Alex Silva jogou muito melhor na posição que o ausente Miranda costuma ocupar. Apoio a tentativa de mudança para o 4-4-2, pois o esquema anterior estava muito manjado pelos adversários. Mas o excesso de volantes, a irregularidade do ataque e a falta de padrão de jogo continuam marcando esse time. Como já disse, se fracassar novamente na Libertadores, a pressão será tão forte que o clube poderá entrar numa fase parecida com a do Palmeiras atualmente. Tomara que não.
ResponderExcluirTá louco, Anselmo? Quer piorar as coisas pro seu time e pro meu? hehe
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