
Mas, apesar de passar vergonha com a minha ruindade, a família já produziu outros boleiros. Nos tempos de exército, meu pai, Chico Palhares, tirava um troco no Independente e no C.A.P., ambos de Pirassununga (SP). Meu avô Chiquito, pai dele, recebia dinheiro, no amadorismo, para atuar pelo Rio Branco de Ibitinga (SP). Um de seus cunhados, João Gonçalves, chegou a treinar pelo Fluminense do Rio de Janeiro (mas tomou um porre no dia da estreia, pulou numa fonte pública e foi dispensado). Também para o Fluminense iria o irmão mais velho do meu pai, Luís, que desistiu por problemas financeiros. Mas foi esse tio que gerou os únicos jogadores profissionais, até hoje, da família: Ademir (Mimi), que jogou pela Ferroviária e Paulista de Jundiaí, entre outros, e Antonio (Tonho), que também jogou pela Ferroviária, pelo Taquaritinga e vários clubes. Fuçando pela internet, encontrei fotos da equipe de Araraquara com esses meus primos:


Até onde eu sei, os dois eram meio-campistas, clássicos camisas 10. Por isso, não sei se chegaram a jogar juntos. Meu pai viu muitos jogos deles na cidade de São Paulo, em praticamente todos os estádios. Depois do futebol, Mimi fez carreira como policial (por onde se aposentou) e cursou engenharia, profissão que ainda exerce, lá em Araraquara. Tonho formou-se químico e aposentou-se pela Citrosuco, de Matão (SP), onde reside.
Tio, adorei a reportagem, nossa família só tem boleiros ... está na hra d ter uma boleira. Tomara q seja a minha hra .. hehe .. obrigada pela reportagem ! bjos
ResponderExcluirpra ninguém dizer que o futepoca também não é família...
ResponderExcluirAgora, com a Thalita emprestada para o futebol inglês, os embriagados pernas-de-pau precisam mesmo de reforço.
Toda sorte do mundo pra Lívia, já que a concorrência no time feminino do Santos é brava.
ResponderExcluirGrande Lívia!
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