Será a primeira experiência de Parreira como técnico de um clube no Brasil desde 2002. Naquele ano, o treinador fez um excelente trabalho no Corinthians, levando o time aos títulos do Rio-São Paulo e da Copa do Brasil e ao vice-campeonato brasileiro (ah!). Em 2003 assumiu a seleção e lá ficou até a Copa de 2006. Foi então para a África do Sul, não deu muito certo por lá e, alegando saudades da família, voltou ao Brasil. Agora assume o Fluminense.
A carreira de Parreira tem altos e baixos como poucas possuem. Ele atingiu o ápice de qualquer profissional do futebol, o título da Copa do Mundo - e com uma seleção que saiu do Brasil extremamente desacreditada, num momento em que o próprio futebol passava por momentos de desprestígio único nas nossas terras. Doze anos depois, aí sim com status de favorito, fez a seleção passar vergonha na Alemanha.
A oscilação também se repete nos clubes. No Fluminense que volta a comandar Parreira viveu seu melhor momento como técnico não-de-seleção, a conquista do Campeonato Brasileiro de 1984. A já citada pasagem pelo Corinthians foi histórica - arrisco dizer que o Alvinegro não montou um time melhor que aquele desde então.
Por outro lado, foi um fiasco no São Paulo, não deixou a menor saudade no Atlético-MG e, quem aí se lembra?, foi apagadíssimo quando comandou Santos e Internacional.

Material humano de qualidade Parreira terá em mãos. É só pensar que talvez a segunda contratação mais badalada do futebol brasileiro em 2009 foi feita pelo Fluminense, o acerto do centroavante Fred. Lá também estão o ótimo Thiago Neves, o bom Conca, o eficaz Luiz Alberto e outros jovens de sucesso.
Pode ser que dê certo. Mas há quem aposte que Parreira não completa um semestre no cargo.
não gosto do Parreira.
ResponderExcluirNão vai passar o feriado de 7 de setembro nas Laranjeiras.
ResponderExcluirNesse ponto, os cartolas cariocas são muito mais corajosos que os paulistas: têm uma atração masoquista por brincar com o perigo...
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