Mas não se pode também atribuir a derrota santista à falta de sorte, a erros de quem foi à frente ou a uma atuação esplendorosa do goleiro Alex Alves. De novo, os limites do elenco peixeiro ficaram à mostra. Se na partida contra a Ponte a saída de apenas um jogador, o lateral-direito George Lucas, foi o suficiente para desarrumar o time, principalmente no setor defensivo, a saída de Roberto Brum no primeiro tempo novamente obrigou Dorival Junior a mexer na estrutura tática alvinegra.
Não que o cabeça-de-área seja um craque, mas tem noção de cobertura e sabe cumprir a função tática de proteger a zaga quase como um terceiro zagueiro. Nem Rodrigo Mancha nem Germano têm essa característica. Por conta disso, três minutos após a saída de Brum, o Santos tomava o gol de empate, com o rápido Geovane avançando em um espaço vazio onde ninguém parecia saber marcar.
No segundo tempo, as chances prosseguiam e o Mogi aproveitava os contra-ataques. Dorival resolveu mudar e colocou Madson e Marquinhos no lugar de Léo (que parece não ter aguentado o ritmo) e André. Nova mudança, Pará na direita e Germano protegendo o lado esquerdo da defesa. Por aquele lado, o volante foi um desastre, envolvido a maior parte do tempo e justamente por ali que o artilheiro do Paulistão Geovane brilhou, em lance individual, e fez o segundo do Mogi.
Pode-se culpar o treinador por ter alterado o time de forma equivocada. Talvez o apagado Ganso pudesse ser sacado ao invés de André, que tem sido substituído costumeiramente. Mas há que se lembrar as limitações e faltas de opções, que se agravam com atletas no departamento médico ou fora do condicionamento físico ideal.
Ou seja, como já observado no texto sobre a vitória contra o Rio Branco, o clube precisa de reforços. Claro que o Santos ganha com a chegada de Arouca, que pode jogar tanto como volante como lateral-direito, sendo superior ao esforçado mas limitado Pará, que desde o ano passado é o símbolo da improvisação no clube. Mas vai ser preciso ir além e contratar mais.
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A chegada de Robinho, que pode se concretizar em breve, é uma oportunidade de ouro para o Peixe negociar um (ou mais de um) novo patrocinador e fazer ações de marketing para valorizar a imagem do clube. E isso, não tenho dúvida que o clube fará. No entanto, por mais que a chegada do campeão de 2002 seja uma boa notícia, é importante que todos tenham em mente que, hoje, Robinho precisa muito mais do Santos do que o Santos dele. Espero que o sete também tenha consciência disso e que sua postura seja distinta de quando ele saiu do Alvinegro. E, se vier, seja mais que bem-vindo, craque!
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Agora, o que foi o Botafogo, hein?
a volta do robinho seria uma ótima notícia pro santos. mas ando achando q ele estará no posto de injustiçado do ano por Dunga na Copa.
ResponderExcluirRobinho é uma ótima notícia não só para os santistas, mas para o futebol brasileiro. Até que enfim um repatriado que, além de craque indiscutível, está na ponta dos cascos.
ResponderExcluirOs bambis que o digam... Letra neles!!!
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