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sábado, julho 01, 2006

Desperdício da nossa alegria

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O Brasil perdeu. E foi merecido. Se, como já comentado aqui, a Argentina foi eliminada pela sua covardia, Portugal não foi, mas para o Brasil não houve perdão. Até porque a França tinha Zidane, desmarcado, sozinho, leve, solto e motivado para enfrentar seu freguês.

Mas é hora de cobrar posições. Muitos atacavam o malfadado "quarteto mágico", exigindo a presença de Juninho Pernambucano. E ele começou a partida, a explicação era ocupar o meio de campo, já que a França tinha cinco homens no meio. Mas, o que Parreira não pensou, é que esses cinco poderiam estar atrás, não adiantando colocar um meia de contenção no lugar de um atacante, até porque se libera mais um meia do adversário para atacar.

Pois é. Mas os sábios comemoraram Juninho Pernambucano. Kaká não jogou anda, Cafu foi nulo, mas... e o tal Juninho, o "emplastro Brás Cubas" que tudo resolve? Não, ele não tem culpa. O Brasil, que já não tinha ligação do meio com o ataque, com Ronaldinho Gaúcho na frente e Kaká sobrecarregado, perdeu o pouco que tinha. Os dois isolados nada faziam. Quando o atacante catalão pegava na bola... perdia. Talvez pela fase ou porque não tinha com quem jogar.

Gaúcho jogou na posição que joga no Barcelona. E daí? Se o resto do time não chega, de nada serve. Mas o Brasil não jogou contra o nada. Zidane deu as cartas na França e às vezes parecia querer dizer: "meninos, vocês pensam que jogam isso?". Falta mais caldo para nossos "garotos". Falta um maestro, um Zidane.

Mas sobra o Parreira. E Pelé acertou mais uma.

1 comentários:

Marcão disse...

"Emplastro Bras Cubas" é o termo mais apropriado, de fato.
Mas pelo menos ele teve a dignidade de declarar, logo após a partida, que não joga mais pela seleção.
Muito nobre de sua parte...