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Quem já teve o prazer de ir ao Mineirão, comer tutu e beber cerveja no estádio sabe do que estou falando.
No final do ano passado, a administração do estádio, a aéciana e tucana Ademg, mais o Ministério Público estadual resolveram proibir a venda de bebida alcóolica no estádio. Para isso contaram com o apoio da direção daquele time azul, de torcedores que não gostam de mulher (desculpe, companheiras, sei que exagerei) nem de birita.
Agora, os presidentes do Atlético e do América estão protestando, querem debater proibição da venda de bebidas. Segundo Ziza Bigodudo, presidente do Galo, "Faz-se imprescindível o debate junto ao Poder Público e a sociedade sobre a medida em pauta, restritiva do exercício regular de um direito, ainda mais em um Estado Democrático de Direito, que deve pressupor a prévia manifestação do torcedor de opinar e decidir sobre uma medida que o atinge", afirmou.
Ponto para o Ziza. Nem sei se vai ser bom presidente nem deixar o Galo fazer vexames de segundona, mas vale o apoio por defender o direito do manguaça-torcedor.
Até porque, no primeiro jogo (digo vexame) do Galo no campeonato muitos ficaram bebendo fora do estádio e perderam a partida. Esses, pelo menos, não passaram raiva.
Falando sério, sei que a violência no estádio é problema sério, mas a falta de cerveja não vai resolver isso. No Mineirão, sempre se vendeu e há muitos anos não há nenhum tipo de incidente.
24 comentários:
Confesso que, mesmo se a cerveja fosse liberada lá dentro, eu teria preferido ficar bebendo pro lado de fora (rsrs). Mas a reivindicação é totalmente justa: a proibição da venda de bebidas é um dos motivos que me afastam dos estádios. Assistir 90 minutos de um futebol do nível que está aí, sóbrio, é uma tortura inaceitável.
A medida de proibir bebida em estádio é uma das coisas mais demagogas e ineficazes que existe.
Que sentido tem proibir bebida no estádio sendo que, fora dele, qualquer caminhada de cinco metros leva a uma barraquinha cheia de variações de pinga que eu nem sei citar?
Caro Olavo, foi o que aconteceu no domingo. Erraram no número de ingressos e puseram só 20 mil à venda para Galo e Villa.
Os manguaças ficaram bebendo fora e acabaram os ingressos, daí começou um tumulto.
Só quem comemorou foram os vendedores que ficaram fora do estádio, haja demagogia. Não é à toa que o presidente da Ademg é um militar e tucano, nomeado por um governador torcedor daquele time azul.
Homens ten cada coisa sô
Voces não vão ao estádio pra ver a bola rolar?
Deixa pra beber em casa, ao lado da esposa, namorada, concubina, amante, sei lá..
Iara, uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.
Quem disse que cerveja no estádio impede que se façam mais coisas em casa?
Como diria o Velho Manguaça: enquanto há álcool, há diversão.
Futebol e cerveja são indissociáveis, lenitivo para a dor da derrota, combustível para comemoração.
I ocê? Quando vê furtebó num bebi não? É qui nem o Mauro Beting?
Iara, os escribas desse blog geralmente só param de beber quando estão dormindo (e acho que continuam manguaçando em sonho). Em casa, no estádio, no trabalho, onde for, a gente sempre está com o copo na mão...
Peraí - eu sou da turma que não vê futebol bêbado, pelo menos os jogos do meu time.
Posso encher a cara para coisas menos importantes, como trabalhar, dirigir e afins, mas na hora de ver meu time em ação a consciência tem que estar em seu melhor estado.
pelas barbas do profeta!!tem com n é dose pra mamute!!!é tem***
Fredi, pense por outro ângulo, se beber demais, perde a noção do assunto e acaba não acompanhando direito o jogo..hehehehe...
eu bebo sim, mas é pouco.
Em Tocantins é raro eu ir ao Estádio.
Até porque, a bola só rola aqui por tr~es meses durante o ano todinho..
Se tem goró aí, tá tudo certo...
Iara, a gente nunca bebe demais, só o suficiente.
Na realidade, esse povo mais fala que bebe, com exceção do Marcão, do Glauco e do Nicolau, que são profissionais...
A gente faz o possível, mas que história é essa de futebol só por três meses? É possível sobreviver assim?
Na realidade o post é sobre a caretice de achar que sem cerveja os problemas estão resolvidos. Sem botar segurança direito, limpar os banheiros dos estádios, acabar com a roubalheira nas bilheterias, não acabar com os cambistas, os flanelinhas, as torcidas organizadas violentas.
É mais fácil punir os manguaças, que no caso do Mineirão tinham o hábito de chegar mais cedo, comer tutu de feijão e beber no estádio.
Em São Paulo não se vende dentro do estádio, mas na calçada em frente, sim... adianta nada...
O problema não é só a falta de cerveja, mas os golpes para mascará-la. Uma vez, eu, o Anselmo e o Nicolau fomos até o Canindé assistir o clássico Portuguesa e Portuguesa Santista. No intervalo, havia a necessidade de algum entorpecimetno alcóolico para continuar a ver tal peleja. Pedimos nossos copos e, ao tomar, constatamos que era SCHIN. Mas Schin SEM ÁLCOOL! É isso que dá proibir cerveja nos estádios...
Fredi, penso que derrepente proibir o uso de bebidas alcolicas dentro do estadio pode melhorar alguma coisa, mas como nao conheço a realidade de um grand estadio, nao tenho como argumentar, sou a mão a sua palmatória.
Aqui em tocantins, so temos o estadual, que dura em torno de 3 a 4 meses, normalmente de fevereiro a maio por ai..poucas equipes, umas 10 no máximo.
Em palmas nem torcedor tem, temos expectadores...coisa de maluco..
Catso, Glauco, tinha que lembrar disso? O coisa ruim... O presidente do Atlético tem meu apoio nessa cruzada a favor dos manguaças.
Iara, a proiibição não resolve nada porque quem quer ficar bêbado vai encher a cara no boteco (ou barraca, ou tiozinho co misopor) em frente o estádio e entrar já breaco. Se for fazer alguma barbaridade por estar bêbado, não vai fazer diferença. Aliás, o cretino vai beber bem mais pensando qeu naõ vai mais poder tomar nada por quase duas horas lá dentro...
Tutu? O Tropeiro mudou de nome?
Rodrigo, correta a correção (rarará). É que foi necessário traduzir para os paulistas.
Interessante que a rivalidade com os paulistas une cruzeirenses e atleticanos... Ou um não sabe qual o time do outro?
E tem mais, Glauco: eu sou paulista como você, e você sabe que tutu é uma coisa, tropeiro é outra. Tutu é uma tradução culinária do tropeiro, e não apenas uma tradução linguística.
que lo bariu, diria el turco! Futepoca também é cultura (mas incluir a "cultura" no nome do blog daria muita margem à trocadalhos infelizes).
O post é sobre cerveja dentro do estádio e os comentários terminam sobre a diferença entre traduções culinárias e linguísticas.
Impressionante.
Tutu (ou tropeiro, segundo algumas correntes filosóficas) é um ótimo acompanhamento para o tradicional CAOL: cachaça, arroz, ovo e lingüiça.
Opa eu fui no jogo do Cruzeiro contra o Guarani de Divinópolis no último sabado dia 27/01 e presenciei a torcida do Cruzeiro gritar durante um bom tempo ... CERVEJA... CERJA ... CERVEJA...
Acho que isso vai mudar, até eu q estava gostando da ideia. logo vi na pele, que não dá... Ou vc da uma turbinada legal antes, o não rola!
Uma correção, o tutu pode até ser, mas trad mesmo no Mineirão é o feijão tropeiro com o ovo frito! Nussa mama, aquilo sim é rango bão!
Abraços Oi!
Opa eu fui no jogo do Cruzeiro contra o Guarani de Divinópolis no último sabado dia 27/01 e presenciei a torcida do Cruzeiro gritar durante um bom tempo ... CERVEJA... CERJA ... CERVEJA...
Acho que isso vai mudar, até eu q estava gostando da ideia. logo vi na pele, que não dá... Ou vc da uma turbinada legal antes, o não rola!
Uma correção, o tutu pode até ser, mas trad mesmo no Mineirão é o feijão tropeiro com o ovo frito! Nussa mama, aquilo sim é rango bão!
Abraços Oi!
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