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quinta-feira, outubro 23, 2014

Firmino: um 'visto' para entrar na Inglaterra

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Uma das surpresas na convocação para a seleção brasileira divulgada hoje pelo técnico Dunga é Firmino, do Hoffenheim (Alemanha). Confesso que, até maio deste ano, eu nem suspeitava de sua existência. O que levou a um episódio tenso...

Passeando por alguns países europeus naquele mês, minha esposa e eu pegamos um voo de Amsterdã para Londres. Muita gente havia nos dito que os agentes da imigração inglesa costumam ser implicantes - e especialmente com brasileiros. E se nos barrassem?

No aeroporto londrino, depois de preencher formulários, caminhamos para os guichês como sentenciados que caminham para o cadafalso. Notamos que, justo na nossa vez, o oficial, um rapaz branco e jovem, terminou seu turno e foi substituído por um negro, mais velho.

Ele pegou os documentos, nos olhou com calma e detidamente, e, antes de qualquer coisa, perguntou: "Vocês são do Brasil?" Com a confirmação, perguntou nossa profissão. "Jornalistas?", ele se entusiasmou. "Cobrem esportes? Futebol? E a Copa do Mundo?"

A Copa brasileira teria início no mês seguinte. Percebendo o interesse do oficial, afirmei que já tinha trabalhado como repórter de esportes, cobrindo futebol, e que inclusive escrevia para um blog sobre o assunto (esse aqui). Daí, veio a pergunta fatídica: "E o Firmino?"

Aliás, com o sotaque, ele disse "Fâr-mee-noo". Por saber que conheço alguma coisa de futebol, minha esposa suspeitou que eu não estivesse entendendo o que o homem dizia. E pediu para ele escrever. O nome, no papel, só confirmou a incógnita. FIRMINO. (???)

Quem é Firmino?!? O QUE é Firmino? Comecei a gaguejar, tentando puxar algo da memória. Seria um jogador inglês? Um brasileiro atuando na Inglaterra? Um time? Um agente da Fifa no Brasil? Uma modalidade de futebol? O fiscal franziu a testa, desconfiado.

No rosto dele, dava pra ler a perigosa dúvida: como é que duas pessoas, brasileiras, e mais ainda, jornalistas (tendo uma delas, inclusive, dito que já trabalhou cobrindo futebol), podiam desconhecer o Firmino?!?!? Futuros clandestinos costumam mentir...

Numa fração de segundo, me joguei no abismo: "Ah, sim, o Firmino! Com certeza! Não estava entendendo o nome!" E o fiscal mordeu a isca: "Sim, ele é fantástico! Eu adoro seus gols. Grande jogador brasileiro!". Sorrimos todos, aliviados. Grande Firmino!

O oficial da imigração abriu o sorriso e elogiou Firmino ainda mais, sem me dar chance de dizer alguma coisa (graças a Deus!). Para ele, Firmino deveria ser titular do Brasil na Copa. Concordei. "Firmino! Great soccer player!" E carimbou os passaportes.

Ainda tensos, mas já no corredor que nos levava para fora do aeroporto, onde um amigo nos aguardava, minha esposa comentou: "Nossa! Ainda bem que você conhece esse tal Firmino!" Dei uma gargalhada, olhei pra ela e disse: "NUNCA OUVI FALAR!"

 

segunda-feira, julho 21, 2014

Pra FRENTE, Brasil! (Só que não...)

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Para a CBF, nosso futebol sempre está DE VOLTA para o 'futuro'
Seria uma boa piada, se não fosse a mais dura e cruel verdade: pressionada por "renovação" total, completa e absoluta, a conservadora, retrógrada e obsoleta CBF está prestes a anunciar como "novo" técnico da seleção... Dunga! Sim, Dunga! Ele é a RENOVAÇÃO! Insisto, não é piada, não (ou é, mas de muito mau gosto). Uma derrota para a Holanda, na Copa de 2010, o tirou do comando da equipe, e, após nova derrota para os holandeses, em 2014, ele volta ao comando. Extremamente simbólico isso. O remédio para um fracasso é demitir o treinador e, para outro, readmiti-lo (!). O que desperta, na cabeça de todos os torcedores, a pergunta óbvia (eternizada por Vinicius e Toquinho na música "Cotidiano nº 2"): "Se foi pra desfazer, por que é que fez?". Pra quê Mano Menezes? Pra quê Felipão?

O retorno de Dunga é só mais um motivo que explica o fato de eu não conseguir torcer pela seleção brasileira já há 28 anos - mais especificamente depois da Copa do México. Um mundial em que, curiosamente, o atual presidente da CBF, José Maria Marin, chefiou a delegação canarinho (ou seja, como diria o sábio Leo Jaime, "Uou-ou-ou-ou, nada mudou...". E vou além: ganhar as Copas de 1994 e 2002 fez MUITO MAL para o futebol brasileiro. Porque ganhou jogando mal, retrancado, dependente de valores individuais (Bebeto & Romário; Rivaldo & Ronaldo) e com a mesma falta de organização, de base, de estrutura, de planejamento, de conjunto e de RENOVAÇÃO que teve nas derrotas de 1990, 1998, 2006, 2010 e 2014, por exemplo. Sim, isso mesmo. Num torneio mata-mata de "tiro curto" como é a Copa do Mundo, essa mesma seleção que hoje está sendo trucidada pela torcida e pela imprensa poderia muito bem ter desviado da Alemanha e da Argentina - ou Neymar resolvido sozinho nesses jogos - e conquistado o hexacampeonato. Felipão seria "canonizado", a CBF louvada como "exemplo" e NINGUÉM estaria falando em "crise" ou "renovação" no futebol brasileiro. Muito menos em Dunga. Exagero?

Pois agora haverá mais uma "perfumaria" e tudo continuará como dantes no quartel de Abrantes. Os interesses econômicos sempre em primeiro lugar (Rede Globo, Nike, Traffic, mega-patrocinadores, empresários de jogadores etc etc etc), a mesma "meia-dúzia de três ou quatro" comandando a CBF, os mesmos nomes de sempre treinando a seleção, as mesmas convocações e escalações arbitrárias, sem qualquer critério ou lógica aparente, enfim, MAIS DO MESMO. E daqui a quatro anos todos os brasileiros que estão "revoltados" e "indignados" hoje com a seleção vão vestir suas (caríssimas) camisas oficiais do Brasil, pintar a cara, as ruas, soprar vuvuzelas, sintonizar a TV no último volume com o Galvão Bueno berrando e cantar "sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor". Afinal, é "dever patriótico" torcer pela seleção.... É isso mesmo? Eu passo.

domingo, junho 30, 2013

Contra campeões mundiais, Espanha de Del Bosque perde para Brasil de Dunga

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La Roja tem uma série invicta de 29 partidas, mas, levando-se em conta jogos contra equipes com título mundial, como a seleção brasileira, a história muda um pouco

A final entre Espanha e Brasil é especial não somente pelo momento das duas, mas por ser um confronto entre equipes que já conquistaram títulos mundiais. Atual campeã do mundo e bi da Eurocopa, a Espanha ostenta, antes da final da Copa das Confederações, uma série invicta invejável de 29 jogos em competições oficiais. O último revés aconteceu na Copa de 2010, uma derrota para a Suíça por 1 a 0. Desde então, o time de Vicente Del Bosque não sabe o que é perder.

Na lista de jogos estão muitas seleções que têm pouca tradição no futebol. Honduras, adversário do Mundial; Liechtenstein e Lituânia, rivais das eliminatórias da Euro 2012; além de Bielorrúsia, Geórgia e Finlândia, do grupo das eliminatórias da Copa de 2014. Mas se levarmos em conta equipes campeãa mundiais, tipo de confronto que era uma preocupação para a seleção brasileira até a vitória contra o time misto da França, o desempenho espanhol mostra um aproveitamento de 71,4%, com quatro vitórias – contra Alemanha, Itália, França e Uruguai – e três empates, contra a Itália, duas vezes, e França.

No entanto, se incluirmos os amistosos, a Espanha foi derrotada pela Argentina em setembro de 2010, por 4 a 1, também perdeu para a Itália, em agosto de 2011, e para a Inglaterra, em novembro do mesmo ano. Jogou contra outro campeão do mundo, o Uruguai, em amistoso disputado em Doha, em fevereiro, e venceu.

Somados esses amistosos aos jogos oficiais contra campeões do mundo disputados desde a Copa de 2010, o cartel da Espanha piora um pouco. São cinco vitórias, três empates e quatro derrotas, um aproveitamento de 50%. E, boa notícia para o Brasil, os revezes dos europeus foram jogando fora de casa.


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segunda-feira, julho 25, 2011

A Copa América deu alguma lição à seleção brasileira?

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Para falar a respeito da Copa América que se encerrou hoje e da participação brasileira, é interessante fazer um breve retrospecto do escrete canarinho nos últimos cinco anos, e de como a tal “opinião pública” reagiu a cada resultado importante do time. 

Após o fim da Copa de 2006 – o grupo comandado por Carlos Alberto Parreira era uma balbúrdia. Medalhões faziam o que queriam, Ronaldo e Adriano chegaram a seleção acima dos cem quilos. O Brasil, segundo a avaliação geral, perdeu para a França por conta disso: faltou autoridade mas, mais que tudo, não houve “comprometimento” do grupo, que não tinha um líder no banco ou dentro de campo.

Ah, aquele time do Dunga... Foto: Owen Jeffers Sheer
Após a Copa América de 2007 – o substituto de Parreira era Dunga. Sem nunca ter sido treinador antes, aos olhos da CBF, era a tal liderança que a seleção supostamente precisava. Pra variar, após um Mundial fracassado, a renovação começou, embora, aos poucos, parte dos derrotados de 2006 tenham voltado mais tarde. A seleção vencia, jogava com a tal garra, mas nem mesmo a vitória por 3 a 0 contra a Argentina na final da Copa América convenceu os céticos. O time era defensivo e pouco talentoso, na visão de muitos. Outros se contentaram com o estilo vitorioso que o treinador implantava na equipe, talvez conformados com o fato de o Brasil não ter tantos craques como outrora. 

Após a Copa do Mundo de 2010 – ah, mas que Brasil foi aquele! Até o Cruijff cornetou Dunga, não era a seleção... Onde estava aquele futebol faceiro, lépido, fagueiro, que sempre caracterizou a amarelinha? É preciso resgatar a ofensividade do futebol brazuca! Mano Menezes, segunda opção da CBF, é contratado, apesar de não ter exatamente um “DNA ofensivo” pra trazer de volta os bons tempos do ludopédio tupiniquim.

Após a Copa América de 2011 – Mano, no papel, chega quase a montar um time “pra frente”, às vezes até parece tentar reproduzir o esquema de Dorival Junior no Santos do primeiro semestre de 2010. Tem as duas maiores estrelas daquele time, aliás, mas o futebol jogado está bem distante daquele. Finda a participação na Copa América, em 12 partidas, são parcos 16 tentos, somente um a mais que a seleção de Dunga fez em seis pelejas pela Copa América de 2007. Agora, volta o discurso do comprometimento: são os meninos que não seguram a onda, que se preocupam mais com o dinheiro, com contratos, com o cabelo do que com a seleção.

Pois é, como se vê acima, os argumentos para justificar a derrota da seleção são reciclados: em uma hora, faltou raça; na outra, faltou técnica. E, quando uma seleção como o Uruguai é campeã da Copa América, como agora, a sensação de que “faltou raça” fica mais evidente para parte dos torcedores. Curiosamente, parece que a tal “raça” uruguaia esteve adormecida durante muito tempo, já que a seleção celeste ficou fora das Copas de 1994 e 1998, saiu na primeira fase em 2002 e também não viajou para a Alemanha em 2010.

O Uruguai é sim, a tal raça, mas não só. É conjunto, é técnica e habilidade, tem jogadores acima da média como Forlán e Suárez, e já joga junto há algum tempo. Quem viu o segundo gol marcado pela Celeste contra o Paraguai percebeu como se pode ver arte e habilidade em um contra-ataque. O Brasil, hoje, não usa essa arma, mesmo tendo jogadores aptos para tal. Aí aparece uma diferença fundamental entre as duas seleções: uma é time; a outra, ainda não é.

Claro que essa equipe uruguaia de hoje não será a mesma em 2014. Boa parte dos atletas tem mais de 30 anos e, contando que a Celeste consiga a classificação para a Copa no Brasil (o que não são favas contadas, já que eliminatórias por pontos corridos é algo bem diferente de torneios mata-mata curtos), não farão mais parte do escrete de Oscar Tábarez. Já o Brasil, se Mano se decidir por um esquema e conseguir também a tal fórmula para unir os jogadores em torno de um objetivo (coisa que Dunga fez, mas nem por isso foi campeão), vai ter à disposição um time bem mais respeitado do que foi nessa triste Copa América de parcos gols e baixo nível técnico.

Mídia se preocupa muito com o cabelo de Neymar. Foto: Ronnie Macdonald
Mais do que a pauta atual que movimenta a mídia tradicional, aquela sobre a dita “instabilidade” dos meninos da seleção, o que deveria ser perguntado é se Mano é o treinador ideal para lidar com esses garotos. Porque são, de fato, joias raras como há algum tempo o futebol brasileiro não produz. Dunga errou em não convocá-los para dar alguma experiência de seleção como aconteceu, por exemplo, com Ronaldo (em 1994) e Kaká (em 2002), mas cabe ao atual treinador criar um ambiente e apostar em um esquema em que seus talentos sejam mais bem aproveitados.

Aliás, será também que o atual técnico da seleção não “sentiu” o peso do cargo? Ele tem, de fato, um esquema tático que julga vencedor ou ainda está tateando? Vai rifar jogadores e arriscar perder a confiança de comandados por conta de sua boa relação com a imprensa (leia-se Globo) que até agora o tem poupado?

A mídia você já tem, Mano, ganhe seus jogadores e seja de vez em quando pára-raios deles, como fez Felipão ontem. Os resultados virão mais rápido, pode apostar.

sexta-feira, julho 23, 2010

Muricy na seleção: ainda não é a vez do futebol bonito

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Segundo o Globoesporte, Muricy Ramalho é o novo técnico da seleção brasileira de futebol. Ele substitui Dunga no posto de quem é mais criticado que o presidente da República e serve de para-raio para qualquer frustração ludopédica do povo brasileiro.


Não estaria definido ainda se ele acumularia o cargo de comandante do Fluminense ou se deixaria o líder do campeonato.

Se confirmada a informação, significa a consagração do técnico tricampeão brasileiro pelo São Paulo que, apesar do fiasco de 2009 com o Palmeiras, colocou o Fluminense na rota da briga pelo título – rota, eu escrevi rota – e no topo da tabela do Brasileirão deste ano após a décima rodada. Também representa a opção pelo único, entre os cotados, que não atuou como jogador de defesa ou de marcação, mas como meia ofensivo. Desde Mario Jorge Lobo Zagallo, os ex-atletas que ocuparam o posto jogaram como zagueiro e lateral.

Ainda não vai ser desta vez que o futebol bonito e ofensivo vai ter prioridade na seleção. Muricy preza por boa marcação, gosta de um meio de campo que ocupe bem os espaços, mas evita volantes cabeça-de-bagre.

Antes que alguém pergunte, cabe a ressalva: tirando a indicação da minha pessoa ao cargo – desprezada pela CBF, pela mídia e até pelas pessoas para quem falei – e de alguns dos 190 milhões de treinadores identificados nas projeções populacionais do IBGE, nenhum dos técnicos cotados garantiria uma opção mais para frente.

Adepto de um futebol eficiente, meio à lá Holanda 2010, em que 1 a 0 é goleada, Muricy é discipulo de Telê Santana, mas considera Rubens Minelli o melhor técnico com quem trabalhou.

Mesmo no São Paulo dos títulos de 2006 a 2008, o treinador não teve elencos brilhantes, mas com peças de reposição à altura e um nível técnico (pouco, especialmente no caso de 2008) acima da média dos demais. No Internacional de 2005, no vice-campeonato mais contestado do Brasil, o time era interessante relativamente, em um campeonato ainda com estrelas.

Mas o cara é um montador de time. Assim como Mano Menezes, outro dos cotados que talvez tenha perdido a vaga de técnico do escrete canarinho junto da liderança do Brasileirão, Muricy vai armando seu esquema com peças de sua confiança. E deve mostrar teimosia semelhante à de Dunga, Carlos Alberto Parreira, Zagallo e Luiz Felipe Scolari.

Muricy também é turrão e rabugento no trato com jornalistas. Não está habituado a críticas e solta o verbo quando não gosta de pergunta. Mas é só uma coincidência com o antigo ocupante do cargo.

Quando Dunga foi anunciado, o Futepoca lançou a precoce campanha "Fora, Dunga" Depois, encampou o "Fica, Dunga", e por aí foi.

É o caso de já pedir um "Fora, Muricy"?

quinta-feira, julho 08, 2010

Próximo técnico da seleção mantém hegemonia de ex-defensores

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Além da virtual hegemonia gaúcha no comando da seleção brasileira, a predominância de ex-jogadores de defesa e marcação deve ser mantida na escolha do novo treinador. Entre os cotados, apenas Muricy Ramalho, atualmente no Fluminense, foi meia ofensivo. Depois de contar com Dunga como treinador por quatro longos e futebolisticamente opacos anos, a hegemonia, três ex-zagueiros e dois ex-laterais-esquerdos participam da “lista oficial de especulações”.

Foto: Divulgação/CBF


Dunga participa de treino durante a Copa (Foto: Divulgação/CBF)
Desde Mario Jorge Lobo Zagallo, ex-ponta-esquerda (recuado, segundo muitos), nenhum dos técnicos da seleção que tiveram trajetória como jogadores profissionais haviam atuado sequer como meias ofensivos. Carlos Caetano Bledorn Verri, o Dunga, veio ao mundo em Ijuí (RS), mas nasceu para o futebol profissional em Porto Alegre, pelo Internacional. Sempre foi volante.


Luiz Felipe Scolari, também gaúcho, foi zagueiro do Aimoré, Caxias e Juventude, todos clubes riograndenses. Ele foi precedido por dois ex-jogadores também de retaguarda. Primeiro, pela gestão praticamente tampão de Émerson Leão (ex-goleiro). Antes, por Vanderlei Luxemburgo (ex-lateral-esquerdo). Isso sem contar com Candinho, ex-auxiliar de Luxa e ex-lateral direito, que comandou interinamente a seleção na goleada de 6 a 0 sobre a Venezuela, pelas eliminatórias da Copa de 2002. O único intervalo em que não houve um atleta aposentado no comando foi de 2002 a 2006, com Carlos Alberto Parreira, que não pisou em gramados como jogador.

Mais sobre a disputa, no Copa na Rede.

terça-feira, junho 22, 2010

Um Dia de Fúria com Dunga...

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O imbróglio entre Dunga e a Globo rendeu mais uma adaptação de cena de filme... E, pasmem, dessa vez não foi com aquele trecho de A Queda!

PS: Quem tiver ojeriza a palavrões, não assista. E não faça leitura labial em técnicos da Copa também.

(Via Vinícius Souza e Francisco Reis.).

Mais Copa do Mundo, com cobertura bem humorada, só no Copa na Rede.

Quem Dunga deve escalar no lugar do expulso Kaká?

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O camisa 10 brasileiro foi expulso. Copa na Rede quer saber quem você escalaria. Esqueça Julio Baptista e Nilmar, Dunga tem opções melhores.

Kaká recebe o vermelho no jogo contra Costa do Marfim (Foto: Amr 
Abdallah Dalsh/Reuters)

Kaká recebe o vermelho no jogo contra Costa do Marfim (Foto: Amr Abdallah Dalsh/Reuters)

Na partida entre Brasil e Costa do Marfim, Kaká foi expulso em um teatrinho de Keita. Mas criou um problemão para o técnico Dunga.
Mas o Copa na Rede quer ajudar o treinador xará-de-anão e oferece algumas opções. Auxilie o dono do banco de reservas, o técnico mais fashion do Mundial.

Quem Dunga deve escalar no lugar do expulso Kaká?

  •   O Tadeu Schmidt, pra se acertar com a globo
  • O Stéphane Lannoy, árbitro que não deu uma mão pro gol de luis fabiano
  • Ele próprio, porque ele deve achar que faltam volantes no elenco
  • O Maradona, pra ensinar ao Fabuloso como usar a mão para fazer gols
  • O vice do Serra, ou seja, escalar o tim com um a menos
Vote!

segunda-feira, junho 21, 2010

Fim da segunda rodada

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Direto do Copa na Rede:





terça-feira, junho 15, 2010

Com susto, Brasil vence Coreia do Norte por 2 a 1

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Na estreia, seleção de Dunga vence, mas deixa torcedor apreensivo no final. Gol norte-coreano saiu aos 43 minutos. Precisa mais futebol para enfrentar a Costa do Marfim e Portugal.



Foto: Rodolfo Buhrer/La Imagem/Folhapress
Brasileiros comemoram primeiro gol, de Maicon (Foto:  Rodolfo Buhrer/La Imagem/Folhapress)
Com um golaço de Maicon e outro de Elano, o Brasil venceu a Coreia do Norte por 2 a 1. Aos 43 minutos do segundo tempo, J. Yun Nam diminuiu o placar, deixando a torcida apreensiva. O torcedor não viu um futebol deslumbrante, mas de muito toque de bola (de lado) e menos chances de perigo do que o esperado.

Foi o segundo jogo da Copa em que mais de dois gols foram marcados. Antes, só na vitória da Alemanha sobre a Austrália, a mais contundente até agora, a rede havia sido balançada por três ou mais.

Galvão no Twitter

No Twitter, os internautas seguem na campanha "Cala boca Galvão" e lamentam a falta de criatividade da equipe. Uma faixa no estádio faz o mesmo apelo (clique aqui para ver). Quando a imagem mostrou a faixa, o locutor se manifestou com um discreto: "Você tá rindo do quê, Casagrande?"

Grande Casão!

A blusa do técnico Dunga, mesclada de preto e branco com gola rolê, causa também comoção, especialmente porque Galvão Bueno qualificou como "fashion".

Os outros detalhes estão no Copa na Rede.

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sexta-feira, junho 11, 2010

Leão sem dente: Copa 3D e Eduardo Galeano

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Na coluna de notas do Copa na Rede tem também o espírito irlandês de Joe Biden, vice-presidente dos EUA, as rusgas entre brasileiros e argentinos e uma defesa improvável (mas necessária) do Plano Nacional de Banda Larga


Cine 3D na CopaSe dependesse das lojas de departamento, todo brasileiro teria trocado de aparelho televisor. Mas na segunda Copa com TV de tela plana, tem gente querendo mais. A rede de cinemas Cinemark fechou, apenas para pacotes contratados por empresas, sessões em salas com projeção 3D. É possível assistir ao jogo da seleção brasileira saltando da tela. Já tem gente lamentando a distância do bar do seu Manolo. Porque no cinema não tem cervejinha nem frango a passarinho.


Pano para manga

A rivalidade entre Brasil e Argentina tem um braço no Twitter. O AlentemosBrasil.com.ar veio para secar o time de Dunga. A piada, segundo o R7, é que "alentar" é o termo deles para secar. Com o lema "Façamos o Brasil jogar mais lento", conclamam os patrícios de Astor Piazzola a entoar canções, fazer ioga e infiltrar homens-bomba entre os comandados de Dunga.

Ainda Shakira

Os fãs do futebol não tiram Shakira da mente. Dá-lhe Waka Waka.

O resto das notas está no Copa na Rede.

Luiz Inácio falou, Luiz Inácio avisou

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A seleção brasileira é cheia de bons moços, repetem os comentaristas em bares e mesas redondas de TV e rádio. Com Kaká e Lúcio na posição de líderes corretos, avessos a rebeldias e espasmos de bom humor excessivo – talvez por temer a repressão de Dunga –, há quem não enxergue no selecionado auri-verde um jogador sequer capaz de uma estripulia, de uma farra, de uma piada inesperada para mandar o protocolo e as cartilhas de bons hábitos às favas.

Ninguém capaz de uma cambalhota na rampa do Palácio do Planalto, como fez Vampeta em 2002, na volta da conquista do pentacampeonato mundial.

É bem verdade que, antes de sentir falta da cambalhota, vai ter muito torcedor dizendo que tem saudade é de futebol e de vitórias. Mas isso é rancor.

O fato é que se o Brasil trouxer o hexa, quem vai ter que cambalhotear é o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foi ele próprio quem disse, em entrevista à rede Bandeirantes de TV. Para quem não acreditar, que assista com os próprios olhos.

Para ver os vídeos e entender por que a Luciana Salazar Ortega merecia um ângulo menos comportado, é só ler a continuação no Copa na Rede.

terça-feira, maio 18, 2010

Kaká mantém favoritismo no bolão do cortado

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O anúncio de contusão de Luís Fabiano às vésperas da Copa do Mundo da África do Sul pouco alteraram o "favoritismo" do Bolão do Cortado do Futepoca. A bolsa de apostas-urubu mantém Kaká o favoritismo com 15% dos palpites. O meia vem em processo de recuperação há meses de uma contusão crônica na região do púbis, o que restringiu as possibilidades de uma boa temporada. A maioria dos secadores, porém, parecem não acreditar que ele estaria se guardando para quando o Mundial chegar.

Foto: 20 Minutos/Wikipedia




No Bolão do Cortado, o leitor do Futepoca aposta em quem será o primeiro jogador brasileiro cortado da seleção de Dunga. A exemplo de edições anteriores do mundial em que Ricardo Gomes (1994), Romário (1998), Émerson (2002) e Edmilson (2006) foram vetados pelo departamento médico, a expectativa é de que a escrita se repita. Assim que a primeira tesoura for acionada, os acertadores concorrem ao prêmio.


Em outras seleções, como a alemã, a bruxa já operou das suas, deixando Michael Ballack, de 33 anos, na base do saci. Ele teve a confirmação de que seus tendões rompidos não lhe permitirão almejar a Copa. Antes, Adler, arqueiro da terra de Angela Merkel já havia sido vitimado por uma lesão na costela.

O inglês David Beckham deve deixar a Copa menos atrativa para o público interessado em atributos puramente estéticos dos jogadores. O galã do gramado e da Victoria sofreu uma ruptura total do tendão de aquiles e não coloca o pé no chão antes de agosto.

Cotação
A cotação da bolsa de apostas-urubu tem, depois do camisa 10 de Dunga, Kléberson em segundo, com 12% da "preferência". Ele tomou o vice-favoritismo do também volante, Gilberto Silva, agora em terceiro, com 10%. Ramires, Júlio Baptista e Gilberto vêm a seguir. Luís Fabiano tem apenas 2%, o que mostra que o torcedor confia na reabilitação do homem-gol canarinho.

Foto: Reto Stauffer www.hopp-schwiiz.ch
A predileção por atletas de defesa – e de meio de campo – na hora de secar e de torcer por desgraça alheia indica, segundo fontes, insatisfação e até desejo de ver um dos jogadores da lista de espera (ou lista dos sete) incluídos. Além da raiva, ódio e rancor, analistas (não) consultados pela reportagem consideram ainda um outro fator: o excesso de jogadores defensivos entre os relacionados para participar da Copa pela representação nacional. A assessoria de imprensa da CBF não foi consultada a se manifestar.

Apesar da concentração, há palpites de cortes para 21 jogadores. Apenas o volante Felipe Melo e o meia Elano escaparam da ira dos participantes. Caso eles mantenham-se livres e, por infelicidade, um deles seja o primeiro barrado, o kit caipirinha que compõe o almejado prêmio será sorteado entre todos os participantes.

Ainda não participou? Aposte agora.

terça-feira, maio 11, 2010

Os sete da espera e Messi estranhando Dunga

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E a CBF lançou o "mercado de reserva" com os sete nomes que ficam na espera pro caso de alguma contusão. São eles:

Paulo Henrique Ganso (Santos)
Ronaldinho Gaúcho (Milan)
Alex (Chelsea)
Marcelo (Real Madrid)
Sandro (Internacional)
Carlos Eduardo (Hoffenheim)
Diego Tardelli (Atlético-MG)

Dunga usou a "falta de experiência" para justificar não ter convocado Ganso e Neymar. E o meia do Santos aparece na lista de espera. Coerência?

*****

Ao que parece, o estranhamento em relação à convocação do técnico Dunga não se limitaram ao Brasil. De acordo com reportagem do G1, ao ver imagens de Neymar e Paulo Henrique Ganso, o argentino Lionel Messi logo disse: “conheço os dois”. Quando soube que ambos não tinham sido convocados pelo patriota Dunga, declarou: "Já disseram quem vai? Eles não estão na lista? Bom, são coisas do Dunga... Acho que os dois se sairiam bem ao lado do Robinho no Brasil'.

Veículos de imprensa gringos também deram seus pitacos, cada um de acordo com suas expectativas. O português A Bola, por exemplo, destacou que não houve surpresas, exceção feita a Grafite, realçando as ausências de Adriano, Ronaldinho Gaúcho, Neymar, Ganso e... Hulk. Já o vizinho portenho Olé ressaltou também ausências como as de Gaúcho, Ronaldo (?) e Adriano, observando que, apesar de a seleção levar só quatro atacantes, tem três meias ofensivos: Kaká, Elano e Julio Baptista.

O espanhol Marca também ficou surpreso com Grafite em lugar de Adriano e mencionou a falta do ex-ídolo catalão Ronaldinho. Também lembrou a ausência do meio-campista Diego (??) e dos goleiros que jogam na Espanha Diego Alves (???) e Renan (????). O As foi outro que sentiu falta de Gaúcho e das jovens promessas peixeiras Paulo Henrique e Neymar. Também recordou que, da lista de quem foi para a Copa das Confederações, só foram excluídos Alexandre Pato, o zagueiro Alex e os laterais Kléber e André Santos. Da Copa da Alemanha, remanesceram Julio César, Luisão, Lúcio, Juan, Gilberto, Gilberto Silva, Kaká e Robinho. Dentro da análise espanhola, também há a menção que, dos convocados, há oito oito jogadores que estão na Itália, quatro na Espanha e três no Brasil.

Nem lá fora entendem o Dunga. Se bem que alguns mostram que entendem pouco da realidade daqui também...

Saiu a lista de Dunga

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E é bem a dele mesmo: não ouviu nenhum dos clamores públicos recentes, seja o mais antigo, por Ronaldinho Gaúcho, seja o mais incipiente, por Roberto Carlos, seja o amplo, geral e irrestrito, por Ganso e Neymar. O técnico anão foi fiel a suas convicções e só levou gente que já tinha vestido a camisa amarela sob seu comando.

As “novidades” são o corte de Adriano em favor de Grafite, o que não chega a ser surpresa depois da sequência impressionante de presepadas armada pelo Imperador do Amor (sic). Além disso, de se lamentar a presença do goleiro Doni, reserva na Roma, que leva a vaga que se esperava para Victor, do Grêmio.

Goleiros
Júlio César (Inter/ITA)
Doni (Roma/ITA)
Gomes (Tottenham/ING)

Laterais
Maicon (Inter/ITA)
Daniel Alves (Barcelona/ESP)
Michel Bastos (Lyon/FRA)
Gilberto (Cruzeiro)

Zagueiros
Lúcio (Inter/ITA)
Juan (Roma/ITA)
Luisão (Benfica/POR)
Thiago Silva (Milan/ITA)

Volantes
Felipe Melo (Juventus/ITA)
Gilberto Silva (Panathinaikos/GRE)
Josué (Wolfsburg/ALE)
Kleberson (Flamengo)

Meias
Kaká (Real/ESP)
Ramires (Benfica/POR)
Elano (Galatasaray/TUR)
Júlio Baptista (Roma/ITA)

Atacantes
Luís Fabiano (Sevilla/ESP)
Robinho (Santos)
Nilmar (Villarreal/ESP)
Grafite (Wolfsburg/ALE)

Com isso, podemos esperar um time com uma defesa fortíssima, com Maicon, Lúcio e Júlio César em fases brilhantes, e Juan, Luizão ou Thiago Silva, que mantém o bom nível. O que pode atrapalhar é a lateral esquerda, onde teremos certamente um atleta improvisado. Sim, porque Michel Bastos e Gilberto podem ter começado na posição, mas estão em outra já faz um bom tempo, os dois como meias.

No meio campo está minha maior tristeza com essa escalação, a dupla de volantes. Não acho razoável jogar com Gilberto Silva e Felipe Mello no mesmo time. Falta toque de bola, habilidade pra ajudar a iniciar as jogadas de ataque, uma arrancada.

Do meio pra frente, todos os nomes são bons ou excelentes. Difícil arranjar meia centralizado melhor que Kaká, meia/atacante pela esquerda melhor que Robinho ou centroavante melhor que Luiz Fabiano hoje em dia. Elano pode ser questionado, mas tem uma penca de virtudes.

Então, o time é bom? Pois é, até que é, como os diversos resultados obtidos até aqui atestam. Time forte, marca bem, tem um contra-ataque brutalmente poderoso. O problema na verdade é a filosofia de jogo. A intenção do Dunga é montar o time pra contra-atacar. Por isso a seleção foi bem contra Portugal e outros times que foram pra cima do Brasil. E por isso foi mal várias vezes contra Bolívia e outros que se seguravam lá atrás.

Eu acho que, com os jogadores que tem à disposição o técnico poderia montar outro tipo de time, mais ofensivo, habilidoso, que marcasse mais perto da área adversária, que abrisse defesas com toques geniais e dribles impressionantes. Falta ousadia e magia ao time.

E é por isso que o xará do anão não levou Ronaldinho, Neymar e Ganso. Se fossem, seriam reservas de alguém. Mesmo o rodado Gaúcho. Dunga não montou o time para jogar com quatro, cinco jogadores habilidosos atormentando a defesa adversária com trocas de passes e jogadas inusitadas. Montou o time pra ter meias pelos lados que voltem pra ajudar a cobrir os avanços dos laterais (que também não são alas, longe disso).

Um time seguro, sólido, é fato, mas também meio frio, previsível. Sorte nossa que Robinho consegue fazer as duas coisas, senão corria risco de ficar fora também. E oremos para que, quando a coisa apertar, ele e Kaká consigam tirar um coelho da cartola, pois são os únicos mágicos convocados.

quinta-feira, abril 22, 2010

Acorda, Dunga!

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Campanha voluntária de 15 amigos, auto-intitulados "Amantes do Futebol Arte", em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul:



São 10 outdoors espalhados pela cidade, ao custo de R$ 7 mil. E tem tudo pra se alastrar por outras capitais. E aí, Dunga?

segunda-feira, março 08, 2010

'Com todo o respeito'?!??

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Tentando descobrir o que tinha acontecido na rodada do Paulistão no final de semana, sintonizei o programa Mesa Redonda, da TV Gazeta, bem no momento em que o apresentador Flávio Prado (foto) dizia o seguinte:

- Imperador da favela! Imperador da favela! E o Adriano ainda quer disputar a Copa. O Dunga não vai tomar uma providência? E a disciplina? O Ronaldinho (Gaúcho) também é baladeiro, mas é diferente, a balada dele é em Milão. A do Adriano é na favela da Chatuba! Com todo o respeito...

terça-feira, fevereiro 09, 2010

Ronaldinhos ficam fora e quem é Michel Bastos

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Dunga anunciou a convocação da seleção brasileira. Todos os comentaristas esportivos acreditam que quase todo mundo que está aí vai para a África do Sul.

Nada de Ronaldinho Gaúcho e muito menos de Ronaldo, o gordo. Diego tampouco foi convocado. Adriano e Kléberson, do Flamengo, estão na lista. Robinho está lá.

No gol, ou guarda-metas
Julio César (Internazionale); e Doni (Roma).

Lateral
Daniel Alves (Barcelona); Gilberto (Cruzeiro); Maicon (Internazionale); e Michel Bastos (Lyon).

Zaga
Juan (Roma); Lúcio (Internazionale); Luisão (Benfica); e Thiago Silva (Milan).

Meio-campo
Elano (Galatasaray); Felipe Melo (Juventus); Gilberto Silva (Panathinaikos); Josué (Wolfsburg); Júlio Baptista (Roma); Kaká (Real Madrid); Kleberson (Flamengo); e Ramires (Benfica).

Ataque
Adriano (Flamengo); Luís Fabiano (Sevilla); Nilmar (Villarreal); e Robinho (Santos).

Assim como em outubro, para os amistosos contra Inglaterra e Omã, Michel Bastos foi convocado. Atualmente no Lyon, o jogador foi revelado pelo Pelotas, ganhou destaque no Figueirense em 2004, quando foi para o Grêmio. Não deu tão certo, foi ao Atlético Paranaense em 2006 e, deli, para Lile. Desde o ano passado, mudou de clube.

É mais um coringa no escrete de Dunga. Além de Michel, Elano, Daniel Alves e Júlio Baptista jogam em mais de uma posição. Precisa de tanta polivalência?

segunda-feira, janeiro 11, 2010

Deu liberdade, dançou

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Vi ontem, no programa "Grandes momentos do esporte", da TV Cultura (não sei se era reprise), um trecho de uma recente entrevista que fizeram com o ex-jogador Careca, titular da seleção brasileira nas Copas de 1986 e 1990. Falando sobre a eliminação contra a Argentina no mundial italiano, com gol de Gannigia (acima) após jogada sensacional de Maradona, Careca revelou um detalhe da preleção com o técnico brasileiro, Sebastião Lazaroni:

- Eu e o Alemão, que jogávamos com o Maradona no Napoli, sabíamos que ele estava acima do peso e numa fase difícil. Mas, mesmo assim, ainda decidia partidas sozinho. Daí, falamos para o Lazaroni que era preciso botar alguém pra fazer marcação homem a homem, pra grudar no Maradona os 90 minutos. Ele disse que não era preciso, que íamos marcar por zona e que o Dunga e o Alemão iam se revezar na marcação. Acatamos, pois ele era o técnico. Fizemos nossa melhor partida na Copa e perdemos uma chuva de gols. Depois, sem marcação individual, Maradona aproveitou uma bobeira e puxou sozinho o contra-ataque para o gol de Cannigia.

O lamento de Careca remete ao que aconteceria 16 anos depois, na Copa da Alemanha, quando muitos criticaram a ausência de marcação homem a homem em Zidane quando o Brasil foi eliminado pela França. No elenco da época, teve quem apoiou e quem questionou a postura do técnico Carlos Alberto Parreira. Mas é fato que o francês dominou a partida e fez o que quis, com total liberdade. Com os gênios, todo cuidado sempre será pouco.

sexta-feira, dezembro 04, 2009

Brasil se livra da França e terá Portugal na primeira fase

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Acabou agora o sorteio dos Grupos da Copa 2010.

O Brasil enfrenta a Coreia do Norte, depois Costa do Marfim e, finalmente, Portugal. Tá fácil? Costa do Marfim deve ser difícil. Contra Portugal, que se repita o último confronto, 6 a 2.

Foto: Alexander Joe/AFP-Fifa
A Argentina tem belas retrancas pela frente, mas nada de grupo fatal. Nigéria, para começar, Coreia do Sul para não correr o risco de zerar na copa, e Grécia, para testar a paciência dos hermanos. Se segure, Maradona.

Na minha análise, ficamos sem grupo da morte, porque a França, preterida das cabeças-de-chave, ficou com os anfitriões sul-africanos, com México e Uruguai. As outras seleções europeias não chegam a ser moleza, mas não fazem de nenhuma das chaves uma pedreira.

Será que a seleção de Dunga é que está no grupo da morte e eu é que não percebi?

A atriz Charlize Theron (foto) tampouco sabe responder.

aqui:

Grupo A
África do Sul
México
Uruguai
França
(Meu palpite nonsense: França e África do Sul, com apito amigo pros anfitriões)

Grupo B
Argentina
Nigéria
Coreia do Sul
Grécia
(Meu palpite nonsense: Grécia e Argentina, nessa ordem)

Grupo C
Inglaterra
Estados Unidos
Argélia
Eslovênia
(Meu palpite nonsense: Inglaterra e Argélia, a zebra e sem violência)

Grupo D
Alemanha
Austrália
Sérvia
Gana
(Meu palpite nonsense: Alemanha e Sérvia)

Grupo E
Holanda
Dinamarca
Japão
Camarões
(Meu palpite nonsense: Camarões e Holanda, nessa ordem)

Grupo F
Itália
Paraguai
Nova Zelândia
Eslováquia
(Meu palpite nonsense: Paraguai e Eslováquia, porque eu quero a Itália fora)

Grupo G
Brasil
Coreia do Norte
Costa do Marfim
Portugal
(Meu palpite nonsense: Brasil e Costa do Marfim, com a licença do Liédson e do Deco)

Grupo H
Espanha
Suíça
Honduras
Chile
(Meu palpite nonsense: Espanha e Espanha, porque esse grupo não merecia um segundo classificado. Como precisa, vamos de Chile. E abaixo a seleção golpista de Honduras!)