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A arbitragem do clássico entre Santos e Corinthians foi motivo de muitos debates na imprensa, nos bares, na internet e numseiquelá, numseiquelé, numseiquelá. Mas duvido que alguém tenha feito um xingamento tão digressivo, com tanta verve poética, quanto um dos nossos mais assíduos comentaristas, o corintiano Benedito. Abaixo, o texto em que ele comenta o post sobre a partida:
A turma do Futepoca é jovem e provavelmente não sabe. Se sabe, não conheceu. Nos anos 60 e 70, a zona portuária de Santos abrigava as boates de prostituição mais animadas do litoral, quiçá do conservador estado de SP. Sex and drugs, babies. À rodo. E, claro, muito álcool também. Nos anos 80, a Aids ceifou a vida de muitos frequentadores daquela vida loca. Santos teve um dos maiores (senão o maior) índices de infectados por Aids no Brasil. Até que o poder público local resolveu agir. A prefeita que mudou tudo chama-se Telma de Souza. Foi condenada pelos conservadores porque distribuía seringas a drogados e camisinhas a homens felizes. Pois bem. Não sei se ele nasceu lá, naquelas boates da Baixada, mas com certeza o Sálvio Spínola, que assaltou o Timão na Vila, tem algum parentesco feminino naqueles becos do porto de Santos.
Questionado por este escriba se ele tinha a mesma opinião sobre Sálvio Spínola Fagundes Filho quando o mesmo anulou o gol de Adriano no clássico do São Paulo, Benedito foi taxativo:
Bem... eu sou torcedor, pô!!!! É claro que naquele dia o Spínola era só o filho do pai...
Os comentários na íntegra você pode ler neste canto.
8 comentários:
Genial.
hahahahaha!!!! ótimo!
Quem com Sálvio fere, com Sálvio será ferido!
Excelente texto!! A atuação de Sálvio, além de lamentável, foi obscura. Errou em lances capitais e prejuticou ambas as equipes. Aqui, em Santos, o assunto continua repercutindo. Na sua opinião, foi falta de Kléber Pereira??
Abração, Glauco.
A postura dúbia do Benedito (venha a nós e ao vosso reino nada) é um exemplo clássico do que é um curintiano: tão sem noção que perde a razão até quando supostamente teria.
Caro Marcão, me parece que o seu comentário veio em um momento de mau humor da sua parte. Uma pena, sinto por você. Mas, já que você parece não ter entendido nem a minha ironia nem a minha galhofa, explico diretamente: o Adriano fez falta no zagueiro corintiano e o gol foi muito bem anulado. E, contra o Santos, o Kleber Pereira empurrou descaradamente o zagueiro com as duas mãos. A jogada deveria ter sido interrompida ali. Quanto à sua generalização do que chama de "curintiano" (incrível esse analfabestismo de alguns anticorintianos...), você me parece um sujeito inteligente o bastante pra não cair nessas tentações simplificadoras. Agora, se você também estava sendo galhofeiro no seu comentário, me perdoe por não ter compreendido as suas reais intenções.
Benedito, galhofas a parte, "curintia" e "curintiano" são pronúncias largamente utilizadas por grande parte da torcida do Corinthians. O Lula, que eu admiro como político e como pessoa, é um que fala assim. Não sei por que tanto melindre. Conheço muito palmeirense que fala, com orgulho, "Parmêra". É como falar "vamo tomar uns mé", por exemplo. Gozado isso de se auto-intitularem "time do povo" e rechaçarem a "língua do povo". Mas não tem galhofa, não. Só a provocação - saudável - do futebol. Abraço!
Ps.: Até admito que se diga, sobre o gol do Adriano invalidado no clássico, que poderia ser anulado ou não. Cravar que foi falta é tão duvidoso quanto eu, são-paulino, sentenciar que não foi. Nesse ponto, se é questão de interpretação, azar do São Paulo.
afê jhow. que isso ?
Mow Besteira !
VAI FALA MERDA MA CASA DO QUARALHO;
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