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O fato não é recente, mas merece registro. Durante solenidade oficial em São Bernardo do Campo (SP), crianças de um bairro carente faziam batuque com latas e outros materiais recicláveis. Nisso, um assessor especial da Prefeitura vira para um jornalista e comenta:
"Olha só que bonito! Eles moram no meio do lixo e arrumaram um jeito de fazer música com isso!"
De fato, a consciência do assessor sobre as condições de moradia daquela população é muito comovente. Como se fosse um fato imutável, natural. E a Prefeitura não tivesse nada com isso...
3 comentários:
a perda de oportunidade de ficar calado... assessor as vezes fala o que o chefe pensou. Mas o chefe não parou no primeiro pensamento. Ponderou melhor, e não falou. Isso explica por que o assessor não é o chefe? Ou o assessor é chefe de outros assessores e uma coisa não tem a ver com a outra?
Anselmo, você sempre estrutura questões muito complexas, não consigo pensar em respostas. Mas vá lá, pelo menos uma: seria porque o assessor ganha menos e, por isso, cumpre a função de falar besteiras no lugar do patrão?
O assessor é sensível e se comoveu de fato... Tanto que não parou pra pensar.
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