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Quando um jogo termina 0x0 e os goleiros são eleitos os melhores em campo, a impressão que fica é que a partida teve inúmeras chances de gol e que o placar não foi movimentado por méritos dos camisas 1. Santos e Cruzeiro fizeram domingo, no Mineirão, uma partida que seguiu os requisitos acima - 0x0 no placar e os arqueiros dos dois times como destaques principais. Apesar disso, o jogo esteve longe, bem longe, de ser um primor técnico.
A marcação dos dois times funcionou bem (ou os setores ofensivos que não sabiam criar?), e o primeiro tempo teve duas equipes que pouco pressionaram o adversário. Luxemburgo congestionou o meio-campo com três volantes - Germano e os Rodrigos Souto e Mancha -, o que impediu uma predominância cruzeirense mas também matou as possibilidades de criação peixeira. Os poucos lances de perigo do Santos foram causados pelo futebol aguerrido de Madson.
Veio a segunda metade da partida e Luxemburgo mandou Neymar para o aquecimento. A entrada do menino, ainda mais em jogos em que o Santos não está dominando o placar, já faz parte da rotina. O que surpreendeu foi a plaquinha que anunciava o número 10 para a alteração - saía de campo Madson, logo aquele que era o melhor santista em campo (com exceção do goleiro Felipe). Neymar pouco pôde fazer depois disso. Nas entrevistas após o jogo, Luxemburgo lamentou o empate e disse que o time poderia ter deixado o campo com os três pontos.
Sei lá
Ontem, enquanto lia o Futepoca, uma manchete do parceiro Blog do Alex trazia a notícia: "Goleiro Sérgio, do showball à Vila Belmiro". Há dois goleiros de nome Sérgio na minha mente (e acredito que na maioria dos torcedores da minha geração): o cabeludo ex-Santos, que hoje atende pelo nome de Sérgio Guedes e faz carreira de técnico; e o narigudo que ganhou fama no Palmeiras e que, na minha inocência, já havia encerrado a carreira.
A primeira coisa que pensei era que o ex-palmeirense estava chegando à Vila para reforçar a comissão técnica do clube. "Ele trabalhou com Luxemburgo, sempre teve jeitão de disciplinado, deve estar querendo dar seus primeiros passos como técnico. Acho que é uma boa para o Santos", pensei.
É difícil emitir comentários nessas horas. Até porque a figura do Sérgio não merece ser alvo de pancadas. Como eu falei acima, ele sempre se mostrou ser um sujeito simpático e bom profissional - tanto que, apesar da identificação com o Palmeiras, está longe de ser odiado pelas torcidas rivais do alviverde.
Mas é um cara com 39 anos de idade. Que estava jogando showball. E cujo último clube foi o Itumbiara, eliminado nas semifinais do Campeonato Goiano.
3 comentários:
Isso que é criatividade para contratar, rapaz!
Contratação a pedido do gênio. O Santos vai pagar quatro goleiros no profissional, algo muito inteligente pras finanças do clube.
Quanto ao jogo, o segundo tempo foi bem mais "intenso" e tecnicamente superior ao tal Atlético-MG e Palmeiras.
que disputa curiosa, a de contratação mais inexplicável. me lembro do soares, centroavante contratado em 1993 durante o paulistão. foi campeão fazendo um gol...
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