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O Palmeiras anunciou a contratação do meia chileno Valdívia. A volta ocorre dois anos depois da saída do atleta rumo ao Al-Ain, El Mago está de volta. A aquisição dos tais direitos federativos do jogador é, segundo a informação corrente na imprensa, custou R$ 18 milhões, ou € 8 milhões de euros. Em 2008, a venda ocorreu R$ 22 milhões à época, equivalente a € 8 milhões.
Como se Valdívia fosse sacas de açúcar – ou, daqui uns anos, litros de etanol – ele teria rendido R$ 4 milhões aos cofres do Palmeiras na operação financeira. Em euros, a transação saiu elas por elas, mas a variação cambial no período, de apreciação do real, fez a operação ser vantajosa.
Pensar jogadores de futebol como mercadoria é desagradável, por mais mercantilizado que seja o esporte atualmente. Como commodity, é até incorreto economicamente falando. Não é necessário ter um presidente economista, como é Luiz Gonzaga Belluzzo, para isso ocorrer. Todos os clubes fazem operações assim todos os anos para fechar o balanço anual com menos prejuízo. É apenas uma envolve uma transação de direitos federativos de jogador de futebol, mas nesta até eu pude fazer as contas.
Se os dados forem confirmados, o fato é pra lá de curioso. E positivo para os cofres do clube.
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