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Nesta terça-feira, dia 7, parti para o Shopping Eldorado
para encontrar meu irmão, Daniel, que ora aniversariava. Na subida até o
restaurante, passo por uma moça meio desesperada falando no celular ao lado do
namorado. Os dois usando camisas do Palmeiras. Ela reclamava que foi “um
absurdo” que “a menina desmaiou” e um cara “passou por cima”, sem dar atenção. “Vixe”,
pensei eu.
Segui a caminhada e percebi que as camisas alviverdes se
espalhavam por todo o centro de compras. Uma no café, duas no banheiro, umas
quatro na frente de uma loja. Foi só quando vi, da última escada rolante, a
enorme fila de parmeristas na frente da livraria Saraiva que lembrei do
lançamento do livro Nunca Fui Santo, biografia de Marcos, referido pelo palmeirense residente neste
fórum como O Goleiro, de autoria do grande Mauro Beting. A festa reuniu quase 6 mil pessoas, número próximo da média de público do Palmeiras na Arena Barueri, segundo esta maldosa matéria.
Do alto de meu corintianismo, dei de ombros, agradeci não
ter escolhido a camiseta do Timão hoje de manhã e fui comer. Lá fiquei até umas
22h, shopping quase fechando. Despedi-me do meu irmão, desci as escadas e lá
está ela, a fila gigantesca. Parei para tirar uma foto e liga o Daniel: “cara,
sai daí logo que vai dar merda, estão todos os seguranças e uns policiais na
frente da Saraiva. A livraria fechou e os caras não querem ir embora”. Não me preocupei
tanto, mas bati minha foto e fui embora por um caminho que passasse longe da
loja.
No dia seguinte, vejo essa matéria no blog da Maria Frô. Não
teve porrada, mas uma boa meia dúzia de figurões que furou fila para pegar o
autógrafo do campeão mundial em 2002 levou sonoras vaias. Entre eles, o pessoal
do insuportável CQC e uma vítima preferencial deste blogue: o candidato tucano a
prefeito José Serra, notório palmeirense e reacionário, não necessariamente
nessa ordem.
Com Serra lá na loja, o pessoal gritava: “Serra, ladrão, larga o Marcão!” Talvez
temendo que o candidato levasse o goleirão para fazer campanha. Não sei do Marcos,
mas eu aprecio que o Serra mantenha, no mínimo, distância protocolar.
2 comentários:
é com pesar que admito que palmeirense e reacionário é uma combinação de adjetivos aplicáveis a uma gama significativa de pessoas. bem mais palmeirenses do que eu gostaria de admitir.
mas tem o miguel nicolelis, o hugo hoyama... para redimir a nação alviverde.
e eu que ainda não publiquei a resenha do livro "sao marcos"...
(pra constar: serra, não)
Amigo sou galo, mas si fosse eu compraria outro PRIVATARIA TUCANA e pediria um autografo pro coiso. hahhahha
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