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A história é verídica. No tradicional Sujinho, no centro da cidade, também conhecido como Bar das Putas, saboreio um belo filé mignon ao ponto com cebola assada, regado a Serra Malte, acompanhado de minha namorada. Por força do hábito, mesa na calçada, com vista para o trânsito da Consolação.
Na metade da segunda cerveja, chega um casal com um carrinho de bebê. Quer dizer, não exatamente. O olhar mais atento revela que o passageiro é um cachorrinho, desses peludos e pequenos. O veículo mesmo tem o tamanho adaptado para suas pequenas e barulhentas proporções.
O casal toma assento na mesa ao lado e pede uma salada, uns sucos e um contra-filé. O bichinho fica no carrinho, olhando para a dona. Quando chega a salada, começa a latir estridentemente. Os pedaços de verdura que a dona lhe dá na boca acalmam por pouco tempo. O silêncio só vem quando a dona, sorridente, pega o bichinho no colo. “No carrinho ele fica mais longe, por isso está agitado”, diz.
Chega a carne e o bicho volta a cobrar seu quinhão. O marido entra no jogo e dá um pedaço do bife para o cachorro, em vão. “Você deu carne, agora não pára”, diz a moça, ainda sorridente.
Por sorte, e é raro ouvir essa frase de minha pessoa, a cerveja acabou logo e fomos embora.
8 comentários:
Nada contra os cachorros, mas essa "humanização" é complicada. O Mouzar também abordou bem bem esse tema nesse post aqui
Que nojo. Uns meses atrás escrevi um texto sobre isso que chateou amig@s meus que têm cachorros. Mas a verdade é que para mim o post do Nivaldo só confirma, como eu disse lá, o sintoma de uma doença social.
O post é esse:
http://fatosetc.blogspot.com.br/2012/06/pensamento-para-sexta-feira-numero-33.html
Pô, não sabia que o Sujinho tinha esse apelido. Lá continua sem aceitar cartão?
Continua, Olavo. Não sei a origem do apelido, mas ele existe. Cabe investigação posterior.
Uma explicação para o apelido aqui:
http://coisadegordo.wordpress.com/2009/11/05/sujinho/
o bar das putas tá cada vez mais se assumindo higienópolis.
"O nome surgiu por que ele não só ficava perto da área de prostituição em torno da Rua Augusta, mas também por que, a época, era um dos poucos que ficavam abertos até tarde e parte das moças de batente compareciam para jantar após uma noite de trabalho árduo."
Hoje elas vão ao Love Story. O meretrício também mudou.
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