Compartilhe no Facebook
Belo lance... (Divulgação/SantosFC) |
Jogo fraco, fraco...
Por mais que se diga que a marcação prevaleceu e numseiquelá,
numseiquelá, numseiquelá, a partida entre Santos e Corinthians no
Morumbi foi bem ruinzinha de ver, ainda mais (imagino eu) pra quem
não torcia pra nenhuma das duas equipes. O final de Flamengo e
Botafogo, transmitido pela Vênus Platinada, foi mais emocionante do
que os 90 minutos do clássico de São Paulo. Talvez isso faça com
que a Federação dominante hoje no futebol brasileiro reflita acerca
de seu campeonato. Bobagem, não vai mudar nada...
Bom, o Santos entrou
sem Renê Júnior, suspenso, e também sem Miralles, contundido. Já
os visitantes em sua cidade vieram sem os laterais Alessandro e Fábio
Santos, com Edenílson e Igor nos respectivos postos, com mais
obrigações defensivas do que ofensivas na maior parte da peleja.
Nos dez minutos
iniciais, só deu Santos, coisa rara em jogos do Timão, que costuma
pressionar os adversários no início. Algumas triangulações pela
canhota com Léo, Cícero e Arouca davam a impressão de que se
tratava de uma equipe portenha, tal qual o Boca nas priscas eras de
Bianchi, mas ilusão durou essa nona parte do jogo. Era o Alvinegro
Praiano desentrosado e dependente de jogadas individuais que tem
feito o peixeiro sofrer desde o segundo semestre de 2012.
Logo, o Corinthians
equilibrava as ações e o Peixe passava a postar nos passes longos,
nas bolas mal conduzidas por jogadores que têm como característica
justamente conduzir a bola. Arouca, Montillo, Neymar... Não, não dá
pra transpor um time que joga de forma compacta na intermediária,
como o Corinthians, assim, a não ser que um deles esteja inspirado.
Mas nenhum deles estava. Arouca, na fase regular de sempre; Neymar,
com atuação discreta como em todo o ano de 2013. Alguém vai
lembrar: “Ah, mas Neymar é o artilheiro da equipe no ano”.
Verdade, ele, como os filmes de Woody Allen, é bom até quando é
ruim. Mas hoje, como em outros jogos do Alvinegro no ano, foi só
ruim. Simulou uma penalidade e tomou cartão amarelo justamente,
tentou lances sozinho e não conseguiu ser diferente. Montilo é uma
desculpa para Muricy não ser crucificado em praça pública, já que
nenhum clube do Brasil (e de fora) desaprovaria a contratação do
argentino que vem jogando abaixo da crítica, não só do esperado.
Felipe Anderson entrou no segundo tempo e foi melhor que o portenho
no pouco tempo em que atuou.
Na etapa final, o
Corinthians chegou mais vezes perto do gol, mas Guerrero não
justificou a fama goleadora, perdendo uma oportunidade incrível
perto de Rafael, que até foi bem no jogo, ao contrário das partidas
pregressas. Mas foi Cássio que fez a defesa do clássico, em falta
de Marcos Assunção, que ainda pegou a trave.
André foi uma
nulidade, como vem sendo partida sim, quase outra também. Faltou
ousadia a Muricy para colocar Giva antes, mas vá lá, é
compreensível. Ambas equipes estavam mais preocupadas em não perder
do que em vencer, essa é a leitura que se pode ter da partida, cada
qual por seus motivos.
A essa altura do Paulista, que não vale muita
coisa, não dá nem pra dimensionar o valor de um clássico que vai
se tornar centenário no meio do ano. Aliás, hora dos dois clubes
combinarem ações em conjunto para valer a data, não?
4 comentários:
E eu que pensei que ia ser um 3 x 3 ou mesmo 5 x 5...
Seu otimismo é admirável, hehe.
Placar desses com Tite de um lado e Muricy do outro nem em handebol...
E atendendo a cobrança do Glauco, vai aí a portentosa celebração preparada pelas duas diretorias:
http://globoesporte.globo.com/sp/futebol/noticia/2013/03/timao-x-peixe-duelo-centenario-pode-ter-taca-decidida-no-par-ou-impar.html
Postar um comentário