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Neymar: golaço em atuação mais ou menos (Ivan Storti/Santos FC) |
Não foi o show que a
torcida esperava. Depois da goleada contra o União Barbarense,
aguardava-se uma atuação melhor do Santos contra o Flamengo-PI.
Algo melhor do que foi a apresentação em Teresina. Mas o Peixe
encontrou novamente dificuldades para furar a boa marcação da
equipe piauiense. A falta de criatividade do meio de campo e o
excesso de cruzamentos na área (muitas vezes para quase ninguém, já
que o time jogou sem um atacante fixo) irritaram quem assistia a
peleja.
A diferença em relação à equipe que goleou o União Barbarense foi a saída de Giva e a volta de Arouca, retornando-se a um esquema com dois atacantes (sim, Cícero é intocável). Alan Santos também saiu da improvisada lateral direita para dar lugar a Galhardo. Muito em função dessas mudanças, o que se viu foi um time mais estático, com alguns jogadores mais preocupados em guardar posição, no melhor estilo pebolim. Mesmo assim, o
Alvinegro criou chances, enquanto os rivais chegaram em uma única
finalização ao gol de Rafael no primeiro tempo. O futebol jogado
era pouco para os dois times, já que o zero a zero não bastava aos
visitantes e era vexatório para os donos da casa.
Na etapa final, com o
jogo ainda truncado, restava aguardar uma jogada individual. O
roteiro óbvio seria que Neymar fizesse o papel principal. Contudo, o
atacante atuava mal, se movimentava muito, mas sofria com as faltas e
com os próprios erros de passe. O lampejo veio de Galhardo. Ele,
terceira opção na lateral direita, até fazia uma partida razoável,
mas surpreendeu com um petardo da intermediária que abriu o placar.
À la Nelinho, lembrando Josimar
em 1986 contra a Irlanda do Norte. E era Galhardo.
Ali, a fatura estava
liquidada, embora faltasse Neymar dar seu toque de gênio, em uma
partida em que esteve apagado. Depois de receber passe de Montillo,
passou por dois adversários dentro da área, fingiu um chute e, com
um corte seco, deixou dois no chão. Belo gol para dar um alento ao
santista que aguentou um jogo meia boca, com faltas, catimba e um
arbitragem com um nível um pouco abaixo ainda da média técnica dos
atletas.
Que o Santos seja um
time melhor contra o próximo adversário no torneio, o Joinville,
que eliminou o Aracruz. As atuações peixeiras têm sido tão
oscilantes que quase não fazem notar que esta foi a 13ª partida de
invencibilidade alvinegra. O santista merece mais.
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