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Thiago Ribeiro garantiu os três pontos (Ivan Storti/Santos FC) |
“Ficou de bom tamanho”, admitia o goleiro Diego Cavalieri, melhor jogador dos visitantes no jogo. E ele tem razão. A equipe de Dorival Junior foi com o objetivo único de não perder, e sofreu pressão do Peixe durante boa parte do primeiro tempo. Mas o ataque santista esbarrou na própria afobação e no arqueiro adversário. O time carioca foi para o intervalo sem ter realizado uma única finalização que fosse à meta de Aranha.
Na etapa final, os cariocas voltaram com outra disposição, mas ainda assim o Santos continuou mandando na partida. Claudinei desta vez optou por soltar mais os laterais para o apoio ao ataque, em especial Cicinho pela direita, mas foi com o avanço de um de seus volantes que surgiu a jogada do gol. Arouca carregou a bola e tocou para Geuvânio, que devolveu de primeira. O Cinco peixeiro fez o lance de linha de fundo e tocou para Thiago Ribeiro marcar.
No mesmo estádio em que se sagrou campeão brasileiro em 2012, rebaixando o Palmeiras, o Fluminense sentia a derrota que pode levá-lo mais à frente para a Série B. Até tentou atacar, mas, embora houvesse vontade, o time mostrou por que está nessa situação. Enquanto isso, o Santos ora perdia chances de ampliar, ora tocava a bola colocando o rival na roda. Mesmo sem pretensões na competição, fez valer a dignidade. Ao todo, foram 21 finalizações santistas contra somente 3 dos cariocas, segundo o Footstats, e 42 desarmes contra 25.
Um a zero foi o final da primeira peleja da “turnê de despedida” de Claudinei do comando do Santos. Que ao menos a equipe mantenha a postura altiva nas duas últimas rodadas, mas vendo esse e lembrando de outras pelejas, fica a sensação de que, com um pouco mais de ousadia (e alegria?) o Alvinegro Praiano poderia ter ido mais longe. Mas, agora, só em 2014…
2 comentários:
Glauco, parece que o Ney Franco está mesmo se encaminhando para a Vila Belmiro, uma vez que o empate com o Criciúma praticamente tirou a chance de o Vitória disputar a Libertadores em 2014. No início desta temporada, você comentou aqui no blog que o Ney Franco teria problemas no São Paulo porque lá tinha muita "cobra criada", como Rogério Ceni, Lúcio e Luís Fabiano - "profecia" que se confirmou plenamente. Você acha que, por não ter "cobra criada" no Santos (ou tem?), Ney pode se dar bem e fazer um bom trabalho? E o São Paulo, o que você acha? Paulo Autuori escanteou Lúcio, Muricy botou Luís Fabiano no banco e Rogério Ceni vai se aposentar. Com isso, você acha que "agora vai"? - rsrs. Abraço.
Quantas perguntas, Marcão, hehe. Dos veteranos que tem o Santos, o mais problemático em termos de relacionamento é o Léo, que deve se aposentar ou sair da Vila. O Durval também está de saída, assim como o Renato Abreu (esse chegou?). Acho que o Ney Franco teria um ambiente mais tranquilo pra trabalhar, e, gostando de contar com a base, satisfaz um dos objetivos da diretoria, que é trabalhar a promoção dos garotos, meio deixados à míngua na Era Muricy. Mas sabe que, no futebol, bons ambientes precisam de resultados, convém ter cuidado nas expectativas...
Quanto ao São Paulo, não acho o elenco fraco, mas tem deficiências que só serão sanadas com o Juvenal metendo a mão no bolso. Aliás, pelo que fizeram no ano, os quatro grandes paulistas vão ter que se reforçar, senão serão coadjuvantes (ou coisa pior) nas competições importantes de 2014.
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