Destaques

terça-feira, fevereiro 06, 2007

Repercutindo a baixaria

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Como todos aqui deste blog são fãs declarados de Marcelinho Carioca (brincadeira!), fiquei esperando alguém postar alguma coisa sobre o bate-boca ao vivo entre ele e Vanderlei Luxemburgo no programa "Por dentro da bola", na TV Bandeirantes, domingo à noite. Ninguém se habilitou, mas vou cutucar a ferida.

Depois de Marcelinho ter insinuado em transmissões de jogos que Luxemburgo se dá bem em negociações de atletas, o técnico, furioso, aproveitou a ocasião para, cara-a-cara, chamar o Pé-de-Anjo de "moleque" e "safado" e dizer que ele "não vale nada".

Como Marcelinho respondeu que quem não vale nada é, na verdade, o antigo desafeto que o estava agredindo verbalmente, Luxa ficou ainda mais possesso e disse que já tirou mulher do quarto do atleta, e que o agora comentarista "usa a religião" para esconder essas patifarias.

A briga entre os dois é antiga. Segundo Marcelinho, vem desde 1991. "Ele já brigou com o Romário, com o Edmundo, com o Antônio Carlos, com o Edílson, com o Vampeta e até com o Leonardo, na Seleção. Será que todos estão errados?", questiona.

Em 1998, quando ambos estavam no Corinthians, um quiprocó durante a disputa do torneio Maria Quitéria terminou em pancadaria em hotéis de São Paulo e Salvador. O técnico insinuou que Marcelinho tinha levado para seu quarto duas primas de Rodrigo, então lateral-direito do Timão. "Enchi o Vanderlei de porrada", vangloriou-se, posteriormente, o Pé-de-Anjo.

Juntos novamente, em 2001, Luxemburgo afastou o jogador do clube depois que ele insinuou que o meia Ricardinho era o "traíra" do elenco. Na época, o técnico relembrou a baixaria de 1998 e Marcelinho devolveu: "Quero ver ele contar o que ocorreu na madrugada anterior à final da Copa do Brasil 2001, vencida pelo Grêmio. Se eu contar isso, nunca mais jogo em time nenhum. Quero ver se o Vanderlei é macho para responder".
Luxemburgo ficou mesmo quieto e, quase seis anos depois, vemos mais uma cena deprimente entre os dois, ao vivo, para milhões de espectadores. Como se vê, esse pugilato está longe de ter fim...

Até quando enganar?

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Futebol é mesmo uma coisa engraçada: no país que viu craques encerrarem a carreira precocemente, como, por exemplo, os eternos ídolos mineiros Tostão, aos 26 anos, e Reinaldo, aos 30, vemos agora uma geração que teima em não pendurar as chuteiras. Entre eles, Romário (41 anos) é o caso mais emblemático. Mas, pelo menos, voltou ao Vasco da Gama, um clube de expressão - assim como Edmundo (35 anos), que prossegue no Palmeiras, Antônio Carlos (37), que voltou ao Santos, e Sorato (37), que, bem ou mal, disputa a 1ª Divisão do Paulista pelo Ituano. Por outro lado, vemos casos melancólicos como os dos outrora badalados Túlio Maravilha (37), que disputa o Campeonato Goiano pelo Canedense, e Elivélton (35), que está no União de Rondonópolis, do Mato Grosso. Agora, mais uma "bomba": o folclórico atacante Viola (foto), de 37 anos, foi anunciado ontem como novo reforço do Uberlândia, que disputa o Módulo 2 do Campeonato Mineiro (foi rebaixado para a 2ª Divisão no ano passado). Cá entre nós: será que o ex-ídolo de Palmeiras, Corinthians e Santos, tetracampeão mundial com o Brasil na Copa de 94, não juntou dinheiro suficiente para "fechar o lojinha" e arrumar outra coisa pra fazer na vida? Tudo bem que, enquanto tiver gente querendo pagar, o cara tem o direito de lucrar mais um pouco. Mas vale a pena enganar até quase a terceira idade?

Carta-bomba em Londres não adia amistoso da Seleção Brasileira

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Enquanto a imprensa se preocupa com o duelo dos gaúchos Dunga e Luís Felipe Scolari, o país que recebe o amistoso internacional tem outro assunto em pauta: as duas cartas-bombas que explodiram na Inglaterra na segunda e terça-feira.

Elas não serão impecilho à realização da partida amistosa entre as seleções de Brasil e Portugal, em Londres, no estádio do Arsenal, o Emirates Stadium, às 18h de Brasília. A informação está no Terra.

Na carta de segunda, foram duas vítimas na capital, funcionários de uma empresa (Capita) de processamento da arrecadação do pedágio urbano. Na terça, mais dois feridos, desta vez em Berkshire. A polícia londrina afirma não haver dados conclusivos sobre relações entre os casos.

Nenhum grupo assumiu a autoria dos atentados. Dado o alcance pequeno, é pouco provável que sejam resultado de ação do IRA ou da rede Al Qaeda.

Quatro campeões em destaque

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Se o Paulistão terminasse hoje, os quatro classificados para a fase final seriam, curiosamente, os últimos campeões da competição: Santos (2006), São Caetano (2004), Corinthians (2003) e São Paulo (2005). O Ituano, campeão em 2002 (ocasião em que os "grandes" não competiram), está em 9º lugar. E tentando uma vaga entre os quatro melhores está outro ex-campeão paulista, o Bragantino, que conquistou o título em 1990 e hoje está na 5ª posição. Logo abaixo, em 7º, está o Palmeiras, campeão pela última vez em 1996. A Inter de Limeira, campeã paulista de 1986, ocupa hoje a 8ª posição na tabela da série A-2.

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

O clássico visto de um boteco

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Pra quem não é de São Paulo, a cidade de São Vicente, primeira vila fundada no Brasil, é vizinha a Santos. Por conta disso, pouco mais da metade da população, segundo pesquisas, torce para o Alvinegro da Baixada. Lá estava eu ontem, em visita à família, quando resolvi procurar um lugar para assistir Palmeiras e Santos.

Jogo transmitido apenas pelo , achei dois botecos. Ambos lotados. Fique do lado de fora de um, assistindo à partida através das grades que separavam os felizardos que bebiam cerveja sentados dos desafortunados que viam o espetáculo em pé.

À minha frente, os dois únicos palmeirenses em meio a aproximadamente cinqüenta pessoas. Um rapaz de trinta e poucos anos e seu filho de oito. No primeiro gol do Verdão, comemoram feito loucos. O resto se cala. Um cidadão com claro consumo excessivo de álcool começa a fazer gracejos tentando aliviar o ambiente. "É o Palmeiras que é líder, né? É o Palmeiras que é líder?", questionava o dito cujo.

Logo sai o segundo gol. Daria pra ouvir o berro de pai e filho a umas quatro quadras dali. Abraçam-se, o pai beija o filho. O resto olha pro chão, xinga, já vê com certa raixa os dois intrusos. No intervalo, todos os presentes, técnicos em potencial, dão suas sugestões. "Tem que tirar o Podrinho", sugere exaltado um. "Esse Neto não joga nem no rachão da praia", acusa outro.

O pai palmeirense tenta esfriar o clima, menos temeroso da reação alheia, mais orgulhoso pelo resultado parcial. "Olha, meu filho nunca viu o time dele ser campeão", introduziu, já que todo torcedor de equipe grande tem por obrigação não computar título de segunda divisão como algo a se exibir em uma sala de troféus. "Demorei muito também pra ver, é aí que você descobre quem é torcedor mesmo", filosofou. "Só vi meu time ser campeão em 2002, é a mesma coisa", concordou um santista de vinte e poucos anos. Para o palmeirense, a conversa era um salvo conduto no meio de gente que poderia ficar furiosa no segundo tempo. Para o outro, era uma forma de chegar em casa e pensar: antes perder para o Palmeiras do que para o São Paulo ou Corinthians.

Começa o segundo tempo, o Santos é todo pressão. Não tarda para Pedrinho, o enjeitado do técnico-torcedor, marcar o primeiro gol. Uma explosão geral. Começam a ecoar gritos como se ali fosse um estádio, dentre eles os típicos de torcida organizada. "Até parece que eles podem ouvir, grita mais", desafiava o agora nervoso palmeirense. E os gritos continuavam. O Peixe parecia prestes a empatar.

Pênalti. Uma figura odiosa para a torcida alvinegra o sofrera e era ela quem iria fazer a cobrança. Edmundo não perde. "Só no Vasco esse fdp perdia", grita alguém lembrando a final do Mundial da Fifa contra o Corinthians. Desânimo. O resultado parecia irreversível.

Falta para o Santos. Kléber, talvez o melhor jogador em atividade no Brasil, cobra e conta com a ajuda da barreira. Nova explosão. Agora acompanhada de mais otimismo. "O Santos é o time da virada, o Santos é o time do amor!", entoavam. Já parecia um estádio. O outrora confiante palmeirense, que voltara a sorrir no terceiro gol, afundou na cadeira.

Menos de dois minutos depois, veio o terceiro tento. As grades que separavam o bar da rua já não eram grades. Eram alambrado. Pendurado junto com os outros, no típico transe que acomete os apaixonados, estava eu junto a um sem número de desconhecidos. Sim, aquilo era o estádio. "O Santos é o time da virada", berravam extasiados quase todos.

Quase todos. O palmeirense abandonou o pequeno logo após a expulsão de um atleta do seu time. Foi ao banheiro do bar. De lá só saiu doze minutos depois, quando faltava menos de um minuto. Cabeça baixa, mas com a expressão aliviada de quem não havia escutado qualquer manifestação que indicasse gol. No fim, saiu com seu filho. Ambos felizes porque, apesar de terem tido a vitória na mão, sabiam que enfrentavam um grande. E que grandes eram eles também. Se os campeonatos estaduais passassem a ser a mais pura representação da mediocridade, ainda assim valeriam a pena pelos clássicos. Quando os grandes mostram porque são chamados assim.

Isso é o que acontece em governos onde a tolerância com manifestantes pacíficos é zero...

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Depois de fazer piada com o buraco do metrô, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PFL), volta a provocar polêmica. Hoje pela manhã, durante a inauguração de um posto de Assistência Médica Ambulatorial (AMA), em Pirituba, na zona oeste da cidade, ele expulsou o manifestante Kaiser Paiva do recinto aos empurrões e gritos de "Respeite os doentes, vagabundo!". O homem protestava contra a Lei Cidade Limpa, que tem como objetivo eliminar a poluição visual em São Paulo, proibindo todo tipo de publicidade externa, como outdoors e painéis. Paiva dizia que a lei está prejudicando sua empresa, que fabrica placas e faixas. Qualquer semelhança com Fernando Henrique Cardoso chamando aposentados de vagabundos NÃO é mera coincidência.

Som na caixa, manguaça! (Volume 7)

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Mulher, patrão e cachaça


Adoniran Barbosa
(Composição: Osvaldo Moles – Adoniran Barbosa)

Num barracão da favela do Vergueiro
Onde se guarda instrumento
Ali, nóis morava em três
Meu violão da silveira e seu criado
Ela, cuíca de souza
E o cavaquinho de oliveira penteado

Quando o cavaco centrava
E a cuíca soluçava
Eu entrava de baixaria
E a ximantada sambava
Bebia, saculejava
Dia e noite, noite e dia

No barracão, quando a gente batucava
Essa cuíca marvada, chorava como ela só
Pois ela gostava demais do meu líti
Que bem baixinho gemia
Gemia assim, como quem tem algum dodói
Tudo aquilo era pra mim
Gemia e me olhava assim
Como quem diz "-Alô, my boy"

E eu, como bom violão
Carregava no bordão caprichado sol maior
Mas um dia, patrão, que horror
Foi o rádio que anúnciou com o fundo musical
Dona cuíca de souza
Com cavaco de oliveira penteado se casou

E deu uma coisa na claquete
Eu ia pegá o cavaco
E o pandeiro me falou:
"-Não seja bobo, não se escracha
Mulher, patrão e cachaça
Em qualquer canto se acha"

"-Não seja bobo, não se escracha
Mulher, patrão e cachaça
Em qualquer canto se acha"
(Do LP "Adoniran Barbosa", Odeon, 1975)

Decadência baiana

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Passeando pela net, vi que o mais novo reforço do Bahia é o meio-campista Preto Casagrande. Sim, aquele mesmo, que despontou pro cenário nacional no próprio Bahia e depois jogou por Santos e Fluminense, entre outros times.

Estranho. Ou melhor, curioso. Preto chegou ao Bahia vindo de ninguém menos do que o rival Vitória, onde conquistou o acesso à Série B do Campeonato Brasileiro. Não se acertou com a diretoria rubro-negra, ficou à espera de propostas do exterior mas no fim das contas optou por permanecer em Salvador, só trocando de centro de treinamentos.

O que eu estranho nessa história é que acho que Preto não é, ainda, um jogador para ficar no Bahia. Antes que alguém me ataque de preconceituoso, bairrista ou sei lá o quê, explico: o Bahia é, hoje, um clube aos frangalhos. Pra se ter uma idéia, nem a participação na Série C o tricolor tem garantida. Precisa ficar entre os melhores no Baiano para pleitear uma vaga na terceira divisão do Nacional.

Esse "fim de carreira" de Preto Casagrande contrasta-se com o bom papel que ele desempenhou no Santos campeão brasileiro de 2004. Se não foi um craque, ao menos se portou como uma peça importante do elenco, trajando a camisa 10 e sendo titular em grande parte dos jogos.

Abandonou o Santos prematuramente, ao meu ver - e aí que sua carreira entrou em declínio. Foi pro Fluminense e não deu certo; no Fortaleza, também não; no Vitória até que jogou bem, mas, convenhamos, era na terceira divisão; e agora tenta triunfar no Bahia.

Será que ele não teria lugar num time mediano da Série A, ou mesmo num da Série B?

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

O vale-tudo da Libertadores

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Não sei quem do blog viu o jogo Blooming 0 x 1 Santos, na quarta-feira, decidido com um gol do lateral Pedro (foto), que vai superando a insegurança inicial no Peixe e fez uma boa partida, como tem feito. Mas o jogo me fez pensar em algo que sempre me vem à cabeça em relação à Libertadores. É um torneio que incorpora um vale-tudo que deveria ser hoje inadmissível no futebol. Não sei a quem interessa que a violência prevaleça nos jogos desse torneio. Sempre foi assim, e continua sendo. Um vale-tudo lamentável.

Quase todo mundo já ouviu falar do célebre Cobreloa e Flamengo, em 1981, quando o zagueiro Mario Soto jogou com uma pedra na mão diante da complacência do árbitro (na Santiago do Chile então governado por Pinochet).

Poucas vezes vi jogo tão lamentavelmente violento quanto o do Santos contra esse timinho pior do que de várzea, como chegaram a dizer membros do alvinegro. "Eu assisti do banco de reservas nossos jogadores sendo caçados em campo. Nem na várzea acontece isso”, disse Marcos Aurélio, segundo o Uol.


No mínimo quatro carrinhos criminosos (fora outra jogadas grotescas) por trás foram aplicados pelos horríveis jogadores do tal Blooming. Um deles, na hora, deu a impresão de que tinha quebrado a perna do Zé Roberto. Tudo sob o cândido olhar do juiz uruguaio sintomaticamente chamado Líber Prudente, que só dava cartões amarelos. É triste.

A voz da experiência

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Prestes a se aposentar, o veterano atacante Sorato (foto), 37 anos, autor dos gols da vitória do Ituano sobre o Corinthians no último final de semana, considera o Paulistão "um pouco" mais disputado que o Campeonato Carioca. "Pela forma de disputa do campeonato, pelo maior número de clubes, acho que é um pouco mais difícil jogar em São Paulo. Mas não uma coisa tão gritante", afirmou. "Talvez a dificuldade seja pela força e pela pegada que tem aqui", acrescentou. (com informações do site Terra)

Piauí quer dar valor aos "prata da casa"

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A Federação Piauiense de Futebol está tentando promover jogadores formados nas divisões de base dos clubes do estado. Para tanto, promoveu uma medida no mínimo polêmica: as equipes da primeira divisão são obrigadas a relacionar em todo jogo pelo menos três atletas dos times de baixo.

A medida foi adotada após a mesma federação tentar limitar a contratação de "estrangeiros" (jogadores vindos de outros estados, algo tido como inviável pelos clubes piauienses. Enquanto a medida agradou aos times da capital, as equipes do interior que, em geral, contam com a ajuda das prefeituras e têm conseguido boas colocações nos estaduais, chiaram bastante, sentindo-se prejudicados. Para entender melhor a situação, o Futepoca entrevistou por e-mail o jornalista esportivo Severino Filho, do AcessePiauí.

Futepoca - Qual sua opinião a respeito medida tomada pela federação? Isso melhora ou piora o nível do futebol do Piauí?

Severino - Entendo que é uma ótima iniciativa. O problema não é que piore ou melhore. Acho que o atleta piauiense precisa da oportunidade. E o número de 3, entre 18 relacionados para uma partida, percentualmente não significa uma imposição contundente. Acredito, inclusive, que o pequeno número exigido de 3 atletas da casa pode ser uma forma do clube filtrar e inscrever realmente grandes valores revelados aqui mesmo. Acho que a sugestão (a Federação não impôs, apenas sugeriu, e os clubes aprovaram no Arbitral) deve ser vista por este lado.

Futepoca - Você acha que a medida tem como objetivo beneficiar os times da capital,
como acusou um dirigente do Parnahyba [atual tricampeão do estado]?

Severino - Em absoluto. Ela beneficia todos os clubes. Se já fosse adotada há muito mais tempo, era bem provável que o próprio Parnahyba, para ser campeão, não precisasse gastar tanto dinheiro com atletas de outros estados. Por muito menos estaria valorizando o jovem que surge no futebol amador da cidade e que, agora, com a política que adotam, não têm oportunidade para ir adiante na carreira que escolheram.

Futepoca - As prefeituras do interior do estado de fato usam o apoio a times de
futebol como forma de lucrar politicamente?

Severino - As prefeituras fazem um trabalho sem maiores conseqüências. Tudo bem, que se invista pesado no esporte. A própria Constituição Federal prevê esse tipo de ação em seu artigo 217. Mas somente contratando e não criando um Centro de Treinamento, incentivando escolinhas de futebol e outros projetos do gênero, tudo que ela planta morre quando um outro candidato ganha a eleição. Um dos grandes exemplos está na cidade de Picos. Enquanto o José Néri foi o prefeito, Picos teve um grande representante no futebol profissional, que ganhou quatro títulos de campeão, esteve no Campeonato Brasileiro, na Copa do Brasil, revelou Leonardo [ex- Sport, Palmeiras e Corinthians], e movimentou a economia da cidade. Com a saída dele da Prefeitura, o time também foi esquecido e hoje não consegue sequer passar da 2ª divisão.
As prefeituras devem apoiar o futebol profissional, mas, ao mesmo tempo, criar os mecanismos para o permanente surgimento dos valores da terra. Quanto ao aproveitamento no campo político, isso é conseqüência. Se existir um bom trabalho, os votos também virão naturalmente.

Enquanto isso no mundo bizarro...

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Segundo o jornal Valor Econômico (só para assinantes), apesar de o banqueiro Daniel Dantas ter perdido o controle acionário da Brasil Telecom, Metrô do Rio, Telemig e Amazônia Celular, ele permanece vivo no mundo dos negócios.

Foto: Edson Santos/WikiNews

Na CPI dos Correios, Daniel Dantas depôs em 21 de setembro de 2005


Depois da maior disputa societária da história brasileira, a arma secreta do dono do banco Opportunity está na Santos Brasil, maior terminal de contêineres do país. Considerado como gênio dos negócios por uns e do mal por outros — leia-se ex-ministro Luiz Gushiken, do jornalista Mino Carta e dos fundos de pensão — o banqueiro baiano comprou a participação do CitiGroup e dos fundos da empresa, abriu o capital em bolsa e lucro a valer.


Reprodução

Daniel Dantas é constante motivo de chacota e de matérias de capa da revista Carta Capital, de Mino Carta

Mas na humilde opinião deste manguaça, o banqueiro não está contente e serelepe com seus milhõezinhos. Segundo alguns, ele fonte de informação de Diogo Mainardi (Veja) e Leonardo Attuch (IstoÉ Dinheiro). Ambos correram atrás de informações sobre as denúncias de subornos da Italia Telecom (parceira do Citi e dos fundos na BrT e na TIM) a políticos e empresários. As ilações contra membros do governo petista levaram Gushiken a pedir investigações contra jornalistas de ambas as revistas à Polícia Federal.


"Embora soubessem que a Santos Brasil era uma empresa eficiente, com potencial de crescimento em um setor estratégico, as fundações e o Citi resolveram sair do negócio porque esse era o único ativo dos investimentos conjuntos com o Opportunity em que a soma de suas participações diretas não lhes garantia o controle", explicam Vanessa Adachi e Raquel Balarin, do Valor.

O controle das ações é mantido no melhor estilo Dantas: em suas mãos e com acordos de acionistas para votação em conjunto. Sem as incertezas da disputa da BrT, á empresa pôde receber investimentos.

Fotomontagem

Montagem com os "superamigos". Pelas contas
do Futepoca, todos já se processaram mutuamente


Mas não tenho a menor idéia de quais são os próximos movimentos previstos nessa disputa.

O título do post é alusão à locução do desenho animado dos Superamigos, da Hanna-Barbera. Mas aqui, quem define os membros da Sala da Justiça ou no Pântano do mundo bizarro, são os nobres comentaristas manguaças.

Veja também: Daniel Dantas na cadeia.

Os grandes que se apequenam

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Não é novidade escutar pérolas dignas de nota de dirigentes esportivos. Suas ações, justificativas para erros, análises e momentos filosóficos fazem corar de vergonha humoristas e comediantes. Agora foi a vez de Edvar Simões, ex-jogador de basquete que chegou a treinar a seleção brasileira. Atualmente, é diretor de futebol do Corinthians e ontem, ao jornal Agora, tentou justificar a saída de Christian, artilheiro da equipe em 2007, após permanecer apenas um mês no clube.

Segundo ele, "todo profissional tem o direito de mudar de emprego. Um profissional de televisão também trocaria sua rede atual por uma das grandes dos Estados Unidos" Curioso é que, por essa declaração, o Timão seria um pequeno enquanto o Inter seria um grande norte-americano. Em seguida, emendou tentando consertar a frase infeliz. Para tanto, criou a interessante "teoria do ciclo". "Cada um vive conforme a sua realidade. Nós não saímos da nossa. Há pouco tempo, a gente ganhava vários títulos e a torcida do Santos ia para o estádio com as faixas viradas. Hoje, eles têm dinheiro. Tudo é cíclico no futebol, caso contrário, apenas um time ganharia sempre", filosofou o guru corintiano.

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Bové sai candidato na França

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Da Revistaforum.com.br:

O ativista francês José Bové se lançou à presidência da França neste ano. O líder do movimento campesino é personalidade de destaque do Fórum Social Mundial, e chamou atenção internacional em 1999, quando saqueou o canteiro de obras de um restaurante da rede de fast-food McDonald's, na cidade de Millau.

No lançamento da candidatura, prometeu combater o liberalismo econômico e defender os eleitores desiludidos pelos partidos tradicionais. "É para todas essas pessoas, a França invisível, que eu anuncio nesta manhã que sou candidato", disse ele ao jornal Le Parisien, numa entrevista publicada na edição de quinta-feira da publicação.

Em declaração na cidade de Saint-Denis, chamou de "autista" o projeto do Partido Socialista, por não romper com o neoliberalismo. Prometeu combater o desemprego em massa, e promover um novo modelo de desenvolvimento.

Por não ter apoio formal de partidos e pelo fato de a esquerda francesa ser bastante fragmentada -- um dos motivos apontados para a derrota do socialista Lionel Jospin para o ultra-conservador Jean Marie Le Pen, em 2002 -- tem poucas chances. A esperança de Bové é se tornar um azarão aproveitando a desilusão dos eleitores.

No entanto, o principal objetivo é chamar a atenção para as causas
ligadas ao Fórum Social Mundial. "As pessoas têm de estar no coração das
decisões", disse ele. "A ecologia e a luta contra a globalização são as minhas
duas outras prioridades."

Problemas
O obstáculo é a obtenção de 500 assinaturas de prefeitos em abril, necessárias para o registro de uma candidatura. Outro problema é a decisão da Corte Suprema, no dia 7 de fevereiro, que julga Bové pelo ataque a um campo de milho transgênico em 2004.


Mesmo com o risco de ser preso, as pesquisas apontam 3% de intenção de votos. A rejeição do candidato bate em 71%.


Talvez no tempo da delicadeza...

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Trecho de texto da Gazeta Esportiva sobre a derrota do Corinthians por 1 a 0 para o São Caetano: "Wellington deu um chute horrível em gol e perdeu outra bola vergonhosa na lateral".

quarta-feira, janeiro 31, 2007

As cinco etapas da bebedeira

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1-O sabe-tudo

É quando você se torna um expert e m qualquer assunto. Você sabe tudo e deseja mostrar essa sabedoria para qualquer pessoa que estiver ouvindo. Neste estágio você também está sempre certo, e é claro que a pessoa com quem você está conversando está errada. Você conversa durante horas tentando convencer alguém de que você está certo. E nem sabe sobre o que está falando.

2-O bonito e charmoso
Nessa etapa, você se convence de que é a pessoa mais atraente de todo o recinto e que todo mundo está te olhando. Você começa a piscar para mulheres que você nunca viu antes e as chama para dançar porque obviamente elas estavam te olhando a noite inteira. Você é o centro das atenções, a coisa mais linda na face da Terra. Todas estão loucas pela sua atenção.

3-O podre de rico
É quando você subitamente se torna a pessoa mais rica do universo. Você pode comprar bebida para todo mundo e colocar na sua conta, porque tem um carro-forte cheio de dinheiro estacionado na rua. Você também acha que ganha qualquer aposta e não tem idéia de quanto dinheiro está apostando, porque tem todo o dinheiro do mundo.

4-O imbatível
Agora você pode arrumar briga com as pessoas com quem está conversando, paquerando ou apostando, porque nada pode te machucar. Você chama o namorado da mulher que estava te olhando a noite inteira e o desafia para uma aposta. Você não se preocupa porque sabe tudo, tem todo o dinheiro do mundo, ganhará a briga e ficará com a mulher. E todos vão te dar razão.

5 -O invisível
É a etapa final da bebedeira. Neste ponto você pode fazer absolutamente qualquer coisa porque ninguém pode te ver. Você pode dançar nu em cima da mesa, provocar briga, cantar no maior volume possível e ninguém fará nada, pois ninguém pode te ver. Toda a sua timidez se foi. Você pode fazer qualquer coisa porque ninguém saberá. E, com certeza, você não se lembrará...

Juiz cachaça apita início do jogo sem bola

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Na partida Rio Claro x Barueri, hoje à tarde, uma situação curiosa chamou a atenção dos torcedores: o árbitro Paulo Roberto Ferreira esqueceu a bola e só foi dar por falta dela quando os dois times já estavam dispostos no campo. Para piorar, apitou o inicio do jogo ainda sem a bola! (do site Gazeta Esportiva)

Ainda a cratera...

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Mais uma no Youtube. Desta vez, o alvo é Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo. Mas, na verdade, quem flagrou a piada de péssimo gosto sobre a cratera do Metrô na capital paulista foi o programa do César Giobbi. Que dispensa comentários adicionais.

Já o Kassab, fica pros companheiros manguaças comentarem.

Som na caixa, manguaça! (Volume 6)

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A mulher que ficou na taça

Francisco Alves
(Composição: Orestes Barbosa e Francisco Alves)

Fugindo da nostalgia
Vou procurar alegria
Na ilusão dos cabarés
Sinto beijos no meu rosto
E bebo por meu desgosto
Relembrando o que tu és

E quando bebendo espio
Uma taça que esvazio
Vejo uma visão qualquer
Não distingo bem o vulto
Mas deve ser do meu culto
O vulto dessa mulher...

Quanto mais ponho bebida
Mais a sombra colorida
Aparece em meu olhar
Aumentando o sofrimento
No cristal em que, sedento
Quero a paixão sufocar

E no anseio da desgraça
Encho mais a minha taça
Para afogar a visão
Quanto mais bebida eu ponho
Mais cresce a mulher no sonho
Na taça, e no coração
(do CD "Os Grandes Sucessos", Sony BMG/RCA, 2001)

Esforço de boa vontade

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Trecho de materinha do site Estadão sobre a série A-2 do Paulista: "O vice-líder União São João, três pontos atrás da Lusa, joga fora de casa contra o perigoso Taquaritinga, 14.º colocado, com 2 pontos." (o grifo é nosso) Acho que o perigo é de o Taquaritinga não comparecer...