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quarta-feira, maio 31, 2006

Kaká ou Adriano

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Nas três últimas copas do mundo ocorreu uma curiosa repetição: um meia ofensivo é queimado pelo treinador em detrimento de um terceiro volante (ou quarto?).


Raí entrou em 1994 nos três primeiros jogos, marcou um gol na estréia, mas deu lugar a Mazinho contra os Estados Unidos nas Oitavas-de-final, uma opção mais defensiva de Parreira.
Em 1998, foi Giovanni o incinerado logo depois da estréia, já que Leonardo o substituiu contra a Escócia e não deixou mais o time titular de Zagallo. Em 2002, Juninho Paulista durou até as oitavas, contra a Bélgica, mas deixou o time contra a Inglaterra, dando lugar a Kleberson.

Dos três, Juninho durou e sofreu mais em campo. A orientação do técnico Felipão era para que ele jogasse em uma função totalmente atípica para ele, como segundo-volante-avançado -- Cláudio Coutinho, técnico em 1978, com certeza teria um nome mais pomposo, mas fica como está. Kleberson respondeu melhor à função que fazia o meia paulista correr pelo campo todo sem resover a meia-cancha.

Quem sai agora?
Essa história piromaníaca dos treinadores brasileiros vai continuar? Provavelmente. Apesar de contar com muitos defensores, a escalação do quarteto com Ronaldinho Gaúcho, Kaká, Ronaldo e Adriano -- e Robinho na reserva -- é pouco provável para além da primeira fase. Reforça a teoria o currículo da dupla Parreira-Zagallo.

Os Ronaldos são tidos como certos, um por ser o melhor do mundo e outro pelo que já provou ser capaz em copas do mundo (está a um gol de ser o maior artilheiro brasileiro isolado em copas e a três de ser o maior da história de todos os países). Resta Kaká e Adriano. Quem será o escalado para a ponta do banco?

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2 comentários:

Anônimo disse...

Tem que tirar o dentuço e botar o Robinho. E para com essa história de terceiro volante...

Marcão disse...

CAMANDUCAIA!