Compartilhe no Facebook
Essa história está na coluna do Tostão de hoje, na Folha de S. Paulo. O próprio Tostão diz, e eu assino embaixo, que faltou aos craques da Copa da Alemanha essa coragem. É, um Gerson faz muita falta...
Canhotinha de Ouro
Ao citar na coluna o Gerson, o Canhotinha de Ouro, lembrei que em 1968 a seleção fez uma longa excursão pelo mundo. Na estréia, levamos um baile da Alemanha e perdemos por 2 a 1. No outro dia, eu, Gerson e Rivellino sentamos para conversar e concordamos que não dava para jogar como queria o Aymoré Moreira. Gerson disse: "Vamos jogar do nosso jeito. Eu fico mais recuado pelo meio, Rivellino pela esquerda, e você [Tostão] pela direita. Vamos formar um trio de canhotos no meio-campo. Certo?!". Perguntei se não deveríamos falar com o Aymoré Moreira, e o Gerson respondeu: "Ele nem vai perceber. Se notar e o time estiver bem, vai fingir que não viu". Foi o que aconteceu. Ganhamos a maioria dos jogos, e o Aymoré ficou bastante contente.
3 comentários:
O título por acaso é uma tentativa de trocadalho ou foi acidental?
Pra mim, quem fez falta na última Copa foi o Aymoré. Se os jogadores mudassem por conta própria e, mesmo dando certo, o Parreira percebesse, ele mudava o esquema na hora. Pra pior!
Hãã... Que trocadalho?
Postar um comentário