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O vice presidente recursos humanos e assuntos corporativos e jurídicos do Santander Miguel Jorge é o nome para o Ministério do Desenvolvimento, segundo o Estadão de hoje. Ele seria o substituto de Luiz Fernando Furlan, de origem da industria alimentícia (era o cara na Sadia).
Ter numa pasta cujas ações são voltadas ao setor industrial e de exportação alguém do sistema financeiro é complexo. Furlan foi um dos ministros que mais brigaram contra a política de juros e de metas apertadas de inflação durante o primeiro mandato do presidente Lula.
O cabra é ex-editor-chefe do jornal que deu a notícia. Foi, década de 90, vice-presidente da Autolatina, a joint venture formada naquela época pelas montadoras Ford e Volkswagen na América Latina. Depois, ficou na subsidiária da empresa alemã até ir para o banco espanhol.
Apesar de estar num banco, pode ser que ele não seja tão liberal – economicamente falando – ainda assim, preocupa. O lado bom é que ele gosta de futebol. Pelo menos respondeu ao Minton Neves.
4 comentários:
Esse ministério (aliás, tardio) parece um estranho Frankenstein. A propósito de usineiros e banqueiros, nosso presidente soltou esta fala histórica: "Os usineiros de cana, que há 10 anos eram tidos como se fossem os bandidos do agronegócio deste país, estão virando heróis nacionais e mundiais, porque todo mundo está de olho no álcool, porque tem política séria”.
Pra quem dizia que faria a reforma agrária, vamos bem.
Não sei em que época foi feita a entrevista pro Milton Neves, mas tem uma resposta assustadora. Ele considerava o melhor técnico do Brasil o Oswaldo de Oliveira. Bom analista o moço...
felizmente ele é ministro do desenvolvimento e do comércio exterior... nao do futebol...
sobre o lula, concordo... lamentável.
"Minton" Neves é realmente uma alcunha carregada de sinceridade!
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