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sexta-feira, abril 06, 2007

Palmeiras ganha mas não leva

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Como suposto anteriormente, o Ipatinga levou a melhor no jogo de volta da Copa do Brasil. Derrotou o Palmeiras nos pênaltis.

Ao contrário do que suponha este embriagado, a definição foi emocionante que incluiu 2 a 0 no tempo regulamentar e empate na primeira série de cobranças na marca de cal. Na primeira partida, os mineiros haviam levado a melhor pelo mesmo placar.

Ainda diferente do que foi escrito, Edmundo entrou no segundo tempo. Não atuou bem e chutou para fora o último pênalti palmeirense da série de cinco. Se marcasse, a vitória dos donos da casa seria assegurada. O Ipatinga seria beneficiado por um erro do auxiliar Marcos Tadeu Nunes que mandou voltar a cobrança de Adeílson que, na primeira tentativa, foi defendida por Diego Cavalieri. Na segunda tentativa, o tento foi conferido.

Discordo da avaliação de que o erro da arbitragem tenha sido responsável pela desclassificação alvi-verde. Foram dois gols antes dos 30 minutos. Nos 60 restantes, faltou competência (e talvez sorte). Diria até que faltou perceber que aquilo não era suficiente. Alguns vão acusar o Caio Jr. É possível que tenha faltado um chacoalhão no intervalo, mas nem a entrada de Edmundo funcionou. Na hora dos pênaltis alternados, Valdívia foi preterido a Amaral, o zagueiro promessa. A responsabilidade foi alta, cobrança no travessão. Erro de Caio Jr.

Vale dizer que Edmundo e Valdívia, el mago, pela segunda partida seguida não resolveram. O time atual, muito superior ao da temporada passada, mostra que não é tão dependente dos dois para vencer. Mas não para resolver. É claro que não se pode esperar que eles salvem a representação de Parque Antártica sempre, e há um avanço no cenário. Mas o que conta é a desclassificação.


P.S.: O clube foi autuado até pelo Procon (Folha On Line). A diretoria também é melhor do que quando era o Mustafá. O que tampouco quer dizer muita coisa.

6 comentários:

Edu Maretti disse...

Uns amigos meus palmeirenses xingam o Edmundo de mercenário e um até chegou a dizer que ele perdeu o pênalti de propósito (sic). Outro, que ele precisa ir embora do Brasil porque pode ser preso (devido àquele acidente ainda). Mas não é verdade que o Caio Jr. preteriu o Valdívia, pelo menos segundo o repórter Carlos Cereto. Ele disse que o Valdívia foi escolhido, mas pediu para não bater. Em vez de copndenar quem quis bater mas perdeu, os palmeirenses deveriam estar putos com quem se acovardou e não quis arriscar o próiprio nome.

Glauco disse...

Nem tanto ao mar, companheiro... Dizer que o Valdivia "se acovardou" só porque ele não se sentiu à vontade para bater um pênalti é um baita exagero. Se um profissional não se sente confiante para executar uma tarefa, deve ele fazer a merda e prejudicar terceiros ou delegar para alguém que se sinta bem para tal? E, além disso, todo mundo que erra é cobrado, por que o Edmundo, que entrou e jogou muito mal, não poderia ser também?

Edu Maretti disse...

Poderia ser cobrado, sim, como foi. Só não concordo com a facilidade com que se criam bodes expiatórios. Eu joguei bola... quem pede pra bater e erra tem mais mérito do quem prefere não bater. É simples.

Glauco disse...

Reprodução do G1: "Quando Caio Júnior foi comunicar ao árbitro quem bateria pênaltis, ao apontar para Valdívia, o jogador fez um sinal de negativo. Não queria arriscar uma cobrança. Teve seu desejo atendido, e o Palmeiras foi eliminado da Copa do Brasil pelo Ipatinga, na noite da última quinta-feira, no Palestra Itália. O técnico confirmou que El Mago pediu para não bater.

- O Valdívia não estava se sentindo bem para bater e falou, acho que para isso também é preciso coragem. Além disso, ele não teve um bom aproveitamento no treino de penalidades - lembra Caio.

O meia cobrou seis pênaltis: converteu quatro e errou dois. Edmundo, que bateu a mesma quantidade, fez três e errou três. Mesmo assim cobrou um pênalti no jogo, mas acabou perdendo."

Se eu tivesse esse aproveitamento (tanto do Edmundo quanto do Valdivia), pensaria na minha equipe, nos meus colegas, na minha torcida, e não bateria. É simples. Simples em excesso. Aliás, alguém sabe se o Edmundo "pediu" pra bater?

Marcão disse...

Maravilha que um jogador avise que não quer bater, quando não está se sentindo preparado para isso. É mais honesto. Mas duvido que, no tempo do Pelé, houvesse tal regalia. Naquele tempo, o técnico listava o cobradores e cada "funcionário" que se virasse pra fazer o gol. Porque, como diz meu pai, o MÍNIMO que se espera de um jogador dito profissional - e que ganha muito bem pra isso - é que treine exaustivamente para cobrar pênalti a hora que for preciso. Porque, afinal de contas, se as penalidades alternadas progredirem indefinidamente (casos raros, mas possíveis, de 20 cobranças para cada lado ou até mais), TODOS os titulares e reservas terão que cobrar. Então, filhão, se vira!

Anselmo disse...

O edmundo não poderia se recusar. não caberia a um jogador como ele essa opção. Discordei.

o valdívia amarelou, ok. Concordo que exagerei ao responsabilizar Caio Jr. na escolha de Amaral. Concordo com o glauco que é melhor um amarelo que se assume e se reconhece antes de isso representar problemas efetivos (uma cobrança errada), embora isso não o torne menos amarelo. Disconcordei.

O Amaral errar, considero normal. Acontece. Opinei.

Mas, no parágrafo em que se fala do erro do caio jr., além da questão do pênalti, eu cobro algum tipo de intervenção do banco de reservas pra fazer o time entrar acordado no segundo tempo. Considero, no mínimo, uma falha do técnico.

Continuo achando que não é o caso de trocar de treinador. Aliás, não há bodes expiatórios. tanto assim qeu fiz questão de nao atribuir a desclassificação à arbitragem, mas a incompetência para marcar o terceiro em 60 minutos.

ps: lamento aqui o argumento da "otoridade": "eu joguei bola...." Ironizei. (hehe)