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segunda-feira, junho 02, 2008

Goleada no Palestra: 1 a 0 contra o Atlético-PR

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Divulgação/Palmeiras

Em outros tempos, inventaram uma certa síndrome do Palestra Itália. Uma ziguezira qualquer que impedia os palmeirenses de aguardarem confiantes as partidas do time em casa. Isso é passado. Mas também não vamos dizer que seja certeza de vitória. O 1 x 0 contra o Atlético-PR, com gol de Alex Mineiro, foi esse tipo de partida.

Sem perder em casa desde fevereiro, o alviverde contou com o anulamento de um gol por impedimento inexistente contra os paranaenses para levar a melhor. Quando deu-se o tento anulado, aos 19 do primeiro tempo, o placar não havia sido aberto (que passe!).

O gol palmeirense só saiu aos 10 da etapa final, numa sobra de dividida (ou teria sido um toque preciso?) de Diego Souza dentro da área. Marcos ainda salvou o time num lance cara-a-cara com Wallyson. Para santo da camisa 12, escapou do sufoco, mas não pode seguir vacilando.

Os primeiros 10 minutos foram de pressão intensa do Palmeiras, incluindo um milagre do goleiro Vinícius. Depois, o jogo se equilibrou. No segundo tempo, o volante Jumar, ex-Paraná, entrou apavorando, perdeu dois gols por excesso de individualismo. Queria virar personagem do jogo.

Kléber, o violento desgovernado, foi expulso faltando dois minutos para acabar. Uma tesoura desnecessária no campo de ataque. Alex Fraga, zagueiro do rubronegro, também foi para o chuveiro mais cedo, só que bem antes, logo depois do gol.

Diego Souza, de volta depois de suspensão de três partidas, entrou na vaga deixada pelo suspenso Valdívia. Participou, chutou, cabeceou, mas não fez gol. Denílson entrou avançado e, em alguns lances, parece que o time joga mesmo com três atacantes. Não sei quem é titular, mas acho que o veterano vai para o banco.

Luxemburgo gostou do time, mas não da torcida. Segundo ele, "É normal eu ter proposta e analisar". A referência é a uma suposta proposta do hexa campeão francês Lyon que motivou gritos de "mercenário" para o técnico que zela (cê acha, velho?) pelo cumprimento de seus contratos. Pra mim, ele só quer valorizar seu passe, antes que qualquer coro de descontentes aumente. Com um técnico de meio milhão ao mês como Luxemburgo, a cobrança vai sempre ser elevada.

A torcida anda insatisfeita é com o preço do ingresso. Pelo menos parte dela. O valor do bilhete havia aumentado 100% depois do título paulista, para 40 pilas. Depois da chiadeira – com estádio lotado – caiu para R$ 30.

Diego Cavallieri
O goleiro reserva Diego Cavallieri deve ser a arma do Palmeiras para fazer algum caixa no meio do ano. Pelo menos é o que indicam as especulações. O banco de luxo foi para a Itália regularizar seu passaporte europeu para poder jogar sem contar como estrangeiro.

5 comentários:

Anônimo disse...

Só vi os "melhores momentos". No gol anulado do Furacão, é muito difícil o bandeirinha ter a visibilidade que só a TV, em câmera lenta e com várias repetições, consegue esclarecer. Diego Souza perdeu um gol imperdível, de cabeça. Quanto ao estigma do Palestra, me lembro de quatro situações: 1) desclassificação para o Asa de Arapiraca na Copa do Brasil; 2) derrota, nos pênaltis, para o Boca na final da Libertadores; 3) derrota, para o Cruzeiro, na final da Copa do Brasil; 4) derrota para o Romário (que jogava no Vasco) por 4 a 3 depois de estar vencendo por 3 a zero, na final da Sulamericana (ou seria Comenbol?).

Anselmo disse...

Benedito,

você tem razão que o Palmeiras perdeu bastante jogo em casa. Ganhou outros montes.

Mas a síndrome a que me referi é mais recente, vem do brasileiro de 2007 até o começo do paulista deste ano. O texto dá idéia de que foi algo inventado que não se traduz na realidade, mas não era isso que eu queria escrever.

Infelizmente, é o espírito de time pequeno que se abatia sobre o Verdão em 2007, sob Caio Jr., que pode ser considerado sujeito oculto desta colocação mal-formulada.

O que eu tomo como critério pra dizer qeu o atlético foi prejudicado neste lance, é que, se fosse o contrário, eu estaria xingando a mãe do juizão.

Glauco disse...

O gênio que recupera atletas desistiu do Kléber?

Nicolau disse...

Manda o Kléber pro São Paulo, outra propalada funilaria de corpos e almas boleiras.

Anselmo disse...

Glauco,
se o Luxemburgo escalou o Kléber é porque continuava a apostar no cidadão. Ele nem vai multar o Kléber.

Desistir, não desistiu. Recuperar... é outra história. Agora, ele se posiciona, bate bem na bola. A recuperação é de outra ordem. Quiçá de caráter.