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segunda-feira, agosto 25, 2008

Finalmente, o Santos quase como deveria ser

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O Santos ontem na Vila Belmiro não fez propriamente uma exibição de gala, mas mostrou que poderia estar muito mais bem posicionado na tabela não fossem as sucessivas trapalhadas da diretoria peixeira. Diante do Cruzeiro, um adversário respeitável que está no G-4 e goleou o Alvinegro no primeiro turno, dominou a partida e poucas chances deu ao rival.

Um meio-campo marcador com Roberto Brum, Bida, Rodrigo Souto e Michael deram consistência à marcação santista, anulando a principal arma do Cruzeiro no Brasileirão: o contra-ataque. Os números evidenciam isso: foram 19 desarmes santistas contra 11 da equipe mineira, e os azuis erraram 49 passes contra 32 dos donos da casa.

Dois fatores auxiliaram o treinador Márcio Fernandes na empreitada de ontem. Primeiro, o leque de opções foi maior. Ele contou com a volta de Rodrigo Souto, Michael (que cumpriu suspensão contra o Ipatinga), Molina e com Wendell, que pela direita - lado cronicamente caótico do Santos há anos -, não comprometeu; e Bida mais adaptados ao time.

O outro fator que ajudou o técnico foi a sorte. Kléber se contundiu contra o Ipatinga e deu possibilidade para que Fernandes colocasse Carleto na esquerda e Michael no meio. O lateral santista chegou a acertar um cruzamento na medida para Kléber Pereira. Mesmo sabendo que o menino tem muito a evoluir, me perguntei: quanto tempo o titular, convocado pra seleção brasileira, não faz isso? Não consegui lembrar. Além disso, o Peixe também levou mais perigo nas bolas paradas, já que, com Kléber, isso simplesmente não acontece.

Agora, contra o São Paulo, no domingo, o treinador e seu time tem uma prova de fogo. Chegou a hora de diferenciar os homens dos meninos e o Santos vai dizer se vai penar até as últimas rodadas com a presença na zona do rebaixamento ou se conseguirá ficar a uma distância segura da região perigosa. Perder é admissível e é do jogo, mas a atitude será fundamental pra convencer o torcedor de que vale a pena sofrer por esse time.

4 comentários:

Anselmo disse...

é, realmente depois do clássico não vai dar pra saber o futuro do Santos.

mas se a saída do kléber é tão crucial, acho que é o caso de uma força tarefa dos rivais pra ele se recuperar logo.

Marcão disse...

Não só o futuro do Santos, mas também o do (sofrível) São Paulo. Se perder, não pega nem vaga na Libertadores.

Glauco disse...

O Palmeiras não quer o Kléber não, ô, Di Maussad?

Anselmo disse...

kléber (lateral) no corinthians. Já.

fechamos?