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Contra o Paulista de Jundiaí, o Palmeiras se despediu de forma melancólica do campeonato estadual. Foi uma derrota por 3 a 1, em uma atuação fraca, em que a defesa continua a mostrar fragilidade. O Galo do Japi escapou do rebaixamento com dois gols de Felipe Azevedo e um de Samuel. Lincoln fez o de honra.
Depois de empatar com Mirassol e com Oeste por 1 a 1 e 0 a 0, foi hora de perder para se despedir e ficar lá na décima-primeira posição. Lá no meião, atrás do Oeste, da Ponte Preta, do São Caetano...
Não tem mais nada pra escrever, só reclamar. Então, deixa pra lá.
4 comentários:
Já passou da hora sobre alguém escrever um graúdo livro-reportagem sobre os últimos 30 anos do Palmeiras (1980-2010). Porque, após o timaço de Telê Santanta entre 78 e 79, o time desceu ladeira abaixo nas competições na primeira metade da década de 1980, sofreu as grandes decepções da derrota de 86 para a Inter de Limeira e de 89 para o Bragantino, iniciou a década seguinte pastando e nada prenunciava um futuro tranquilo.
Aí veio a panacéia da Parmalat, empresa que inflacionou o salário dos jogadores no Brasil e que faliu de maneira nebulosa. Nisso, com a enganosa varinha de condão, os palmeirenses gargalharam por quase uma década com várias conquistas, timaços como os de 93, 94 e 96, Libertadores em 99 e - de repente - o início de nova derrocada. A primeira década do novo século foi mais de frustrações do que de supremacia. E os vexames continuam.
Ou seja: ficou mais do que claro que a fase Parmalat foi uma bolha, um enxerto superficial de grana e resultados efêmeros num período de decadência que já se arrasta há pelo menos três décadas. E não adianta vencer um Rio-São Paulo aqui, beliscar um Paulista acolá. A situação do Palmeiras é crônica, perene e aparentemente insolúvel. Penso que, para começar a resolver, é preciso desvendar fatos por fatos os últimos 30 anos.
Bora pesquisar e escrever, DiMalsadi?
bora, mas primeiro, preciso discordar de 90% das premissas.
a década de 80 foi de fila. de repente vc diz q não adianta nada beliscar um paulista mas cita as derrotas de 86 e 89 no estadual.
o rebaixamento de 2002 foi o auge da draga, não uma parte da decadência.
relacionar a falência da parmalat, que tem relação com sonegação de impostos e com a matriz italiana, à participação dela em co-gestão com o palmeiras, é bizarro e dispensa comentários.
chamar o período parmalat de bolha é complexo. um time em decadência não chega a ser apontado como candidato ao título nacional por pelo menos três anos consecutivos -- sem entrar no mérito se o apontamento era correto ou não, já q os fatos mostraram que não eram. as quedas de rendimento na reta final de cada temporada tiverem origens diversas, seja contratos pra vencer (2008), seja falta de elenco (2007), seja contusões e talvez falta de motivação (2009).
as crises no palestra são insufladas pela oposição (independentemente de quem esteja nesta função). os momentos de ascendência, são exaltados pela situação e por técnicos, ambos tbem com ascendência sobre a mídia.
pra mim, a maior parte dos problemas passa por disputas políticas internas.
acho forçado ver como crônico e progressivo um problema que tem causas distintas a cada ano. e que se manifesta de forma diferente a cada ano.
Só pra completar, a Parmalat teve um salto gigantesco durante a época em que patrocinou o Palmeiras. Meu primo trabalhou na auditoria da Parmalat na década de 90 e ele disse que a evolução foi impressionante, deixando Nestlé pra trás.
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