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Há coisas que podem acontecer exatamente do jeitinho que esperávamos, sem que nos surpreendam em nenhum instante. E, mesmo assim, sejam mágicas, encantadoras, inesquecíveis.
Foi o que aconteceu nesse Santos 8x1 Guarani recém-terminado pela Copa do Brasil.
De um lado, um Santos que vem arrasando, é semifinalista do Campeonato Paulista e tem enfiado implacáveis goleadas ao longo da temporada. Do outro, um pífio Guarani que sequer conseguiu ficar entre os oito melhores da segunda divisão estadual. Por mais que houvesse o discurso politicamente correto de que "cada jogo é um jogo", "se o time chegou até aqui é porque tem mérito", e por aí vai, esperar uma goleada santista era algo completamente viável. E foi o que aconteceu.
De um lado, um Santos que vem arrasando, é semifinalista do Campeonato Paulista e tem enfiado implacáveis goleadas ao longo da temporada. Do outro, um pífio Guarani que sequer conseguiu ficar entre os oito melhores da segunda divisão estadual. Por mais que houvesse o discurso politicamente correto de que "cada jogo é um jogo", "se o time chegou até aqui é porque tem mérito", e por aí vai, esperar uma goleada santista era algo completamente viável. E foi o que aconteceu.
O Santos sufocou o Bugre desde o início. O time, idêntico ao que entrou em campo contra o São Paulo, conseguia preencher todos os espaços do campo e praticamente não deixou o adversário pegar na bola. Wesley, pela direita, e Léo, pela esquerda, foram laterais que souberam dosar com precisão subidas ao ataque e a cobertura da defesa. Paulo Henrique Ganso e Marquinhos, os dois meias avançados, também pressionaram a saída de bola alviverde e colaboraram para que o Santos tivesse a iniciativa do jogo em todos os momentos. E o trio ofensivo Neymar, Robinho e André (substituído no intervalo por Marcel) também soube colaborar para o combate no campo de ataque - além de apresentar seguidos lances marcados pela genialidade.
Deixo Arouca para um capítulo à parte. É impressionante o que o ex-são-paulino vem apresentando. Num Santos marcado pela ofensividade e pela genialidade de garotos formados na própria base, acaba sendo difícil falar de um volante. Mas o que Arouca vem apresentando merece mais respeito. Ele marca, inibe o adversário, sai jogando e volta e meia arrisca alguma jogada de maior ofensividade - assim, inclusive, sofreu o pênalti que acabou originando o primeiro gol do Santos. Tá cedo para falar, o ano está em seu início, mas Arouca dá significativos passos para se tornar o principal jogador de sua posição atuando no futebol brasileiro.
Deixo Arouca para um capítulo à parte. É impressionante o que o ex-são-paulino vem apresentando. Num Santos marcado pela ofensividade e pela genialidade de garotos formados na própria base, acaba sendo difícil falar de um volante. Mas o que Arouca vem apresentando merece mais respeito. Ele marca, inibe o adversário, sai jogando e volta e meia arrisca alguma jogada de maior ofensividade - assim, inclusive, sofreu o pênalti que acabou originando o primeiro gol do Santos. Tá cedo para falar, o ano está em seu início, mas Arouca dá significativos passos para se tornar o principal jogador de sua posição atuando no futebol brasileiro.
6 comentários:
O problema do Arouca no Sao Paulo era o excesso de concorrencia, naquele time que soh tem volante. No Santos parece que caiu como uma luva.
Como dizia um flâmula que meu cunhado santista comprou logo após o Paulistão de 84, e que fazia trocadilho com o slogan de um programa de TV, "Santástico, o Show da Vila". É exatamente isso, sem mais comentários.
Taí uma troca boa para todo mundo. Arouca no Santos e Rodrigo Souto no São Paulo.
excelente assistir jogo do santos.
o guarani pode ser fraco tudo o que quiserem. mas se o time é bom, tem q aproveitar e golear mesmo.
agora, como assim 8 a 1 e os caras correndo pra tentar fazer 10? tem q se preservar um pouquinho, pq no fim de semana tbem tem jogo de campeonato.
O Santos não joga futebol: comete bullying.
"O Santos não joga futebol: comete bullying" é excelente
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