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Este mapa foi divulgado no Blog do Escrevinhador. Achei oportuno, por toda a discussão que houve em torno da "divisão" do Brasil entre eleitores de Dilma e Serra e que ainda precisa ser melhor compreendida. Foi elaborado pelo ilustrador Bruno Barros.
Nele as cores dos estados são nuançadas conforme o percentual de vermelho (votos em Dilma) e azul (votos em Serra). É interessante notar que praticamente não há diferença de tonalidade entre Mato Grosso e Pará, por exemplo. Ao mesmo tempo que as regiões onde o azul realmente predomina não são em estados tidos como emblemas do "desenvolvimento" e do Brasil "rico e educado", mas sim dois estados amazônicos e majoritariamente rurais, que são Acre e Roraima.
3 comentários:
Essa divisão por cores que foi divulgada inicialmente, sem contar as nuances como está nesse mapa, é claramente inspirada nos mapas feitos nos EUA. A diferença é que lá o partido que vence no estado leva todos os delegados e aqui o processo eleitoral é totalmente diferentes.
bem observada a semelhança aos mapas eleitorais dos EUA. Até nos tons de azul e vermelho.
eu ainda prefiro os mapas q consideram os votos de unidades censitárias. dá pra ver que o sul do pará puxa para um lado e o norte para outro, por exemplo. O Acre tbem tem divisões, e por aí vai.
Considerando-se que Futepoca: Dilma venceria mesmo sem o Nordeste e que PR e SC não votam com o estômago, acho que cabe uma observação...
A Mayara (e todos os outros internautas que aderiram à onda antinordestina – sem sofrer consequências) e os setores reacionários e nazistas da sociedade brasileira parecem ter sido mesmo despertados pelo processo eleitoral. Se vão permanecer assim, provavelmente também depende da reação do resto da sociedade...
Curioso, na minha opinião, é que antigamente o Nordeste votava com seus coronéis, ACM, Tasso Jereissati, Mão Santa, entre outros, ou em quem eles mandavam. E agora é no Sul/Sudeste/Centro Oeste onde isso mais acontece, com os caciques Marconi Perillo, Alckmin, Beto Richa etc. Privado do cabresto, o conservadorismo fixou-se de vez onde a miséria é menor, ou melhor, onde a percepção de que a miséria está diminuindo é menor.
Aliás, isso me remete a uma percepção que tive percorrendo o interior de São Paulo durante a campanha: a de que, tanto no Nordeste quanto no Sudeste, o eleitor optou por manutenção. No caso dos Nordestinos, pela certeza de que os governos sintonizados com o governo Lula foram melhores que os anteriores. E em São Paulo, por exemplo, porque reconhecer que o estado está uma merda, ainda que seja verdade, ofende o orgulho dos paulistas. Logo, por querer passar a imagem de que está "tudo bem", acharam melhor deixar como está. Que façam bom proveito...
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