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Após a execução –
entenda como quiser – do hino nacional pela dupla Hugo e Tiago,
aqueles que resistiram puderam assistir à peleja entre Ituano e
Santos. A equipe visitante foi ao interior com três mudanças:
Arouca e Renê Júnior foram poupados (mas já, professor?) e cederam
lugar a Adriano e Miralles. Foi a terceira formação tática
distinta de Muricy Ramalho no Paulista, depois de ter usado na
segunda etapa do jogo contra o Bragantino o 4-4-2 clássico com Renê
Júnior jogando mais à frente do lado de Arouca (ver mais neste
post do Blog do Carlão).
Outra alteração foi a
entrada do zagueiro Jubal, citado aqui,
no lugar de Neto, que tomou um pisão no aquecimento (!). O moleque
de 19 anos atuou bem, com a tranquilidade que lhe é característica,
mas outros companheiros não atuaram tão bem. Guilherme Santos, como
na partida contra o Bragantino, mostrou que tem dificuldades para
defender o lado esquerdo. No esquema de Muricy com o losango do meio
de campo, é justamente essa área que recebe a cobertura do meia que
defende menos, Cícero, que não é mau marcador, mas “pega”
menos que Renê Júnior e Arouca. Por ali, o Ituano tentou chegar
mais, ainda que não tenha criado chances efetivas, daquelas de fazer
o torcedor gritar “uh” durante os 90 minutos.
O Alvinegro também
teve dificuldades ofensivas. Neymar não estava inspirado, embora
tenha quase feito um gol fantástico no segundo tempo, e Monitllo
criou muito pouco. André mais uma vez decepcionou, e foi substituído
ainda no intervalo por Felipe Anderson. A mudança deu certo e o
Santos tomou conta do jogo durante os primeiros 15 minutos do segundo
tempo, período em que saiu o belo gol de Cícero, uma finalização
de longa distância que deu um efeito inusitado na bola. O meia fez
seu terceiro gol no Paulista e é um dos artilheiros da competição.
Foi o suficiente para o Peixe levar o jogo em banho maria, com os
donos da casa té tentando uma pressão infrutífera a partir dos 30
minutos. Mas faltou futebol.
2 comentários:
Vou criar polêmica: achei bacana a interpretação do hino feita pelos caras.
Embora, registe-se, sou contra a execução, em eventos, do hino nacional em qualquer outro formato que não o convencional - pra mim, hino é pra ser cantado de forma coletiva, não se tornar um show de um artista específico.
Olavo, se não fosse a sua idade diria que tal posição é um trauma em função da execução do hino nacional por Fafá de Belém, na ocasião da morte do Tancredo. Mas achei a interpretação dos caras "pouco audível", por assim dizer. E outra: em geral, quando o hino é tocado por gravação, ouvimos só a metade dele, enquanto quando ele é cantado in loco a execução é integral. Não precisa, né...
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