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Ontem, em um evento do chamado G4, que une os grandes clubes de São Paulo, foi anunciado o primeiro patrocinador conjunto das equipes. Trata-se da Femsa, engarrafadora da Coca-Cola no Brasil e dona da Kaiser. O inusitado da parceria ficou por conta do garoto-propaganda, o padre Marcelo Rossi, mais conhecido pelas músicas da Renovação Carismática do que propriamente por tomar umas no bar.
Como é de interesse do patrocinador, levantou-se na ocasião um assunto que sempre fez parte das preocupações de futepoquenses e dos parceiros: a volta da cerveja vendida nos estádios. Segundo reportagem de Dassler Marques no Terra, o padre-cantor citou trechos da Bíblia e também a ligação entre Jesus Cristo e o vinho (sem dúvida, o mais aclamado dos seus milagres). Mesmo dizendo não ser fã de cerveja, afirmou que as bebidas mais problemáticas são as destiladas. Há divergências, caro pároco, mas tudo bem.
Já o presidente do Corinthians Andres Sanches foi menos polido e mais direto. "Acho essa lei [que proíbe a entrada de bebidas alcoólicas em estádios] ridícula. O cara fica duas horas antes do jogo bebendo muito mais no boteco porque sabe que não vai poder no estádio", reclamou segundo o Agora. "Sou a favor da liberação de bebidas mais leves como cerveja e champanhe [Nota do redator: heeein??? Champagne?]. Senão, fecha faculdade, metrô, bar, restaurante. É absurdo. Quem manda na nossa casa somos nós."
Como se vê, renovam-se as esperanças para que termine essa proibição absurda. O problema é se liberarem só a cerveja patrocinadora nos estádios... Pela democratização da oferta da nossa fermentada!