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Eu nunca tinha ouvido falar do cara, admito. Mas é pra isso que o Orkut, e mais precisamente a Futebol Alternativo, servem: para trazer a nós histórias do futebol que passam longe do nosso dia-a-dia.
Foi postada lá uma enquete bizarra de um site desconhecido que tinha como meta definir o melhor jogador da história do futebol. O líder da votação é o húngaro Puskas; em segundo lugar vem o turco Sukur (!) e, em terceiro, o nosso amigo Georgi Asparuhov.
A votação bizarra serviu para conhecer a interessante história desse jogador. Asparuhov foi um búlgaro que atuou nos anos 60 e começo dos 70, e é tido como um dos principais jogadores da história do seu país. Aparentemente, não fosse o mito Stoichkov, Asparuhov seria o número 1 desse simpático país do leste europeu.
Asparuhov atuou quase toda a sua carreira no Levski Sofia, um dos principais times da Bulgária. Lá, foi campeão nacional três vezes e quatro da Copa da Bulgária. Pela seleção, disputou três Copas do Mundo (1962, 66 e 70), jogando 50 partidas e anotando 19 gols.
Sua fama de mito consagrou-se com uma frase histórica. Procurado por dirigentes do Milan que queriam contratá-lo, Georgi Asparuhov teria respondido dessa seguinte forma: "há um país chamado Bulgária, e nesse país há um time chamado Levski. Talvez vocês não o conheçam, mas foi nesse clube que nasci e é lá que morrerei".
Asparuhov morreu precocemente, aos 28 anos, em 1971, em um acidente de carro. Não viu a queda do comunismo nem seu país ser transformado por completo. E, graças à internet, essa invenção tão capitalista, teve seu nome exaltado, nem que por um instante pequeno.